sábado, 26 de maio de 2018

Petrobras e Eletrobras derrotam Temer.

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Por Altamiro Borges

Politicamente, o golpista Michel Temer está morto. Odiado pela sociedade, como atestam todas as pesquisas, ele até já desistiu da maluquice da sua candidatura à “reeleição” – como se algum dia ele tivesse sido eleito presidente. “Humilde”, passou o bastão ao rentista Henrique Meirelles, que deve afundar ainda mais com o agravamento da crise econômica. Isolado, o Judas reza agora pela vitória de um “aliado” nas urnas e para conseguir um carguinho no próximo governo. Do contrário, com a coleção de denúncias que pesam contra ele por roubalheira, pode terminar os seus dias na cadeia. Neste final de “xepa”, Michel Temer sofre derrotas seguidas. A primeira foi com o enterro da contrarreforma da Previdência. Nesta semana, mais dois revezes graves. 

Na terça-feira (22), a Câmara Federal arquivou o projeto de privatização da Eletrobras, uma das principais promessas do usurpador à cloaca burguesa que financiou o golpe dos corruptos. Houve uma rebelião na base aliada, que pegou de surpresa a quadrilha no poder. Como apontou Tereza Cruvinel, em artigo no Jornal do Brasil, “o governo Temer sofreu uma importante derrota. Com acordo fechado entre os partidos de oposição (PT, PCdoB, PDT e PSB) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ficou acertado que sairá da pauta de votações a MP 814, que propõe medidas preparatórias para a privatização da Eletrobras. Em troca, a oposição vai encerrar a obstrução das votações que vem fazendo há algumas semanas, permitindo que outras matérias sejam apreciadas”. 

Um dia depois, o covil teve que recuar diante da paralisação dos caminhoneiros, que ameaçava gerar grave crise de abastecimento no país. Contrariando o “deus-mercado”, principal avalista do golpe, a quadrilha decidiu interferir nos preços dos combustíveis – o que é uma heresia para esta burguesia que prega o dogma neoliberal do “Estado mínimo” para os trabalhadores. Pedro Parente, o privatista que preside a Petrobras, ficou pendurado na brocha! Já se fala, inclusive, na sua queda iminente, o que seria mais um sinal evidente da “morte” de Michel Temer. As ações da empresa despencaram na sagrada bolsa de valores. A quadrilha no poder, com seus dias contados, pode até partir para o desespero – propondo, por exemplo, a suspensão das eleições neste ano. A conferir.


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PARENTE DEVIA SER CHUTADO DA PETROBRAS.



Por Altamiro Borges

Pedro Parente, presidente da Petrobras imposto pela quadrilha de Michel Temer, até outro dia era bajulado pela mídia privatista. Ele chegou inclusive a ser cogitado como possível presidenciável do covil golpista. Os adoradores do deus-mercado aplaudiram sua política criminosa de liberação geral dos preços dos combustíveis, que ficaram ao sabor das flutuações internacionais do produto, e sua ação destrutiva de desativação das refinarias, que serviu apenas aos interesses das multinacionais do petróleo. Agora, com a greve dos caminhoneiros e o risco de desabastecimento em vários cantos do país, já há quem peça a cabeça do responsável pelo apagão nos transportes – inclusive caciques neoliberais do MDB, do DEM e do PSDB. 

Segundo o noticiário apocalíptico da mídia – que talvez tenha outros interesses escusos na cobertura jornalística –, a paralisação já causa transtornos em muitos setores. Vários postos de gasolina já não contam com o produto, o que tem causado filas enormes de motoristas desesperados. Empresas de ônibus reduziram suas frotas em circulação em decorrência da falta de combustível. Houve atrasos e cancelamentos de voos nos aeroportos. E inúmeros produtos básicos já sumiram das gôndolas dos supermercados e das centrais de abastecimentos. Os “midiotas” que acreditaram na conversa que o Brasil ingressaria no paraíso com a derrubada da presidenta Dilma Rousseff e com a chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer devem estar arrependidos com a tragédia! 

O covil golpista sentiu o impacto da paralisação e até reduziu o preço do diesel nas refinarias por 15 dias – o que gerou uma onda de críticas dos setores burgueses que financiaram o golpe dos corruptos. “É uma medida de caráter excepcional”, disse o acuado e desgastado Pedro Parente. Mas, de acordo com as sinistras lideranças do movimento, a volta da normalidade ainda pode demorar. A redução aprovada pela Petrobras representa uma queda de apenas R$ 0,2335 no preço do litro do diesel. Alguns setores mais radicalizados dos caminhoneiros afirmam que a medida é insuficiente e prometem manter os bloqueios nas estradas. A conferir! 

De qualquer forma, o clima é de forte tensão. Como afirmou a deputada Manoela D´Ávila, pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, “estamos caminhando para uma situação de agudo agravamento da crise política e econômica. As aves de rapina que tomaram conta do país após o golpe, como de costume, foram com sede demais ao pote. A ‘equipe econômica dos sonhos’ está levando o Brasil para um pesadelo de graves consequências sociais. O liberalismo entreguista está quebrando o país em tempo recorde. O risco, nesse momento, é que a situação de caos incentive os aventureiros. Não seria a primeira vez na história do nosso continente. É bom sabermos que a situação atual é justamente fruto dos ataques à democracia, do golpe, da interferência do judiciário na política, da falta de respeito à vontade popular. Não há saída fora da garantia de um pleito limpo em 2018 no qual o povo possa escolher livremente entre os candidatos e os programas apresentados. Se faz necessária a imediata demissão de Pedro Parente e a suspensão da irresponsável política de reajuste automático dos preços e o fim da entrega do pré-sal às multinacionais”.

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