sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Crise Imperialista e III Guerra Mundial.

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León Cristalli, diretor da Revista Internacional “CONCLUSIONES”.
10 de janeiro de 2015.
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Este atentado terrorista em Paris é parte de um aprofundamento da III Guerra Mundial que o imperialismo lança no mundo. A “Guerra mundial petroleira” é mais um dos tantos tentáculos com os quais está querendo encaminhar o mundo, a humanidade, o planeta a uma conflagração mundial. O atentado é parte de uma estratégia para dividir o povo da França, dar apoio social à direita de Marie Le Pen, mas também a outras organizações que querem restaurar uma sociedade abertamente escravista, xenófoba e na qual a vida perderá seu valor. Não é um problema de “terrorismo Islâmico” isolado deste contexto mundial. Por isso, na Ucrânia, de mãos dadas com a OTAN, revivem o mais atrasado social e culturalmente do setor que colaborou com os nazistas na II Guerra Mundial, e onde aparecem, sustentados por mãos mágicas e finanças obscuras, grupos que agem contra A DEMOCRACIA. É a destruição de um Afeganistão, que, na década de 80, com a intervenção soviética solicitada pelo presidente afegão à época, saía do atraso ancestral, florescendo sua saúde, educação e em uma perspectiva de nação que começava por “instalar água encanada nas comunidades”, que 95% do povo nem sabia o que era, e então o imperialismo criou os “mujahedines” ou “terroristas financiados pela CIA”, os mesmos que depois viraram o Alqaeda, e que são os ISIS de hoje etc… Todos braços armados para prostituir a luta de classes desde dentro, confundindo culturas com assassinatos e o detrito das religiões. Com isso, querem destruir a Síria para abrir um corredor livre contra o Irã e a Rússia de base soviética. Da mesma forma que já utilizam a Coréia do Sul, capitalista, contra a Coréia do Norte, e, no fundo, contra a China Popular, temida pelo sistema capitalista mundial, porque tentou engoli-la mas acabou infiltrado, e, agora, tem “dentro de seu estômago” algo que não pode digerir, e que está comendo o capitalismo por dentro, porque a China não é capitalista, apesar das burocracias e dos “novos burgueses chineses”, que, como já analisaram Marx e Engels, e depois León Trótski, não têm como virar “classe burguesa”, e seguem sendo parasitas de origem, com certo poder econômico pela natureza da atual economia da China, mas parasitas do Estado Operário suigéneris chinês. Os BRICS, a aliança da China Popular com países do mundo, com burguesias que tentam um desenvolvimento independente nacional e percebem que só conseguem aliando-se ao Estado Operário Chinês. Burguesias que veem a destruição que o colonialismo fez na África, o berço da humanidade. Coisa que queriam fazer na América Latina com o “Consenso de Washington” e seu “organograma pra América Latina”, a ALCA (Aliança de Livre Comércio da Américas), que seria a “africanização da América Latina” (ver LC, 1999), mas fracassaram devido às políticas desenvolvidas pela Venezuela, Argentina e Brasil, que lideraram o resto da América Latina e impuseram aos EUA o famoso “ALCA AL CARAJO” de Hugo Chávez.
Crisis Fictícia Petróleo
EM SUA CRISE FINAL, O SISTEMA CAPITALISTA NÃO PRECISA E NEM SE APÓIA MAIS NA DEMOCRACIA.
Esta ação “terrorista” na França é parte da política do sistema capitalista mundial contra A ALIANÇA DA LUTA DE CLASSES com A REBELIÃO DAS FORÇAS PRODUTIVAS, sobre o quê temos escrito há anos. Por isso essa crise do sistema capitalista traz à tona QUE JÁ NÃO PRECISA NEM SE APÓIA MAIS NA DEMOCRACIA REPRESENTATIVA, essa em que o próprio sistema se amparou e abrigou durante mais de um século no mundo, principalmente na França, “berço da sociedade burguesa desde 1789”, mas que hoje, esgotado o desenvolvimento econômico de suas forças produtivas (Marx-Engels), tem que ir às raízes de sua origem de CLASSE SOCIAL EXPLORADORA CONCENTRADA NO IMPERIALISMO. Todo o resto só é parte da “Guerra de 4ª Geração”, ou GUERRA MIDIÁTICA, mas agora com consequências materiais diretas, como os assassinatos na França, que inclui os jornalistas, policiais, civis e os próprios terroristas, que são juticiados in situ PARA QUE NÃO FALEM. Mas, claro, antes de serem mortos têm tempo de assumir a “responsabilidade” dos assassinatos, tomar reféns etc… Quanta funcionalidade, não?
Escrevemos isso poucas horas depois que a humanidade se inteirou destes selvagens acontecimentos. A França não é um lugar escolhido por acaso, porque é a BASE DO NASCIMENTO DA DEMOCRACIA BURGUESA, QUE, HOJE, ESTÁ LIQUIDANDO O SISTEMA CAPITALISTA NO MUNDO. Nunca fomos cúmplices, por idiotice político-cultural, dessa ideia que estes episódios são “problemas de seitas islâmicas”. É uma questão de estrutura político-militar com aplicação em pleno desenvolvimento no mundo.
A Igreja Católica, que sempre esteve um passo à frente na previsão do curso da história, desde a desintegração do império romano, colocou o Papa Francisco, e ele, entendendo corretamente este curso de crise do sistema capitalista imperialista, oferece, propõe novas formas de convivência social, mas rodando pra trás o relógio da história. Uma sociedade em transição não pode ser transitória rumo a uma involução. O sistema capitalista imperialista que o Papa Francisco condena de muitas formas, não pode deixar de ser imperialista, nem muito menos abrir caminho a uma sociedade burguesa capitalista distributiva, cuja falta de perspectiva são sabidas pela Igreja Católica e todas as religiões. Por isso o sistema desenvolve essa Guerra fracionada, criando desarticulação social, política e econômica aqui e ali, mas de forma centralizada, porque sabe que entramos no ciclo do ocaso final do capitalismo.
Este curso atual, em pleno desenvolvimento, não é misterioso para a humanidade. Esta fase da história da foi explicada em 1848, com o Manifesto Comunista de Marx-Engels; os trabalhadores tentaram aplicar esse ensinamento em 1871, na “Comuna da Paris”; mas se constatou e afirmou como novo começo da com a REVOLUÇÃO RUSSA DE 1917 que, triunfante, derrotou pela primeira vez o sistema de opróbio de exploração do ser humano por si mesmo. E nem a degeneração burocrática do stalinismo pôde retroceder o relógio da história. Com a revolução proletária russa, com os bolcheviques à frente naquele Outubro (novembro) de 1917, a história deu um salto dialético que já não poderá ser apagado por nenhuma força. Por isso a humanidade, apesar do déficit de suas direções e da ausência de uma Internacional Comunista de Massas, avança desigual e combinadamente, com contradições e mesmo com golpes em algumas partes do planeta, mas estruturalmente sem retroceder nem um centímetro nos avanços e progressos já alcançados.
E é isso que o sistema tenta derrotar. É o curso revolucionário do povo grego, que se prepara em alguns dias para pegar um salto progressivo imenso com o Syriza e a enorme possibilidade de um governo no rumo de um Estado Revolucionário com o camarada Alexis Tsipras presidente. São os progressos da Argentina, que não se submete aos “fundos abutres”, como tampouco se submeteu antes ao FMI etc… É a Bolívia, que avança como Estado Plurinacional, mas cuja estrutura em construção é a de uma nova sociedade sem classes, do “bem viver”, que necessariamente não será capitalista. E a Venezuela, que combate uma agressão externa e seus sequazes internos do sistema imperialista, e está lutando e se construindo e reconstruindo a cada dia desde (e com) a sua direção e uma enorme base social chavista dura, revolucionária, socialista. É o Brasil, que segue com o 4º governo do PT, com Dilma na presidência e Lula como condutor social proletário – isso, atenção, em um dos 10 países de maior desenvolvimento econômico, portanto, do próprio sistema capitalista. Guardadas as diferenças de poder econômico-militar, mas socialmente, sim, é como se em um país potência do sistema, como o próprio EUA, se conseguisse instaurar um governo do PT pela quarta vez. A burguesia brasileira é uma das mais potentes do sistema, mas sua crise também se expressa no fato de que já não pode se desenvolver socialmente na grande massa do povo, e, então, uma parte desta burguesia, para negociar e sobreviver, precisa pactuar com o PT, que, porém, historicamente e no final das contas, será seu coveiro político-social.
O TERRORISMO, ARMA DO IMPERIALISMO.
Os revolucionários, na história da humanidade, não se “utilizaram” de terrorismo algum, porque não é parte da construção da nova sociedade. Não se muda o estado de coisas pelas vias do terrorismo, do assassinato individual ou coletivo. Pelo contrário, as distintas classes opressoras sociais na história sempre utilizaram o terrorismo como ferramenta de conquista do poder. A I Guerra Mundial de 1914 camuflou sua motivação interimperialista atrás de um atentado terrorista (assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, da Áustria). Hoje, a III Guerra Mundial fracionada no mundo é produto de uma crise sem saída da economia distributiva do sistema imperialista. Não podem solucionar a contradição do grande progresso das forças produtivas com o diminuto das forças distributivas do sistema. Nesse contexto, o imperialismo organiza a contrarrevolução utilizando as contradições do curso, o desigual e combinado deste processo de “Revolução Permanente”, nas palavras de León Trótski. O imperialismo, sua OTAN (NATO), a IV Frota, VII etc… não podem justificar invadir militarmente de forma direta. Então inventam “armas de destruição em massa”, “armas químicas”, ou a famosa “intervenção humanitária”, como no Iraque e na Líbia. Mas a crise no chifre da África segue vigente, na Somália, no Iêmen, na Palestina, no Egito, onde o imperialismo tentou se adiantar ao curso e fazer a “sua primavera”, mas saiu um “inverno”, porque, ainda que não se condene ainda o pior de Mubarak etc., o curso do Egito hoje está muito mais perto da Síria, do Irã, da Rússia e da China, do que dos EUA.
É aí em que a aliança objetiva da luta de classes e a rebelião das forças produtivas se concentra em um curso da história da humanidade, que o sistema capitalista não pode mais controlar nem decidir sem considera-la, em função de seus interesses imperialistas e que concretamente se expressa na perda do mundo que as transnacionais consideram seus quintais, base dessa campanha de terrorismo mundial. Mas, tão importante quanto isso, em nossa opinião, está a necessidade da direção política nos EUA (Democratas e Republicanos) de justificar frente ao próprio povo dos EUA o que estão preparando em escala mundial. E isso já foi denunciado pelos dirigentes e presidentes de vários países do mundo, como Putin, Xi Jinping, Maduro, Evo Morales, Rafael Correa, Raúl Castro etc…
A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E O SOCIALISMO.
O assassinato de jornalistas e empregados da revista “Charlie Hebdo” é, sem dúvida, uma provocação política e cultural, particularmente à população de centro e centro esquerda. Mas, porque a eles e não a outros? Por uma questão de piada religiosa meramente ou porque por ali passa uma fibra muito concreta que diz respeito à vida social da França, que durante séculos, como país colonialista, extraía não só as riquezas naturais, mas também a força de trabalho barata ou até escrava de suas “colônias”. Mas isso não é um problema da Democracia surgida em 1789 e sua revolução burguesa, conhecida por proclamar as nunca integralmente aplicadas “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Isso é um problema do imperialismo francês, alemão, inglês, estadunidense… É parte da divisão mundial do trabalho e do desenvolvimento das forças produtivas, em que o papel da imigração é usado pelas transnacionais e seus governos neoliberais como contrapeso das lutas pelas conquistas sociais. O regime capitalista organiza mundialmente as coisas de maneira a seus negócios serem mais lucrativos, gerando o que nós, posadistas, definimos há anos como “mais-valia concentrada”, mas não conseguem resolver o problema da distribuição social. E na França se expressa nas centenas de milhões de migrantes, como força de trabalho subempregada, uma desarmonia que o imperialismo colonial não pode resolver, assim como não pode conter o poder das forças produtivas e sua atual rebelião em marcha. Por isso, em nossa opinião, NÃO EXISTEM PROBLEMAS DE NACIONALIDADES, DE ETNIAS OU RELIGIÕES, MAS SIM DA LUTA DE CLASSES, FRENTE À QUAL O CAPITALISMO AGRIDE A HUMANIDADE.
Na URSS, Lênin e os bolcheviques resolveram os ditos “problemas” étnicos, religiosos e culturais de uma imensa nação, e com duríssimo histórico de invasões e submissões de povos nas épocas dos czares. Conseguiram isso integrando todas as etnias e religiões em um objetivo comum: tirar o jovem Estado Operário Soviético da crise deixada pelos desastres da I Guerra Mundial e superar os desafios de harmonizar a economia de guerra com a ação da nova sociedade. Ali os problemas étnicos, religiosos, culturais, autóctones ficaram relegados ou passaram a um terceiro plano de preocupação da população. Não diminuir nenhuma etnia nem subestimar a função ou peculiaridades de cada nação que começava a se integrar à URSS: isso só era possível em base a uma nova concepção da propriedade e de sua função na distribuição do que se produz.
A ação do imperialismo na era Gorbatchov-Yeltsin foi de estimular desde o campo econômico e militar as nacionalidades que compunham a URSS, algumas duramente espoliadas pela burocracia moscovita stalinista, que não tinha mais nada a ver com a posição bolchevique de V.I. Lênin e sua política “Sobre as Nacionalidades”. Queriam reavivar ufanismos chovinistas e usar isso como elemento de disputa. Tiveram sucesso porque a burocracia parasita tinha criado um caldo de cultura para tal, e também pela idiotice congênita de todas as burocracias, seja capitalista ou mal chamadas de “socialistas”.
A revista “Charlie Hebdo” se posicionava à esquerda em um desigual e complexo quadro de interesses midiáticos, mas não cumpria uma função defensora da liberdade de imprensa e dos direitos dos profissionais do jornalismo. Na verdade, como outras, em nossa opinião, pseudo “revistas de humor político”, acaba deturpando a luta de classes no que diz respeito à sua função direta, assim como sua essência libertadora do pensamento humano. Sem cair em qualquer moralismo conservador, vemos que estas revistas são apenas uma diversão na forma de masturbação cultural sobre a realidade da vida no capitalismo, cuja sociedade supostamente criticam, mas sem aportar em nada pra elevar a luta de classes e a concepção científica exigida por esta para construir uma nova sociedade.
São formas maniqueístas de se situar acima da realidade e, no fim das contas, deformá-la, para que ela não pese na geração de ideias superadoras da decomposição atual desta sociedade. O fato de não fazerem distinção entre as religiões ou políticos que satirizam não justifica cultural nem socialmente sua linha editorial. A sátira política que os gregos faziam mostrava as contradições de sua sociedade, mas sempre criticando, e com formas muito peculiares e profundas de mostrar o fundo do “poder” de um sistema escravista. Mas faziam isso incorporando a sociedade e propondo os progressos necessários a essa sociedade.
A liberdade de imprensa no capitalismo é utilizada como instrumento de dominação e coerção social. As empresas “jornalísticas”, em sua grande maioria, não são outra coisa que capitais nacionais e internacionais organizados para fabricar realidades, inclusive tocando lutas fratricidas pelo mercado das notícias e da venda de produtos do sistema comercial.
A suposta objetividade das empresas de venda de mercadorias publicitárias, seja imprensa escrita, TV, rádio ou informática, é pura fantasia. Por isso o sistema está desenvolvendo esta arma de penetração na sociedade, na cabeça de bilhões e seres humanos, com falsidades que, descobertas depois, nunca ficam os registros destas empresas comerciais do imperialismo.
A revista “Charlie Hebdo” não é progresso social nem representa a classe trabalhadora francesa e nem mundial. E desempenha um papel que, agora mesmo, é aproveitado claramente pelo sistema capitalista mundial, pelo imperialismo, para avançar um degrau a mais na escalada da III Guerra Mundial em desenvolvimento, com as características que podem dar a seu desenvolvimento.
Como na URSS, há 25 anos, para destruí-la de dentro, agora o sistema insere na humanidade problemas alheios em tempo e espaço a suas necessidades, e levantam bandeira de direitos com consignas pseudo-patrióticas que nada tem a ver com o progresso da história. É como pautar, em meio à Integração da América Latina, disputas territoriais, particularmente dentro da UNASUL, fechando os olhos para o fato de que, com A INTEGRAÇÃO POLÍTICA DA REGIÃO SE SUPERAM TODAS AS ARBITRARIEDADES DAS POLÍTICAS CAPITALISTAS ANTERIORES, oriundas da própria emancipação política parcial da região. Contra isso já se levantaram desde Bolívar, San Martín, Artigas, Martí e centenas de verdadeiros revolucionários na história da América Latina e do mundo.
Não existe guerra entre Ocidente e Oriente, não existe GUERRA DE CULTURAS nem DE RELIGIÕES, o que existe é um aprofundamento da crise histórica do sistema capitalista e de suas consequências na vida da humanidade. Reiteramos: a Igreja Católica, com as denúncias do Papa Francisco, está tratando de uma realidade que não tem instrumento de superação desde o púlpito, porque isso sempre toca a um aliado desde o campo da classe abastada. Mas não deixa de ser um valioso instrumento de luta pela maneira que incorpora centenas de milhões de seres humanos no debate sobre esta realidade do mundo – não o que é divulgado pela mídia, inclusive pela revista “Charlie Hebdo”, e sim o que o imperialismo faz na Síria, na Ucrânia, Palestina, Somália, Iêmen, Iraque, Afeganistão, Líbia etc…
O sistema range e começa um caminho de desintegração em sua estrutura mundial. Os EUA, como cabeça do sistema, percebe isso, estende seus tentáculos pelo mundo, e está se preparando a uma resposta massiva que virá, também, de todo o mundo. Precisa ter os motivos que justifiquem sua ação naquilo que é seu tendão de Aquiles: O POVO DOS EUA E SEU DESEJO POR PAZ. Por isso organizaram o 11 de setembro em Nova Iorque, a “Farsa Macabra” (ver Resolução da IV Internacional, de 12/11/2001), com o assassinato nas Torres Gêmeas, inventaram o embuste das “armas de destruição em massa” no Iraque, um país que foi destruído, massacrando-se um milhão de seres humanos. Na Palestina, assassinam todos os dias a população cuja única reivindicação é o direito de viver em paz em suas terras, o mesmo que na Síria, Líbia, Somália e no chifre da África, como na América Latina. Este golpe contra a humanidade, na França, tem o objetivo de destruir o caminho da fraternidade, da solidariedade e da liberdade.
Condenar este atentado sem especificar seus objetivos e seu conteúdo seria tão criminoso quanto o próprio ato em si. Por isso é que, desde as organizações sociais, sindicatos, partidos democráticos e revolucionários, instituições culturais, religiosas, militares e profissionais, é preciso assumir como necessidade de vida, a contenção e derrota desta escalada que pode ter um fim desastroso à vida do ser humano, à natureza e à nossa relação com o cosmos.
O objetivo é derrotar à humanidade no curso de reconstrução de sua história. Nós, desde nossa revista CONCLUSIONES, sem medo e com muita convicção, afirmamos que estas ações, ora abertas, ora veladas, do imperialismo, tem como fim interromper o avanço rumo a NOVA SOCIEDADE SOCIALISTA.
L.C.                                                      10 de janeiro de 2015.
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