terça-feira, 3 de janeiro de 2017

PTMG - Jornal Brasil Atual: as notícias que os outros não dão.


Transmitido pela Rádio Brasil Atual, o boletim diário traz as informações omitidas pela grande mídia, para que os brasileiros tenham a visão real do que acontece em nosso país.
“As notícias que os outros não dão”. Essa é a marca do Jornal Brasil Atual, que reflete perfeitamente o conteúdo do programa. Transmitido pela Rádio Brasil Atual, o boletim é destinado àqueles que não têm espaço de expressão nas grandes mídias.
“O Jornal nasceu de uma ideia de levar a voz das pessoas que normalmente não encontram esse respaldo na grande mídia, principalmente os movimentos sociais e as lideranças sindicais, para podermos apresentar à população um outro ponto de vista, em que se privilegia os aspectos ligados ao mundo do trabalho e aos direitos humanos”, explica um dos apresentadores do programa, RafaeL Garcia.
No ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 9h, o jornal é um programa alternativo, de qualidade, que preenche essa lacuna e traz as informações omitidas pela grande mídia, mas que são de grande interesse público.
“Nós procuramos mostrar o que acontece de fato e todos os lados da questão. A mídia tradicional mostra o lado que a interessa e a gente mostra o lado que interessa a todos, para que todos tenham a visão real do que acontece. Assim, elas podem fazer sua análise, participar dos atos que acham mais corretos e atuar para um país melhor”, afirma Lourdes Rodrigues, editora do jornal.
Para esclarecer os ouvintes sobre o que realmente acontece no Brasil e como cada um de nós pode ajudar para melhorar as condições do país, a editora explica que o boletim conta com um grande time de colaboradores e colunistas fixos.
“São pessoas altamente gabaritadas, cientistas políticos, professores de grandes universidades, como o Emir Sader, por exemplo.
A alegria de ouvir rádio voltou
Paulo Salvador, coordenador da TVT e RBA (Rádio Brasil Atual), comenta que os ouvintes participam e interagem fortemente com a rádio, já que a população se identifica com o conteúdo da programação de uma rádio da democracia.
“Várias pessoas falam que ‘a alegria de ouvir rádio está de volta’, porque nós só ouvíamos rádio de direita com notícias contra a democracia. Quando lançamos uma rádio com notícia e música alinhada com a pauta da democracia, as pessoas adoraram, essa alegria de ouvir rádio voltou”, diz.
A editora Lourdes também exaltou o grande envolvimento dos ouvintes com a rádio, principalmente pelo Whatsapp.
“É muito interessante. Os ouvintes dão opinião, participam de enquetes, comentam a participação de algum entrevistado, inclusive sugerem temas ou destacam um assunto que vira pauta para nós”, comenta.
O apresentador Garcia também destaca o papel da rádio na luta contra o golpe, já que a emissora dá voz aos movimentos sociais que lutam pela democracia.
“A luta pela redemocratização do Brasil é fundamental neste momento, já que vemos um pensamento único e que as pautas chamadas neoliberais são colocadas em prática sem o respaldo do voto. As pessoas não votaram por isso e aqui damos voz aos movimentos que lutam pelo restabelecimento da democracia”.
Rádio Brasil Atual
A emissora pertence a Fundação Sociedade, Comunicação, Cultura e Trabalho, entidade cultural sem fins lucrativos criada e mantida pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em conjunto com o Sindicato dos Bancários de São Paulo e a CUT.
Operada na frequência 98.9 FM para ouvintes da Região Metropolitana de São Paulo, a rádio entrou no ar em agosto de 2012. Ela também pode ser sintonizada em 93,3 MHz (Baixada Santista) e 102,7 MHz (Noroeste Paulista).
“Este ano foi um grande marco para a rádio, já que depois de 4 anos, nós conseguimos colocar a grade de 24 horas, 7 dias por semana, a partir de maio deste ano. Isso marcou uma enorme vitória dos trabalhadores e da esquerda por ter uma rádio democrático-popular”, diz Salvador.
A programação conta com jornal diário, música popular brasileira, boletins informativos e o programa de entrevistas Hora do Rango.
O ouvinte também pode acompanhar a rádio pelo celular. Basta baixar gratuitamente o aplicativo no site do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para ouvir a programação da Rádio Brasil Atual.
“O aplicativo foi lançado neste ano. Em breve, nós vamos transmitir o noticiário e o Hora do Rango pela TVT e também pelo Facebook. Vamos reforçar um grande trabalho de redes sociais. A expectativa é que isso aconteça daqui uns dois meses”, planeja Salvador.
Com informações da Agência PT de Notícias, Assessoria de Comunicação PTMG.

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Governo de Minas Gerais aposta nos Arranjos Produtivos Locais.


Empresas do mesmo segmento têm vantagens operacionais que garantem mais competitividade e podem contar com incentivos.
Governo de Minas Gerais está investindo em uma nova política pública de fomento aos Arranjos Produtivos Locais (APL) – conjunto de empresas de um segmento produtivo, localizadas na mesma região, trabalhando de forma cooperada e sinérgica.
Na prática, o Governo quer que mais empresas tomem conhecimento das vantagens de ser tornar um Arranjo Produtivo Local, tendo como foco o fortalecimento e ordenamento da economia local.
Responsável pelo reconhecimento dos APLs em Minas Gerais, a Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif) quer incentivar a diversificação produtiva e o fortalecimento dos diferentes segmentos econômicos nos 17 territórios de desenvolvimento.
O objetivo do projeto é não apenas reconhecer os APLs, mas também fomentar o nascimento de novas empresas dentro da lógica de Arranjo Produtivo Local. O incentivo representa o esforço do Estado em planejar e investir em melhorias, como obras de infraestrutura e escoamento da produção.
“Minas Gerais possui vários aglomerados de empresas com grande possibilidade de serem reconhecidos como APL, desde setores menos estruturados até outros mais organizados”, afirma o secretário da Seedif, Fábio Cherem.
Para dar representatividade aos diferentes grupos com vocações para APLs, o Estado pretende instituir ações articuladas com parceiros, como a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Câmaras dos Dirigentes Lojistas (CDLs), Sebrae e Associações Comerciais, visando ao fortalecimento dessas empresas e à geração de emprego.
Hoje Minas Gerais possui 38 Arranjos Produtivos Locais reconhecidos pelo Governo do Estado. Um dos casos de sucesso no setor é o APL de lingerie na cidade de Juruaia, no Sudoeste do estado. A iniciativa transformou o município de 10 mil habitantes na capital mineira do lingerie, e o terceiro maior polo de produção do país.
De acordo com a Associação Comercial e Industrial de Juruaia (Aciju), são cerca de 250 confecções instaladas na cidade, que geram cerca de 8 mil empregos, movimentando o mercado de trabalho local e dos municípios do entorno.
As vendas do setor chegam a aproximadamente 1,5 milhão de peças por mês e o faturamento gira em torno de R$ 15 milhões. O APL de lingerie, que responde por 60% do Produto Interno Bruto (PIB) do município, produz anualmente cerca de 20 milhões de peças.
O segmento gera lucro para quem fabrica e também para quem revende. As grandes oportunidades de negócios estão nas feiras que atraem compradores do Brasil inteiro e de países como Holanda, Portugal, Argentina, Alemanha, Canadá e Austrália.
“Buscamos sempre inovar e nos destacar na moda íntima do país. Fomos descobertos e hoje todos sabem que nossos produtos têm design diferenciado e um bom preço aliado à qualidade”, destaca Tânia Mara Rezende, presidente da Aciju.

Sucesso e união

Outro APL que se sobressai é o Arranjo Produtivo Eletroeletrônico de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais. Este APL reúne três instituições de ensino e 153 empresas que desenvolvem produtos inovadores, voltados para os setores eletroeletrônico, de telecomunicações, segurança, informática, automação industrial e tecnologia da informação.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Roberto de Souza Pinto, ressalta a importância do ambiente de cooperação existente no APL para o fortalecimento dos empreendimentos de pequeno, médio e grande porte. Segundo ele, é dentro do Arranjo Produtivo que as empresas encontram parceiros para pesquisa, desenvolvimento de produtos e produção.
“Quando uma incubadora cria determinado produto e não tem recurso para produzir, então ela pode buscar outras empresas dentro do APL para fazer isso”, explica Roberto.
A troca de conhecimento e tecnologia, de acordo com o presidente do Sindvel, aumenta a competitividade do setor, facilitando a inserção dos produtos no mercado, de forma mais rápida.
O APL Eletroeletrônico projetou Santa Rita de Sapucaí no cenário tecnológico nacional e internacional, levando o município a ser conhecido como Vale da Eletrônica. Atualmente, o polo gera cerca de 14 mil empregos diretos e indiretos, exporta para mais de 40 países e movimenta em torno de R$ 3 bilhões por ano.
APL do mobiliário emprega mais de 18 mil pessoas em Ubá e região – Foto: APL Ubá
Polo moveleiro
O setor moveleiro de Ubá, no Território Mata, também se fortaleceu por meio do Arranjo Produtivo Local. Segundo Heliane Martins, diretora Executiva do Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário de Ubá (Intersind), a partir da instituição do APL as indústrias passaram a trabalhar de forma planejada e estratégica.
O principal polo moveleiro do estado ainda se beneficiou das linhas de crédito específicas paro os APLs. Além disso, Heliane relata que a integração permitiu o aprimoramento dos empreendedores com treinamento, cursos, seminários e workshops sobre, por exemplo, análise financeira, perspectiva de mercado, processo produtivo, inovação e tendências.
“O APL é um catalisador de esforços e a cooperação fortalece as empresas”, observa a diretora Executiva do Intersind.
O Arranjo Produtivo das Indústrias de Mobiliário do município de Ubá agrega 350 fábricas de móveis residenciais e de escritório. O setor, que emprega mais de 18 mil trabalhadores, produziu cerca de 28 milhões de peças, em 2015, 45,2% da produção no estado.
Vantagem competitiva
Com a produção organizada a partir de regiões, a estruturação do APL não só cria uma identidade para o grupo de empresas mas também propicia uma série de benefícios. O segmento passa a participar de políticas públicas dos governos federal e estadual, desenvolvidas especificamente para os Arranjos Produtivos, como editais de financiamento e linhas de crédito subsidiadas.
De acordo com Fernando Passalio, Coordenador Estadual do Núcleo de APL, o “Arranjo Produtivo Local é uma das ferramentas importantes para o fomento de cadeias produtivas e do desenvolvimento econômico das regiões”.
Com vocação natural para determinado setor e a concentração de empresas em uma mesma região, para se tornar um APL é necessário ter ou criar uma entidade de governança (sindicato, instituição de ensino, prefeitura ou outra entidade representativa do setor) para liderar as ações do grupo.
Aglomerados de empresas de um mesmo setor só se tornam um APL depois de serem certificados pelo Governo do Estado. Para que isso aconteça, é preciso que a entidade de governança solicite uma análise do processo e o reconhecimento do APL.
O pedido da certificação poderá ser feito por ofício direcionado à Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais, localizada na Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais – Rodovia Papa João Paulo II, 3777. Serra Verde, Belo Horizonte.  Também poderá ser enviado por e-mail (fernando.passalio@desenvolvimento.mg.gov.br).
Mais informações pelo telefone: (31) 3915-2901.
Com informações da Agência Minas, Assessoria de Comunicação PTMG.

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Lei estadual altera regras de expedição de Alvará Sanitário em Minas Gerais.




Entre os benefícios está a ampliação do prazo do alvará para serviços e produtos classificados como de baixo risco.
O Estado de Minas Gerais já tem uma nova lei que altera as regras de expedição de alvará sanitário. Sancionada pelo governador Fernando Pimentel no dia 23/12/2016, a Lei 22.247 traz mudanças no tempo de validade e na renovação do alvará sanitário, que agora serão definidos de acordo com o risco da atividade desenvolvida.
O objetivo é otimizar o trabalho realizado pela Vigilância Sanitária, seja ele no âmbito estadual ou municipal, que determinará as regras relativas à validade, à renovação e à requisição do alvará.
Para o superintendente de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Rilke Novato Públio, a ampliação do prazo do alvará sanitário trará benefícios ao prestador de serviço, ao fornecedor de produtos, aos agentes de vigilância sanitária e à população em geral, uma vez que haverá ganho de tempo, menos burocracia e agilização para os serviços e produtos que já se encontram no mercado.
“A rotina da fiscalização será afetada positivamente, na medida em que serão priorizados, para programação de inspeção anual, aqueles serviços que oferecem maior risco à população”, afirma. Rilke ressalta ainda que, em casos de qualquer denúncia ou constatação de irregularidades sanitárias, os estabelecimentos de baixo risco serão inspecionados quantas vezes forem necessárias.
Risco sanitário

O risco sanitário é a probabilidade que os produtos e serviços de determinado estabelecimento tem de causar efeitos prejudiciais à saúde. Baseado em um estudo nacional, são apontadas a classificação de riscos sanitários para os estabelecimentos da área da saúde ou de interesse da saúde. Essa classificação aponta: estabelecimento com Baixo Risco, estabelecimento com Risco Dependente de Informações e estabelecimento com Alto Risco.



A Vigilância Sanitária avalia o risco sanitário por meio de regulamentação, controle e fiscalização das relações de produção e consumo de bens e serviços relacionados à saúde, que possuem riscos de natureza variada, pressupondo uma análise permanente do risco em um espaço onde interagem os produtores, os prestadores, os profissionais e a população.
“Operando sobre o risco sanitário, além da interação social, o profissional da vigilância sanitária necessita integrar o conhecimento técnico e o arcabouço legal para controlar um objeto que possui múltiplas dimensões e propriedades, e que requer diferentes formas de investigação”, avalia Rilke Novato.
O superintendente explica ainda que, com as mudanças da nova lei, os estabelecimentos que apresentam menor risco terão um maior prazo de validade em seus alvarás sanitários. Já aqueles de maior risco e de maior complexidade permanecerão com prazo de vencimento anual para o alvará.
A Vigilância Sanitária e o SUS
A vigilância Sanitária, além de fazer parte das competências do SUS, tem caráter prioritário por sua natureza preventiva, tendo como missão eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
Assim, a Vigilância Sanitária atua sobre todos os serviços e estabelecimentos ligados ao setor de saúde como, por exemplo, bares, restaurantes, indústrias de medicamentos, agropecuários, escolas, clínicas odontológicas, consultórios médicos, hospitais de todos os portes e complexidades, unidades básicas de saúde, postos de coletas, laboratórios, lares de longa permanência (asilos), farmácias de manipulação, drogarias, salões de beleza, cemitérios, clínicas veterinárias, entre outros.
Um dos trabalhos da área é constatar se esses estabelecimentos oferecem risco sanitário, em níveis diferentes, aos usuários dos serviços e consumidores, podendo ser classificados de acordo com o grau de risco apresentado e de acordo com sua atividade econômica.
O prazo estabelecido na legislação, no caso de Minas Gerais pelo Código Sanitário Estadual (Lei Estadual n.13.317/1999), em seu Art. 85, é de um ano, sendo o mesmo período para todo e qualquer estabelecimento, independente do risco sanitário que ele venha a apresentar.
“Essa exigência de um alvará anual para todos tem como referência uma legislação de quase quatro décadas, Lei n. 6437/1977, e aplicava-se em um outro momento, uma outra realidade. Atualmente, com a diversidade de serviços e produtos para a saúde, e frente ao grande número de estabelecimentos que apresentam menor risco sanitário e principalmente devido à necessidade de priorizar as situações e estabelecimentos que apresentam maiores riscos sanitários à população, a proposição de ampliar o prazo de validade e de renovação do alvará sanitário vem ao encontro dessa nova compreensão sobre o que é risco sanitário”, completa Rilke Novato.
Com informações da Agência Minas, Assessoria de Comunicação PTMG

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