sábado, 19 de março de 2016

PTMG - Manifestantes fazem ato pela democracia na posse de Lula.


Vestidos de vermelho e carregando bandeiras do Brasil, manifestantes defendiam a democracia saudavam Lula como novo ministro do governo Dilma.
Brasileiros em defesa da democracia ocuparam a Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto, na manhã desta quinta-feira (17), para apoiar a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. Vestidos de vermelho e carregando bandeiras do Brasil e de diversos movimentos sociais, os manifestantes gritavam palavras de ordem contra a tentativa de golpe e em defesa da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula.
“Estou aqui porque precisamos defender a democracia, defender o que 54 milhões de brasileiros foram às ruas e às urnas, não foi um milhão ou dois milhões. Foram 54 milhões, mais da metade dos brasileiros pra eleger a nossa presidenta. E hoje a nossa democracia está ameaçada e pra defender dessa ameaça nós vamos sim defender Lula como chefe da Casa Civil”, afirmou Mariana Rosa, do Movimento de Mulheres do Distrito Federal.
Para ela, a direita quer atrapalhar a democracia e as conquistas sociais dos últimos anos. “Pra isso eu estou aqui junto com essa militância aguerrida. Vamos defender, ocupar e lutar pela democracia”, completou.
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Presente ao ato, o deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF), fez questão de destacar o caráter pacífico e espontâneo da manifestação.
“Nós estamos aqui em um ato espontâneo. Um ato em defesa da democracia e dos avanços sociais, porque a gente não aceita o retrocesso, o golpe e o que o Moro está fazendo com Lula e com a sociedade brasileira. Viemos aqui dizer em alto e bom som de que nós não vamos aceitar em hipótese alguma nem o retrocesso nem o golpe”, enfatizou.
Porém, o clima de paz não era o mesmo do lado dos manifestantes que pediam a saída da presidenta Dilma. O estudante de Ciência Política, Alessandro Lehmann, foi uma vítima dessa intolerância. Ao passar pela Esplanada dos Ministérios para chegar à Praça dos Três Poderes, Alessandro foi agredido por esses manifestantes.
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“Eu passei ali e a galera de verde e amarelo simplesmente se amontoou em cima de mim. Eles começaram a me agredir, a jogar garrafa e rasgaram minha camisa, gritando para que eu tirasse a camisa. Me deram um soco no nariz. São um bando de fascistas, covardes, não sabem o que é lutar por uma democracia. É triste. Isso é o fascismo. É isso que eles querem, protestar dessa forma, agredindo as pessoas simplesmente porque estão com uma camisa vermelha, ou defendem uma bandeira”, contou o estudante.
porrete
Famoso por aparecer na televisão segurando um cartaz com dizeres contra a Rede Globo, o assessor parlamentar Luiz Henrique também foi para frente do Palácio do Planalto defender a democracia.
“A gente veio aqui hoje para receber o ex-presidente Lula de braços abertos como ministro do governo da presidenta Dilma. Ele que foi o presidente que tirou o Brasil do mapa da fome, que tirou milhares de brasileiros da pobreza extrema, veio pra se somar, um cara que tem uma experiência política e administrativa”, destacou.
globo-news
Segundo a arquiteta Larissa Antezana, aqueles que defendem a democracia devem mostrar sua força nas ruas. “Vim aqui hoje porque acho que a gente também tem que mostrar nossa força. Acho que essa movimentação contra o governo vem se construindo há muito tempo, eles não aceitaram perder a eleição, tentaram tirar Dilma na Câmara por um rito de impeachment inconstitucional, mas o Supremo barrou. Eles continuam tentando e são apoiados pela mídia golpista, ficam tentando construir um momento de instabilidade e acho que a gente tem que mostrar que não existe apenas esse movimento contrário ao governo. Que também existe o movimento favorável, de defesa”, concluiu.
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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PT desmente falso documento sobre o dia 18.



Em nota, Vice-presidente e Secretário de Comunicação do PT condena tentativa de enxovalhar movimentos legítimos.
Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (17), o vice-presidente e Secretário de Comunicação do Partido dos Trabalhadores condena tentativa de enxovalhar movimentos legítimos e desmente falso documento sobre convocatória para os atos do dia 18 de março.
Leia a nota na íntegra:
“É absolutamente falso um suposto ofício que tem circulado pelas redes sociais, como sendo convocatória do Partido dos Trabalhadores. Mais uma vez indivíduos ou grupos inescrupulosos teimam em tentar enxovalhar movimentos legítimos contra o golpismo organizados por forças democráticas e populares da sociedade. Como diz o ditado popular: “mentira tem perna curta”. E não com ardis dessa natureza que essa sanha antidemocrática irá prosperar.
Alberto Cantalice – Vice-presidente e Secretário de Comunicação do PT”
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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Minas Gerais terá atos em diversas cidades pela democracia e contra o golpe.



Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora, Leopoldina e Cataguases realizam atos nesta sexta, 18, atendendo ao chamado do PTMG contra qualquer tentativa de golpe. Belo Horizonte recebe caravanas de todas as regiões.
Minas Gerais está mobilizada para integrar a manifestação nacional convocada pela Frente Brasil Popular, integrada por diversas organizações, entidades e partidos, para dizer não ao golpe em curso no país. Além de Belo Horizonte, que vai concentrar o principal ato, as cidades de Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora, Leopoldina e Cataguases organizam manifestações nesta sexta, 18/3.
Bandeiras do Brasil, do PT, de movimentos sociais, negros, mulheres, jovens estarão tremulando nas cidades em defesa da democracia e por direitos sociais.
Confira o local e horário das manifestações:
Belo Horizonte – Concentração 16h – Praça Afonso Arinos
Uberlândia – Concentração às 16h no Terminal Rodoviário
Juiz de Fora – Concentração será às 17h30, na Praça da Estação
Uberaba – Concentração às 17h, na Praça Rui Barbosa.
Leopoldina: 17h- em frente Banco do Brasil
Cataguases: 9h – Praça Rui Barbosa
Participe! #VemPraDemocracia
Assessoria de Comunicação PTMG
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Carta aberta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Creio nas instituições democráticas, na relação independente e harmônica entre os Poderes da República, conforme estabelecido na Constituição Federal.
Dos membros do Poder Judiciário espero, como todos os brasileiros, isenção e firmeza para distribuir a Justiça, garantir o cumprimento da lei  e o respeito inarredável ao estado de direito.
Creio também nos critérios de impessoalidade, imparcialidade e equilíbrio que norteiam os magistrados incumbidos desta nobre missão.
Por acreditar nas instituições e nas pessoas que as encarnam, recorri ao Supremo Tribunal Federal sempre que necessário, e especialmente nestas últimas semanas, para garantir direitos e prerrogativas que não me  alcançam exclusivamente, mas a cada cidadão e a toda a sociedade.
Nos oito anos em que exerci a presidência da República, por decisão soberana do povo – fonte primeira e insubstituível do exercício do poder na democracia – tive oportunidade de demonstrar apreço e respeito pelo Judiciário.
Não o fiz apenas por palavras, mas mantendo uma relação cotidiana de respeito, diálogo e cooperação; na prática, que é o critério mais justo da verdade.
Em meu governo, quando o Supremo Tribunal Federal considerou-se afrontado pela suspeita de que seu então presidente teria sido vítima de escuta telefônica, não me perdi em considerações sobre a origem ou a veracidade das evidências apresentadas.
Naquela ocasião, apresentei de pleno a resposta que me pareceu adequada para​ preservar a dignidade da Suprema Corte e para que as suspeitas fossem livremente investigadas e se chegasse à verdade dos fatos.
Agi daquela forma não apenas ​porque teriam sido expostas a intimidade e as opiniões dos interlocutores.
Agi por respeito à instituição do Judiciário e porque me pareceu também a atitude adequada diante das res​ponsabilidades que me haviam sido confiadas pelo povo brasileiro.
Nas últimas semanas, como todos sabem, é a minha intimidade, de minha esposa e meus filhos, dos meus companheiros de trabalho que tem sido violentada por meio de vazamentos ilegais de informações que deveriam estar sob a guarda da Justiça.
Sob o manto de processos conhecidos primeiro pela imprensa e só depois pelos direta e legalmente interessados, foram praticados atos injustificáveis de violência contra minha pessoa e e minha família.
Nesta situação extrema, em que me foram subtraídos direitos fundamentais por agentes do estado, externei minha inconformidade em conversas pessoais, que jamais teriam ultrapassado os limites da confidencialidade, se não fossem expostas publicamente por uma decisão judicial que ofende a lei e o direito.
Não espero que ministros e ministras da Suprema Corte compartilhem minhas posições pessoais e políticas.
Mas não me conformo que, neste episódio, palavras extraídas ilegalmente de conversas pessoais, protegidas pelo Artigo 5o. da Constituição, tornem-se objeto de juízos derrogatórios ​sobre meu caráter.
Não me conformo que palavras ditas em particular sejam tratadas como ofensa pública, antes de se proceder a um exame imparcial, isento e corajoso do levantamento ilegal do sigilo das informações. Não me conformo que o juízo personalíssimo de valor​ se sobreponha ao direito.
Não tive acesso a grandes ​estudos formais, como sabem os brasileiros. Não sou doutor, letrado, jurisconsulto. Mas sei, como todo ser humano, distinguir o certo do errado; o justo do injusto.
Os tristes e vergonhosos episódios das últimas semanas não me farão descrer da instituição do Poder Judiciário. Nem me farão perder a esperança no discernimento, no equilíbrio e no senso de proporção de ministros e ministras da Suprema Corte.
Justiça, simplesmente justiça, é o que espero, para mim e para todos, na vigência plena do estado de direito democrático.
Luiz Inácio Lula da Silva
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Manifestação de BH terá shows e intervenções culturais na Praça da Estação.



Artistas e músicos estarão participando do Ato em Defesa da Democracia, dos Direitos Socais e Contra o Golpe em Belo Horizonte hoje, 18, a partir das 19h, na Praça da Estação. A manifestação nacional é convocada pela Frente Brasil Popular, que reúne movimentos sociais, sindicais e partidos.
A concentração do ato começa às 16h, na Praça Afonso Arinos, quando se reúnem militantes das caravanas de mais de 50 cidades de Minas Gerais.  O ato é realizado em todas as capitais do país. Em Minas, haverá ainda manifestação em outras cinco cidades: Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora, Cataguases, Leopoldina.
O secretário de Movimentos Populares do PTMG, André Xavier,  destaca que “nossa manifestação será pacífica, alegre, com música e teatro. Defendemos a democracia e repudiamos qualquer tentativa de golpe no país.”
A programação terá Bateria de Guerrilha e Tambores de Minas às 17h, na Praça Afonso Arinos. A passeata seguirá na Avenida Afonso Pena até a Praça Sete e depois segue para a Praça da Estação.
Os shows e intervenções culturais estão programados para começar às 19h, com mais de 20 artistas, grupos e músicos.
Entre eles estão: Flavio Renegado, Wander Lee, Chico Amaral, Marina Machado, THiago Delegado, Juarez Maciel, Gustavo Maguá, Celso Adolfo, Titane, Gabriel Guedes, Flavio Boca, Eros Fresiq, Bruno Malagut, Banda Nem Secos, Helder Araújo, André Miglio,  Zek Andrade, Sylvio Rosa, Aender Reis, Paulinho do Pandeiro, Aline Calixto, Carlos Farias Maxakali, Reco Bastos, TriballZen, Pedro Moraes, Paulo do Cajon, Pablo Castro, Palhaço Pinico, Caio Ilusionista.
Outras manifestações
Além de Belo Horizonte, que vai concentrar o principal ato, cinco cidades mineiras fazem manifestações:
Uberlândia – Concentração às 16h no Terminal Rodoviário
Juiz de Fora – Concentração será às 17h30, na Praça da Estação
Uberaba – Concentração às 17h, na Praça Rui Barbosa.
Leopoldina: 17h- em frente Banco do Brasil
Cataguases: 9h – Praça Rui Barbosa
Participam da Frente Brasil Popular:
Central Única dos Trabalhadores (CUT/MG), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Federação Única dos Petroleiros (FUP);
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens(MAB), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST);
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Nacional dos Estudantes (UNE), Juventude Anticapitalista, União da Juventude Socialista,(UJS), Juventude Socialismo e Liberdade (JSOL), Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG), Federação Nacional de Estudantes de Ensino Técnico (Fenet);
Levante Popular da Juventude, Fora do Eixo, Mídia Ninja, União da Juventude Rebelião (UJR), Movimento Luta de Classes;
União de Núcleos de Educação Popular para Negros e Classe Trabalhadora(Uneafro), União de Negros pela Igualdade(Unegro), Circulo Palmarino, União Brasileira de Mulheres(UBM), Coletivo de Mulheres Rosas de Março, Coletivo Ação Crítica, Coletivo Cordel, Serviço Franciscano de Solidariedade(Sefras), Igreja Povo de Deus em Movimento (IPDM);
Partidos: PT, PCdoB.
Assessoria de Comunicação do PTMG
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Basta de ódio e intolerância!



Sede do PTBH é atacada pela segunda vez em março.
A disseminação do ódio e da intolerância por grupos fascistas gerou mais um atentado contra a sede do Diretório Municipal do PT em BH.
O atentado ocorreu na noite desta quinta 17/3, em meio a manifestações de grupos fascistas em Belo Horizonte, que tem percorrido as ruas em carros de luxo insuflando a população a agredir o PT, usando linguagem de baixo calão e ameaças contra lideranças.
O primeiro atentado ocorreu no dia 5/3, quando vândalos jogaram tinta e lixo na frente da sede do Diretório do Partido dos Trabalhadores de Belo Horizonte.
O PTMG repudia qualquer o ato de vandalismo e intolerância e conclama a população a unir forças nas ruas em defesa da democracia e contra o golpe.
Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais

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