segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Mercadante rebate Época e nega acordo financeiro com o PMDB em 2014.


Jornal GGN - Em nota para a imprensa, o ex-ministro Aloizio Mercadante rebate reportagem da revista Época e nega a suposta participação em acordo financeiro com o PMDB nas eleições de 2014. “Não solicitei a qualquer empresário, de qualquer setor da economia, ajuda financeira para a campanha presidencial de 2014, para o PMDB ou o PT, ou mesmo a quaisquer partidos ou candidatos”, diz.
A matéria da revista afirma que Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara preso nesta semana na Operação Lava Jato, pretende revelar um suposto acordo no qual o PMDB teria cobrado R$ 40 milhões do PT para apoiar a chapa de Dilma Rousseff nas eleições de 2014. A revista também diz que o acordo teria sido fechado no primeiro semestre de 2014, entre Aloizio Mercadante e o senador Valdir Raupp.
Mercadante também afirma que, enquanto ministro, nunca solicitou apoio financeiro para campanhas, ressaltando que os assuntos relativos à campanha eram tratados entre os partidos e pelas coordenações das campanhas”, e que não eram assuntos do governo.  “Sempre cumpri rigorosamente a determinação da presidenta Dilma Rousseff de tratar exclusivamente de assuntos do governo”, afirma.
Leia a íntegra da nota abaixo:
A respeito da reportagem de capa "A chapa de R$ 40 milhões", publicada pela revista Época neste sábado, 22 de outubro, o ex-ministro Aloizio Mercadante esclarece:
1. São completamente falsas as especulações da revista sobre a minha suposta participação em um eventual acordo financeiro com o PMDB na campanha eleitoral de 2014. Jamais participei de nenhum encontro com qualquer liderança do PMDB para discutir finanças de campanha. Não solicitei a qualquer empresário, de qualquer setor da economia, ajuda financeira para a campanha presidencial de 2014, para o PMDB ou o PT, ou mesmo a quaisquer partidos ou candidatos.
2. Enquanto fui ministro de Estado, incluindo o período que estive na condição de chefe da Casa Civil,  jamais solicitei apoio financeiro para campanhas eleitorais. As dezenas de delações empresariais e de executivos de empresas já realizadas confirmam integralmente esta afirmação. Tenho absoluta convicção de que as delações em andamento também confirmarão.
3. As audiências com parlamentares e líderes partidários no Palácio do Planalto foram para tratar da conjuntura nacional , em especial das pautas do Congresso Nacional, questões relativas às políticas públicas e a outras demandas junto ao governo, incluindo solicitações de cargos na administração federal. Tais reuniões sempre foram acompanhadas pelos ministros da Secretaria de Assuntos Institucionais.
4. No período das eleições , os assuntos relativos à campanha eram tratados entre os partidos e pelas coordenações das campanhas. Não eram assuntos de governo. Portanto, não eram pauta da Casa Civil. Sempre cumpri rigorosamente a determinação da presidenta Dilma Rousseff de tratar exclusivamente de assuntos do governo. Sempre deixei claro a todos interlocutores que, na condição de chefe da Casa Civil, era responsável pelas pautas e assuntos do governo.
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