CAIXA DOIS TUCANO DE FURNAS Relação completa de todos os políticos que fizeram campanha usando caixa dois de FURNAS. TUCANODUTO? *Quem é quem e quem recebeu quanto na lista do caixa dois de Furnas * A "Lista de Furnas" - documento sobre um suposto esquema de caixa dois nas eleições de 2002, cuja autenticidade está sob investigação da Polícia Federal - é essencialmente uma lista tucana. Confira nos gráficos. Os candidatos do PSDB teriam ficado com mais de dois terços (68,3%) dos R$39,9 milhões que teriam sido distribuidos a 156 políticos por empresas fornecedoras da última grande estatal do ramo elétrico. O PFL fica com um segundo lugar bem distante, 9,3%. Mas, segundo a "Lista", o dinheiro do PSDB não teria sido distribuido por igual. O grosso foi para três candidatos, que disputavam os três cargos mais importantes do esquema eleitoral tucano em 2002: José Serra, que pleiteava a Presidência, Geraldo Alckmin, candidato a governador de São Paulo, e Aécio Neves, que concorreu ao governo de Minas. Os três, conforme a "Lista", teriam ficado com mais da metade do dinheiro do esquema de Furnas. Os demais 153 políticos que constam na "Lista" teriam dividido os 45,4% que restaram. *A filiação partidária dos 156* O PSDB também é o primeiro colocado em número de políticos entre os 156 citados no esquema que seria operado pelo então presidente de Furnas, Dimas Toledo, levado ao cargo pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. São 47 tucanos na lista, cinco deles candidatos a cargos majoritários. O PFL comparece com 33 candidatos, apenas um a cargo majoritário (senador). Veja a distribuição: Outro modo interessante de ler o documento em exame na PF é comparar os nomes que constam ali com a relação dos membros da CPI dos Correios, que desde junho do ano passado investiga as denúncias de corrupção no Parlamento. O primeiro destaque é para o deputado ACM Neto (PFL-BA), que tem se salientado pela estridência de seu desempenho na comissão. Ele teria recebido R$ 75 mil do esquema de Furnas. Quanto ao PSDB, constam da "Lista" três dos seus quatro deputados que são titulares ou suplentes da CPI. Figuram também entre os 156 um membro da CPI dos Correios pertencente ao PL e dois dos quadros do PTB. DOCUMENTO 1 = DOCUMENTO 2 = DOCUMENTO 3 = DOCUMENTO 4 = DOCUMENTO 5 = DOCUMENTO 6 = DOCUMENTO 7 = |
LER MAIS = RELAÇÃO DOS DEPUTADOS CLIK - Caixa 2 tucano Justiça confirma "Lista de Furnas" e absolve seu divulgador Enfrentando máquina montada para desacreditar "Lista de Furnas", Justiça confirma sua autenticidade, absolve divulgador e condena deputado “Lista de Furnas”. Único documento que comprova como funciona o esquema de corrupção no Brasil entre financiadores e financiados no período eleitoral apareceu anos atrás no desenrolar da apuração do Mensalão e Valerioduto mineiro. Na época a temida “Lista de Furnas” caiu como uma bomba nas redações dos principais veículos de comunicação do País. Neste período, o governo Lula encontrava-se acuado pelo PSDB e DEM, devido às investigações do Mensalão. Eram questões de dias para que o Impeachment fosse votado. Como afirma um ex-deputado federal que participou das negociações: “A “Lista de Furnas” salvou o mandato de Lula”. O PSDB, principal partido de oposição, ao deparar-se com o documento que mostrava as entranhas de seu esquema de arrecadação financeira pelo caixa 2 para suas campanhas políticas foi obrigado a transigir e recuar na intenção de aprovar o impeachment de Lula. Porém, o documento era muito sério, continha informações importantíssimas. Desta forma, paralelamente foi montado um pesado esquema junto aos principais veículos de comunicação para desacreditar a “Lista de Furnas”. A estratégia escolhida foi a de desacreditar o documento “Lista de Furnas”, alegando ser o mesmo falso. Acusando o autor de sua divulgação de tê-la falsificado. Simultaneamente diversos participantes da “Lista de Furnas” deram entrada em processos judiciais acusando o divulgador da lista, o mineiro Nilton Monteiro, de ter praticado calúnia, difamação e injúria. Um destes processos foi distribuído para a 7ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte - MG. Depois de uma profunda investigação, a Juíza Doutora Maria Luiza de Marilac Alvarenga Araujo proferiu sua sentença, absolvendo Nilton Monteiro, reconhecendo a autenticidade do documento e condenando o autor da Ação deputado federal Jose Carlos Aleluia Costa (DEM- BA), que recorreu para o TJMG. Embora existam versões de que a juíza tenha sido muito pressionada, não poderia ser diferente, pois, anterior ao julgamento, a Polícia Federal submeteu à perícia, pelo Instituto de Criminalística da Polícia Federal. Laudo Pericial nº. 1097/2006 INC a “Lista de Furnas”. E a mesma foi considerada autêntica. Desenrolar idêntico ao da 7ª Vara Criminal de Belo Horizonte está ocorrendo nos demais processos instaurados, inclusive em Inquéritos em tramitação perante a Polícia Federal. Resta agora saber se haverá punição para os integrantes da “Lista de Furnas”. Documentos que fundamentaram a matéria: |
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