sábado, 8 de agosto de 2015

Leonardo Boff participa do lançamento da Frente Mineira pelo Brasil.


Teólogo faz reunião com movimentos sociais na ALMG à tarde e participa do lançamento da Frente Mineira pelo Brasil, nesta sexta, 18h, no Crea/MG.
A crise econômica e política pela qual o país atravessa neste momento é “em grande parte forjada, mentirosa, induzida, ela não corresponde aos fatos”, afirmou o teólogo Leonardo Boff, em entrevista à Rádio Brasil Atual. Segundo ele, a crise é amplificada por uma dramatização da mídia. “Essa dramatização que se faz aqui é feita pela mídia conservadora, golpista, que nunca respeitou um governo popular. Devemos dizer os nomes: é o jornal O Globo, a TV Globo, a Folha de S. Paulo, o Estadão, a perversa e mentirosa revista Veja.”
No entanto, o teólogo afirmou que o atual nível de acirramento no cenário político não preocupa porque, para ele, comparado a outros contextos históricos, a “democracia amadureceu”. Ele acredita, ainda, na emergência de uma “nova consciência política”.
Boff também considera que o cenário brasileiro é bastante diferente da Grécia, Espanha e Portugal, onde são registradas centenas de suicídios, por conta do fechamento de pequenas empresas e do desemprego, e até mesmo de países centrais, como os Estados Unidos, que veem a desigualdade social avançar.
“A situação não é igual a 64, nem igual a 54″, compara. “Agora, nós temos uma rede imensa de movimentos sociais organizados. A democracia ainda não é totalmente plena porque há muita injustiça e falta de representatividade, mas o outro lado não tem condições de dar um golpe.”
Para Boff, não interessa aos militares uma nova empreitada golpista. Restaria ao campo conservador a “judicialização da política”: “Tem que passar pelo parlamento e os movimentos sociais, seguramente, vão encher as ruas e vão querer manter esse governo que foi legitimamente eleito. Eles têm força de dobrar o Parlamento, dissuadir os golpistas e botá-los para correr”.
O teólogo frisa, mais uma vez, não temer o golpe. “É o golpe virtual, que eles fazem pelas redes sociais e pela mídia, inventando e fantasiando, projetando cenários dramáticos, que são projeções daqueles que estão frustrados e não aceitam a derrota do projeto que era antipovo.”
Boff está na Capital mineira nesta sexta, 7/8, quando participa da reunião da Comissão de Direitos Humanos e movimentos sociais, às 14h30, na área externa do Hall das Bandeiras da Assembleia Legislativa. Depois, às 18h, ele participa do lançamento da Frente Mineira pelo Brasil, no auditório do Crea/MG. No local, serão disponibilizadas publicações do teólogo para venda.
Com informação da  www.redebrasilatual.com.br
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Barbacena tem segunda etapa do Fórum Regional do Território Vertentes.



A segunda etapa do Fórum Regional de Governo Território Vertentes ocorre será realizado durante esta sexta, 7, em Barbacena. A segunda rodada será  na Escola Estadual Professor Soares Ferreira, à Rua Baronesa Maria Rosa, 130, bairro Boa Morte.
A segunda etapa será o momento de priorizar as propostas no Diagnóstico Territorial, que também vai ajudar a construir o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) e o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG). Nesses documentos, o Governo diz quais ações e projetos irá adotar para reduzir as desigualdades regionais e onde pretende investir seu orçamento nos próximos anos.
Também na segunda fase serão indicados os representantes que irão compor o Comitê de Planejamento Territorial (Complete) e, desses, os que farão parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Cedes).
Com informação da Agência Minas e Liderança de Governo ALMG
Foto: 1ª etapa do Fórum Regional do Território Vertentes/Agência Minas
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Tenho o ouvido e o coração nos que mais precisam , garante Dilma.



No programa do Partido dos Trabalhadores, que foi ao ar nesta quinta-feira (6), a presidenta reafirmou que sabe suportar pressões e que o Brasil passa por um momento de travessia.
A presidenta Dilma Rousseff reforçou, em participação no programa do Partido dos Trabalhadores que foi ao ar na noite desta quinta-feira (6), em rede nacional, o compromisso com os brasileiros.
“Tenho o ouvido e o coração nos que mais precisam e nos que vivem do suor do seu trabalho. Estou do lado de vocês. Este é o meu caminho. Por ele, seguirei”, disse.
Dilma voltou a defender que o Brasil está em um ano de travessia e que este caminho levará o País a um lugar melhor.
“Estamos atualizando as bases da economia e vamos voltar a crescer com todo nosso potencial, com preços em baixa, emprego em alta e saúde e educação de mais qualidade”, afirmou a presidenta.
Além disso, ela reafirmou que sabe suportar pressões. “Quem pensa que nos falta energia e ideias para vencer os problemas, está enganado. Sei suportar pressões e até injustiças”, declarou Dilma.
A presidenta também ressaltou que os brasileiros cobram, cada vez mais, dos governantes, que não podem se “acomodar”.
“Neste novo Brasil, nenhum governo, nenhum governante pode se acomodar, muito menos uma pessoa como eu. Sei que muita coisa precisa melhorar, tem muito brasileiro sofrendo, mas juntos vamos sair desta”, falou Dilma.
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Qualifica Suas vai capacitar municípios para uso de R$ 192 milhões parados em fundos de assistência social.



O programa Qualifica Suas foi lançado na manhã desta sexta, 7, com o principal objetivo de auxiliar os municípios a utilizarem os recursos parados dos Fundos Municipais de Assistência Social. De acordo com o secretário de Estado da Assistência Social de Minas, André Quintão, R$ 192 milhões estão parados e a meta é dar capacitação aos municípios para a gestão desses recursos e melhorar o atendimento à população mineira.
O lançamento ocorreu durante o Debate Público Qualifica Suas: Como utilizar os Saldos em Conta da Assistência Social nos Municípios?, promovido pela Comissão do Trabalho, da Previdência e da Ação Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O debate reuniu especialistas, representantes dos municípios, conselheiros e usuários.
O debate teve abertura com exposição da Secretária Nacional de Assistência Social do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ieda Castro. Ela alertou para a dificuldade em avançar e expandir o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) dentro de uma realidade no país em que há R$ 1,2 bilhão de recursos de fundos de assistência social parados, muitas vezes por falta de capacitação dos gestores para utilizá-los.
Qualifica Suas.
De acordo com André Quintão, o Qualifica Suas apresenta uma estratégia de atuação dividida em quatro eixos: um plano de apoio técnico para a aplicação dos recursos, a capacitação das equipes envolvidas, a criação de núcleos de educação em assistência social e um plano de supervisão para os trabalhadores envolvidos com o Sistema Único de Assistência Social (Suas).
A prioridade, de acordo com Quintão, é começar pelos maiores saldos não movimentados nos fundos nos cerca de 287 municípios mineiros. Também fazem parte do programa a melhoria da infraestrutura dos municípios e da qualidade dos serviços de assistência social ofertados, a qualificação de gestores e técnicos e a inclusão da população rural e de comunidades quilombolas e indígenas nas ações governamentais.
As ações serão realizadas em parceria com diversos atores, como a Associação Mineira dos Municípios(AMM), Cogemas, entidades de assistência social conveniadas, usuários, universidades, durante quatro anos.
Conferências municipais vão avaliar políticas públicas.
De agosto a outubro serão realizadas as conferências municipais, regionais e estadual de assistência social, momento de avaliação das políticas públicas na área e elaboração de propostas para o aperfeiçoamento do sistema em cada esfera de governo. A etapa regional, com caráter deliberativo, ocorre pela primeira vez este ano.
O tema da conferência estadual, que será realizada de 26 a 29 de outubro no MinasCentro, em Belo Horizonte, é “Consolidar o SUAS de vez rumo a 2026”. No ano em que o Sistema Único de Assistência Social completa dez anos, os participantes irão construir um novo plano para os próximos dez anos do Suas.
Com informação da ALMG e Secretaria de Estado da Assistência Social de MG.
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Ato público comemora 9 anos da Lei Maria da Penha em Belo Horizonte.
Militantes do movimento de combate à violência e defesa dos direitos da mulher fizeram manifestação nesta sexta, 7, na Praça Sete, centro da Capital mineira, para marcar os nove anos da Lei Maria da Penha.
A Lei 11.340/06 foi batizada com o nome da biofarmacêutica cearense que lutou 20 anos por Justiça contra o marido que tentou assassiná-la duas vezes. A legislação foi sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A lei proporcionou meios para que os casos saíssem da invisibilidade e ampliasse o número de denúncias contra a violência.
A deputada estadual do PTMG, Marília Campos, participou do ato público e ressaltou a necessidade de ampliar os mecanismos de enfrentamento à violência no ambiente familiar, que ainda persiste em Minas e no país. A lei ainda precisa ser implementada no que diz respeito a ação do Judiciário e da Polícia para atender a mulher. Nas Delegacias da Mulher e Casas Abrigo as mulheres ainda encontram dificuldades de fazer com que os processos tenham andamento.
Dados da Central de Atendimento à Mulher, o Disque 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), indicam que, de janeiro a junho de 2015, foram registrados 364.627 atendimentos. Durante todo o ano 2014, foram registrados 485.105 atendimentos.

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Boff: onda de ódio deve ser enfrentada com civilidade e cultura da paz.



Democracia, participação e implicações para os direitos humanos foi o tema do debate realizado pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa na tarde desta sexta, 7, tendo como convidado o teólogo Leonardo Boff. “O contexto hoje nos obriga a voltar ao tema dos direitos humanos, por vivermos num momento atormentado da realidade nacional e também da realidade internacional, em que ocorrem violações dos direitos humanos em toda parte e de diversas formas” disse o teólogo, apontando que é preciso enfrentar a onda de pessimismo, raiva e até ódio com civilidade, com a defesa dos direitos universais e a cultura da paz.
Além do debate, Leonardo Boff participa do lançamento da Frente Mineira pelo Brasil, nesta sexta, 7, a partir das 18h, no auditório do Crea/MG. O movimento, que reúne lideranças dos movimentos sociais, sindical, sociedade civil organizada, parlamentares e partidos, é uma reação às forças conservadoras hoje representadas no Congresso Nacional e que ameaçam direitos conquistados na Constituição Federal.
Defesa da vida.
Boff lembrou que a ascensão dos pobres e a saída da miséria de milhões de brasileiros a partir dos programas sociais implementados nos últimos 12 anos tornaram estas pessoas visíveis e que isso é um fato novo na realidade brasileira, que despontou outro aspecto dessa mesma realidade que é um fundamentalismo e uma luta de classes nunca antes visto, representado pelo ressentimento e ódio contra os pobres. Para o teólogo, o caminho para vencer esse paradoxo é desenvolvermos o sentido da convivência, da tolerância e a capacidade de diálogo entre as mais diferentes expressões da diversidade do país.
“A história mostra que a luta pelos direitos humanos sempre foi a história da defesa da vida, que é alimento, trabalho, saúde, pré-condições sem as quais a vida não existe. A luta pelos direitos humanos é também pelos meios para vivenciá-los”, afirmou Boff, acrescentando que “é uma luta a ser conquistada no dia a dia, porque ela não está garantida.”
Leonardo Boff destacou a necessária defesa do direito da terra, citando o Papa Francisco, dizendo que é preciso cuidar da Casa Comum, que é a terra. “A terra pode existir sem nós, mas nós não sobrevivemos sem ela”, ressaltando que é preciso moderar a voracidade do consumo, garantindo a produção para atender a necessidade humana, mas preservando o ecossistema.
“Ao pensar nos direitos humanos devemos pensar no ser humano estendido dentre dessa vasta coisa que é a terra. Respeitar os ciclos da natureza, aguardar que a terra possa se refazer e inaugurar um estilo de vida menos voraz, uma cultura do mais com menos, num conceito dilatado de direito humano, que inclui seres como as plantas e animais, a mãe terra.”
Defesa do legado da Constituição Federal.
O secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação e Cidadania, Nilmário Miranda, também participou do debate e fez uma exposição sobre a democracia e a participação à luz da Constituição Federal. Ele lembrou a intensa mobilização dos movimentos de esquerda durante a Assembleia Nacional Constituinte, que elaborou a Constituição de 88, que traduz a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O líder do Governo, deputado Durval Ângelo, que destacou a diferença entre o governo anterior e o de Fernando Pimentel, que colocou em prática o diálogo e ações efetivas como o pagamento do piso salarial dos professores, o reajuste dos servidores da saúde, a instalação dos fóruns regionais para ouvir a população, dentre outros.
Também participaram da mesa as deputadas estaduais Geisa Teixeira e Marília Campos, do PTMG, o deputado estadual Cristiano Silveira, presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, o representante do secretário estadual de Planejamento, subsecretário de Gestão Estratégica Governamental da Seplag, César Lima, e o deputado federal Regionaldo Lopes(PTMG).
Assessoria de Comunicação PTMG
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Conferências territoriais da juventude rural devem ser realizadas até 7 de setembro.



Reconhecer e potencializar as formas de expressão juvenil, combater o preconceito e subsidiar a elaboração do Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural. Esses são os principais objetivos das Conferências Territoriais, dos territórios de Identidade da Cidadania, que devem ser promovidas até o dia 7 de setembro. Nos encontros, que garantem a participação da juventude rural no processo da 3ª Conferência Nacional de Juventude (#3confjuv), que ocorrerá entre os dias 16 e 19 de dezembro de 2015, são eleitos os delegados para as Conferências Estaduais.
“As conferências são uma ferramenta de participação importante e propiciam a discussão das políticas públicas de juventude. Além disso, a mobilização para as conferências contribuirá para a reorganização dos comitês de juventude nos territórios e para a discussão do Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural, que será lançado pela presidenta Dilma em 2016”, destaca a assessora de juventude do MDA, Luiza Dulci, ao salientar que foi elaborado um documento orientador para auxiliar a juventude dos territórios e os colegiados na organização das conferências.
O espaço, segundo Luiza, é fundamental para promover debates, em diversos setores da sociedade brasileira, em especial junto às populações do campo, que podem contribuir para o fortalecimento da Política Nacional de Juventude. “Com o tema ‘As várias formas de mudar o Brasil’, a #3confjuv reunirá a diversidade da juventude, inclusive aquelas tradicionalmente pouco escutadas, como é o caso dos jovens do campo, das florestas e das águas”.
Eixos #3confjuv
A Conferência Nacional contemplará os 11 eixos do Estatuto da Juventude, aprovado em 2013. Em cada um há temas específicos da juventude rural que devem orientar a discussão e o levantamento de propostas para o segmento. Dentre os eixos estão: Direito à Cidadania, à Participação Social e Política e à Representação Juvenil; Direito à Educação; Direito à Profissionalização, ao Trabalho e à Renda; Direito à Diversidade e à Igualdade; Direito à Saúde.
Para mais informações sobre a 3ª Conferência Nacional de Juventude acesse:
Fonte: Assessoria de Comunicação/MDA

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