segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Lá vai o Brasil descendo a ladeira.

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De junho de 2015 até o mês passado, o Brasil já perdeu 1,63 milhão de postos de trabalho com carteira assinada, muito em razão de uma crise internacional que fez despencar os preços de nossas commodities, principalmente o petróleo e o minério de ferro.

No entanto, muito dessa desgraça social deve-se à irresponsabilidade de dois perigosos assaltantes dos cofres públicos, Aécio Neves e Eduardo Cunha, responsáveis pelo engessamento que o Congresso impôs ao governo federal, conforme havia prometido o torpe senador tucano, inconformado com a derrota nas eleições presidenciais de 2014, ao prometer paralisar o país até o ponto em que Dilma ficasse totalmente impedida de governar.

Por outro lado, a malsinada Lava Jato fez a parte que lhe cabia na implantação do caos, ao confundir os donos de empreiteiras com os negócios de suas empresas fazendo paralisar centenas, quiçá, milhares de obras pelos quatro cantos do país, destroçando o setor da construção civil, não por acaso o mais atingido pelo desemprego.

Como a cruzada pseudo moralista levada à frente por fundamentalistas curitibanos não dá sinais de que chegará tão cedo à conclusão final, o próprio STF colabora ao fatiar investigações a respeito do desempenho de altas patentes do exército direitista de nossa política, inclusive o celerado Aécio, com algumas dessas investigações remetidas ao verdugo/togado Sérgio Moro, pode-se concluir que corremos o risco de encerrar a segunda década deste século sob os efeitos das ações desses puritanos fora de tempo e lugar, mesmo com o nosso PIB despencando no rumo da retomada do  vergonhoso posto ocupado nos degradados tempos da privataria.

Assim, temos presentemente um país governado por um professor de Direito Constitucional que rasgou a Constituição para dar um golpe parlamentar que o ungisse de forma espúria,sob a aparência da moralização administrativa, embora o dito cujo seja denunciado como propineiro, amparado em um Congresso onde quase a totalidade de seus membros responde na justiça pela prática de variados malfeitos, juridicamente garantidos por uma chusma de togados sem pudor e sem respeito aos respectivos cargos, ora emitindo opiniões políticas ora participando de reuniões nem tão secretas com atores da conspiração que tomou de assalto o poder legítimo.

Resulta disso a perspectiva de conflagração na medida em que, até aqui, tudo que foi proposto vai no rumo do agravamento do quadro social. E o golpismo não dá sinais de recuo. Antes, ao contrário,vai em frente conforme atestamos no jeito resoluto de ser do seu braço judicial.

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