sábado, 7 de março de 2015

Produção industrial cresce 2% em janeiro.


Alta registrada no início do ano é a maior desde junho de 2013.
A produção industrial do Brasil registrou alta, em janeiro, de 2% em comparação a dezembro. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (4).
Com o aumento na produção, o resultado mensal de janeiro é o melhor registrado desde junho de 2013, quando houve alta de 3,5%.
Estimativa do do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciada no fim de fevereiro aponta que a economia brasileira deve movimentar R$ 1,38 trilhão em investimentos industriais e de infraestrutura, no período 2015 a 2018.
De acordo com o banco, a cadeia produtiva de empresas que demandam a indústria deve ter fluxo de negócios superior a R$ 928,82 bilhões, ao longo dos quatro anos. Além disso, o impacto na cadeia produtiva será 13,7% maior que no período 2010 a 2013.

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Bancada feminina cobra maior participação no Parlamento.



Petistas no Congresso Nacional defendem ampliação do espaço das mulheres e mais conscientização sobre o tema.
A bancada feminina na Câmara dos Deputados é uma das frentes mais atuantes da Casa. O grupo é formado por 51 parlamentares que lutam para agilizar os projetos de lei que têm relação com as mulheres. Nesta terça-feira (3), com o apoio das senadoras, foi aprovado o Projeto de Lei 8305/14 que inclui o assassinato às mulheres pelo gênero como homicídio qualificado e crime hediondo.
No entanto, a maior luta das mulheres na Casa, segundo a deputada Ana Perugini (PT/SP), é aprovar a Reforma Política e garantir mais parlamentares mulheres em todas as Casas Legislativas do país.
“Precisamos garantir não só um aumento no percentual efetivo de mulheres na Câmara e no Senado, mas em todas as assembleias legislativas do país. Aqui somos apenas 10% num universo de 513 deputados. Isso é muito pouco, é quase nada”, enfatiza Ana Perugini.
Para Ana, a aprovação do projeto de lei sobre o feminicídio é um avanço significativo. “Estamos avançando em termos de conscientização. A cultura de violência em relação a mulher tem que ser banida no nosso País”, destaca.
A deputada Erika Kokay (PT/DF) entende que entre as principais pautas das mulheres no parlamento está o enfrentamento a todas as formas de violência e a ampliação do espaço de poder das mulheres.
“Precisamos enfrentar a sub-representação das mulheres com a aprovação da reforma política. A representação de mulheres no parlamento no Brasil chega a ser menor do que em países onde as mulheres usam burcas”, ressalta Erika.
Em reunião na última semana, as parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal decidiram lançar uma campanha de conscientização para ampliar a representação feminina no Parlamento.
A campanha deve acontecer no fim de março e tem o intuito de fazer um movimento para que haja uma representação de 30% das mulheres no Congresso, nas assembleias legislativas e câmaras de vereadores.
“Queremos envolver o conjunto da sociedade nessa missão. Independentemente das nossas visões partidárias, nós queremos chegar aos 50% de representação política. Mas vamos começar com essa ideia dos 30%”, conclui a deputada.
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Presidenta Dilma entrega casas em Araguari.
Amanhã a presidenta Dilma estará na cidade de Araguari para fazer a entrega de 710 unidades de habitações do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). O ato está marcado para às 10hs e será na avenida Amazonas, no bairro Fátima, na saída para Caldas Novas.
O programa do governo federal foi criado em 2009 com o objetivo de tonar a moradia mais acessível às famílias, organizadas por meio de cooperativas habitacionais. O programa é ligado à Secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades.
Até agosto de 2014 com o MCMV mais de seis milhões de pessoas foram beneficiadas, o governo federal investiu cerca de R$199 bilhões em 1,56 milhões de moradias espalhadas por 5.288 municípios e outras 1,7 milhão de unidades em construção.
Para mais informações a respeito do programa acesse:
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Movimentos sociais divulgam manifesto sobre 13 de março.


Entidades que assinam texto reforçam necessidade de defesa de projeto de desenvolvimento econômico e de uma nação mais justa.
Os movimentos sociais divulgaram, nesta quarta-feira (4), um manifesto sobre o dia 13 de março. A data será marcada por manifestações em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobras, da Democracia e da Reforma Política.
De acordo com o documento, assinado por diversos movimentos, um dos maiores desafios é defender o projeto de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, justiça e inclusão social.
“É defender uma nação mais justa para todos”, afirma o manifesto.
Leia o texto, na íntegra:
“DIA 13 DE MARÇO – DIA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA:
– Dos Direitos da Classe Trabalhadora
– Da Petrobrás
– Da Democracia
– Da Reforma Política

CONTRA O RETROCESSO!
TODOS NA PAULISTA
Avenida Paulista, 901
Horário: a partir das 16h00*

Um dos maiores desafios dos movimentos sindical e social hoje é defender, de forma unificada e organizada, o projeto de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, justiça e inclusão social. É defender uma Nação mais justa para todos.
Defender os Direitos da Classe Trabalhadora
A agenda dos trabalhadores que queremos ver implementada no Brasil é a agenda do desenvolvimento, com geração de emprego e renda.
Governo nenhum pode mexer nos direitos da classe trabalhadora. Quem ousou duvidar da nossa capacidade de organização e mobilização já viu do que somos capazes.
Defender os trabalhadores é lutar contra medidas de ajuste fiscal que prejudicam a classe trabalhadora.
As MPs 664 e 665, que restringem o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença, são ataques a direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora.
Se o governo quer combater fraudes, deve aprimorar a fiscalização; se quer combater a alta taxa de rotatividade, que taxe as empresas onde os índices de demissão imotivada são mais altos do que as empresas do setor, e que ratifique a Convenção 158 da OIT.
Lutaremos também contra o PL 4330, que da maneira como está imposto libera a terceirização ilimitada para as empresas, aumentando o subemprego, reduzindo os salários e colocando em risco a vida dos/as trabalhadores/as.
Defender a Petrobrás
Defender a Petrobrás é defender a empresa que mais investe no Brasil – mais de R$ 300 milhões por dia – e que representa 13% do PIB Nacional. É defender mais e melhores empregos e avanços tecnológicos. É defender uma Nação mais justa e igualitária.

Defender a Petrobrás é defender um projeto de desenvolvimento do Brasil, com mais investimentos em saúde, educação, geração de empregos, investimentos em tecnologia e formação profissional.
Defender a Petrobrás é defender ativos estratégicos para o Brasil. É defender um patrimônio que pertence a todos os brasileiros e a todas as brasileiras. É defender nosso maior instrumento de implantação de políticas públicas que beneficiam toda a sociedade.
Defender a Petrobrás é, também, defender a punição de funcionários de alto escalão envolvidos em atos de corrupção. Exigimos que todos os denunciados sejam investigados e, comprovados os crimes, sejam punidos com os rigores da lei. Tanto os corruptores, como os corruptos. A bandeira contra a corrupção é dos movimentos social e sindical. Nós nunca tivemos medo da verdade.
Defender a Petrobrás é não permitir que as empresas nacionais sejam inviabilizadas para dar lugar a empresas estrangeiras. Essas empresas brasileiras detêm tecnologia de ponta empregada na construção das maiores obras no Brasil e no exterior.
Defender a Democracia – Defender Reforma Política
Fomos às ruas para acabar com a ditadura militar e conquistar a redemocratização do País. Democracia pressupõe o direito e o respeito às decisões do povo, em especial, as dos resultados eleitorais. A Constituição deve ser respeitada.

Precisamos aperfeiçoar a nossa democracia, valorizando a participação do povo e tirando a influência do poder econômico sobre nosso processo eleitoral.
Para combater a corrupção entre dirigentes empresariais e políticos, temos de fazer a Reforma Política e acabar de uma vez por todas com o financiamento empresarial das campanhas eleitorais. A democracia deve representar o Povo. Não cabe às grandes empresas e as corporações aliciar candidatos e políticos para que sirvam como representantes de seus interesses empresariais em detrimento das necessidades do povo.
No dia 13 de março vamos mobilizar e organizar nossas bases, garantir a nossa agenda e mostrar a força dos movimentos sindical e social. Só assim conseguiremos colocar o Brasil na rota de crescimento econômico com inclusão social, ampliação de direitos e aprofundamento de nossa democracia.
Estamos em alerta, mobilizados e organizados, prontos para ir às ruas de todo o país defender a democracia e os interesses da classe trabalhadora e da sociedade sempre que afrontarem a liberdade e atacarem os direitos dos/as trabalhadores/as.
Não aceitaremos retrocesso!
CUT – Central Única dos Trabalhadores
FUP – Federação Única dos Petroleiros
CTB – Central dos Trabalhadores do Brasil
UGT – União Geral dos Trabalhadores
NCST – Nova Central Sindical dos Trabalhadores
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros
UNE – União Nacional dos Estudantes
MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
CMP – Central dos Movimentos Populares
MAB – Movimento de Atingidos por Barragem
LEVANTE Popular da Juventude
FAF – Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar
MNPR – Movimento Nacional das Populações de Rua
FDE – Fora do Eixo MÍDIA Ninja”

Da Redação da Agência PT de Notícias

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