domingo, 14 de setembro de 2014

Marina chora porque é fraca e vazia.

bola-murcha


O mimimi da imprensa anti-petista sobre as inserções de 30′ da propaganda eleitoral de Dilma mostra que Aécio não tem mais a menor importância no quadro eleitoral de hoje. A direita já percebeu que sua última chance é apoiar Marina Silva para evitar o “aborto” do segundo turno. Portanto, eleitores do PSDB & Fáscio-Cia vão ter que se conformar em torcer contra, mas “na arquibancada de outro time”. Até porquê as gerais já estão “ocupadas”…
Dilma subiu nas pesquisas e deixou a imprensa tucana inconformada. Em São Paulo, Folha, Estadão e Veja se vendem de ultrajados com as propagandas do PT. O que esperam? Meiguice? Amizade? O PT tem 15 programas eleitorais de 11 minutos aproximadamente, de quatro em quatro anos, para expor-se, criticar seus adversários da vez e, principalmente, defender-se da canalhice jornalística da qual é vitima 365 dias por ano.
Jornalistas lambe-botas de patrão choramingam debruçados sobre o caixão eleitoral de seu tucano versão 2014. Falam de terrorismo na campanha petista como se não passassem o tempo todo forçando a falência econômica e moral do Brasil, saturando as manchetes de catastrofismo barato e inconsequente. Um colunista da Folha usou até a sigla PiG (atenção revisão: o i é minúsculo mesmo – certo PHA?), para referir-se ao que chama de “desonestidade vergonhosa e mentiras” da presidenta contra Marina Silva. Outro da Veja viu-se obrigado a desistir de Aécio para não perder os dedos: parou de atacar Marina e voltou ao lero-lero anti-petralha-raivoso de sempre.
Esses funcionários dos barões da mídia só têm emprego se souberem desinformar a favor das elites. São sanguessugas e provedores da ignorância política de seus leitores. Se o PT deixasse de existir, não teriam audiência nem para encher uma kombi. Minutos de Dilma à parte, surram a verdade 24 horas por dia a cada referência ao Brasil dos últimos anos. Há muito que não vemos matérias, artigos, reportagens impressas ou audiovisuais que mostrem coisas positivas sobre o país e seu povo. Sob nenhum aspecto.
Mesmo faturando alto – como foi na Copa do Mundo – Globo & Famiglia insistiram em nos pintar como um país de vira-latas. Foi preciso que a imprensa internacional nos redimisse (busca que você encontra), revelando ao mundo nosso país, nosso povo e nossa eficiência em organizar uma das melhores Copas de todos os tempos.
Até hoje muita gente jura de pés juntos que antes do Lula o mundo era cor-de-rosa. No programa eleitoral de 09/09, Dilma deu uma aula de como o Brasil passou a investigar e, logicamente, encontrar e punir muitos corruptos que se escondiam sob tapetes e dentro de gavetas, de longa data.
Marina chora porque é fraca e vazia. Fosse consistente, não se deixava conduzir por banqueiros, pastores e outros oportunistas de plantão. Concorrer a eleições presidenciais no Brasil não é para quem tem o fígado mole. Principalmente quando não se é exatamente o candidato preferido da mídia. Ao contrário de Aécio Neves e Eduardo Campos, Marina não estava preparada para ser cabeça de chapa e enfrentar uma campanha eleitoral de igual para igual com o PT. Pintá-la de vítima é a mesma isca pega-trouxas usada no patético caso da bolinha de papel de Serra em 2010: Manhêee, Dilma me bateu!

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