quarta-feira, 20 de julho de 2016

PTMG - BH: petista reúne experiência e inovação para gerir capital mineira.


O pré-candidato Reginaldo Lopes pretende juntar as experiências vitoriosas do PT em Belo Horizonte com a capacidade de inovar na gestão da cidade.
O eleitor como o ator principal. É assim que o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) define como será sua campanha para a prefeitura de Belo Horizonte.
Pré-candidato pelo Partido dos Trabalhadores, Lopes traz na bagagem a experiência das gestões petistas anteriores na capital mineira.
Segundo ele, Patrus Ananias e Fernando Pimentel, quando prefeitos, fizeram políticas sociais e de participação vitoriosas, “que servem como referência” para apresentar propostas para a cidade.
Porém, na avaliação do petista, é preciso inovar e ir além. “É fundamental partir da experiência acumulada no passado, mas também ter a capacidade de encontrar novas ideias para resolver os novos e os velhos problemas. Isso será o debate central dessa campanha”, afirmou.
No estado antes dominado pelos golpistas Aécio Neves e Antônio Anastasia, ambos senadores pelo PSDB, Reginaldo Lopes foi o deputado federal mais votado em Minas nas eleições de 2014. Ele garante que, caso obtenha sucesso na campanha, não fará uma gestão só de homens e brancos, como o usurpador Michel Temer (PMDB).
“Estamos propondo um novo modelo de gestão, onde nós vamos defender a paridade de gênero em todos os espaços do governo, também com recorte racial e com recorte geracional. Porque nós achamos que as alianças pragmáticas levaram a composições de governo como o governo ilegítimo de Michel Temer, só de homens e de brancos”, destacou.
Campanha horizontal
De acordo com Reginaldo Lopes, seu caminho será composto terá três pilares: o rompimento com o atual modelo eleitoral; a defesa do direito à democracia; e o debate do direito à cidade.
O atual modelo eleitoral é antidemocrático, injusto e torna o debate superficial no conteúdo, na avaliação do petista. Por isso, para fazer o rompimento na prática, é preciso fazer uma campanha “sem nenhuma gastança de recursos” e sem marqueteiro.
“Não queremos que o marketing prevaleça na política, não queremos uma estrutura verticalizada onde o marqueteiro está acima da política. Também não queremos comitê fixo. Teremos comitês itinerantes, virtuais. Vamos fazer uma campanha virtual e horizontal”, explicou.
Reginaldo também defende uma campanha sem poluição visual ou sonora, e, inclusive, sem palanque.
“Não queremos palanque. Achamos que o palanque coloca o candidato acima do eleitor. Nós queremos que o eleitor seja o ator principal. Então nós vamos fazer sempre rodas de conversas, de debates e diálogos”, completou.
A questão da democracia e da participação é fundamental para o pré-candidato a prefeito de BH. “É no ambiente de democracia e respeito ao voto popular que é possível criar um ambiente de mais avanços e mais mudanças. Fora desse ambiente, só tem retrocesso”.
Já o direito à cidade visa incluir a diversidade nos diálogos de construção da gestão.
“Vamos debater dialogando com a diversidade da cidade. O direito da pessoa ser o que é, o direito ao amor, o direito à ocupação dos espaços, o direito à cidade educadora, onde vamos tratar a política educacional, o direto a uma cidade com saúde universal, da atenção primária à alta complexidade, o direito a uma economia justa, sustentável”, apontou.
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Cantalice: Tivemos a ilusão de que elite brasileira era democrática.


Em entrevista à revista latino-americana Nueva Sociedad, o vice-presidente do PT analisou a situação política no Brasil e o governo golpista de Michel Temer.
O vice-presidente e secretário de Comunicação do Partido dos Trabalhadores, Alberto Cantalice, em entrevista à Mariano Schuster, da revista Nueva Sociedad, da Argentina, analisou a situação do Brasil sob o governo golpista de Michel Temer e afirmou que elite brasileira nunca foi democrática.
Apesar do avanço de setores conservadores no país, Cantalice mostrou-se otimista e fez uma avaliação positiva da união de movimentos sociais de esquerda: “Houve um despertar dos movimentos sociais”, disse. “Muitos estavam um pouco distanciados do processo político e manifestavam uma certa insatisfação. No entanto, esse golpe fez com que se articulassem setores muito amplos – incluindo a classe artística e intelectual, que tinha uma atitude mais reticente com o governo – e se unissem a nós na luta por restabelecer a democracia”, afirmou.
O vice-presidente do partido também analisou o rompimento da aliança entre PT e PMDB: “Esse golpe, parlamentar, midiático e empresarial, se produziu quando setores empresariais e dos meios de comunicação pressionaram a maioria do Congresso, e o PMDB em particular. O PMDB e o PT têm suas diferenças; o PT é de esquerda e o PMDB, de centro. Eles também tem gente de esquerda, mas a maioria é de centro-direita. E esses setores foram pressionados e acabaram cedendo a essa política de derrubar o mandato legítimo de Dilma Rousseff para colocar em seu lugar o vice”, disse.
Reforma política
Cantalice lamentou o partido não ter conseguido fazer uma reforma política nesses treze anos de governo, mas ponderou: “Uma primeira medida para encarar a reforma política era acabar com o financiamento empresarial de campanhas, o que já conseguimos. O segundo é que se estabeleça o sistema de voto distrital misto onde as pessoas não votem em um candidato em particular, mas também em uma lista de partido”, afirmou Cantalice.
Para ele, esse sistema permitiria uma conciliação: “Nós do PT queremos que se vote por lista, e a direita quer voto distrital de maioria simples. E nenhum dos dois têm força pra impor a sua visão. Quem sabe isso permita que avancemos em um sistema distrital misto: uma metade se elege tendo em conta a conformação por lista, a outra por distrito”, afirmou.
Sobre a importância do fim do financiamento empresarial de campanha para o combate à corrupção, o vice-presidente do PT afirmou que esse tipo de financiamento uma das raízes do problema, mas também que a prática é um fenômeno estrutural. “É algo que sempre existiu. Um grande jurista como Rui Barbosa escreveu, no começo do século 20, um discurso em que afirma que o brasileiro tem vergonha de ser honesto. Por quê? Porque já naquela época a corrupção era muito grande. E o financiamento empresarial de campanhas fortaleceu ainda mais”.
A revista reconheceu que, durante os governo do PT, “milhões de pessoas deixaram para trás a pobreza e conseguiram, graças às políticas governamentais, acesso a bens e serviços desconhecidos para eles”. Depois, perguntou se, apesar disso, o partido faz auto-crítica por perder o apoio de parte da população que historicamente representou.
“Um grande problema é que não nos dedicamos a politizar fortemente a sociedade. E por outro lado, o PT teve a ilusão de que a elite brasileira era democrática. E a elite nunca foi democrática. É regida por interesses econômicos. Ao sentir que esses interesses não estão satisfeitos, rompe”, afirmou Cantalice. “No Brasil isso foi historicamente assim. Anteriormente já derrubaram governos constitucionais para garantir os interesses dessa elite”, lembrou.
O petista também reforçou que houve um golpe à democracia no Brasil. “Perder e ganhar eleições é normal, mas no caso do Brasil, houve um golpe. Porque se a gente perde a eleição, a gente aceita. Se perdemos honestamente, limpamente, fazemos autocrítica e buscamos novas alternativas para chegar ao coração e à mente da população”, disse.
Por fim, o vice-presidente do Partido dos Trabalhadores  analisou as primeiras medidas do governo de Temer e seu caráter entreguista, em especial em relação ao pré-sal.
“Querem retomar as privatizações, querem derrubar a soberania operacional da Petrobrás e do Estado sobre as reservas do pré-sal, que foi a maior conquista da sociedade brasileira. O pré-sal pode fazer que o País dar um salto de qualidade em educação, saúde pública, em programas de transferência de renda. Querem entregar o pre-sal às multinacionais, e por isso, entre outros motivos, deram o golpe”, finalizou Cantalice.
Fonte: Agência PT de Notícias
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Luta pela democracia marca a 19º Parada LGBT de Belo Horizonte.
A Parada LGBT da capital mineira reuniu cerca de 100 mil pessoas, lutando pelos seus direitos em favor da democracia e contra o golpe.
No último domingo (17), foi realizada 19º Parada LGBT Belo Horizonte, o evento reuniu em torno de 100 mil pessoas na Praça da Estação e teve como tema: “Democracia é respeitar a identidade de gênero: não nos apaguem com a política”.
De acordo com o secretário da pasta LGBT do Diretório do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais, Álvaro Boechat a Parada pautou principalmente a luta pelos direitos das pessoas Trans, e também contra o governo golpista de Michel Temer, e as políticas de direitos humanos no país.
“O tema escolhido é porque as pessoas Trans são as mais vulneráveis dentro do aspecto LGBT, no ponto de vista da educação, saúde, emprego e renda. Esse ano quisemos afirmar esse direitos”, disse o secretário.
O debate político e o golpe em curso no país serviram como inspiração para a parada, às manifestações que ocorreram durante o evento, com peças de roupas, placas, adesivos, bandanas e gritos de FORA TEMER.
Álvaro afirmou ainda que o apelo pelo “Fora Temer” é pelo o momento político que o país está passando, principalmente pela luta a favor da democracia e pelo fim dos retrocessos. “Esse ano fizemos um apelo forte pelo a maioria dos LGBT’s, que entendem que com o governo golpista está havendo um retrocesso, retrocessos de direitos conquistados na ultima década, principalmente nas políticas de direitos humanos em geral, como combate ao racismo, mulheres, juventude. E mostrar que a política não pode ser usada para nos invisibilizar e nos apagar”.
A Parada
O secretário afirma que: “A Parada não é apenas uma Parada, ela tem todo um diálogo com a população LGBT, com a sociedade”.
A Parada é a culminância de um conjunto de debates, exibições de filmes, rodas de conversas, palestras, seminários, premiações que tiveram inicio no final do mês de maio, as atividades faziam parte da “Jornada BH sem Homofobia” que se encerrou com a grande festa do último domingo.
Além da tradicional abertura bandeira LGBT, pela primeira em Belo Horizonte aconteceu à abertura da bandeira Trans, assim dando mais força para as lutas e pelos direitos igualitários.
Presenças
Estiveram presentes na Parada o secretário de direitos humanos do governo de Minas Gerais, Nilmário Miranda, a presidenta do PTMG, Cida de Jesus e o deputado federal e pré-candidato à prefeitura de Belo Horizonte, Reginaldo Lopes.
Assessoria de Comunicação PTMG
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“Projeto Escola Sem Partido é uma ode ao atraso”, diz professor.
O site do Senado Federal abriu nesta segunda-feira (18) uma consulta pública relativa ao programa “Escola Sem Partido”
O site do Senado Federal abriu nesta segunda-feira (18) uma consulta pública relativa ao programa “Escola Sem Partido”, estampado no Projeto de Lei 193/2016. De autoria do senador Magno Malta (PR-ES), o PL objetiva a proibição de manifestações ideológicas e político-partidárias por parte de professores em sala de aula.
Fabiano Godinho Faria, professor de História e coordenador-geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe), ressalta que a iniciativa de proposição do referido projeto de lei se conecta a uma postura ideológica conservadora surgida no período pré-1964, antes da instauração da ditadura militar no Brasil.
“Naquela época, havia uma noção de um inimigo interno que precisava ser combatido em defesa da família e de uma noção distorcida de democracia. Eles falavam em uma democracia adaptada aos tempos modernos, que era justamente a ditadura”, explica.
Para o docente, ao reviver conceitos de intimidação ideológica, a proposta legislativa segue na mesma linha. “É algo típico do período da Guerra Fria. O objetivo explícito é perseguir, demitir e até prender os docentes que defendam uma visão de mundo contrária ao status quo. Colocar a educação a serviço da manutenção de uma visão de mundo dessas é um retrocesso, porque afronta avanços que tivemos nas últimas décadas. Nós chegamos ao ponto de tratar o racismo como crime, de aceitar a união homoafetiva, e o projeto tenta criminalizar esse tipo de discussão. É uma ode ao atraso”, avalia.

“Coisa da ditadura”

A proposta, que foi apelidada de “Lei da Mordaça”, vem suscitando a reação de diversos segmentos da sociedade, que criaram na última quarta (13) a Frente Nacional Contra o Projeto Escola Sem Partido, composta por mais de 100 entidades, entre elas o Sinasefe.
“Não existe liberdade de expressão no exercício estrito da atividade docente, sob pena de ser anulada a liberdade de consciência e de crença dos estudantes, que formam, em sala de aula, uma audiência cativa”, diz o texto do PL. Ainda segundo o projeto, a referida liberdade de consciência dos estudantes estaria “violada” caso o professor se utilizasse do espaço escolar para promover suas concepções políticas, ideológicas e morais.
A medida tem sido interpretada por educadores e diversos formadores de opinião como sendo uma ofensiva conservadora voltada ao sufocamento de ideologias divergentes no universo da formação educacional.
“É a institucionalização de uma visão reacionária da sociedade e das relações sociais que é tida como o ideal e que pretende enquadrar o pensamento crítico nas escolas, tomando como padrão a leitura conservadora do mundo. (…) É um projeto direitista”, disse Faria.
Polêmico, o PL tramita atualmente na Comissão de Educação do Senado e aguarda parecer do relator, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF). Atualmente em viagem ao exterior, o parlamentar não pôde conversar com o Brasil de Fato.
Anteriormente, ele já havia se manifestado contrário a um projeto semelhante que foi apresentado na Câmara Legislativa do Distrito Federal. “Tolher um professor é coisa da ditadura”, disse na ocasião.
A reportagem procurou ouvir o senador Magno Malta, autor do PL, mas não obteve retorno da assessoria de imprensa do parlamentar até o fechamento desta matéria.
No mesmo fluxo de raciocínio, o professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Luiz Araújo relembra que o movimento que atualmente defende o PL do programa Escola Sem Partido deu sinais na história recente do Brasil.
“Em 2014, quando estava sendo discutido o Plano Nacional de Educação, houve uma cruzada contra qualquer referência às questões de gênero no Plano. A bancada evangélica fez uma pressão muito grande. Depois, em 2015, quando foram elaborar os planos municipais, eles fizeram uma articulação para alterar a parte que tratava desse tema e interditar a discussão de gênero. (…) É uma tentativa de impedir que a escola dispute conceitos progressistas, humanitários, dos quais os segmentos conservadores discordam”, analisa.

Propostas regionais

Além do Senado, a Câmara Federal e diversas casas legislativas, como as de Alagoas, do Rio Grande do Sul e do Distrito Federal, têm propostas semelhantes em andamento. Para o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), as iniciativas vão na contramão do que a escola deveria trabalhar na condição de instituição educadora.
“A escola e a universidade devem falar sobre gênero, sexualidade, política, filosofia, sobre história, ideias, ideologias e doutrinas de todo tipo, e isso precisa ser visto como algo positivo, não como um perigo. É preciso que isso seja feito apresentando diversas opiniões e educando os alunos para que possam fazer uma leitura crítica de todas as ideias que lhe são apresentadas. Precisamos ter uma escola com todos os partidos, com democracia, com diversidade, com curiosidade pelo saber, pela informação, pela pesquisa, pelo debate, pela leitura crítica do mundo — e, sobretudo, uma escola com muita liberdade”, considera o parlamentar, um dos críticos ferrenhos da proposta.
Nos últimos dias, o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) se manifestou publicamente contra esse tipo de iniciativa legislativa.
“[A proposta] fere a emancipação das instituições públicas de ensino e dos docentes e impõe a mordaça aos currículos promotores do crescimento da consciência das novas gerações”, disse em nota a entidade, que representa 41 instituições pelo país.
O professor e reitor do Instituto Federal do Maranhão (IF-MA), um dos diretores do Conif, ressalta que a proposta fere os ditames da Constituição Federal. “Se a liberdade de expressão é garantida por ela, essa proposta é algo que vai na linha da censura”, disse.

Articulação e resistência

Para o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), que é membro titular da Comissão de Educação da Câmara e já foi presidente do colegiado, a sociedade precisa se mobilizar contrariamente às propostas do programa Escola Sem Partido.
Ele está colhendo assinaturas para a criação de uma frente parlamentar que possa aglutinar deputados interessados em se opor a projetos que restrinjam direitos. “Nós temos que ampliar esse movimento dentro da Câmara, mas estou certo também de que precisamos de iniciativas que extrapolem os muros da Casa, para poder dar resultado. Precisamos lutar contra essa política de restrição de direitos que estão querendo implementar”, disse.
Segundo o coordenador-geral do Sinasefe, Fabiano Godinho Faria, o movimento vem mobilizando as bases para tentar engrossar o coro contra os PLs que promovem o programa Escola Sem Partido. Esta semana, a Frente Nacional se reúne em Brasília para definir um plano de ações. A ideia é articular comitês regionais e estaduais contra as propostas.
“Vamos fazer corpo a corpo com os parlamentares e não descartamos uma paralisação nacional. Vamos responder ao ataque da direita com as nossas armas e com os nossos métodos de mobilização histórica. Se for necessário ocupar as ruas, faremos isso com força total”, garantiu.
Foto e fonte: Brasil de Fato
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CESECs auxiliam candidatos na preparação para o Enem.


Faltam 110 dias para a realização da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em Minas Gerais, foram 955.019 inscritos e para auxiliar os candidatos a se preparem para o Enem a Secretaria de Estado de Educação (SEE) está estimulando os Centros Estaduais de Educação Continuada (Cesecs) a ofertarem cursos de aprofundamento e revisão para a comunidade.
“A Resolução 2.943, de 18 de março de 2016, permite e convida todos os nossos Centros de Educação Continuada a ofertar um curso de aprofundamento e revisão nas quatro áreas do conhecimento: Ciências da Natureza, Linguagem, Matemática e Ciências Humanas O curso é aberto ao público, não apenas aos alunos da rede estadual de ensino”, destaca a superintendente de Juventude, Ensino Médio e Educação Profissional da Secretaria de Estado de Educação, Cecília Resende.
Os Cesecs são centros de educação semipresencial, que fazem parte da rede estadual de ensino, com características específicas, que prestam serviços aos jovens que necessitam de certificação de conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, em tempo mais curto, por meio de bancas examinadoras. Minas Gerais conta com 117 Cesecs. 62 já estão ofertando a preparação para o Exame.
Os interessados devem procurar o Cesec mais próximo e informar seu desejo em participar da iniciativa. As aulas são ministradas pelos professores do Cesec e têm como metodologia a resolução de problemas. “Cada questão do Enem parte de um problema a ser resolvido em uma das quatro áreas do conhecimento. Então, orientamos que fossem construídas aulas a partir desta metodologia: um problema a ser resolvido, um diálogo estabelecido e um acionamento de ideias que possam resolvê-lo. Toda a estrutura está partindo da perspectiva da resolução de problemas”, pontua Cecília.
A Secretaria também encaminhou aos Cesecs kits com aulas gravadas, que são resumos do Plantão Enem produzido pela SEE, indicou que os educadores fizessem download das aulas disponíveis na TV Escola do Ministério da Educação e que eles se utilizassem da plataforma Hora do Enem.
As aulas são gratuitas e cada unidade teve autonomia para elaborar sua forma de trabalho. Em Paracatu, na região Noroeste de Minas, o Cesec Cândida Pimentel Ulhoa está ofertando o cursinho para a comunidade desde o mês de junho. “As nossas aulas acontecem três vezes por semana, com módulos de 50 minutos. Na primeira semana tínhamos formado apenas uma turma. Já na segunda o número dobrou. Hoje estamos com cerca de 70 alunos e ainda estamos recebendo inscrições”, conta a diretora do Cesec, Marly Batista Gomes.
Na escola, as aulas contam com a participação de jovens e de adultos de todas as idades. Segundo Marly, o retorno dos participantes está sendo muito positivo. “Os alunos estão muito interessados e os professores motivados. As aulas são muito boas e o resultado está sendo ótimo”, conclui a diretora.
Enem
As provas do Enem serão aplicadas em dois dias. No dia 5 de novembro, um sábado, os estudantes fazem as provas de ciências humanas e ciências da natureza. Já no dia 6, domingo, a prova terá linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática. Nos dois dias, os portões serão abertos às 12h e se fecham às 13h. O início das provas é às 13h30. Como nos anos anteriores, o primeiro dia de prova dura 4 horas e 30 minutos e o segundo, 5 horas e 30 minutos.
A nota do exame é usada como critério de acesso à educação superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas, e do Programa Universidade para Todos (Prouni).
Além disso, a participação na prova é requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa Ciência sem Fronteiras ou ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Estudantes maiores de 18 anos podem obter a certificação do ensino médio por meio do Enem.
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Governo de Minas Gerais cria projeto inédito de integração aérea.



Codemig e Setop promovem a interligação de 12 municípios com a capital numa iniciativa para estimular o desenvolvimento econômico nos 17 territórios.
O Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), está iniciando a implementação o Projeto de Integração Regional de Minas Gerais – Modal Aéreo (Pirma).
A partir da segunda quinzena de agosto os 12 municípios da primeira fase do projeto – Curvelo, Diamantina, Divinópolis, Juiz de Fora, Muriaé, Patos de Minas, Ponte Nova, São João del Rei, Teófilo Otoni, Ubá, Varginha e Viçosa – passarão a contar com voos fretados para Belo Horizonte.
Essa iniciativa inédita responde às diretrizes estratégicas do plano de governo de levar ações de desenvolvimento econômico aos diversos territórios de Minas Gerais.
Para tornar viável a interligação aérea do interior com Belo Horizonte, a Codemig realizou pesquisa de mercado ouvindo 2.100 pessoas em 31 municípios, verificou a aceitação do emprego de aviões monomotores de baixo custo operacional e assumiu o risco econômico do empreendimento, afretando aeronaves para o transporte não regular de passageiros e cargas.
A vencedora da licitação pública na modalidade de Ata de Registro de Preços foi a empresa Two Taxi Aéreo Ltda., que opera desde 2001 aviões Cessna Grand Caravan 208 B, homologados atualmente pela Anac para o transporte de nove passageiros.
Para a venda dos assentos de cada voo, a Codemig licitou a operação de e-commerce. Osvouchers poderão ser adquiridos por meio de aplicativos para tablets e smartphones ou pelo site www.voeminasgerais.com.br.
Na primeira fase do Pirma serão 60 voos semanais ligando o interior à capital. Cada voo cobrirá em média 200 km, terá duração de 40 minutos e custará cerca de R$ 300,00 por passageiro.
As rotas e frequências dos voos foram definidas preferencialmente para cidades não atendidas pela aviação regular, tomando-se como referência a demanda de passageiros em função do preço do voucher.
Em uma segunda etapa, confirmada a sustentabilidade técnica e econômica do projeto, serão incluídas novas localidades, além de aumentada a frequência dos voos.
O presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, destaca o papel de fomento da economia através do modal aéreo. “Nosso objetivo não é competir com a aviação comercial tradicional, mas criar um modelo sólido e viável para complementá-la, usando empresas privadas e a infraestrutura aeroportuária já instalada”, diz.
“Tenho a esperança de que, conectando uma oferta de transporte aéreo eficiente e de baixo custo a uma demanda de passageiros ansiosa para ter acesso ao serviço, o Pirma alcançará uma operação sustentável, com pouco ou nenhum subsídio econômico da Codemig. Ao encurtar distâncias, o transporte aéreo estimula negócios e dinamiza a economia de toda uma região. A aviação é sempre um fator de transformação de pessoas e de territórios”
Marco Antônio Castello Branco, presidente da Codemig
Segundo o secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o Pirma é de extrema importância para o incremento das atrações turísticas de Minas Gerais.
“Acreditamos que essa iniciativa da Codemig irá fomentar o turismo em Minas Gerais, principalmente nas áreas de negócios e lazer. Os turistas serão beneficiados com ampla facilidade de mobilidade e, consequentemente, pelo intercâmbio entre as regiões. Além disso, haverá crescimento considerável na receita ligada diretamente ao turismo”, ressalta Faria.
O projeto
O projeto visa fomentar os negócios regionais, desenvolver o turismo e facilitar o deslocamento de moradores do interior a Belo Horizonte, permitindo que tenham acesso rápido a eventos e serviços disponíveis na capital.
Para Minas Gerais, que possui uma área total de quase 600 mil quilômetros quadrados, o investimento na regionalização por meio do transporte aéreo é estratégico e indispensável para atender à meta de redução das desigualdades nos 17 territórios de desenvolvimento criados pelo Governo do Estado.
Segundo o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Murilo Valadares, o incremento de investimentos na infraestrutura dos Aeroportos Regionais, tanto em instalações físicas quanto em equipamentos, é necessário e requer ações imediatas.
“A alavancagem de investimentos em infraestrutura é fundamental para que o Estado de Minas Gerais que, há mais de uma década permanece estagnado em sua participação na composição do Produto Interno Brasileiro (PIB), volte a crescer, fixando empresas e mão-de-obra qualificada. Isso passa, dentre outras medidas necessárias, pela reestruturação da rede de aviação regional, com expansão da oferta de transporte”, afirma Valadares.
Aeroportos
Segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil, Minas Gerais conta atualmente com 121 aeródromos privados e 86 públicos. A administração, manutenção e exploração dos aeródromos públicos são atribuições da União.
Porém, a Setop vem trabalhando em processos de delegação União–Estado, possibilitando investimentos do Governo Estadual em reformas e melhorias, e posterior delegação aos municípios ou empresas, para operação e manutenção.
Esse é o caso do Aeroporto do Vale do Aço. Após a assinatura de um convênio de delegação da União para o Estado, o aeroporto está em processo licitatório para concessão, no mesmo modelo adotado para o Aeroporto Regional da Zona da Mata.
Foto e fonte: Agência Minas

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