sábado, 7 de novembro de 2015

PTMG - Governo de Minas Gerais une esforços para ajudar população de Bento Rodrigues e região.


O Governo de Minas Gerais está mobilizado para prestar o apoio necessário à população atingida pelo rompimento de duas barragens de uma mineradora em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, região Central do Estado. A tragédia ocorreu na tarde de quinta-feira (5/11).
O governador Fernando Pimentel visitou o local nesta sexta-feira (6/11) e garantiu que todos os esforços estão sendo realizados para ajudar os moradores da região. “Neste primeiro momento, nossa prioridade é atender os desabrigados e localizar as pessoas desaparecidas. O governo está totalmente mobilizado para isto. Tudo que pode ser feito está sendo feito, em parceria com o governo federal”, garantiu. Vários órgãos do Estado, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Social, Servas, além de várias secretarias, como Saúde, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, e Trabalho e Desenvolvimento Social, estão com equipes no local.
“Eu estive pessoalmente nos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo. Temos o apoio da Defesa Civil nacional, do Ministério da Integração. O Ministério Público Estadual também está acompanhando tudo. A Polícia Civil já abriu inquérito para identificar as causas da tragédia, mas é cedo para falar sobre isto. Nossa preocupação agora é atender aos desabrigados, localizar os desaparecidos, auxiliar as vítimas, atender às famílias”, enfatizou.
Pimentel fez sobrevoo de helicóptero na região e esteve no ginásio onde estão os desabrigados pelo acidente, juntamente com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira. Na ocasião, os representantes da União confirmaram o apoio irrestrito do Governo Federal para a assistência às famílias desabrigadas e buscas na área. A articulação das ações está a cargo da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
Ações
Desde o fim de tarde de quinta-feira e durante toda a sexta, equipes do governo estão trabalhando na região. Os trabalhos prosseguirão durante todo o fim de semana e deverão avançar pelos próximos dias. Quatro helicópteros estão no local, que está com acesso comprometido em função dos estragos causados. Grupamentos do Batalhão de Emergências Ambientais e Respostas a Desastres (Bemad) trabalham intensamente nas buscas, com acompanhamento do chefe do Gabinete Militar, coronel Helbert Figueiró. As causas e responsabilidades pelo ocorrido também estão sendo apuradas.
Órgãos da administração direta e indireta do Estado estão com atuação intensiva para assistência às famílias e vítimas do acidente. Confira, a seguir, as principais ações do Governo do Estado em curso na região:
Saúde
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) enviou equipes a Mariana para ajudar no atendimento às vítimas. A preocupação da equipe é a de que, mesmo no período de investigação sobre intoxicação, já seja feito o protocolo clínico. As equipes de salvamento e de Urgência e Emergência da SES-MG prestam orientações no local. Também há apoio para o gerenciamento da crise e instrução das equipes de salvamento sobre o protocolo de intoxicação.
Segurança
No momento os esforços estão concentrados no atendimento às vítimas. Os Bombeiros estão com 99 integrantes na região e uma aeronave disponibilizada. Já a Polícia Militar tem efetivo de 34 soldados no local e também disponibilizou outra aeronave. As equipes trabalham em buscas aéreas e terrestres, com o objetivo de fazer a varredura no entorno do povoado e acompanhar o leito por onde escoa a água da barragem. As equipes estão em permanente readequação para as buscas no local.
Uma equipe multidisciplinar da Polícia Civil de Minas Gerais, formada por médicos legistas e peritos criminais, já está de prontidão para fazer o trabalho de identificação de vítimas do rompimento da barragem em Bento Rodrigues. Um helicóptero do Núcleo de Apoio Aéreo da PCMG foi disponibilizado para o resgate de sobreviventes e equipes de policiais civis da capital foram deslocados para o local. Delegados, investigadores e escrivães das delegacias da região, entre outros profissionais, também estão mobilizados no apoio à comunidade.
A Defesa Civil Estadual, além de destinar oito integrantes de seu efetivo na região, entregou para a prefeitura de Mariana kits de higiene pessoal, cestas básicas, sacos de roupas, kits cobertores e colchões.
Meio Ambiente
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) está com uma equipe no local do acidente para verificar a ocorrência e tomar as providências necessárias. Dois comitês para avaliar as causas do acidente foram instaurados, sendo um convocado pelo governador Fernando Pimentel e outro pela Semad. As consequências para o meio ambiente serão identificadas assim que a Defesa Civil liberar o local para averiguações.
A respeito da contaminação dos rios, por exemplo, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) acionou equipes do Senai/Cetec para a realização, em caráter de emergência, de coletas diárias de amostras de água e sedimentos nos corpos de água para o acompanhamento das consequências do acidente. Pontos de coleta estão sendo definidos e também os parâmetros a serem considerados para analisar as amostras de água e sedimentos.
Energia e Abastecimento
Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) está ativa para normalizar o fornecimento de energia nos distritos de Mariana. O rompimento da barragem da mineradora destruiu a rede de distribuição da empresa, inclusive com muitos postes arrastados. Devido à gravidade do acidente, na noite de quinta-feira (5/11), para garantir a segurança da população, a Companhia desligou a rede elétrica a partir do distrito de Monsenhor Horta e, desde então, cerca de mil clientes estão sem o fornecimento de luz.
Nesta sexta-feira (6/11), a Cemig iniciou os trabalhos de verificação dos danos e está tentando junto à prefeitura de Mariana apoio de máquinas no entorno da ponte no distrito de Paracatu de Baixo, que foi arrastada pela lama. A ponte seria usada para que a empresa levar postes e equipamentos necessários para a reconstrução da rede de distribuição da Cemig que atende à região e o restabelecimento da energia dos clientes.
Com a forte demanda local por água potável, a Companhia de Abastecimento de Minas Gerais (Copasa) se prontificou em enviar copos e caminhões-pipa para Mariana. Na quinta-feira, foram 5.600 copos de água (80 caixas) e três caminhões-pipa disponibilizados (cada um com capacidade de 10 mil litros). Nesta sexta-feira, mais 45 mil copos foram enviados, num total de 650 caixas.
Social
Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) atua junto à força tarefa determinada pelo governador Fernando Pimentel e também com o Ministério Público para prestar assistência às famílias atingidas. O Servas está com equipe de prontidão para recebimento de doações (água, artigos de higiene pessoal e alimentos), de segunda a segunda, no horário das 9h às 19h, em sua sede, localizada na Avenida Cristóvão Colombo, 683, no bairro Funcionários, em Belo Horizonte. Destaque, ainda, para o cadastro de voluntários, que serão aproveitados conforme as demandas sinalizadas pela Defesa Civil. Interessados em participar e apoiar as ações podem entrar em contato pelo (31) 3349-2400.
Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) montou um mutirão para a reposição da documentação perdida. Especificamente, o mutirão diz respeito a ações de registro civil, como emissão de cédula de identidade, entre outros serviços. A Secretaria também está integrada a uma força-tarefa para assegurar os direitos das crianças, adolescentes, pessoas com deficiência e idosos durante a resposta humanitária ao desastre.
Já a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) enviou duas equipes de referência para Mariana e Barra Longa. Elas vão contribuir com orientações para a organização dos alojamentos dos abrigados e, também, prestar assessoria técnica para que o município utilize recursos dos governos federal e estadual que podem ser liberados em casos de desastres. A Sedese dará todos os esclarecimentos necessários para a utilização dos recursos, como, por exemplo, o saldo do Piso Mineiro de Assistência Social do município de Mariana.
Foto: Verônica Manevy/ Imprensa MG
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Nota de solidariedade.


O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais se solidariza com todos e todas que foram atingidos na tarde de ontem (5) com o rompimento da barragem no distrito de Bento Gonçalves, na cidade de Mariana.
Foram acionados pelo Governador Fernando Pimentel a Defesa Civil e outros órgãos competentes para que fossem enviados todos os esforços competentes para a prestação de primeiros socorros e demais atendimentos necessários para a população atingida.
Acreditamos e confiamos que o Governador irá fazer todo o possível para ajudar a todos os atingidos, além de fazer com que as causas e responsabilidades pelo ocorrido sejam rigorosamente apuradas.
Diretório Estadual do PTMG
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PT reúne especialistas para discutir segurança pública em dezembro.


Com apoio da Fundação Perseu Abramo e da alemã Fundação Frederic Ebert (FES), o Partido dos Trabalhadores (PT) promoverá, nos dias 3 e 4 de dezembro, em Belo Horizonte, o 1° Colóquio sobre Segurança Pública: Um novo modelo de Segurança Pública para o Brasil de mais mudanças. O evento tem apoio do PT de Minas Gerais.
A coordenadora do evento, vice-presidente nacional do partido, Gleide Andrade, informou que o objetivo do evento é de aprofundar e oferecer um modelo de segurança pública que atenda aos brasileiros. “O modelo que adotamos até hoje é o mesmo desde que o Brasil virou República”, situa a dirigente do PT, para quem o padrão existente está bem aquém do internacional e distante das necessidades nacionais.
“O Brasil merece muito mais que isso”, acrescenta, referindo-se à imperativa necessidade de tornar os órgãos de controle e segurança nacionais mais democráticos e de destinar investimentos compatíveis ao aperfeiçoamento e atualização do setor.
Especialistas do setor, como Luís Eduardo Soares, Michel Misse e Luís Antônio Bouldens, da Federação Nacional de Policiais Federais, estão entre os palestrantes e mediadores que vão participar da agenda de debates.
Gleide informa que os temas da programação são amplos, variados e com viés internacional, para que as reflexões do encontro resultem uma nova política de segurança pública para o país. Foram convidados especialistas estrangeiros especialmente para um dos painéis do encontro.
Entre os temas em análise está a proposta de se rever o inquérito policial, a desmilitarização das forças policiais, aplicação de padrões de investigação modernos e uma abordagem atualizada do combate à corrupção.
As vagas são limitadas a 200, divididas entre os estados, para público prioritariamente de simpatizantes e militantes. Os interessados podem se inscrever por meio eletrônico ou entrar em contato com os diretórios estaduais de seus estados ou no PT Nacional.
A inscrição pode ser feita online aqui.
Com informação da Agência PT de Notícias
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Lula: Se for para defender nosso projeto, posso ser candidato outra vez.


Em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, ele disse que a condição para a candidatura seria a eventual ameaça ao projeto de desenvolvimento e inclusão social defendido pelo PT.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, do SBT Brasil, nesta quinta-feira (5), que pode ser candidato à Presidência da República em 2018. Para ele, a condição para a candidatura seria a eventual ameaça ao projeto de desenvolvimento e inclusão social defendido pelo PT.
“Se for apenas para evitar a oposição não precisa nem ser candidato. O importante é defender um projeto político que nós defendemos˜, explicou.
“Para defender esse projeto, eu posso ser candidato outra vez. Se houver necessidade de defender um projeto que incluiu milhões e milhões de pessoas, eu estou disposto a ser candidato”, disse o ex-presidente.
Questionado sobre a atual crise econômica que vive o Brasil, o ex-presidente defendeu que a presidenta Dilma Rousseff retome o crescimento econômico através de aumentos de impostos ou uma forte política de crédito.
“Ninguém tinha dimensão que a crise ia tomar a dimensão que tomou. A presidenta Dilma foi vitima do sucesso do seu mandato. Depois da campanha, percebemos que estava saindo mais dinheiro que entrando”, contou Lula.
Além disso, durante a entrevista, Lula comparou dados dos primeiros anos do segundo mandato de Dilma e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) como inflação, câmbio e reservas.
“Há um pessimismo maluco, sem nenhuma necessidade”, concluiu.
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Ex-prefeito de Unaí pelo PSDB é condenado a 100 anos por chacina.


Antério Mânica foi considerado mandante do assassinato de quatro servidores do Ministério do Trabalho, em 2004.
O ex-prefeito de Unaí (MG) pelo PSDB, Antério Mânica, foi condenado, nesta quinta-feira (5), a 100 anos de prisão como mandante do assassinato de quatro servidores do Ministério do Trabalho, em 28 de janeiro de 2004. O irmão do ex-prefeito, Norberto Mânica, também foi condenado como mandante.
Como Antério Mânica chegou a ficar 26 dias preso, a pena a cumprir é de 99 anos, 11 meses e quatro dias.
O ex-prefeito, eleito em 2004 e reeleito em 2008 pelo PSDB, recorrer da sentença em liberdade, assim como o fazendeiro Norberto e o empresário José Alberto de Castro, condenado como intermediário do crime, por quatro homicídios qualificados. Com isso, já são seis os condenados pela chacina ocorrida há quase 12 anos.
A defesa de Antério já informou que vai recorrer da decisão. No julgamento, que durou dois dias, o ex-prefeito negou participação no crime e disse que sua inclusão no processo foi “um grande equívoco” do Ministério Público.
Na manhã de 28 de janeiro de 2004, os fiscais Nelson José da Silva, João Batista Lages e Erastótenes de Almeida Gonçalves, o Tote, além do motorista Ailton Pereira de Oliveira foram executados a tiros, em uma estrada vicinal na zona rural de Unaí, município no noroeste de Minas Gerais, a 600 quilômetros de Belo Horizonte.
Fonte: Agência PT de Notícias, com informações da “Rede Brasil Atual”

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Durval Ângelo: O fim do obscurantismo.



O controle sobre as diversas formas de manifestação intelectual é quase tão antigo quanto o próprio pensamento e se fez presente em grandes civilizações, como a grega clássica e o Império Romano. Mas, como mostram obras como “Minorias Silenciadas”, de Maria Luiza Tucci Carneiro, da Edusp, a prática se disseminou no século XX, quando foi institucionalizada por governos totalitários.
No Brasil, não foi diferente, e esse tipo de atitude só deixou de ser política institucional com a derrocada da ditadura militar. Em Minas, porém, foi como se a redemocratização tivesse deixado de existir a partir de janeiro de 2003. Com a ascensão de Aécio Neves (PSDB) ao governo naquele ano, o Estado se viu novamente mergulhado nas trevas da censura. Mas, dessa vez, o silêncio foi imposto pelo poder econômico.
Ao lançar seu livro “O Quarto Poder – Uma Outra História na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa”, o jornalista Paulo Henrique Amorim lançou luz também sobre as entranhas da grande mídia do país antes, durante e após a ditadura. E mostrou que o que considera um “ambiente de obscurantismo” criado pelo PSDB em Minas ocorre também na imprensa nacional, comandada há décadas por seletas famílias.
Como alvo principal cita o jornalista Roberto Marinho e a Rede Globo, a quem acusa de manipular notícias, debates e discursos políticos ao longo de cinco décadas. Mas as críticas também se dirigem aos demais integrantes do chamado “PIG” (Partido da Imprensa Golpista), expressão popularizada pelo próprio Amorim. “Partido” que mais uma vez escancara suas garras na campanha que desencadeou para tentar tirar do poder uma presidente eleita democraticamente.
No caso de Minas, Paulo Henrique Amorim, entre agradecimentos pela aproximação que fiz com Leonardo Boff, lembrou que parte do Legislativo não se curvou ao censor. E compara a postura da oposição ao então governador Aécio Neves a seu livro. “É uma tentativa de contribuir com a liberdade de imprensa. Tentativa que nesta Assembleia acompanhei pelo Bloco Minas sem Censura, uma maneira que Minas encontrou de associar sua luta a uma luta nacional mais ampla pela liberdade de expressão”, declarou.
Para ele, apesar de passado quase um ano da saída do PSDB do governo mineiro, ainda há “resquícios do obscurantismo” criado por Aécio na imprensa. “Espero que este governo (Pimentel) consiga acabar”, salientou. Em relação à mídia nacional, porém, a esperança reside no acesso à comunicação mais plural, que permite um debate de ideias e argumentos em vez do discurso de ódio propalado diariamente.
Essa mudança já começa a fazer efeito no destino dos recursos publicitários e oficiais, que deixam de irrigar contas deficitárias de veículos, como fizeram ao longo dos anos. Lamento apenas ainda não ter sido suficiente a ponto de alterar a postura da grande mídia, que parece preferir o obscurantismo. Até quando?
Fonte: O Tempo

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