terça-feira, 19 de julho de 2016

PTMG - Barreiro é primeira regional a receber série de plenárias da Caravana Participa BH.


O Barreiro é considerado a segunda região mais movimentada da capital mineira, após o Centro, e por sua importância para a cidade foi escolhida como primeira regional a receber a plenária da Caravana Participa BH, realizada na noite da última sexta-feira (15), na Escola Sindical. Reunindo lideranças locais e do Partido dos Trabalhadores, bem como pré-candidatos da legenda na disputa nessas Eleições 2016, a plenária foi organizada pelo Diretório Municipal do PT BH.
Roberto de Carvalho iniciou falando sobre o processo de construção da candidatura para a Prefeitura, além de fazer uma análise da conjuntura política municipal e Nacional. Segundo o líder, é importante reconhecer os erros que o partido cometeu, mas olhar sempre também para os acertos, que são maiores.
“Nós temos tudo para motivar a militância. Queremos apontar para o futuro, dizendo que erramos, porque fizemos o que sempre criticamos em outros partidos, mas também com importantes conquistas. Com os governos petistas em BH, conseguimos mudar a realidade da capital, com a participação da população. Infelizmente, esse modelo democrático de governar foi deixado de lado pela atual administração”, disse.
O público presente apresentou as principais demandas da regional, como a dificuldade que se arrasta por anos na questão da Saúde, com o Hospital do Barreiro sendo subutilizado; a ocupação urbana de forma privatizada e sem participação dos movimentos sociais; o acesso à educação de qualidade; a mobilidade urbana e o acesso a outras áreas da cidade, entre outros. “O Barreiro não quer apenas obra, o Barreiro quer transformação social”, explicou o vereador Adriano Ventura.
O pré-candidato do PT BH à prefeitura, Reginaldo Lopes, agradeceu a participação de todos, destacando a importância da região. “Aqui nasceu a nossa esquerda forte, organizada. O barreiro é diversidade e representa a cara de BH, uma capital plural, representativa para todo o Estado. Talvez essa seja a região mais acolhedora de Minas”, disse, explicando como o partido está organizando a mobilização: “a campanha é de todos e para todos, será horizontalizada”.
Em pauta
Para Reginaldo Lopes, a gestão municipal precisa pensar a Educação em todos os níveis, sem restringir as ações ao Ensino Básico. “Não dá para aceitar que o ensino profissionalizante não é responsabilidade do município. É sim, pois aqueles jovens também são cidadãos”, pontuou. Na Educação Infantil, um dos objetivos é alcançar até 2020 a universalização do acesso.
Durante a plenária, o pré-candidato explicou que pretende romper com o modelo político-eleitoral tradicional, considerando que esta é uma das principais motivadoras da corrupção. “O modelo que vamos adotar é de ruptura: romper com a poluição visual e sonora, acabar com a era dos grandes marqueteiros que maquiam a realidade em busca de votos. Nosso programa de governo está sendo construído com a sociedade, dialogando com todos os públicos. Vamos enfrentar o machismo, a homofobia, repensar a política social sobre drogas”, acrescentou, informando que a sua proposta é ter paridade de gênero na administração municipal, com um recorte também geracional, racial e de minorias.
Participa BH
A Caravana Participa BH tem como objetivo dialogar com as regionais do Diretório Municipal e com a população dos bairros, construindo em conjunto o programa de governo do partido para a capital mineira. No sábado, a regional Venda Nova recebeu o encontro. Nesta segunda-feira (18), será a vez da Nordeste. Nos próximos dias, todas as regionais de BH receberá o encontro.
Assessoria de Comunicação Reginaldo Lopes
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Governo de Minas Gerais comemora anúncio da Unesco elevando Pampulha a Patrimônio da Humanidade.
Iepha/MG promove inventário das obras de Niemeyer no Estado.Arquiteto será um dos temas de seminário sobre arquitetura moderna a ser realizado no Circuito Liberdade.
Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), comemora a confirmação do Conjunto Moderno  da Pampulha como Patrimônio Cultural da Humanidade, anunciada pela Unesco neste domingo (17/7).
Minas Gerais passa a ser a unidade federativa com o maior número de sítios declarados como Patrimônio Mundial: a cidade histórica de Ouro Preto (1980); o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo (1985); o centro histórico de Diamantina (1999) e agora o Conjunto Moderno da Pampulha.
“É com muita alegria que recebemos mais este reconhecimento da Unesco, que reafirma a posição de Minas Gerais como um berço da cultura e do patrimônio histórico no Brasil. O título concedido ao conjunto aquitetônico da Pampulha é a celebração do importante legado modernista deixado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e evidencia a diversidade cultural existente em nosso estado”, diz o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.
Arquiteto que projetou a Pampulha, Oscar Niemeyer tem sua destacada atuação expandida no restante do território mineiro. Por isso, o Iepha prevê iniciar neste semestre um inventário das obras assinadas pelo celebrado arquiteto em Minas Gerais, para fim de tombamento.
Em maio deste ano esse necessário reconhecimento teve um primeiro passo, quando o Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep) aprovou o dossiê de tombamento do edifício onde funcionou a antiga sede do Banco Mineiro da Produção, situado na Praça 7, no centro da capital, também projetado por Niemeyer.
Entras as várias obras assinadas por Niemeyer situadas em Minas Gerais, merecem destaque o Grande Hotel de Ouro Preto, construído em 1939; a casa do poeta Francisco Inácio Peixoto, construída em Cataguases no ano de 1940; a Catedral Metropolitana de Belo Horizonte, atualmente em fase de construção; e a Escola Estadual Governador Milton Campos (Estadual Central), de 1954, que foi recentemente restaurada pelo Governo do Estado.
Em Diamantina constam o Hotel Tijuco e um clube esportivo, além da escola Julia Kubitschek. As linhas de Niemeyer aparecem ainda no altar para missa campal no Santuário do Bom Jesus de Conceição do Mato Dentro, e num edifício situado na avenida Getúlio Vargas, em Juiz de Fora.
As belas construções do arquiteto Oscar Niemeyer que compõem a Pampulha  –  citada entre as obras mais importantes de seu repertório – surgiram no período de 1940 a 1945, quando o complexo arquitetônico foi implantado pelo então prefeito Juscelino Kubitschek.
O secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, avalia o protagonismo que a obra do arquiteto vem tendo em Minas Gerais. “O Governo Fernando Pimentel dedica uma atenção especial à obra de Oscar Niemeyer, num compromisso com a correta preservação da obra extraordinária que esse ícone da arquitetura modernista realizou em Minas Gerais”.
Pampulha como Patrimônio
O processo de candidatura da Pampulha a Patrimônio Mundial foi muito rico do ponto de vista técnico, já que ela é protegida nas três esferas, segundo avalia a presidente do Iepha, Michele Arroyo.
“Agora, município, estado e união têm o compromisso de fazer uma gestão compartilhada desse importante bem cultural a partir dos valores que a elevaram à categoria de Patrimônio Mundial e, ao mesmo tempo, garantir uma ressignificação para as novas gerações que irão se apropriar do local. A vitalidade desse patrimônio depende da articulação entre seus valores originais e os novos valores a ele atribuídos”.
Para Arroyo, a experiência arquitetônica da Pampulha inaugura a arquitetura moderna brasileira que torna-se referência para a produção nacional e internacional. “O conjunto reúne as referências da cultura nacional, em especial, o barroco mineiro, através das formas do concreto armado e da integração da natureza por meio dos projetos de paisagismo do Burle Max e as obras de arte integradas aos jardins”, ressalta a presidente.
Seminário
Em outubro, o Governo do Estado, por meio do Iepha/MG, em parceria com a Fundação Oscar Niemeyer, realiza um seminário sobre os grandes expoentes da arquitetura moderna mundial: Le Corbusier, Lucio Costa e Oscar Niemeyer. A atividade acontecerá no Circuito Liberdade.
Foto e fonte: Agência Minas

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Xico Sá: Brasil vive o maior golpe silencioso de todos os tempos.


Jornalista e escritor critica papel parcial da mídia brasileira e lembra que tucanos sempre são poupados pela grande imprensa e o Judiciário.
Em artigo publicado no “El País” nesta sexta-feira (15), o jornalista e escritor Xico Sá criticou a parcialidade e a visão elitista da grande imprensa brasileira contra o Partido dos Trabalhadores, assim como a omissão sobre golpe de estado em curso no Brasil.
“O jornalismo brasileiro só julga puta, preto e petista, quase sempre atendendo um juiz moral de primeira instância. O resto é só tornozeleira eletrônica ou, se for tucano, inimputável, jamais cadeia”, analisou.
Ele destacou escândalos políticos que recebem pouca cobertura da imprensa, como o do Banestado. Cerca de R$ 150 bilhões oriundos de privatizações feitas pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) teriam sido enviados ilegalmente ao exterior por meio do banco paranaense.
“O Banestado talvez seja o maior roubo de todos os tempos no Brasil, mas quem diz que isso interessa à imprensa brasileira?”, criticou. “Só há uma ideia de justiça: a que vale para todos. Se não for assim, não há justiça, a humanidade toda sabe disso.”
De acordo com ele, que nasceu no Crato (CE) e passou parte da vida no Recife (PE), Luiz Inácio Lula da Silva é o maior presidente da história do Brasil e o homem responsável por colocar o Nordeste “na bonita roda da ciranda do avanço”.
Para o escritor, que também é apresentador do programa Extra-Ordinários, do SporTV, o Brasil vive o maior golpe de estado silencioso de todos os tempos. “O Brasil que se vê na tevê e nos jornais, ave, é um país que escolheu a fantasia do golpe político”, analisa.
Ele ainda critica o papel da mídia, que se omite: “Como pode, por exemplo, o golpe seguir com esse silêncio todo? O golpe parlamentar sem um editorial contra essa safadeza, sem um jornal digno contra essa escrotidão toda.”
“O que mais intriga é que o golpe, com ajuda midiática, não tenha mais ninguém nas ruas contra essa barbárie”.
Ele encerra dizendo que ainda há os que resistem ao golpe. “Os brasileiros de verdade, os sem-teto e os sem terra, num país que não conseguiu fazer reformar agrária desde 1500, estão na peleja. Estou com eles, sempre”.
Foto e fonte: Agência PT de Notícias.

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Dilma: Escola sem Partido é escola sem alma, sem debate, sem posição.



Durante ato na Universidade Federal do ABC, presidenta apontou descontinuidade das políticas públicas de Educação como grande retrocesso do golpe.

A presidenta eleita Dilma Rousseff participou nesta segunda-feira (18) de ato em defesa da educação, ciência, tecnologia e inovação, realizado no campus de São Bernardo do Campo da Universidade Federal do ABC.
Dilma condenou inciativas do governo golpista de Michel Temer que representam enormes retrocessos na Educação, como a PEC 241, que praticamente congela gastos da União em Saúde e Educação pelos próximos 20 anos.
Além disso, ela também criticou o avanço das propostas do movimento Escola Sem Partido, que anulam a liberdade pedagógica no ensino ao proibir o debate político nas escolas.
“Essa proposta de teto é por 20 anos. Passarão 5 presidentes e ela (ainda) será executada. O que eles chamam de teto é a diminuição per capita do gasto em educação no Brasil. Por que eles fazem isso em saúde e educação? Porque são os dois gastos mais volumosos. Eles querem fazer uma proposta orçamentárias que não mantém o crescimento do gasto em duas áreas fundamentais”, enfatizou a presidenta.
A presidenta eleita ressaltou também que ter posição é algo essencial e que é preciso defender a “sociedade da tolerância”:
“Escola sem Partido é escola sem alma, sem debate, sem posição. Nós vivemos em um momento que não cabe mais achar que uma perspectiva de gênero é algo que deve ser punido ou rechaçado. Não é possível um governo de homens brancos apenas. Tem que ter jovens, mulheres e negros. Tem que ter representação, pois saímos outro dia da escravidão”, ressaltou.
Os avanços conquistados na Educação durante o governo dela e o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foram lembrados pela presidenta, como a expansão de 360% nos gastos com custeio das Universidade Federais, permitindo a interiorização da educação e o progresso no acesso ao ensino público.
“É necessário uma política contínua, daí o perigo do golpe. Nós duplicamos a quantidade de pessoas que tiveram acesso ao ensino público. A UFABC é uma prova, pela qualidade dos seus docentes, pelas suas contribuições na questão científica e tecnológica”, afirmou.
A presidenta eleita defendeu a ampliação das vagas nas universidade privadas, lembrando que 4 milhões de estudantes pobres chegaram ao ensino superior por meio do Prouni e do FIES. Recordando o êxito da estudante Suzane da Silva, que pôde estudar Medicina em uma universidade privada, graças ao Prouni, a presidenta repetiu o bordão “a Casa Grande surta quando a senzala vira médica”.
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Golpe de estado
O golpe de Estado na Turquia também foi lembrado pela presidenta, que frisou suas diferenças em relação ao praticado contra ela.

“A Turquia sofreu uma tentativa de golpe tipicamente militar. Um dos maiores argumentos dos golpistas é que não vivemos um golpe porque não há tiroteio e armas. Aqui nós temos uma outra circunstância, temos um golpe parlamentar. E em cada país tem um objetivo claro. Aqui é assegurar que uma pauta que não foi aprovada como projeto de governo seja aprovada sem o crivo do voto popular”.
Em referência aos recentes esclarecimentos do Ministério Público Federal e da perícia técnica do Senado, que comprovaram não haver irregularidades nas chamadas “pedaladas fiscais”, motivação do processo de impeachment, Dilma disse que “a coisa tá ficando chata” para os golpistas.
A presidenta defendeu ainda o Fundo Social do pré-sal para Educação, apontando para os riscos da proposta do senador e ministro das Relações Exteriores José Serra, que muda as regras de exploração para esse tipo de petróleo, e reafirmou a importância dos investimentos em ciência e tecnologia:
“O nosso objetivo é uma sociedade do conhecimento. Mas para isso precisa de investimento. Vão diminuir o Ciências Sem Fronteiras a zero. Vão acabar com parcerias fundamentais. Sou a favor de parcerias para pesquisa e investimento na indústria desse país na área de ciência e tecnologia. Temos que fazer isso porque é a diferença entre ser soberano no mundo e não ser. Eu acredito que nós temos que lutar contra essas medidas. E isso significa lutar contra o golpe e pela democracia.”
Fonte: Agência PT de Notícias

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