quarta-feira, 25 de novembro de 2015

PTMG - Conheça 12 ações do governo para enfrentar os impactos da tragédia de MG e ES.


O rompimento da barragem do Fundão, mantida pela mineradora Samarco no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), levou o governo federal a implementar uma série de ações para reduzir o impacto da tragédia ambiental na vida das pessoas afetadas.
Embora a tragédia seja de inteira responsabilidade da mineradora, desde o dia da tragédia o governo tomou uma série de medidas para atender as pessoas atingidas e minimizar os danos ocorridos.
Já no dia 5 de novembro, dia do rompimento da barragem a presidenta Dilma Rousseff ligou para o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, colocando o governo federal à disposição para tudo o que o Estado precisasse em suas ações emergenciais.
No dia seguinte, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, junto com o secretario nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira Júnior, estiveram em Minas Gerais para acompanhar as ações de socorro.
Desde então, diversas ações foram desencadeadas pelo governo federal para minimizar os impactos do desastre. Saiba mais:
1. Atendimento emergencial
A primeira ação federal efetiva foi atuar no socorro e nas buscas por desaparecidos, com ações da Defesa Civil, do Exército e da FAB, que atuaram logo após o rompimento das barragens. Foram mobilizadas três viaturas do Exército, aeronaves de FAB e nove militares para o apoio às buscas, bem como três técnicos da Integração Nacional para auxiliar no levantamento das necessidades.
2. Bolsa família antecipado
As mais de 3,6 mil famílias de Mariana inscritas no Bolsa Família tiveram a liberação antecipada do recursos na última terça-feira (17). O saque normalmente é feito sob um calendário que leva em consideração o último algarismo do Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão Bolsa Família. Diante da tragédia, o governo facilitou a liberação dos recursos, para ajudar a população afetada. Em dezembro, o saque antecipado poderá ser realizado no dia 10.
3. FGTS liberado
A presidenta Dilma editou também um decreto que libera às vítimas do rompimento das barragens em Minas o saque de até R$ 6.220 do saldo acumulado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
4. Abastecimento de água
O Ministério da Integração Nacional articulou as instituições e órgãos estaduais e federais nas medidas para garantir água para consumo tanto em Mariana como em cidades próximas, ao longo do rio Doce, que receberam a lama com rejeitos lançada pelo rompimento da barragem.
Em Governador Valadares (MG), por exemplo, foi estabelecido um estoque de água mineral para distribuição, feita pelo Exército. Além disso, foi reativada uma estação de tratamento de água, que, associada a uma estação móvel levada até a região, garantiu a retomada do abastecimento regular.
Já no Espírito Santo foram implantados meios alternativos de abastecimento: poços artesianos, carros-pipa e instalação de caixas d´agua em local estratégico.  Em Colatina (ES), a previsão é perfurar cinco poços para levar água à estação de tratamento local e foi criada uma alternativa para captação de água no Rio Pancas. Um canal do Rio Guandu foi desassoreado e limpo para garantir a captação e abastecimento da cidade de Baixo Guandu.
5. Samarco multada
O governo federal, por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), aplicou multas que totalizam mais de R$ 250 milhões contra a Samarco. O governo vem cobrando a atuação da empresa na contenção e na reparação dos danos causados pela tragédia.
6. Recuperação do Rio Doce
A presidenta Dilma Rousseff iniciou um diálogo com os governos mineiro e capixaba para definir um plano conjunto de recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. O tema também é tratado no âmbito do comitê de trabalho, coordenado pela Casa Civil, que o governo instituiu para avaliação das respostas ao desastre.
7. Monitoramento 24 horas do Rio Doce
Após acidente, o Serviço Geológico Brasileiro (CPRM) antecipou o início da operação 24 horas de monitoramento contínuo do Sistema de Alerta da Bacia do Rio Doce, que abrange diversos municípios do leste de Minas Gerais e do Espírito Santo.
 8. R$ 9 milhões extras para órgão que fiscaliza mineração
O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) terá R$ 9 milhões adicionais ao seu orçamento para adoção de medidas emergenciais em Minas Gerais. Os recursos serão usados este ano e em 2016 para contratar técnicos e auditores para aumentar a fiscalização os empreendimentos minerários em Minas Gerais, incluindo a segurança das barragens de mineração, que também é feita pelo DNPM de forma complementar à dos órgãos ambientais responsáveis pelo licenciamento de sua construção. Em 06/11, dia seguinte ao acidente, o DNPM determinou a suspensão das atividades do empreendimento, por tempo indeterminado.
9. Recomposição de documentos
Equipes do Ministério do Trabalho e Previdência estão fazendo, em Mariana, a expedição de carteiras de trabalho das pessoas atingidas pelo rompimento da barragem.
10. Monitoramento da qualidade da água
O Serviço Geológico do Brasil e a Agência Nacional de Águas (ANA) fazem o monitoramento especial do Rio Doce para acompanhar a evolução da qualidade da água.
11. Força-tarefa para salvar animais ameaçados
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro de Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vêm fazendo ações de emergência para proteger a fauna da região afetada pela catástrofe, como a retirada de ovos de tartaruga de locais ameaçados na costa capixaba, bem como a captura e transporte de matrizes de peixes também ameaçados.
12. Liberação de máquinas do PAC a 86 municípios
O Ministério do Desenvolvimento Agrário autorizou o uso de máquinas e equipamentos doados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para auxiliar as ações de socorro, assistência às vítimas e reestabelecimento de serviços sociais. Essas máquinas foram doadas para municípios vizinhos a Mariana (MG). Cada um dos municípios recebeu do governo federal uma retroescavadeira, uma motoniveladora e um caminhão-caçamba. Com isso, 258 equipamentos poderão ser disponibilizados.
Fonte: Portal Brasil
***
***
***
Unidade Central de PPP é eleita melhor do mundo pela Revista Britânica World Finance.



Revista especializada em negócios internacionais elegeu a equipe que elabora projetos de parceria do Governo de Minas Gerais como time do ano.
A Unidade Central de Parcerias Público-Privadas (PPP) de Minas Gerais foi eleita pela revista britânica World Finance, como a melhor do mundo por meio da premiação “World Finance Awards 2015”. A Unidade Central de PPP foi destaque na categoria “Project Finance Deal of the Year”, ao ser premiada como “PPP Team of the Year”.
Desde 2007, a organização britânica, especializada em economia, mercado financeiro e infraestrutura, premia anualmente iniciativas de destaque em todo o mundo, destacando projetos e equipes de sucesso em diversos seguimentos. A Unidade é coordenada por Flávio Faria e possui como membros Carlos Eduardo Moraes, Daniele Ribeiro, Laisa Cunha, Luiz Otávio Freitas e Maria Emília Bitar.
O prêmio leva em consideração critérios como criatividade na busca por soluções financeiras, jurídicas e operacionais, sucesso dos projetos implementados, desenvolvimento de tecnologias de gestão de contratos e qualidade técnica da carteira para o futuro.
Dentre as categorias da premiação desse ano estão “Gestão de Investimentos”, “Governança Corporativa” e “Setor de Óleo e Gás”. O título é uma das principais vitrines de informações comerciais para investidores e profissionais relacionados à área.
secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Altamir Rôso ressalta que “a premiação comprova a importância da Unidade e da equipe que elabora os projetos em Minas Gerais. O reconhecimento aumenta a confiança do investidor no estado”,
O Governo de Minas Gerais conta com dez contratos de PPPs em execução. Atualmente, a Unidade trabalha também para oferecer aos Municípios mineiros sua expertise, para que possam desenvolver projetos de parceria com a iniciativa privada. A iniciativa fornece assessoramento do governo mineiro para a realização de estudos de viabilidade e o auxílio na implementação de PPPs nas áreas de interesse das cidades de todas as regiões do Estado.
Em 2015, foram assinados quatro Termos de Cooperação Técnica entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e municípios ou consórcios intermunicipais, a fim de concretizar parcerias entre a Unidade Central de PPP e municípios mineiros. Foram contemplados os municípios de Uberaba, Betim, o consórcio Cigedas – formado por 19 municípios da região das Vertentes – e o Codanorte – formado por 35 municípios da região Norte.
Mais informações sobre a unidade no site www.ppp.mg.gov.br.
Fonte e imagem: Agência Minas
***
***
***
Tarso Genro: Terrorismo e o sentido histórico da tolerância.


Theodore John Kacziynsk, o “Unabomber”, um matemático americano, para protestar contra o que presumia ser a barbárie da sociedade industrial cometeu vários atentados terroristas. Matou e feriu dezenas de pessoas, amparado na fé em seus “ideais” sociais e ecológicos.
Theodore não caracteriza o povo americano, mas o Estado americano promoveu nas remotas aldeias do Vietnam – com as bombas de fósforo e o “agente laranja”- o mesmo tipo de barbárie odiosa que o Estado Islâmico está promovendo, hoje, na França. Theodore não é Lincoln nem Martin Luther King, muito menos Emerson e Thomas Jefferson.
Menachen Begin — líder da organização terrorista Irgun, na Palestina de então — orientou o assassínio e feriu milhares de pessoas inocentes, pelo que afirmava ser uma luta pela formação do Estado de Israel. Passou a ser Primeiro Ministro do país a partir de novembro de 77 e iniciou a instalação de colonos judeus, na Faixa de Gaza. Mas o povo judeu não é nem nunca foi um povo de terroristas e as sinagogas jamais foram espaços de reprodução do ódio e propagação da violência. Menachen Begin não é Amoz Oz nem Isaac Rabin, muito menos Gerson Scholen e Martin Buber.
Adolf Eichmann — que a judia Hanah Arendt demonstrou ser um burocrata comum do Estado Nazista — mandou centenas de milhares de judeus para a morte nos Campos de Concentração do III Reich, sem nenhum problema de consciência. Eichmann não é o povo alemão, mas sim a crueldade burocrática do nazi-fascismo sem nacionalidade, que não tem pátria nem vínculos de classe definitivos. Eichmann não é Goethe nem Schiller. É mais parecido com um chileno, Pinochet, muito distante de Willy Brandt e Rosa de Luxemburgo.
Stálin organizou o assassinato da velha guarda bolchevique e firmou seu poder unipessoal sobre o novo Estado, castrando o sentido libertário da Revolução de Outubro e sob sua tutela centenas de milhares morreram na coletivização forçada. Stálin não foi nem Che Guevara nem Ho Chi Min e esteve mais próximo de Robespierre e Napoleão, do que de Marx e Gramsci. Não se deve a ele, Stálin, mas ao povo soviético e à Revolução Socialista que se fundiu com a ideia de nação, a derrota do nazismo.
O Islamismo não é uma religião de ódio. Nem os povos islâmicos, árabes ou não, são propensos a matar ou ferir em nome da sua fé. O EI não é o Islã, mas um fundamentalismo transfigurado em terror, programado por um Estado e uma organização supostamente “política”, não por um povo ou por uma religião. Confundir o Estado Islâmico com o Islã é como dizer que o Vaticano representou Cristo quando instituiu a Inquisição e que existe uma linha direta entre Deus, Cristo e Torquemada.
A tolerância que não adquire carnalidade histórica em momentos de crise é uma falsidade que alimenta a barbárie. Ela transforma o inimigo real – o sectarismo erigido à condição de Estado ou de organização supostamente política – seja ela “islâmica”, “judia”, “americana, “alemã, “soviética”, na falsa representação de um povo, de uma cultura política ou de uma religião. A “revanche”, então – nestas circunstâncias – contra os atos de barbárie terrorista, passa a ser dirigida contra um povo em abstrato, contra uma religião em abstrato, contra uma cultura em abstrato.
Seria como aceitar que temos que nos “vingar” do povo americano pelas chacinas no Vietnam, do cristão pela Inquisição, do povo alemão pelos campos de concentração, do povo judeu pelo terrorismo do Irgun e pelos massacres do Sahbra e Chatila, dos comunistas pelos crimes de Stálin, da religião e da cultura islâmica pelas barbáries do EI. A aceitação de uma vingança em abstrato contra comunidades indeterminadas, religiosas, políticas, nacionais, é um convite a mais guerras e à preparação de massacres e retorções sem fim. Esta vingança em abstrato só leva à morte e à destruição, não ao diálogo entre povos e culturas e às soluções ditadas pelo humanismo e pelo acordo entre diferentes legítimos.
O combate policial e militar ao terrorismo, se quer ser eficaz, pergunta: onde estão os grupos de ação do terror, quais são as suas ações passíveis de serem abortadas, como neutralizá-los pelo combate frontal sob o império da lei? O combate político estratégico, se quer ser verdadeiro, questiona o seguinte: por quê eles desencadeiam o terror, de onde tiram seus exemplos e suas armas, quem os organizou e com quais objetivos?
A tolerância verdadeira é difícil de ser implementada, porque ela pode chegar à constatação de que a indústria armamentista e a ocupação do Iraque – por exemplo – tem afinidades e que, por trás de todo este ódio, está uma disputa pelas últimas grandes fontes de energia fóssil do planeta e não um choque de civilizações. A tolerância verdadeira separa o criminoso da sua comunidade pacífica, separa a responsabilidade do cidadão da sua comunidade étnica e religiosa. E o faz, porque é isso que dá legitimidade à luta contra terrorismo e a transforma numa luta em defesa dos inocentes que são atingidos, não das políticas de Estado que ajudaram a provocá-lo.
“Trazer à luz as possibilidades silenciadas”. Esta frase, que li em algum lugar num texto sobre Walter Benjamim, foi o primeiro pensamento que me veio à cabeça quando comecei escrever este texto. Será possível transformar o escuro em luz, o oculto em esclarecimento, o sofrimento em razão na defesa da paz? É difícil, uma utopia. Mas existe outro caminho? Se não for possível, toda a nossa geração e as futuras, provavelmente estarão condenadas a viver um falso “choque de civilizações”, que na verdade é choque de interesses econômicos e militares entre as elites de civilizações diferentes, na defesa do seu modo de vida e dos seus privilégios.
Que assim não seja, pelos mortos da França, pelos mortos nos campos de extermínio de Hitler, pelos mortos de Shabra e Chatila, pelos mortos soviéticos na luta contra o nazismo, pelos mortos do World Trade Center, pelos mortos de Atocha em março de 2004 na Espanha. Que assim não seja.
Tarso Genro é ex-governador do Rio Grande do Sul. Foi ministro da Justiça, da Educação e prefeito de Porto Alegre pelo PT.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
***
***
***
Samu no Triângulo Norte publica edital de seleção para 505 vagas.



As vagas são para Uberlândia (211), Ituiutaba (50), Araguari (50), Patrocínio (38) e mais treze municípios. Os salários vão de R$ 1.156,00 a R$ 9 mil.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) divulgou no dia 23/11 o edital de abertura do processo seletivo para contratação de funcionários para atuar no serviço, que foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais no dia 21/11. Serão 505 vagas entre condutor socorrista, técnico em enfermagem, enfermeiro, médico, psicólogos, farmacêutico, auxiliar de farmácia e auxiliar administrativo.
A gestão do serviço e do processo seletivo é de responsabilidade do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência da Macrorregião do Triângulo Norte (CISTRI). O financiamento fica a cargo da Secretaria de Estado de Minas Gerais (SES – MG), do Ministério da Saúde e dos 27 municípios consorciados da região de saúde de Ituiutaba, Patrocínio/Monte Carmelo e Uberlândia/Araguari.
Para o Governo de Minas Gerais, o serviço de urgência e emergência é prioridade, defendeu o Superintendente da Regional de Saúde de Uberlândia, Almir Fontes. “Desde que assumimos a gestão, estamos trabalhando para a implantação do Samu. É com muito orgulho que, com menos de um ano, conseguimos lançar o edital. É fruto, principalmente, do trabalho das gestões municipais que fizeram o seu dever de casa”.
Durante o anúncio, o prefeito de Uberlândia e presidente do consórcio CISTRI, Gilmar Machado, explicou que o Samu não se reduz somente a ambulâncias e enfatizou o papel da regulação regional. “Só os casos de alta complexidade chegarão a Uberlândia. Agora teremos uma distribuição mais equânime das vagas na região. Portanto teremos uma melhora de atenção à saúde”, explicou.
A Central de Regulação das Urgências terá sede na 9ª Região Integrada de Segurança Pública (RISP), o local será reformado e adaptado pelo consórcio, “além do investimento em efetivo e viaturas”, afirmou o coronel Demetrius Martins Rodrigues. A previsão é que o serviço entre em funcionamento ainda no primeiro trimestre de 2016.
Serviços: Concurso – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
– Níveis: fundamental, médio, técnico e superior (médicos).
– Cidades e vagas: Araguari (50), Campina Verde (12), Capinópolis (12), Centralina (12), Coromandel (12), Estrela do Sul (12), Gurinhatã (12), Iraí de Minas (12), Ituiutaba (50), Monte Alegre de Minas (12), Nova Ponte (12), Patrocínio (38), Prata (12), Santa Vitória (12), Tupaciguara (12) e Uberlândia 211). Total 505 vagas.
– Provas: 14 de fevereiro de 2016.
– Inscrições: site da UFSJ, entre 14 de dezembro de 2015 e 12 de janeiro de 2016.
Fonte: Agência Minas
***
***
***
Seminário reúne em Minas especialistas em mediação e prevenção de conflitos.



A Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Secpac), por meio da Superintendência de Prevenção e Mediação de Conflitos, realiza no próximo dia 25, das 8 às 17 horas, o seminário “A Mediação de Conflito como Processo de Transformação Social”. O evento, que reunirá em Minas especialistas no assunto, será realizado na sede do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) Minas, na avenida Álvares Cabral, 1.600, bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte.
O objetivo do evento é debater a metodologia utilizada nas ações de mediação e prevenção de conflitos e a criação de políticas públicas sobre a temática. O público-alvo do seminário são servidores públicos e movimentos populares organizados.
Além do secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda, a abertura do evento contará com a presença de João Pedro Stédile, do Movimento dos Sem-Terra (MST), do procurador de Justiça Afonso Henrique Miranda Teixeira; do presidente do Crea, Jobson Andrade, bem como do presidente da Mesa de Diálogo de Conflitos Urbanos e Rurais do governo de Minas, Claudius Vinícius Pereira, e de representantes da Polícia Militar e da Assembleia Legislativa de Minas.
O primeiro painel “Mediação de Conflitos como Política Pública”, que começa às 10h20, terá como expositores João Pedro Stédile, Claudius Vinícius e Afonso Henrique A mediadora dos debates será a subsecretária de Participação Social da Sedpac, Ana Amélia Penido.
Às 14 horas, o segundo painel abordará o tema “Metodologia de Mediação”. Os expositores serão Vera Leonelli, do Juspopuli, Camila Pereira Linhares, da Câmara de Mediação e Arbitragem do Crea Minas, Camila Nicácio, do Polos de Cidadania, e Dalva Estela Leite Nascimento, superintendente de Mediação de Conflitos da Sedpac.
Entre os debatedores estão representantes de movimentos como o MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), MLB (Movimento de Luta em Bairros Vilas e Favelas), Minas diz Não à Redução da Maioridade Penal, Brigadas Populares, Fetraf (Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar) e da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).
Segundo Ana Penido, subsecretária de Participação Social, o primeiro passo a ser dado para a mediação e resolução é a mudança do olhar sobre o conflito. “Normalmente, o conflito é compreendido como algo negativo, problemático e impeditivo do desenvolvimento do estado. A mediação tenta mostrar que as divergências das mais diversas naturezas são naturais, necessárias e positivas, pois possibilitam mudanças nas políticas públicas de forma a favorecer a população. E mais, são uma forma de participação por excelência da sociedade civil organizada. Feito isso, um segundo passo a ser dado é a desmilitarização dos enfrentamentos, assim como a busca exaustiva por uma solução negociada”, explica a subsecretária.
A programação completa do seminário está disponível no site da Sedpac 
As inscrições podem ser feitas até dia 23 pelo link https://goo.gl/GWbyZo ou presencialmente no local do evento dia 25.
Fonte: Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania
***
***
***
Aumento do investimento brasileiro em educação é destaque no mundo.



Pesquisa do relatório “Olhar sobre Educação” revela que país está em os três que mais investiram entre 2005 e 2012.
Pesquisa internacional da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgada nesta terça-feira (24) aponta o Brasil como um dos três países que promoveram o maior crescimento proporcional em investimentos na educação pública, entre 34 pesquisados.
A pesquisa, que avaliou o sistema educacional de 34 países, mostra que em 2012 os gastos públicos brasileiros com educação chegaram a 17,2% do Produto Interno Bruto (PIB), contra 13,3% do PIB registrados sete anos antes, em 2005.
No período, o aumento dos investimentos em educação no Brasil foi de quase 30%. Apenas o México e Nova Zelândia tiveram resultado proporcionalmente melhor que o brasileiro, segundo a nova edição do estudo “Education at a glance” (“Olhar sobre a educação”, numa tradução livre).
“O Brasil está gastando quase 20% em educação ao ano, é o terceiro país que mais gasta. Quando vemos esse dado na comparação internacional, vemos como mudamos de 2000 para cá. O que gastamos em educação básica era necessário porque gastávamos muito pouco”, disse ao portal “G1″ o presidente do Inep, Chico Soares.
A OCDE foi fundada no pós-guerra, em 1948, para gerenciar o plano para recuperação da Europa. Os países-membros da OCDE são considerados “ricos”.
No mesmo ano, de acordo com a pesquisa, os investimentos em educação básica no Brasil chegaram a 4,7% do PIB, contra a média de 3,7% dos 33 países membros da OCDE. Entre 2005 e 2012, o investimento por aluno da educação básica no Brasil cresceu 210%, contra crescimento de médio de 121% dos países da organização.
Apesar do grande avanço brasileiro e dos US$ 3 mil (ou R$ 11,13 mil, na cotação de hoje) gastos pelo Brasil com cada aluno do ensino básico, relatados pela OCDE, o valor ainda é baixo se comparado aos investimentos de US$ 8,2 mil (ou R$ 30,42 mil) por aluno nos países-membros da instituição, em sua maioria europeus.
A entidade aponta como um dos maiores problemas da educação brasileira a ausência de grande quantidade de jovens, na idade entre 15 e 29 anos, da escola. A geração ‘nem-nem’ (nem estudam, nem trabalham) atingia mais de 20% dos brasileiros em 2013, segundo o estudo.
“Só lamentamos esse dado. As nossas taxas de abandono da escola são altas, e todo o planejamento é para tornar o ensino médio mais útil. É nesse sentido que o Plano Nacional de Educação sinaliza, disse Soares.
Desde 2012 o Brasil é inscrito na instituição como um dos seus 50 países não-membros, com status de cooperador, observador ou participante de suas comissões. Nessa mesma condição aparecem desde 2007 os países do grupo Brics (além do Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul).
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
***
***
***
Lançamento do documento: Por um Brasil justo e democrático.


No dia 30 de novembro, ás 18:30h horas, na Assembleia Legislativa, será lançado em Minas Gerais o documento
“Por um Brasil Justo e Democrático – 
Mudar para sair da crise – 
Alternativas para o Brasil voltar a crescer.”
O livro foi elaborado por intelectuais e militantes vinculados às instituições Brasil Debate, Centro Internacional Celso Furtado de Políticas Para o Desenvolvimento, Fórum 21, Fundação Perseu Abramo, Plataforma Política Social, Le Monde Diplomatique Brasil e Rede Desenvolvimentista.
Foram convidados para o lançamento economistas que participaram da elaboração do documento Fabrício de Oliveira, Iola Gurgel, Luiz Gonzaga Belluzzo e Márcio Pochmann.
Estarão presentes também os senadores Roberto Requião (PMDB) e Lindberg Faria (PT); os deputados de Minas e os deputados federais cariocas Alessandro Molon (Rede), Jandira Feghali (PCdoB) e Jean Wyllys (P-SOL).
Sobre o documento
Em sua apresentação, o documento já indica o seu sentido maior:
Em razão do seu caráter colaborativo, os resultados são preliminares e incompletos, como não poderia deixar de ser. Muitos temas relevantes não foram contemplados e outros não puderam ser aprofundados. Trata-se, portanto, de um documento em construção. O que apresentamos neste texto é uma síntese das discussões e propostas elaboradas até o momento. O objetivo foi dar o primeiro passo. Espera-se que esse esforço suscite debates, críticas e novas contribuições capazes de suprir lacunas e aperfeiçoar os subsídios apresentados.
A iniciativa é um convite para o debate amplo, plural e suprapartidário com movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos, organizações da sociedade civil e personalidades do campo progressista mobilizados pela defesa da democracia, da legalidade, dos direitos sociais e civis e pela mudança imediata dos rumos da politica econômica.

Nenhum comentário: