terça-feira, 1 de setembro de 2015

“Mexeu com ela, mexeu com a gente”, diz Lula sobre Dilma em BH.



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (28) do 12° Congresso da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais, em Belo Horizonte. No ato que reuniu milhares de trabalhadores, Lula afirmou que todos tem o direito de criticar o governo. “A gente pode discordar desse governo. Mas ele é nosso governo. E mexeu com ela, mexeu com a gente”.
Ele mandou um abraço aos manifestantes que estavam na porta do ato, dizendo: “certamente eles aprenderam com a gente”. E diferenciou: “nós protestavamos para conquistar e eles protestam contra as nossas conquistas. São os privilegiados desse país que não aceitam a ascensão social dos pobres nesse país”.
Sobre a eleição de 2018, Lula enfatizou que enquanto tiver saúde, vai fazer política neste país e completou: “Eu jamais vou dizer que eu sou candidato, mas também não vou dizer que não sou. Enquanto eu estiver vivo, os tucanos vão ter que aprender a voar primeiro antes de fazer golpe. ”
O ex-presidente salientou que é um direito legítimo não concordarem com o governo, “mas também é um direito legítimo vocês saberem que se quiserem ganhar o governo, vão ter que esperar 2018 e não tentar dar um golpe”.
Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT-MG entoou o “grito de não vai ter golpe”. E completou: “nós sabemos a diferença de projeto, o que passamos em Minas Gerais, nós não queremos para o Brasil”.
Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, conclamou “a responsabilidade de quem perdeu a eleição e dizer que não tem terceiro turno e que não vai ter golpe”. O diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci, disse que como mineiro “está cada vez mais convencido que não só não vai ter golpe, mas que vamos retomar o crescimento econômico com distribuição de renda neste país”.
O presidente da FUP, Zé Maria afirmou que “o governo do presidente Lula fez uma verdadeira revolução neste país sem precisar pegar em armas. A nossa batalha vai ser matar um leão por dia. Para manter essa revolução”. O coordenador do MST-MG, Silvinho Neto, disse que os trabalhadores “lutam por mais direitos e não por privilégios, como esses que querem impor o golpe”.
Foto: Lidyane Ponciano
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Em manifesto, CNBB questiona interesses de políticos pró-golpe.



Para d. Leonardo Steiner, é preciso ter ‘cautela’ e observar os interesses dos políticos que pedem a saída da presidenta Dilma Rousseff.
O Secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Leonardo Steiner, afirmou que é preciso ter ‘cautela’ e observar os interesses dos políticos que pedem a saída da presidenta Dilma Rousseff.
“Há necessidade de um pouco de cautela, ver se por trás do impeachment não há interesses político-partidários. Esse elemento é importante. É de se perguntar se essas pessoas, inclusive políticos que estão insistindo nisso, têm real interesse no País”, avaliou.
Em nota divulgada no mesmo dia, a CNBB criticou a corrupção no Brasil e classificou os atos ilícitos como uma ‘metástase’ que desafia a política.
“Combatê-la de forma intransigente supõe assegurar uma justa investigação de todas as denúncias que vêm à tona com a consequente punição de corruptos e corruptores”, disse o texto.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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Cartilha da Secretaria de Estado de Saúde traz orientações sobre a Hanseníase, Verminoses e Esquistossomose.



Cartilha pode ser acessada na versão online.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais lançou a “cartilha Hanseníase, Verminoses e Esquistossomose”, que traz para o leitor as formas de transmissão, sintomas e tratamentos das doenças. Com muitos desenhos e imagens ilustrativas, a cartilha apresenta ainda jogos como caça-palavras e cruzadinhas.
cartilha-hanseniase
Fonte e imagem: SEEMG
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Campanha contra pólio termina hoje em Minas Gerais.



Até o momento, apenas 64% das crianças foram vacinadas e a meta é imunizar 95%.
O balanço parcial do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) registra que em Minas Gerais pouco mais de 740 mil crianças compareceram a um dos 5.500 postos de vacinação espalhados pelo estado, desde o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no dia 15 de agosto. O número representa 64% do público prioritário, mas ainda faltam ser imunizadas 400 mil crianças.
Até hoje (31/8), a campanha pretende imunizar pelo menos 1,1 milhão de crianças de seis meses de idade até quatro anos 11 meses e 29 dias em todo o Brasil. Apesar de a pólio estar erradicada no país desde 1989 o vírus ainda circula em países da África e Ásia.
Dessa forma, a única maneira de se prevenir contra a poliomielite e impedir que o vírus volte a circular no país é vacinando todas as crianças. A pólio pode causar deficiência motora e flacidez muscular nos membros inferiores, provocando a paralisia, e podendo levar inclusive à morte.
Para vacinar, é preciso ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e levar a Carteira de Vacinação da criança. Na UBS, o profissional de saúde verificará se o calendário de imunização está em dia. Os pais ou responsáveis que não puderem levar a carteirinha também poderão vacinar a criança e fazerem outro cartão.
* O balanço do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ainda não conta com os registros de 28 municípios.
Com informações e imagem Agência Minas
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Beatriz Cerqueira é reeleita presidenta da CUT/MG.
Direção para o mandato de 2015 a 2019 tem renovação de mais de 50% e paridade de gênero.
À frente de uma chapa com renovação superior a 50% e paridade de gênero, Beatriz Cerqueira foi reeleita na noite deste sábado (29) presidenta da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), para gestão 2015/2019, em votação que encerrou o segundo dia de atividades do 12º Congresso Estadual (12º Cecut), que está sendo realizado no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte. O 12º Cecut termina neste domingo (30), com aprovação do Plano de Lutas.
“Quero agradecer a todos e, principalmente, aqueles que se despedem da direção, que contribuíram para que a CUT/MG desse um grande salto. A gestão que termina foi marcada pelo trabalho coletivo e a que eleita foi construída com uma renovação de mais de 50%, uma grande coragem”, afirmou Beatriz Cerqueira.
Diretoria Executiva – Gestão 2015/2019
Presidência:  Beatriz Cerqueira – Sind-UTE
Vice-presidência: Carlos Magno de Freitas – Metalúrgico/João Monlevade
Secretaria de Administração e Finanças: Carlos Alberto de Freitas (Nunes)
Secretaria-geral: Jairo Nogueira Filho – Sindieletro
Secretaria da Juventude: Sabina Teixeira Ribeiro – Sinttel
Secretaria de Comunicação: Rosângela Gomes da Costa – base do Sindifes
Secretaria de Formação: Gilmar de Souza Pinto – Sindieletro
Secretaria de Organização e Política Sindical – Lourdes Aparecida de Jesus Vasconcelos – Sind-UTE
Secretaria de Relações de Trabalho: Marcos de Jesus Leandro – municipais de Timóteo
Secretaria de Políticas Sociais – Neusa Pereira de Freitas – Sind-Saúde
Secretaria de Combate ao Racismo: Elaine Cristina Ribeiro – Sind-UTE
Secretaria de Saúde do Trabalhador: Djalma de Paula Rocha – Sindicato dos Metalúrgicos de BH, Contagem e Região.
Secretaria de Meio Ambiente: José Maria dos  Santos – Sindágua
Secretaria de Mulheres: Lucimar de Lourdes G. Martins – Fetraf
Carlos Augusto Vasconcelos – Sindicato dos Bancários de BH e Região
Abdon Geraldo Guimarães – Sind-UTE
Aparecida de Oliveira Ribeira Pinto – Sinpro-JF
Andrea Hermógenes Martins – Sindibel
Ederson Alves da Silva – Senalba
Maria Lúcia de Brito
Direção Estadual.
Geane Andresa Scatolin – Sindicato dos Bancários de BH e Região
Magna dos Reis Ferreira Vinhal – Sindicato dos Bancários de Patos de Minas
Paulo Henrique dos Santos Fonseca – Sind-UTE
Sérgio Leôncio – Sindimetro
Jorge Ferreira dos Santos Filho – Adere
Alexandra Fernandes do Amaral – Sindicato dos Metalúrgicos de Extrema
Benedita Donizete Soares – Sindivercar
Guilherme de Amorim Lino – Sind-UTE
Maria Nazaré Anjo dos Santos – Sinttel
Sebastião da Silva Maria – Sindicato dos Bancários de BH e Região
Antônio Carlos do Nascimento – Sindicato dos Metalúrgicos de Juiz de Fora
Berenice de Freitas Diniz – Sind-Saúde
Marcelo Correia Moura Baptista – Sindieletro
Cristina Del Papa – Sindifes
Josias Gomes Ribeiro Filho – Senge
Paulo Roberto Venâncio de Carvalho – Sind-Saúde
Helenir de Lima Moura Jesus – Sindserp
Leopoldino Ferreira de Paula Martins – Sindipetro
Welington Gonçalves de Oliveira – Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Governador Valadares
Bianca da Silva – Secua
Carmem Lúcia Barbosa dos Santos – Sintet-UFU
Magna Alves – Sintet-UFU Uberlândia
Conselho Fiscal.
Evina Teixeira a Cruz – STR Medina
Florismar Raimundo de Jesus – Sindicato dos Metalúrgicos de BH, Contagem e Região
Feliciana Alves do Vale Saldanha – Sind-UTE
Jefferson Leandro Teixeira da Silva – Sindieletro
Ronaldo Soares – Sinttel
Conselho Fiscal – Suplência.
Guigermo Beltão Correa – Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Três Corações
Aurelio Moreira de Souza – Seci Ipatinga
Valquíria Aparecida Assis – Sindicato dos Economistas
Cleide Donária de Oliveia – Sindibel
Lourdes Aparecida Machado – Sindicato dos Psicólogos
Desafios da classe trabalhadora.
Debates sobre “Os desafios da classe trabalhadora em Minas e no Brasil, realizados por duas mesas, deram início ao segundo dia do 12º Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (12º Cecut). Os debatedores, além de apontar alternativas, enfatizaram a importância do lançamento da Frente Brasil Popular, dia 5 de setembro, durante Conferência em Belo Horizonte.
João Pedro Stedile, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Vagner Freitas, presidente da CUT Nacional; e Juarez Guimarães fizeram análises de conjuntura e apresentaram propostas na atividade coordenada por Feliciana Saldanha, do Sind-UTE/MG, e Watoira Antônio de Oliveira, da CUT Regional Zona da Mata.  Na segunda mesa, as palestras foram de Frederico Melo, da Subsede do Dieese da CUT; José Maria Rangel, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), e o debate foi coordenado por  Ana Cristina Nunes, da CUT Regional Zona da Mata, e Luís Sérgio dos Santos, da CUT Regional do Triângulo.
Para João Pedro Stédile, o primeiro desafio é a luta política em geral. “Tem que mudar a política econômica que só favorece os capitalistas e resulta em cortes nos orçamentos da educação e da saúde públicas. A classe trabalhadora tem que apresentar uma alternativa à política econômica, assim como seguir na luta em defesa da democracia e contra o golpismo. Outro desafio é na organização da juventude. Os jovens foram abandonados. Os sindicatos têm que retomar o trabalho de base, levar informações para eles, que são bombardeados todos os dias pela leitura burguesa. Precisamos fazer trabalho de base com os jovens da periferia.”
A formação, continuou João Pedro Stédile, também é fundamental. “É preciso retomar a formação política e ideológica, ficar atentos e buscar os líderes que estão despontando. O movimento sindical  tem que formar novos líderes. Também é essencial construir os próprios meios de comunicação. Seja jornais, boletins, rádios comunitárias e até TVs, para chegar ao povo. Todos os espaços de comunicação têm que ser fortalecidos.”
“Me alegro em saber que a CUT e seus economistas estão preparando documento com uma política econômica, que será apresentado para orientar a nossa base. Vamos contribuir para mudança. Podemos mudar o quadrante da nossa história. A CUT também é promotora do processo de construção da Frente Brasil Popular, que vai ser lançada em Belo Horizonte, no dia 5 de setembro. Para mim, estamos vendo um reacenso das lutas de massa. E a Frente Brasil Popular vai ter desmembramento em outros Estados”, acrescentou o dirigente do MST.
“Nós somos muito fortes, somos muito grandes. Depois de uma fala minha sobre o golpismo, eu e minha família fomos vítimas de violência e intolerância. Tivemos que andar com uma escolta. O PSDB quer uma sindicância sobre a minha fala. Por que se preocupam tanto com a gente? Não nos toleram, é a luta de classes, a inveja. Como o Fernando Henrique Cardoso, um sociólogo todo-poderoso, pode ter sido superado por um metalúrgico e uma mulher? Mostraram que sabem governar melhor do que eles”, avaliou Vágner Freitas, presidente da CUT.
Segundo Vágner Freitas, a alternativa, quanto ao ajuste fiscal, é apresentar uma proposta da esquerda. “Temos que apontar uma solução. Chamar publicamente a responsabilidade de todos. Crise política se transforma em crise econômica. Isto já aconteceu em outros países em que a esquerda assumiu o governo. Temos que continuar nas ruas e com a esquerda brasileira unificada, com solidez e força para não perder as ruas. Não podemos ter duas frentes, dois polos.  A esquerda não pode se equivocar, tem que apresentar uma proposta econômica”, analisou o presidente da CUT.
Vágner Freitas propôs, ainda, mais alianças. “Precisamos entender que há outros setores da sociedade que podem nos apoiar. Precisamos de setores produtivos, que não são golpistas, que podem se transformar numa trincheira contra o golpismo e contra a estagnação da economia. Incluir estes setores vai contribuir para que a classe trabalhadora seja protagonista de sua história. Sabemos que estamos agindo corretamente  na conjuntura. Vamos implodir a Agenda Brasil do Renan (Renan Calheiros, presidente do Senado), que é neoliberal. Não podemos aceitar as agendas do Levy (Joaquim Levy, ministro da Fazenda) e do Renan. No dia 10 de setembro, vamos lançar as campanhas salariais das categorias que têm data-base no segundo semestre com uma grande paralisação”, acrescentou o presidente da CUT.
“A crise política, estimulada pela direita e pela mídia dos monopólios da comunicação, desencadeou a crise econômica, que parece interminável. Estão puxando a economia para trás, provocando uma recessão que deve durar dois anos. Isto não acontece desde 1930. As forças do Estado brasileiro estão sendo alavancadas para trás, para punir os trabalhadores. Um governo que se apoia nos movimentos sociais não pode adotar medidas como o ajuste fiscal. A CUT, se não se posicionasse contra esta política, poderia ser destruída”, afirmou Juarez Guimarães.
Segundo ele, o primeiro desafio é estratégico. “Não há como impor uma política econômica de esquerda com a política do Banco Central. Tem que tirar os neoliberais do comando do Banco Central, que controla o câmbio e a dívida pública. É uma casamata neoliberal.” Juarez Guimarães apontou como outro desafio ampliar o grau de enfrentamento com os neoliberais para sair da crise. “Setores médicos, de segurança pública e parte da burguesia podem ser atraídos e ser mobilizados. O governo é de contradição e, por isso, ficou refém das políticas neoconservadoras. Os atos do dia 20 de agosto (em defesa da Democracia e contra o Golpismo) nos deram uma esperança, mas há muito caminho a ser percorrido. A Frente Brasil Popular pode atrair outros setores progressistas”, disse Juarez Guimarães.
“O Congresso da CUT/MG abriu o semestre com a perspectiva de se apontar alternativas de esquerda para a economia. Não basta apenas gritar ‘Fora Levy’, é preciso apresentar programa, construir a narrativa. Além disso, tem que mexer na estrutura tributária. Já disseram que, se não houver mais investimentos para a saúde, no ano que vem acontecerá um massacre no Sistema Único de Saúde (SUS). Os médicos terão que escolher quem vai viver”, analisou Juarez Guimarães.
Foto: Lidyane Ponciano

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Instituto Lula acusa ‘Época’ de má-fé e ignorância por vazamento de documentos.



Telegramas diplomáticos foram usados para tentar incriminar mais uma vez o ex-presidente Lula.
Na edição desta semana, a revista “Época” usou, novamente, afirmações “falsas” e “manipulação criminosa” de documentos oficiais para tentar atingir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o Instituto Lula, de forma “irresponsável e maliciosas”, a publicação agiu insiste em atribuir ao petista condutas “supostamente ilícitas” que ele jamais adotou ou adotaria.
“Esta matéria é uma combinação de má-fé jornalística com ignorância técnica”, disse o Instituto Lula. Para eles, o único crime que fica patente, após a leitura do texto, é o vazamento ilegal de documentos do Ministério das Relações Exteriores.
“Ao contrário do que sustenta a matéria, a leitura isenta e correta dos telegramas diplomáticos, “reproduzidos apenas parcialmente”, atesta a conduta rigorosamente correta do ex-presidente Lula em seus contatos com as autoridades cubanas e com dirigentes empresariais brasileiros”, afirmou.
A matéria acusa o ex-presidente Lula de ter tratado de assuntos ilícitos em uma reunião, em Cuba, com dirigentes de empresa brasileira, porém a presença de um representante diplomático do Brasil na reunião demonstra que nada desse tipo poderia ter sido tratado no encontro.
O mesmo se aplica ao relato, para o citado diplomata, da conversa de Lula com Raul Castro sobre o financiamento de exportações brasileiras para Cuba. A revista afirma que houve um exercício de lobby clandestino com registro em telegramas do Itamaraty.
De acordo com o instituto, os procedimentos comerciais e financeiros citados nos telegramas diplomáticos são corriqueiros na exportação de serviços. Ainda segundo a assessoria do ex-presidente, a “TV Globo” exporta novelas para Cuba desde 1982, exporta para a China e exportou para os países de economia fechada do antigo bloco soviético.
O Instituto Lula afirma também que, em consequência do bloqueio comercial imposto pelos Estados Unidos, empresas que fazem transações com Cuba estão sujeitas a penalidades e restrições pela legislação dos EUA.
“Por isso, evitam instituições financeiras sujeitas ao Office of Foreign Assets Control, que é uma agência do governo dos EUA e não um “organismo internacional de fiscalização”, como erra a revista”.
BNDES – O texto da revista insinua que o ex-presidente tenha interferido em decisões do BNDES, fato impossível de acontecer devido aos procedimentos internos de decisão e aos mecanismos prudenciais adotados pela instituição.
As Organizações Globo tiveram um relacionamento societário com o BNDESPar, subsidiária do BNDES. Em 2002, no governo anterior ao do ex-presidente Lula, ou seja, no governo do PSDB, este relacionamento se estreitou por meio de um aporte de capital e outras operações do BNDESPar na empresa Net Serviços, totalizando R$ 361 milhões.
Em nota emitida neste sábado (29), para desmentir a revista, o BNDES esclarece que “os financiamentos a exportações de bens e serviços brasileiros para as obras do Porto de Mariel foram feitos com taxas de juros e garantias adequadas”, e que os demais contratos mencionados não se realizaram.
Acrescenta que “o relacionamento do BNDES com Cuba foi iniciado ainda no final da década de 1990, sem qualquer episódio de inadimplemento ou atraso nos pagamentos”.
“Ao falsear a verdade sobre a atuação do ex-presidente Lula no exterior, os jornalistas da revista Época tentam criminalizar um serviço prestado por ele ao Brasil. O facciosismo desse tipo noticiário é patente e desmerece o jornalismo e a inteligência dos brasileiros”, finalizou.
Fonte: Agência PT de Notícias 

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Ato público em defesa do SUS abre 8ª Conferência Estadual de Saúde nesta terça, 1/9.


Profissionais de saúde, cidadãos e cidadãs promovem nesta terça, 1º de setembro, ato público em defesa do Sistema Único de Saúde, na Praça da Estação, a partir das 9h, em Belo Horizonte.
O ato anuncia a 8ª Conferência Estadual de Saúde de MG, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas (SES/MG) e o Conselho Estadual de Saúde(CES/MG). A concentração começa às 9h na Praça da Estação e depois segue em caminhada até a Praça Sete.
8ª Conferência Estadual de Saúde.
Com o tema “Saúde Pública de Qualidade para Cuidar Bem das Pessoas: Direito do Povo Brasileiro”, a conferência será realizada de terça a sexta, 1º a 4 de setembro, no Expominas.
A 8ª Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais vai contar com participação de todos os segmentos da sociedade que, juntos, vão definir as políticas públicas de saúde para Minas Gerais para os próximos quatro anos (2016 a 2019).
A etapa estadual é preparatória para a 15ª Conferência Nacional de Saúde. Os conferencistas irão analisar as propostas e prioridades da saúde em âmbito estadual e nacional provenientes das Conferências Municipais; formular diretrizes para a saúde nas esferas Estadual e Nacional; e elaborar Relatório final da Etapa Estadual, dentro dos prazos previstos pelo Regimento.
Serão discutidos em painéis e mesas redondas os seguintes eixos: Direito à Saúde, Garantia de Acesso e Atenção de Qualidade; Participação social; Valorização do trabalho e da educação em saúde; Financiamento do SUS e Relação Público-Privado; Gestão do SUS e Modelos de Atenção à Saúde; Informação, Educação e Política de Comunicação do SUS; Ciência, Tecnologia e Inovação no SUS; Reformas democráticas e populares do Estado.
Além desses objetivos, a 8ª CESMG terá um diferencial: a inclusão de atores que nunca foram contemplados nas versões anteriores, como, por exemplo, os grupos étnicos e movimentos sociais, como indígenas, quilombolas, populações itinerantes, LGBT’s, dentre outros grupos.
Cerca de 530 municípios mineiros garantiram presença com a realização de conferências municipais de saúde, onde foram retiradas as propostas que vieram para a etapa estadual e, posteriormente, se aprovadas, encaminhadas para a etapa nacional – a 15ª Conferência Nacional de Saúde, marcada para os dias 1º a 4 de dezembro, em Brasília.
Conferencinha.
Em paralelo à 8ª Conferência Estadual de Saúde de Minas Gerais, vai acontecer a “1ª Conferencinha de Saúde de Minas Gerais”, atividade em que as crianças de 07 a 12 anos, filhas e filhos de participantes da Conferência terão a oportunidade de aprender, por meio de atividades lúdicas e divertidas, noções sobre controle social e o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Já para as crianças menores, haverá um ambiente específico onde elas serão acompanhadas por monitores.
Além da “Conferencinha” – nas quais os filhos dos participantes serão estimulados a refletir sobre Saúde por meio de livros de colorir especialmente preparados por uma equipe multidisciplinar -, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) será um instrumento para assegurar a participação dos debatedores com deficiência auditiva.
O resultado da participação das crianças será incluído no relatório final da conferência. A programação oficial contará com painéis, mesas redondas e atrações culturais. Ao final do evento, 236 delegados serão escolhidos para representar Minas Gerais na 15ª CNS, marcada para 1º a 4 de dezembro em Brasília.
A 15ª Conferência Nacional de Saúde é o maior evento do país na área da Saúde, coordenado pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional de Saúde. A previsão é que 2 milhões de pessoas em todo o Brasil sejam mobilizadas até dezembro nas plenárias populares regionais, na plenária nacional, nas conferências municipais e estaduais e nas conferências livres. Conselheiros de saúde, representantes da sociedade civil organizada, gestores da saúde pública, prestadores de serviço e usuários do sistema participam das discussões em todo o país. Para a etapa nacional, em Brasília, é esperada a participação de 4.322 pessoas, sendo 3.248 delegados eleitos nas conferências estaduais, mais 976 convidados.
Com informação da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais

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