quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

PTMG - Lula lidera em todos os cenários para 2018, diz Datafolha.


Pesquisa revela que petista venceria 1º turno das eleições com Aécio, Alckmin ou Serra como adversário; sua rejeição cai 13 pontos em menos de um ano.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. A pesquisa foi feita pelo Datafolha e divulgada nesta segunda (12) pelo jornal “Folha de S. Paulo”.
Lula cresceu 3 pontos nas simulações de primeiro turno na comparação com o levantamento anterior, de julho. De acordo com a pesquisa, Lula receberia 25% dos votos, no cenário em que Aécio Neves aparece como candidato do PSDB.
O segundo colocado, Marina Silva (Rede) caiu em relação à pesquisa anterior e conta com apenas 15% da preferência do eleitorado; Aécio Neves (PSDB), terceiro colocado, tem apenas 11% das intenções de voto. Ou seja, a intenção de voto de Lula é praticamente igual à soma do segundo e terceiro colocado. Em pesquisa realizada em julho, o petista tinha 22%, ante 17% da ex-senadora da Rede e 14% de Aécio.
A lista segue com Jair Bolsonaro (PSC), Ciro Gomes (PDT), Michel Temer (PMDB), Luciana Genro (Psol), Ronaldo Caiado (DEM) e Eduardo Jorge (PV).
Lula também lidera caso o candidato do PSDB seja o ministro golpista das Relações Exteriores, José Serra, ou o governador de São PauloGeraldo Alckmin.
De forma geral, Lula ganhou pontos em todos os segmentos da população.

Queda na rejeição

A rejeição a Lula caiu 13 pontos percentuais em relação a pesquisa feita em março de 2016. O número de eleitores que não votaria no ex-presidente foi de de 57% a 44% em dezembro, mesmo após meses de perseguição midiática e judicial.
A pesquisa também mostra que o presidente golpista Michel Temer é o mais rejeitado pelo eleitorado, subindo 16 pontos em relação à enquete anterior: 45% dos eleitores não votariam nele de forma alguma, contra 29% em julho.
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. O Datafolha ouviu 2.828 pessoas nos dias 7 e 8 de dezembro.
Foto e fonte: Agência PT de Notícias
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Parlamentares do PT pedem renúncia de Temer e eleições diretas.
Para Gleisi, Margarida Salomão e Zarattini, ilegítimo Temer não tem mais condições de governar e povo deve decidir seu próximo presidente pelo voto direto.
Deputados e senadores do PT são enfáticos ao afirmar que a única saída para a crise política e econômica no qual o Brasil se encontra é a renúncia imediata do golpista Michel Temer (PMDB) e a convocação de eleições diretas.
“A única solução é a eleição direta. O povo precisa decidir o seu destino. O Brasil não vai aguentar se tiver que ter uma sucessão biônica, com o Congresso Nacional escolhendo o novo presidente”, declarou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Para a petista, a eleição indireta feita pelo Congresso vai aprofundar a crise e colocar o País em risco de outro golpe em cima da democracia.
Sua colega de partido, a deputada por Minas Gerais Margarida Salomão, destacou que a população também está desejosa de uma nova solução, “que passa, certamente, pelo voto”.
A parlamentar citou a pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta segunda-feira (12), apontando que 63% dos entrevistados se disseram favoráveis à renúncia de Temer ainda neste ano para a convocação de novas eleições diretas antes de 2018.
“Já mostra que o povo percebeu a esparrela em que caiu. Os patos todos, afinal de conta, éramos nós mesmos, porque as medidas que têm sido propostas para sanar as finanças brasileiras são todas às custas do povo, do desenvolvimento, da saúde, da educação, da previdência”, enfatizou.
A renúncia de Temer, na sua avaliação, seria um resquício de patriotismo por parte do peemedebista, “para que possamos convocar eleições diretas e repactuar com o povo brasileiro uma nova direção para o Brasil”.
“O melhor para o Brasil seria sua renúncia e a convocação de eleições diretas”, complementou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).
Ele também acredita que o povo está percebendo que “entrou em uma furada”, e que o ilegítimo Temer vem perdendo, inclusive, o apoio da base parlamentar que o ajudou a dar o golpe.
“A cada dia esse governo perde a sua base de apoio e não vem respondendo aos desafios nacionais, nem do ponto de vista da economia, que está afundando, e nem do ponto de vista social, pois está retirar direitos que foram conquistados ao longo de décadas pelo povo brasileiro”, afirmou.
A senadora Gleisi acrescentou que o Congresso Nacional não deve seguir adiante nas votações de matérias de ajustes e de retirada de direitos do povo brasileiro, como a PEC 55, em pauta nesta terça-feira (13).
“O Congresso Nacional só tem condições de fazer uma discussão sobre a antecipação das eleições. A única PEC que nós temos condições de discutir é essa, de fazer eleições diretas em 2017”, disse.
Para Salomão, a continuação dessas votações é uma “demonstração de absoluta insensibilidade política”.
“O Congresso devia ter um pouco de compostura e evitar votação de medidas como essas, que as pessoas não têm autoridade política para votar”, ressaltou.
Outros parlamentares petistas também se manifestaram sobre o assunto:


Base aliada de Temer já cogita apressar recesso para só abandonar o barco de vez em 2017. Resta a Temer antecipar a sua saída, renunciando!
Foto e fonte: Agência PT de Notícias

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