terça-feira, 23 de julho de 2013

Serrista, Dora garante que Serra sai do PSDB.

"Não que ele tenha comunicado a alguém essa decisão, mas a conclusão parte de um raciocínio lógico: sem espaço no partido para ser candidato à Presidência da República, Serra não teria nada a ganhar ficando nem nada a perder saindo", diz a jornalista.


Dora Kramer

A saída de José Serra do PSDB é tida no partido como inevitável. Não que ele tenha comunicado a alguém essa decisão, mas a conclusão parte de um raciocínio lógico: sem espaço no partido para ser candidato à Presidência da República, Serra não teria nada a ganhar ficando nem nada a perder saindo.
Nessa altura da vida não seria candidato a deputado federal para ajudar o PSDB a aumentar a bancada na Câmara, conforme uma das hipóteses correntes, e passar quatro anos sendo mais um dentro de um Parlamento desqualificado. Este mesmo critério vale para a possibilidade de se candidatar a senador.

A candidatura presidencial de Aécio Neves está consolidada, salvo algum tipo de imprevisto muito improvável de acontecer até o início de outubro, data limite para troca de partido. Ao governo de São Paulo, o espaço está ocupado por Geraldo Alckmin, que tentará a reeleição.

Diante desse cenário, concluem políticos próximos a José Serra, a filiação ao PPS seria a opção. Não havendo remédio, os tucanos analisam que a saída não pode ser vista como uma “tragédia”.

Embora uma possível candidatura presidencial de Serra represente um risco. Se de um lado ajuda a levar a eleição para o segundo turno, de outro divide o eleitorado tucano e poder deixar tanto Serra quanto Aécio fora da disputa final. A julgar.”

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