Greve dos trabalhadores da Educação termina com vitória da categoria, na avaliação de Durval Ângelo
“A categoria provou que o governo do PSDB em Minas descumpria a Lei do piso salarial e tentava disfarçar tal ilegalidade com subterfúgios como o dos subsídios. Expondo a verdade dos fatos à população e fazendo o embate com os governistas, os trabalhadores da Educação forçaram o governo a recuar e abrir negociação em patamares concretos. E isso só foi possível, porque os servidores deram demonstração de união até o final. Fato é que a greve foi suspensa em assembleia, que aconteceu à meia-noite e tinha a presença de cerca de 4 mil grevistas”, afirmou Durval Ângelo, após o pronunciamento.
O deputado destacou o importante papel da bancada de oposição na Assembleia, pressionando o governo, apoiando os servidores e intermediando as negociações, especialmente, através do líder Rogério Correia (PT). Ressaltou, ainda, a atuação da Comissão de Direitos Humanos, enquanto canal fundamental de negociação e intermediação. “Todas as questões relativas à paralisação, às manifestações e conflitos foram discutidas na Comissão, que foi um fórum permanentemente aberto para que servidores e sociedade se manifestassem”, afirmou.
Para Durval Ângelo, no entanto, a abertura das negociações e suspensão da paralisação não põe, ainda, um ponto final no impasse. “Precisamos permanecer vigilantes e mobilizados para que o governo cumpra o compromisso assumido não somente com a Assembleia, mas com Poder e com o povo de Minas Gerais, a fim de que possamos, de fato, superar mais este triste episódio protagonizado pelo governo tucano em Minas”, alertou.
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