quarta-feira, 20 de junho de 2018

Supremo começou a por fim nos abusos da Lava Jato, diz petista após vitória de Gleisi.




Jornal GGN - A vitória de Gleisi Hoffmann na segunda turma do Supremo Tribunal Federal foi uma "goleada" contra os abusos da Lava Jato. A avaliação foi feita pelo deputado federal do PT Wadih Damous, que fez uma transmissão ao vivo no Facebook, ao lado do colega de Parlamento e correligionário Paulo Pimenta, comentando o julgamento imposto à presidente do partido pela Procuradoria Geral da República.
Damous analisou que após a repercussão mundial da prisão de Lula, os abusos da Lava Jato ficaram conhecidos e a maioria do Supremo passou a se preocupar com a credibilidade da Corte. Com isso, os ministros iniciaram um claro movimento para conter os procuradores que abusam de delações premiadas para denunciar políticos e empresários.
Segundo o parlamentar, a primeira vitória sobre a Lava Jato ocorreu na semana passada, quando o STF vetou as conduções coercitivas. A absolvição de Gleisi, denotando que delações sem provas não devem ser usadas para condenar uma pessoa, foi uma "goleada".
O parlamentar ainda acrescentou que a chamada República de Curitiba ainda vai acabar "no banco dos réus" por causa do modus operandi adotado nos processos contra Lula e outros petistas. 
Pimenta, por sua vez, cobrou pedido de desculpas de quem atacou Gleisi com base em delações sem provas. 
A presidente do PT, seu marido e ex-ministro Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler foram acusados pelo Ministério Público Federal por corrupção e lavagem de dinheiro, envolvendo a suposta quantia de R$ 1 milhão que teria sido repassada à campanha da senadora, em 2010, por esquema montado pelo doleiro Alberto Youssef. Em troca, Gleisi teria a intenção de beneficiar o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, também colaborador da Lava Jato.
Por 5 votos a 0, a segunda turma absolveu Gleisi Hoffmann. Apenas dois ministros votaram pela condenação de um crime que não estava previsto na denúncia, de caixa 2. Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski discordaram e criticaram a precariedade das "provas" usadas pelos procuradores para corroborar as delações.
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