terça-feira, 29 de março de 2016

PTMG - Semana será marcada por manifestações por democracia em Minas Gerais.


 MÔNICA – Uberlândia
19h – Vem pro Aulão de Fotografia – Coletivo Henfil – Sindibel – Av. Afonso Pena, 726 – 18º andar
Terça – 29/3
18h30    Encontro dos Juristas Mineiros pela Democracia – Faculdade de Direito UFMG
19h – Encontro dos Advogados em Defesa do Estado Democrático de Direito – SINAD/MG- Casa dos Jornalistas – Avenida Alvares Cabral, 400
Quarta – 30/3
12h –Democracia em Jogo – Medicina Debate – Sala 268 – Faculdade de Medicina da UFMG – Av. Professor Alfredo Balena, 190 – Santa Efigênia
Quinta – 31/3 – DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO PELA DEMOCRACIA E CONTRA O GOLPE
MARCHAS PARA BRASÍLIA DE TODO PAÍS – Representação em massa de todas as regiões de MG
Haverá atos e manifestações em diversas cidades em Minas Gerais.
Assessoria de Comunicação PTMG
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Rui Falcão: Só a mobilização permanente pode barrar o golpe.



Presidente nacional do PT relembra o clima de 1964 e convoca todos para irem às ruas na próxima quinta-feira, 31 de março.
Estávamos em março de 1964. Desde a posse do presidente João Goulart, em agosto de 1961, sob um parlamentarismo de ocasião que seria revogado meses depois por um plebiscito, o País vivia uma saudável ebulição política e cultural.
Estudantes, intelectuais, marinheiros, cabos e soldados, trabalhadores do campo e da cidade mobilizavam-se em defesa das “reformas de base”: agrária, universitária, bancária, política, educacional. Os sindicatos se unificavam em centrais, a sindicalização rural avançava, surgiam as Ligas Camponesas.
Com o apoio dos Estados Unidos, que financiava institutos de doutrinação e de apoio eleitoral a candidatos da direita, sob o pretexto de combater a “ameaça comunista” e a “república sindicalista”, um golpe era articulado entre o empresariado, a grande mídia, setores da Igreja Católica e no interior das Forças Armadas.
Com o apoio dos Estados Unidos, que financiava institutos de doutrinação e de apoio eleitoral a candidatos da direita, sob o pretexto de combater a “ameaça comunista” e a “república sindicalista”, um golpe era articulado entre o empresariado, a grande mídia, setores da Igreja Católica e no interior das Forças Armadas.
Em 13 de março, sob intensa pressão da esquerda, do movimento estudantil e dos sindicatos, o presidente Jango, no comício da Central do Brasil, apresenta um programa de ação que incluía desapropriação de terras para a reforma agrária e controle da remessa de lucros para o exterior, entre outras bandeiras populares.
Foi a senha e o pretexto para os golpistas precipitarem seu movimento. Entre 31 e 1º. de abril, tropas militares partindo de Minas Gerais iniciam a sublevação, que culminou com a deposição do presidente legítimo e a posse de um general em seu lugar.
O sempre ostentado dispositivo político-militar do presidente Jango, que setores da esquerda julgavam capaz de esmagar o golpe, nem chegou a ser acionado. Um esboço de resistência foi logo abafado, não só porque o presidente  partira para o exílio no Uruguai, mas porque lideranças partidárias orientavam a “não aceitar provocações”…
O golpe de 31 de março/1º. de abril foi desfechado em nome do combate à corrupção – e nunca se viu tanta roubalheira naquele período. Dizia-se também em defesa da democracia– e daí resultou uma ditadura sanguinária, que durou mais de 20 anos.
Os políticos que apoiaram o golpe foram sucessivamente cassados, um a um, desfazendo as ilusões de que, encerrada a intentona, as eleições de 1965, afinal canceladas, poderiam eleger um deles presidente.
Um golpe está de novo em andamento. Motiva-o, mais uma vez, a ascensão das lutas populares, a conquista de direitos e a disposição dos movimentos sociais organizados e dos democratas de não admitirem nenhum retrocesso. É fácil identificar os golpistas: nos partidos conservadores, na alta burocracia dos poderes do Estado, nos empresários do grande capital e seus funcionários nas entidades de classe. A mídia monopolizada é seu partido e porta-voz.
Desta vez, os militares cumprem rigorosamente seu papel constitucional, avessos no momento ao chamamento das vivandeiras saudosas da ditadura.
Um estado de exceção, lentamente gestado no interior do Estado de Direito, ameaça não só a democracia, mas os direitos sociais, políticos, culturais e econômicos. É preciso combatê-lo frontalmente, para que não legitime um processo de impeachment sem qualquer lastro legal ou constitucional.
No dia 31 próximo vamos novamente às ruas para defender a democracia, o mandato da presidenta Dilma e mudanças na política econômica. É hora, também, de dialogar com os parlamentares, num processo de convencimento para que não votem contra o Brasil. Só a mobilização nas ruas, nos locais de trabalho, nas escolas, no campo e a vigilância permanente dos democratas podem barrar o golpe.
Rui Falcão é presidente nacional do PT
Foto: RBA/Manifestação em Belo Horizonte 18/3/2016
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Baixe aqui panfleto contra o golpe.
Dois modelos estão à disposição dos diretórios para impressão.
O Partido dos Trabalhadores disponibiliza a todos seus diretórios em todos os níveis e militantes em geral dois modelos de panfletos para serem impressos e distribuídos.
Precisamos reforçar a presença do Partido nos atos que estão sendo realizados contra o Golpe, e que se proliferam por todo o Brasil.
Modelo 1. Colorido:
panfleto-golpe
Modelo 2. Preto-e-Branco:
panfleto-golpe-pb
PARA BAIXAR:
Panfleto para impressão em gráfica (com marcas de corte)
– Colorido > baixar
– Preto-e-Branco> baixar
Panfleto para impressão caseira (sem marcas de corte)
– Colorido > baixar
– Preto-e-Branco > baixar
Secretaria de Comunicação do Partido dos Trabalhadores
Fonte e imagem: Agência PT de Notícias
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Movimentos ligados ao Hip Hop divulgam carta de apoio à democracia.



Grupo formado por 53 entidades publicou manifesto contra o golpe, em defesa dos governos de Dilma e Lula e afirmam: “O Hip Hop é irmão da democracia”
Grupo por formado por 53 entidades e líderes ligados ao movimento Hip Hop divulgou nesta quinta-feira (24) uma carta à democracia. Com tom duro, declararam que: “Sempre que a Globo, a Veja, a Folha, a polícia e todos esses filhos da ditadura estiverem de um lado, pode acreditar, nós estaremos do outro lado, do seu lado”.
O manifesto defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem agradecem por dar condições aos mais pobres de ter moradia digna e acesso à universidade. “Quando na periferia invadem a casa e sequestram um sindicalista que deu a vida e transformou o seu país, nós o defenderemos”, afirmam.
O grupo também se põe ao lado da presidenta Dilma Rousseff: “Quando homens sem caráter, que roubaram durante 500 anos as riquezas da nação e tentam culpar a única mulher presidenta de nossa história, nós não vacilamos, lutaremos e diremos em alto e bom som: É GOLPE!”. E garantem: “Se o momento é duro, somos mais duros ainda”.
Leia íntegra do manifesto:
Carta do Hip Hop Brasileiro à Democracia
Sempre que a Globo, a Veja, a Folha, a polícia e todos esses filhos da ditadura estiverem de um lado, pode acreditar, nós estaremos do outro lado; do seu lado.
Quando na periferia invadem a casa e sequestram um sindicalista que deu a vida e transformou o seu país, nós o defenderemos.
Quando homens sem caráter, que roubaram durante 500 anos as riquezas da nação e tentam culpar a única mulher presidenta de nossa história, nós não vacilamos, lutaremos e diremos em alto e bom som: É GOLPE!
É justamente em momento difícil como este que a gente sabe quem são os verdadeiros, tá ligado.
E se o momento é duro, somos mais duros ainda.
O Hip Hop é irmão da democracia. Nascemos juntos no Brasil. Já pensou um rapper, sem a Democracia? Não dá nem para imaginar.
Lutamos muito para conquistar o direito de poder dizer o que pensamos em nossas músicas, nos muros, na dança. Tornamos um operário presidente da república e Lula criou os Pontos de Cultura, deu condições aos mais pobres viverem em uma moradia digna, ter diploma universitário e viajar de avião. Se tornou o maior político do século XXI e elegeu sua sucessora: Dilma combateu a força bruta a favor da liberdade e venceu, venceu o câncer e venceu as duas eleições que concorreu. Não será um monte de patifaria e mentiras que irá derrotá-la.
O salário mínimo longe do ideal, nunca foi tão alto. Vivemos o pleno emprego e descobrimos o pré-sal. Se não bastasse o país ainda recebeu a Copa e receberá as Olimpíadas.
Isso tudo é muita afronta. Os poderosos decretaram que essas coisas não são pra nós.
Feito pato, uma parte foi atrás, no embalo.
Destruíram todos os nossos orgulhos, do futebol à Petrobras.
“Enquanto a Klu Klux Klan bate panela na Paulista”, (Rapper Renegado)
Agora querem acabar com você. Isso mesmo, você Democracia, corre um sério risco e nossa obrigação é denunciar:
É GOLPE!
Convidamos a todas as Manas e Manos que vivem ou desenvolve arte-vismo nas periferias colar com a gente. Sem a Democracia não haverá a roda de rima, de capoeira, os fluxos, os saraus. Não é hora de olhar as diferenças, vamos primeiro garantir o que é nosso por direito.
Aos que pedem a volta do regime militar, convidamos para se mudarem para a periferia, por aqui o cacete e a bala continua ditando o terror.
Temos críticas, muitas críticas, mas não jogamos fora a criança junto com a água suja. Muito menos responsabilizamos uma única pessoa, nem um único partido por questões que por vezes compete ao Vereador, Prefeito ou Governador.
Queremos que toda a corrupção seja investigada, a corrupção da merenda escolar, a corrupção em obras do Metrô, a corrupção da reeleição, a corrupção de furnas, (…) enfim. Queremos que os crimes, depoimentos e personagens tenham os mesmos tratamentos, sem preconceito.
Dessa forma, amiga Democracia, sua existência estará assegurada.
Pode contar com a gente.
Tamu junto!
Movimento Hip Hop do Brasil
arte-whattts-HH-Sim-Golpe-Na--o-2016
Assinam Esta Carta as Entidades, Coletivos, Posses e Lideranças do Movimento Hip Hop do Brasil:
– Associação A Mulher e o Movimento Hip Hop
– Rede Nacional das Casas da Cultura Hip Hop
– Instituto Haphirma de Comunicação, Cidadania, Cultura e Educação Social
– Associação de Hip Hop e Movimentos Periféricos AHHEMP (Paraná)
– AfroFavela-Fundão do Ipiranga e Conexão Popular
– Nação Hip Hop Brasil
– Coletivo Cultural PIC Favela
– Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop
– Portal Mulheres no Hip Hop
– Associação Cultural e Educacional MH2R
– Fórum Hip Hop do Interior
– Coletivo Negu Pretu
– Hip Hop Mulher e Tiely Queen
– Instituto Ganga Zumba
– UNISOL São Paulo
– Coletivo TSB Hip Hop
– Casa do Hip Hop de SANCA
– Movimento Hip Hop de São Carlos SP
– Thiago Tiba “Fórum Hip Hop Jabaquara
– Carla Zulu “Hip Hop Mulher”
– Favela VIVA (Acre)
– Instituto NaUmilde (Rio Grande do Sul)
– Diego DSS Rap (Osasco)
– Edi Pretologia SP
– Casa da Amizade Rio Claro SP
– Selo Pau-de- dá-em- Doido P.D.D
– Banca Forte Rap (Rio de Janeiro)
– Família M.L.K (Martin Luther King)
– D’África (Campinas SP)
– Cavanha Coletivo Quilombação
– Perifeminas
– Hip Hop Rua
– Rubia RPW
– Filosofia de Rua
– Di Função
– Xandão Cruz
– Priscilla Feniks
– Ruidos Negros
– Sarau das Ostras
– Família FRR Santana de Parnaíba
– Movimento Hip Hop Oeste
– Roda Cultural CDC (Petrópolis RJ)
– Coletivo de Hip Hop UJS Paraná
– PT no Gueto (Paraná)
– Todyone (Estilo de Rua Crew)
– Laboratório Fantasma
– Emerson Alcalde
– Back Spin Crew
– Kamau
– Ordem Própria
– Foco na Missão
– Nelson Triunfo
– Sharylaine

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