sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Reginaldo Lopes participa da entrega de requerimento para a criação da CPI da Privataria Tucana



Nesta quarta-feira (21), o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) ), junto com o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB), protocolaram requerimento para a instalação da CPI da Privataria Tucana ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). “Não queremos reverter o processo de privatizações, mas é importante que o povo brasileiro saiba como se deu o processo, se houve prejuízo aos cofres públicos, quem foram os responsáveis e quem se beneficiou”, assinalou Lopes.
“A Câmara hoje se mobiliza atendendo a um apelo popular muito forte, através principalmente das redes sociais. Começou como CPI da Privataria, mas muitos já estão chamando de CPI da Cidadania, pois é uma CPI pluripartidária, com assinaturas de todos os partidos. Muitos deputados da oposição assinaram porque também se disseram surpreendidos com as revelações do livro”, informou o deputado Protógenes.
Foram colhidas 206 assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que pretende investigar um grande esquema de corrupção ocorrido durante o processo de privatizações das estatais no governo de Fernando Henrique Cardoso.
O fato novo que motivou o pedido de CPI foi a publicação do livro Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Junior, que acusa o ex-governador José Serra de receber propinas de empresários que participaram das privatizações conduzidas pelo governo tucano entre 1995 e 2002. Participaram da entrega do requerimento, ainda, os deputados Jô Moraes (PCdoB-MG), Ricardo Berzoini (PT-SP) e Chico Alencar (PSOL-RJ).
“CPI explosiva”
O presidente Marco Maia considerou que esta pode ser uma “CPI explosiva, com contornos muito claros de debate político”. Maia informou que recebido o requerimento, o próximo passo é encaminhar para a secretaria geral da Câmara para as devidas conferências. “Além disso, será feita uma análise jurídica do conteúdo do requerimento. Vamos cumprir na integralidade do regimento no que diz respeito a instalação da CPI e assim identificar se há um fato determinado”.

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