terça-feira, 11 de agosto de 2015

Dilma: Quem aposta no "quanto pior, melhor" está contra o Brasil - Numa contraofensiva, a presidenta Dilma Rousseff fez um apelo ao povo brasileiro para repudiar a política do “vale-tudo” da oposição derrotada nas urnas, que aposta no "quanto pior, melhor", para atingir o governo federal. "Quem aposta nisso está contra o povo", disse Dilma durante entrega de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida em São Luís, no Maranhão, nesta segunda-feira (10).

Dilma e o governador do Maranhão, Flávio Dino, durante a entrega mais de 4 mil casas no programa Minha Casa, Minha Vida em São Luís
Dilma e o governador do Maranhão, Flávio Dino, durante a entrega mais de 4 mil casas no programa Minha Casa, Minha Vida em São Luís.

“Eu quero aproveitar que estamos no extremo Norte do nosso país para fazer um apelo aos brasileiros: vamos repudiar sistematicamente o vale tudo para atingir qualquer governo, seja o governo federal, seja os governos dos estados ou dos municípios. No vale tudo quem acaba sendo atingido pela política do quanto pior melhor é a população”, disse.

“O Brasil precisa muito, mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, pensem no que serve à nação, à população brasileira e, depois, pensem em seus partidos e nos seus projetos pessoais", acrescentou a presidenta.

Compromisso com o Brasil.



Dilma salientou que o país vive um momento de travessia na economia. “Neste momento estamos, sem sombra de dúvida, passando por um momento de dificuldade. Mas o Brasil é muito mais forte do que esse momento de dificuldade. Nós estamos numa travessia. Não estamos parados. É um período de dificuldade? É. Um período de dificuldade geralmente causa incerteza e apreensão nas pessoas. Por isso eu quero dizer: não fiquem inseguros nem apreensivos. Essa é uma situação temporária. Ela vai passar, e rápido”, garantiu a presidenta.

Desmascarando o discurso pessimista da grande mídia e da oposição golpista, Dilma reafirmou que, apesar das dificuldades, seu governo tomou a decisão política de garantir os programas sociais. “Nós, mesmo durante essa travessia, não abandonaremos os programas sociais. Não abandonaremos o Minha Casa, Minha Vida, não abandonaremos o Mais Médicos, que aqui trouxe grandes contribuições porque muitos municípios do Maranhão não tinham nenhum médico. Não vamos deixar de garantir que as pessoas tenham acesso ao Prouni, ao Fies. Não vamos recuar do Bolsa Família. Enfim, vamos manter os programas sociais”, disse.

4 milhões de moradias.

Dilma lembrou que as mesmas vozes que hoje fazem a política do “quanto pior, melhor”, diziam que o Minha Casa, Minha Vida não iria dar certo. “Quando tomamos a decisão do fazer o Minha Casa, Minha Vida, diziam que a gente não iria conseguir ou que íamos fazer no máximo 200 mil moradias. Pois bem, estamos chegando a quase 4 milhões de moradias. E no dia 10 de setembro, vamos lançar a terceira fase com mais 3 milhões de moradias”, disse.





E acrescentou: “Vamos continuar destinando os recursos públicos para habitação popular, sim. Não vai haver retrocesso nos programas sociais. Se lá atrás nós tivéssemos concordado, tivéssemos medo e achássemos que não iriamos conseguir fazer 200 mil casas, hoje não teríamos essa cerimônia de hoje”.

No total, foram entregues 4.467 moradias do Minha Casa, Minha Vida em São Luís (MA), Caxias (MA), Campo Grande (MS) e Anastácio (MS). Os empreendimentos são destinados a famílias com renda de até R$ 1,6 mil, a chamada faixa 1, de família mais carentes.

Congresso Nacional.

Diante das sucessivas votações na Câmara dos Deputados que tem aprovado projetos que acarretam no aumento de despesas das contas públicas no atual momento de ajuste, a presidenta destacou: "O Brasil precisa de uma coisa: o Brasil precisa muito, mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, pensem no que serve à nação, à população brasileira e, depois, pensem em seus partidos e nos seus projetos pessoais".

Apoio à presidenta.

O ato também se transformou num ato de apoio ao governo da presidenta Dilma e em defesa da democracia. Participaram da cerimônia dezenas de autoridades políticas e parlamentares, entre os quais, o governador do Piauí, Welligton Dias, e os parlamentares do PCdoB Orlando Silva, Jô Moraes, Chico Lopes e a líder do partido na Câmara, Jandira Feghali.

Durante o seu discurso, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que o povo é contra "qualquer tipo de golpe que é ensaiado no nosso país neste momento" e declarou que o povo do Maranhão defende e apoia os programas sociais do governo e "por isso defendemos o governo de vossa excelência".

"Estamos defendendo o sentimento que passar dentro do coração da população mais pobre do país. É claro que todos nós que aqui estamos somos contra a corrupção e defendemos a apuração, a investigação de quem quer que seja que tenha cometido qualquer tipo de coisa errada. Agora, separamos as coisas: nós defendemos que haja tudo isso, mas com respeito à Constituição, com respeito à democracia e às regras do jogo que foram estabelecidas por nossa nação", disse o governador sob aplausos da plateia formada majoritariamente por beneficiários do Minha Casa, Minha Vida, que se levantou e entoou o grito: "não vai ter golpe".


Do Portal Vermelho, Dayane Santos, com informações da NBR

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