quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Centrais promovem Dia Nacional de Paralisação; confira os locais.

 


Chamado de "Esquenta para Greve Geral", a inciativa foi construída em conjunto pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) e
Intersindical.

Sindicalistas denunciam que a proposta do governo ilegítimo de Michel Temer sobrepõe as convenções coletivas à CLT, o que pode eliminar direitos, como 13º e férias.

Confira o calendário das manifestações que ocorrerão nesta quinta-feira (22): 

Goiânia- (GO) Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, às 9h 
Campina Grande- (PB) Às 15h, na Praça da Bandeira 

Rio de Janeiro-  (RJ) Ás 17h, na Candelária 

São Paulo- (SP) Às 19h, no Masp   

Taubaté- (SP) Praça Dom Epaminondas, às 8h 

Campinas-(SP) Às 17:30h, no Largo do Rosário 

Curitiba-(PR) Às 18h, na Praça Santos de Andrade 

Natal- (RN) Via Direta Shopping, às 18:30 

Sergipe- (SE)Praça da Bandeira, às 18h 

Cuiabá- (MT) Praça Ipiranga, às 16h

Vitória- (ES) Às 9h, na Assembleia Legislativa do Espirito Santo 

Fortaleza- (CE)  Avenida Duque de Caxias, às 13h

Juiz de Fora (MG)- Às 18h no Parque Halfed 


Programação em Brasília (DF):

Manhã:

Greve dos Bancários
7h – Ato em frente ao Pátio Brasil – Setor Comercial Sul;
Os dirigentes que não estiverem envolvidos nas atividades de suas respectivas categorias deverão participar desta atividade.
7h – Ato dos Servidores Públicos Federais – No Espaço do Servidor – Esplanada dos Ministérios (SINDSEP);
7h - Paralisação em Furnas (STIU-DF);
7h – Assembleia por local de trabalho do Sindvalores;
7h30 - Paralisação da Eletronorte (STIU-DF);
9h – Ato na CEB do Setor de indústria e Abastecimento – S.I.A (STIU-DF);
9h - Assembleia do SINDETRAN – No estacionamento do DETRAN Sede;
9h30 – Assembleia do SAE-DF - Em frente à Câmara Legislativa do DF;
9h30 - Assembleia do SINPRO-DF – Em frente ao Palácio do Buriti;
10h – Ato do SINDSER – Em frente ao TCDF;
10h – Mobilizações do Sindpetro nas portas das refinarias;

Tarde
14h – Ato Unificado Não ao calote do GDF, em Defesa da Plataforma da Classe Trabalhadora – Em frente à Câmara Legislativa.
Denunciar os problemas que os servidores estão enfrentando com o governo Rollemberg e defender a plataforma da FBP: Nenhum Direito a Menos; Fora Temer e Greve Geral;
17h – Ato Fora Temer! Nenhum Direito a Menos! Organizado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo – No Museu da República com caminhada para o Congresso Nacional.

Manifestações confirmadas em Belo Horizonte (MG)

*Professores municipais*: 8h, na Praça Afonso Arinos
*Estudantes, técnicos e professores da UFMG*: 8h, Praça de Serviços no campus Pampulha UFMG
*Servidores municipais*: 9h, na Praça Sete
*Profissionais do Sistema Único de Assistência Social*: 9h, na Praça da Estação
*Manifestação convocada pela Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo*: 9h, na Praça da Estação
*Eletricitários, petroleiros, metalúrgicos, trabalhadores da Copasa*: 7h, em frente à sede da Cemig
*Petroleiros*: 9h30, em frente à sede da Cemig
*Servidores da saúde*: 10h, na Praça da Estação
*Metalúrgicos*: 4H, na Cidade Industrial
*Encontro de todos os atos*: 12h, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais
*Audiência Pública sobre a PEC 241*: 14h30, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
*Paralisação relâmpago dos jornalistas*: de 13 às 15 horas, nas portas das redações da capital mineira.


Do Portal Vermelho, com informações da Frente Brasil Popular 
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Centrais se unificam em atos, neste dia 22, contra cerco a direitos.



Ato das Centrais em frente à Fiesp na avenida paulista no dia 16 de agosto 


A vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carmen Foro, reconheceu que o período é difícil para os trabalhadores com ameaças vindas de diversos setores. Nesta semana o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou que o encaminhamento da reforma trabalhista para o Congresso deverá acontecer apenas no próximo ano.

O Executivo não é o único poder que se movimenta contra a CLT. “Sabemos que existem acertos do Executivo com o Congresso mas de onde esperávamos que viesse um nível razoável de se fazer justiça começam a haver decisões contra os direitos dos trabalhadores. Por isso esses atos se transformam em uma luta maior”, argumentou a dirigente.



Carmen se referiu às decisões recentes, incluindo a do ministro Teori Zavascki, do STF, que reconheceu que um acordo coletivo firmado entre sindicato e empresa tivesse prioridade em relação à CLT.



A sindicalista afirmou que a luta dos trabalhadores também deve fazer pressão no judiciário. Para ela a unidade das centrais é fundamental para que a mobilização dos trabalhadores se fortaleça.



“Todos serão afetados independentes da cor da central que representam. Uma única central ou um só sindicato não serão capazes de fazer a luta do tamanho que precisamos. Por isso o ato de amanhã (22) tem um importante significado para o próximo período de lutas”, avaliou Carmen.

Defesa dos direitos sociais e trabalhistas

A nota “Trabalhadores Unidos em Defesa dos Direitos Sociais e Trabalhistas”, que é assinada por nove centrais e convoca para esta quinta, critica ainda a insistência do governo Temer na política de ajuste fiscal. Ainda de acordo com as declarações do Ministro, o foco de Temer será agora o ajuste fiscal.
Em divergência com o governo, o documento das centrais afirma que o ajuste fiscal que, entre outros impactos, reduz o poder aquisitivo do trabalhador, faz do empregado “vítima da recessão, do desemprego e da baixa informalidade”.

Dados do Ministério do Trabalho mostram que em 2015 o Brasil perdeu 1,51 milhão de postos formais, registrando o pior resultado desde 1985. Nesse período predominaram as demissões em massa e as contratações por salários mais baixos. 

Em relação a 2014, os trabalhadores tiveram um recuo de 2,56% nos rendimentos de 2015. Atualmente o país registra cerca de 12 milhões de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Atos unificados

Às manifestações organizadas pelas centrais se juntarão atos de diversas categorias profissionais como bancários, educadores e servidores públicos. Estão programados protestos em todas as regiões do país com atos confirmados em cerca de 24 estados durante todo o dia. 


Em São Paulo, as centrais se concentrarão a partir das 10h desta quinta em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A partir das 14h haverá em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) uma assembleia dos professores do Estado convocada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Os atos desta quinta são organizados em conjunto pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas) e Intersindical.
Intersindical.
Por Railídia Carvalho


Do Portal Vermelho

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