segunda-feira, 5 de outubro de 2015

PTMG - Morre, aos 58 anos, ex-presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.



O Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais lamenta e manifesta solidariedade aos familiares pela morte de José Eduardo Dutra, ex-presidente nacional do PT. Ele faleceu na madrugada deste domingo, 4, em Belo Horizonte, aos 58 anos, vítima de um câncer.
O funeral ocorrerá em Belo Horizonte (MG), no Funeral House (na Avenida Afonso Pena, 2158. Bairro Funcionários), nesta segunda-feira (5), a partir das 10h. O corpo de Dutra será cremado no mesmo dia em Belo Horizonte.
José Eduardo Dutra nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de abril de 1957 e, ainda criança, viveu em Caputira, Minas Gerais.
Foi presidente do Sindicato dos Mineiros do Estado de Sergipe (Sindimina) no período de 1989 até 1994 e dirigente nacional da Central Única dos Trabalhadores (de 1988 até 1990).
Em 1994, foi eleito senador da República pelo Estado de Sergipe, no qual desenvolveu sua vida política, ao lado do ex-governador Marcelo Dedá (falecido em 2013).
Foi presidente da Petrobras de 2 de janeiro de 2003 até 22 de julho de 2005 e presidente da Petrobras Distribuidora, de 24 de setembro de 2007 a 14 de agosto de 2009. Deixou o cargo para disputar a presidência do Partido dos Trabalhadores, sendo eleito para o biênio 2010-2012.
Era, atualmente, primeiro suplente do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE).
Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais.
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Oficina mecânica dentro de penitenciária é referência na recuperação de viaturas.
Oito detentos, qualificados em cursos oferecidos por empresas nos presídios, trabalham no reparo de até 50 veículos por mês, incluindo ônibus, caminhões e tratores.
Treinamento, leitura assídua de manuais técnicos e uma boa dose de experiência trazida de fora da muralha. Assim, a oficina mecânica da Penitenciária Dênio Moreira, com oito presos empregados, atingiu o status de referência na recuperação de viaturas do sistema prisional. São cerca de 50 veículos em média por mês, sendo que a oficina tem capacidade para recuperar ônibus, caminhões e até tratores.
Cabe à Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) fornecer materiais e peças, quando for o caso. O mesmo vale para viaturas das Polícias Civil e Militar que, volta e meia, enviam carros para consertos na penitenciária, em Ipaba, no Vale do Aço.
O diretor-geral do estabelecimento prisional, Adão dos Anjos, diz acreditar que o sucesso da oficina está na seleção e treinamento dos presos, todos com experiência anterior no ramo. “Não basta apenas conhecer o negócio, é preciso querer estudar e aprimorar, por meio dos cursos oferecidos na unidade”, reforça.
Exemplo disso são os cursos de pintura automotiva oferecidos dentro da penitenciária por fabricantes como a Tintas Farben e a Wanda. Para o agente penitenciário Cléber Pinho, coordenador do transporte e responsável pela oficina, o investimento das empresas é um sinal de confiança na competência dos presos. “Essas indústrias acreditam na mão de obra e na capacidade de ressocialização dos presos”, destaca Cléber.
Cenário.
Nos 100 metros quadrados da oficina, destacam-se um elevador hidráulico, lavadora de alta pressão, lixadeiras, furadeiras e tornos, além de um amplo leque de ferramentas e equipamentos de borracharia.
Já veterano, mas ainda ávido por livros e manuais técnicos, o detento Mário da Paz Ferreira, de 45 anos, tem notória liderança sobre os companheiros de trabalho. Há 12 anos na penitenciária, ele trabalhou anteriormente em concessionárias da Voslkswagen e da Chevrolet e foi proprietário de uma pequena oficina, somando uma experiência de 10 anos, antes de ser condenado a 55 anos de reclusão.
Mário conta ter aperfeiçoado seus conhecimentos dentro da penitenciária, em .de mecânica e de pintura. Atualmente, está fazendo um curso técnico de eletrônica. Embora elogie os professores que teve, ele considera “sua maior conquista” o conhecimento adquirido solitariamente na leitura de livros de tornearia mecânica que encontrou na biblioteca da Dênio Moreira.
“Aqui, não perdi tempo! Ganhei tempo! Se a pessoa quiser sair do mundo do crime, esta penitenciária oferece todas as condições”, enfatiza o detento.
Embora ainda tenha uma longa pena a cumprir, Mário não deixa de pensar no futuro fora das grades. Ele sonha em montar novamente uma oficina. Conta que, para isso, está fazendo uma poupança com os três quartos do salário mínimo que recebe de remuneração pelo trabalho na penitenciária.
Foto: Ma.rcelo Sant’Anna/Imprensa MG
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Balança comercial tem melhor resultado desde setembro de 2011.



O acumulado deste ano registrou US$ 10,246 bilhões, o melhor resultado desde 2012.
As exportações brasileiras superaram o número de importações em setembro e resultaram em superávit da balança comercial em US$ 2,94 bilhões, o melhor resultado para o mesmo mês desde 2011. No acumulado do ano, a balança registrou o melhor resultado para o período desde 2012, US$ 10,246 bilhões.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo positivo de setembro refere-se a US$ 16,148 bilhões em exportações e US$ 13,204 bilhões em importações.
A melhora do saldo comercial de janeiro a setembro deste ano, segundo dados do MDIC, diz respeito ao baixo nível de importações. Nos três primeiros trimestres de 2015, as compras do exterior caíram 22,6% em relação ao mesmo período de 2014, somando US$ 134,24 bilhões. Já as exportações, no mesmo período, somaram US$ 144,49 bilhões, com média diária de US$ 772.
O mercado financeiro espera uma melhora do saldo comercial para este ano e prevê um superávit de US$ 11 bilhões de transações comerciais do país com o exterior. O Banco Central prevê um superávit de US$ 12 bilhões, com exportações em US$ 192 bilhões.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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Em defesa da Petrobrás, da democracia e por uma nova política econômica, Capital mineira reúne três mil.



A Capital mineira foi agitada na manhã deste sábado, 3/10, pelo Dia Nacional de Mobilização em defesa da Petrobrás, da democracia e por uma nova política econômica. Organizada pela Frente Brasil Popular – Minas, que reúne a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB/MG), movimentos socais, estudantis e populares e partidos políticos, o ato reuniu três mil pessoas no centro de Belo Horizonte. Militantes de BH e Região Metropolitana participaram do ato, entre eles a presidente do PTMG, Cida de Jesus, os deputados federais Jô Moraes(PCdoB/MG), Padre João(PTMG) e estaduais, Rogério Correia(PTMG) e Geraldo Pimente(PCdoB), além do vereador do PCdoB/BH, Gilson Reis.

A data escolhida foi para comemorar o aniversário de 62 anos da Petrobras, quando os manifestantes desfilaram com um bolo gigante. Não faltou ‘parabéns pra você’ para a estatal, a defesa da empresa como patrimônio do povo brasileiro e a crítica às tentativas de privatização e de remessa de seus lucros para o exterior. O ato também defendeu a democracia, uma nova política econômica e os direitos dos trabalhadores.
Pedreira Prado Lopes.
O Levante Popular da Juventude, MAB, MST, MTB e outras organizações deram início à atividade na Pedreira Prado Lopes, no bairro São Cristóvão. No aglomerado, os manifestantes dialogaram com os moradores sobre os temas do ato e as demandas locais, como as obras estruturais e a ameaça de fechamento do Hospital Odilon Behrens.
Na sequência, saíram em passeata em direção a Praça da Rodoviária, local de concentração de outras entidades como CTB, UEE, UJS, partidos PT e PCdoB. Eles levaram um grande bolo de aniversário pelos 62 anos da Petrobrás.
A passeata saiu da Praça da Rodoviária, seguiu pela rua Caetés e subiu a Av. Amazonas até a Praça Sete, centro de BH. No percurso, os oradores explicaram ao público o significado de propostas que tramitam no Congresso Nacional, como o projeto do senador José Serra, que propõe mudar de partilha para concessões, entregando parte dos lucros aos estrangeiros. Essa mudança é prejudicial à atual distribuição dos royalties do pré-sal, destinados a Educação e Saúde. Eles defendem que os royalties do pré-sal sejam aplicados exclusivamente para investimento na saúde e na educação.
A maioria dos manifestantes é contra o ajuste fiscal do Governo Federal, por considerar que as medidas econômicas acabam por prejudicar os mais pobres. “Que os ricos paguem a conta pela crise que criaram!” era um dos slogans da passeata. Os dirigentes sindicais defenderam a taxação de grandes fortunas, sem que os trabalhadores tenham de fazer mais sacrifícios.
Foto: Lidyane Ponciano
Com informação da CUT/MG
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STF derruba restrições a fundo partidário e tempo de TV para novos partidos.


Por seis votos a cinco, Supremo avaliou que barreiras para novas legendas eram inconstitucionais.
O Supremo Tribunal Federal (STF) anulou, na quinta-feira (1º), a lei que restringia o acesso de novos partidos ao dinheiro do fundo partidário e ao tempo de televisão para propaganda eleitoral.
A maioria dos ministros – seis, dos 11 – entendeu que as restrições eram inconstitucionais, já que a Constituição permite a criação de novos partidos. Os ministros também argumentaram que, em outra ocasião, o Supremo avaliou ser ilegal a criação de barreiras para as novas legendas.
Com a decisão, os deputados que mudarem de legenda levarão sua representatividade para o novo partido, incluindo recursos e tempo de propaganda.
Pela lei derrubada, os partidos novos não teriam direito aos votos de deputados eleitos em outra sigla. Como o fundo partidário e o tempo de TV são calculados com base no número de parlamentares eleitos pela legenda, os novos partidos seriam prejudicados.
As regras foram estabelecidas pela Lei 12.875/2013, que foi sancionada após o STF assegurar, em 2012, o direito dos partidos ao tempo de propaganda eleitoral na televisão e no rádio, segundo o número de deputados federais que seguiam para novos partidos.
De acordo com as normas, os repasses só poderiam acontecer quando a legenda elegesse deputados federais.
Em seu voto, o ministro Luiz Fux declarou que os parlamentares não apresentarem novos motivos que pudessem alterar o entendimento do STF.
“O referido diploma inviabiliza, no curto prazo, o funcionamento e o desenvolvimento das minorias político-partidárias, em flagrante ofensa aos postulados fundamentais do pluralismo político e da liberdade partidária”, apontou o relator.
Seguiram o voto de Fux os ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Carmen Lúcia, Rosa Weber e Marco Aurélio. Votaram contra Teori Zavascki, Celso Mello, Luiz Fachin, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
Recursos – O Fundo Partidário é garantido pela Constituição. A disponibilização de recursos para cada legenda é estabelecida com base nas eleições para a Câmara. Todos os partidos dividem de maneira igualitária 5% dos recursos.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil.

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