Presidente do PSDB-MG ignora as transformações do País após os governos FHC.

O presidente estadual do PSDB, Marcus Pestana, fez, em sua página no Facebook, algumas considerações sobre a entrevista da presidenta Dilma Rousseff no Jornal Nacional de ontem (18/08). Sobre sua equivocada análise, faz-se necessário o seguinte contraponto:

O combate à corrupção nos oito anos do governo FHC não resiste à comparação com o esforço empreendido nos governos Lula e Dilma sob qualquer aspecto:

- Nos últimos doze anos, a Polícia Federal ganhou autonomia e seu orçamento triplicou, saltando de R$ 1,5 bilhão em 2002 para R$ 4,7 bilhões no ano passado. O número de operações aumentou mais ainda. Foram 48 operações nos oito anos do governo FHC e 2,2 mil nos últimos 12 anos.

- No governo Lula, a Controladoria Geral da União ganhou status de ministério, reunindo as principais funções administrativas de controle, correição, prevenção e ouvidoria. Nos governos Lula e Dilma, os procuradores-geral da República foram nomeados com isenção e sempre atuaram com a mais absoluta autonomia. No governo FHC, o procurador mereceu da sociedade a alcunha de “engavetador-geral da República”, como bem lembrou a presidenta Dilma durante a entrevista.

- Ao ser perguntada sobre o julgamento do chamado "mensalão", Dilma foi fundamentalmente republicana. Explicou que na condição de presidenta da República deve respeitar a independência do Judiciário. Do contrário, poderia ter cobrado da Justiça brasileira o julgamento do ex-presidente nacional do PSDB e ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo. Sobre o tema “mensalão”, aguardamos um posicionamento do presidente estadual do PSDB sobre o processo que investiga o repasse de R$ 300 mil do empresário Marcos Valério para o candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga.

- Por último, o presidente estadual do PSDB não tem credibilidade para criticar a Petrobras. Enquanto o governo do seu partido, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à frente, empenhou-se em privatizar a companhia petrolífera promovendo inclusive a mudança de seu nome para Petrobrax, o governo do PT, com o ex-presidente Lula e com a presidenta Dilma, apostou na capacidade da empresa, transformando-a em uma das maiores do mundo e altamente lucrativa. Hoje, a Petrobras bate recordes de produção, permitindo, entre outras conquistas, o renascimento da indústria naval, sucateada nos governos do PSDB.

- Durante a entrevista, a candidata Dilma Rousseff pôde mostrar resultados efetivos do governo federal, como o programa “Mais Médicos” que atende cerca de 50 milhões de brasileiros. Por outro lado, o candidato à presidência pelo PSDB gastou o seu tempo na entrevista tentando responder, sem sucesso, as acusações sobre o uso de recursos públicos para a construção de um aeroporto em terreno de sua família.

- O deputado Marcus Pestana parece ter um olhar distorcido da realidade do País, impedindo-o de perceber as grandes conquistas que os governos do PT permitiram ao povo brasileiro. Cabe a nós repor a verdade dos fatos e seguir atentos para manter o discurso no nível propositivo, sem falsas acusações que em nada contribuem para o debate político em Minas Gerais e no Brasil.


Odair Cunha
Presidente do PT-MG

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Programa eleitoral na TV lembra experiência administrativa de Pimentel.

Cenas mostram passado do candidato a governador pela coligação Minas Pra Você como secretário municipal da capital, vice-prefeito do "Doutor BH" e prefeito "bom de serviço", além de ministro de estado da presidenta Dilma.

Belo Horizonte (20 de agosto) – Foi ao ar na tarde de hoje o primeiro programa eleitoral na televisão do candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT).

Com uma “pegada” jovem e depoimentos de mineiros de todas as regiões do estado, o programa destacou aquela que será a prioridade do candidato: ouvir para governar. “Quero colocar minha experiência a serviço de Minas Gerais, reduzir a distância entre as pessoas e oferecer melhores serviços públicos. O futuro do nosso estado depende da participação de todos”, afirmou Pimentel.

Essa característica do ex-prefeito de Belo Horizonte - de governar de forma participativa e ouvindo a população - foi citada por pessoas que conheceram sua administração na capital mineira. Em BH, Pimentel, que jamais abandonou o cargo, concluiu cerca de 1.000 obras escolhidas pelos moradores da cidade.

“Administrar a partir de conversas com as pessoas. Fernando Pimentel consegue administrar com eficiência a partir disso”, declarou o arquiteto Flávio Carsalade. “Ele é um gestor que tem a capacidade de melhorar a vida das pessoas e fazer isso coletivamente”, disse a educadora Macaé Evaristo. O economista e professor da UFMG Mauro Santos afirmou que Pimentel não faz restrições ao diálogo, desde que seja bom para a população.

Economista e professor, a trajetória de gestor de Pimentel também contada no programa. Conhecido como o “prefeito bom de serviço”, o petista foi reeleito em 2004 com 70% dos votos.

Sua gestão à frente da capital mineira lhe rendeu o título de 8º melhor prefeito do mundo.
“Belo Horizonte tinha uma dívida equivalente ao orçamento anual da cidade. Mas entregamos uma das prefeitura mais bem resolvidas do país”, disse o candidato.

Ele também criou programas reconhecidos mundialmente, como o Vila Viva, de urbanização de áreas de risco e construção de moradias.

“Ele fez uma boa gestão, principalmente pra gente que mora aqui no Aglomerado da Serra e vivemos isso diretamente”, declarou o morador Jairo Pacheco. Fernando Pimentel também criou o Centro de Especialidades Médicas e as Unidades Municipais de Ensino Infantil (UMEIS).

O programa lembrou que Pimentel também foi secretário do ex-prefeito Patrus Ananias (PT), quando foi criado o Orçamento Participativo, e vice-prefeito de Célio de Castro, o Doutor BH. Já no governo federal, Pimentel foi ministro da presidenta Dilma Rousseff (PT), quando esteve à frente do Plano Brasil Maior, o programa de política industrial e econômica do governo federal.

Dilma também apareceu no programa e defendeu a candidatura de Pimentel. “Minas não tem dono. Pimentel é o homem certo na hora certa em Minas”, declarou a presidenta.

Pimentel também lembrou os tempos em que lutou contra a ditadura militar ao lado da presidenta e passou anos como preso político. “Hoje, sou uma pessoa mais tolerante com o ser humano do que eu seria se não tivesse passado pelo que passei”, disse.

Para assistir ao programa completo, acesse o link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=eHdRh-Ji6hQ

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Nota de Esclarecimento do ex-prefeito Patrus Ananias.

Sobre as declarações dadas pelo candidato ao governo do Estado da coligação “Todos por Minas”, Pimenta da Veiga, veiculadas na TV Globo, ontem (19), no MG TV 2ª edição, e novamente na propaganda eleitoral exibida no início dessa tarde, afirmo:

1) Ao contrário do que diz o candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, o Orçamento Participativo não foi criado durante a sua curta gestão à frente da prefeitura de Belo Horizonte.

2) O Orçamento Participativo foi adotado em Belo Horizonte em minha gestão, em 1993, com a participação de toda a equipe de governo e com a adesão da população de BH. Entre os integrantes da nossa equipe estava o então secretário da Fazenda, Fernando Pimentel, hoje, nosso candidato a governador, e pelo saudoso Dr. Célio de Castro. Posteriormente, o Orçamento Participativo continuou nos governos do Dr. Célio e Pimentel.

3) Juntos, eu, Dr. Célio e Pimentel, executamos mais de 1.000 obras escolhidas em assembleias e plenárias populares, sendo investidos mais de R$ 1 bilhão em 3 mil unidades habitacionais, escolas, centros de saúde, centros culturais, áreas de lazer, praças, entre outros.

4) As obras do Orçamento Participativo mudaram a face da nossa capital com a revitalização da Praça Raul Soares, a canalização do córrego da Serra, na região Centro-Sul, a urbanização das ruas do Conjunto Felicidade, na região Norte, e a urbanização e canalização do córrego na Rua José Felix, em Venda Nova, entre outras importantes intervenções. Ouvimos nesse processo centenas de milhares de belorizontinos. Somente em 2006, foram quase 173 mil votos.

É preciso repor definitivamente a verdade, em respeito às mineiras e aos mineiros. A autoria do Orçamento Participativo não é questão de vontade, mas de fato, e as realizações deliberadas pelo povo estão espalhadas por toda a cidade.

Patrus Ananias
Ex-prefeito de Belo Horizonte

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Deputados criticam desrespeito de tucanos com o Jequitinhonha.



Coordenador da campanha de Pimenta da Veiga (PSDB) ao governo do estado disse que vai priorizar Uberlândia porque a cidade tem mais votos que todo o Vale do Jequitinhonha.

Belo Horizonte (20 de agosto) – Deputados que integram o bloco oposicionista Minas Sem Censura na Assembleia Legislativa de Minas Gerais criticaram as declarações do coordenador da campanha do tucano Pimenta da Veiga ao governo, Danilo de Castro, em referência ao Vale do Jequitinhonha.

Segundo Danilo, a campanha de Pimenta irá priorizar determinadas regiões do estado com a presença do candidato a presidente do PSDB, Aécio Neves, em detrimento de outras, consideradas menos importantes pelos tucanos.

Ele citou, como exemplo, a agenda de sexta-feira no Triângulo Mineiro. “Uberlândia tem mais votos do que todo o Vale do Jequitinhonha”, disse Danilo de Castro, conforme reportagem publicada hoje no jornal Estado de Minas.

“A declaração é absolutamente infeliz. Os moradores do Vale do Jequitinhonha foram tratados como se fossem números. Acredito que todo candidato a governador e à Presidência deve olhar e tratar com carinho todas as regiões do estado, sem distinguir nenhuma em função do colégio eleitoral”, disse o deputado estadual André Quintão (PT).

Segundo o parlamentar, o Vale do Jequitinhonha é uma região de muitas potencialidades e merece um conjunto de políticas públicas mais efetivas por parte do governo estadual.

“O descaso dos sucessivos governos estaduais do PSDB fez com que o Vale do Jequitinhonha apresente, ainda hoje, indicadores sociais preocupantes. Portanto, deve ser encarado como prioridade de qualquer governo, de qualquer candidato”, sustentou.

Quintão comparou a posição dos tucanos com a do candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel. “Nosso candidato tem estado presente na região, discutindo, ouvindo com a população suas prioridades. Estamos falando de pessoas que merecem políticas públicas efetivas, e não de números”, frisou.

Também integrante do bloco, o deputado estadual Rogério Correa (PT) lamentou as declarações do tucano. “Eles não gostam de regiões menos favorecidas, das pessoas mais carentes”, disse o deputado.

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Saúde: Pimentel vai criar 77 Centros de Especialidades e carreira de médico da família.



Candidato a governador pela coligação Minas Pra Você garante que, se eleito, nenhum mineiro estará a mais de 80 km de distância de um médico e detalha propostas para melhorar atendimento de saúde.

Belo Horizonte (20 de agosto) – O candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), afirmou hoje que, em seu governo, nenhum mineiro ou mineira estará a mais do que 80 km de distância de um médico.

“Vamos trabalhar com a meta de construir em cada microrregião da Saúde um centro de especialidades médicas”, disse o candidato. Minas tem 77 microrregiões de saúde.

Segundo Pimentel, estes locais serão construídos nos moldes do centro metropolitano de Belo Horizonte, implementado durante sua gestão na Prefeitura.

“É um centro onde você tem as consultas especializadas e os exames necessários para complementar a atenção básica. Neles, teremos consultas e exames de 15 especialidades diferentes que vão cobrir toda a demanda de Minas Gerais”, explicou.

A afirmação foi feita durante reunião com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG) em Belo Horizonte. Durante o encontro, que reuniu secretários e gestores de diversos municípios, Pimentel apresentou as três principais linhas de ação de seu programa de governo para a área de Saúde.

Na Atenção Básica, a proposta do candidato é ampliar o atendimento com auxílio do Programa Mais Médicos, do governo federal, e criar uma carreira estadual de médico da família.

No atendimento especializado, Pimentel disse que irá terminar os nove hospitais regionais iniciados no governo anterior, mas que ainda não foram entregues, e construir os centros de especialidades médicas em todas as microrregiões do estado.

Já no atendimento de urgência, a ideia é levar o SAMU para toda Minas Gerais. “Vamos estender o SAMU para todas as regiões e também reduzir o tempo de resposta do serviço à população, com a ajuda do governo do estado e do governo federal. Será um avanço de qualidade no serviço”, ressaltou.

Para financiar o setor, Fernando Pimentel explicou que irá cumprir o que determina a Constituição Federal: destinar 12% da arrecadação do Estado para a saúde, o que não tem sido feito pelo atual governo.

Ele também garantiu que usará os recursos do pré-sal, do governo federal, já que há a previsão de que 25% dos valores arrecadados sejam destinados à Saúde em todo o país. “Teremos recursos e queremos trabalhar junto com as prefeituras e os gestores de Saúde”.

Aos secretários e gestores presentes à reunião, Pimentel afirmou que a Saúde foi a inspiração de sua proposta de governo regionalizado. Ele ressaltou também a importância da participação dos municípios no desenvolvimento e implementação das políticas públicas do setor.

“A operação da saúde hoje no Brasil é municipalizada. Então, ouvir os prefeitos e secretários, discutir com eles para planejar as ações é muito importante para a gente fazer aquilo que não aconteceu em Minas nestes últimos 12 anos. Ou seja, colocar a Saúde como prioridade”, disse.

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Ulysses Gomes assume liderança do Minas Sem Censura.



Deputado Ulysses Gomes destaca ação da bancada em fiscalizar e denunciar irregularidades do governo estadual.

Em sessão ordinária de Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na tarde desta terça-feira (19), o deputado estadual Ulysses Gomes (PT) assumiu a liderança do bloco de oposição ao governo estadual Minas Sem Censura. Em seu discurso, o deputado ressaltou o importante papel do bloco dentro da ALMG na defesa dos interesses da população.

“O trabalho do Bloco Minas Sem Censura é de alertar, denunciar e mostrar à população o caos que vivemos hoje na Educação, Saúde e Segurança Pública. A sensação de insegurança do povo aumenta junto com a crescente falta de investimentos do estado”, afirmou Ulysses, que denunciou a diminuição do efetivo da polícia ao longo dos 12 anos do governo do PSDB em Minas Gerais.

Ex-líder do bloco, agora vice, o deputado Pompilio Canavez (PT) parabenizou Ulysses Gomes e destacou o desempenho que a nova liderança tem na ALMG. “O deputado Ulysses é uma das maiores revelações dessa legislatura. Tem feito uma atuação importante em nosso bloco na formação de ideias, defesas. Um deputado presente no sul de Minas e também no dia a dia da Assembleia. Tenho a honra de passar a liderança para as suas mãos, que vão continuar fazendo o trabalho brilhante que todo o Bloco tem feito. Somos poucos, mas somos trabalhadores e unidos. Vim aqui dar os parabéns e desejar todo o sucesso para você, meu companheiro e amigo Ulysses Gomes, novo líder do Bloco Minas Sem Censura”.

O deputado Ulysses Gomes agradeceu o apoio prestado pelo companheiro de bancada e reafirmou o seu compromisso, agora como líder. “Quero dar continuidade ao trabalho de defesa do povo de Minas Gerais. Temos vivenciado casos como o do consórcio SAMU – Sul de Minas, envolvendo 153 municípios, que está há oito meses atrasado devido à falta do repasse de R$ 2 milhões do governo estadual. A população cobra, mas muitas vezes não consegue distinguir de quem é a responsabilidade. Nosso papel continuará sendo de mostrar, com transparência, de onde vêm os recursos para Minas e quem tem cumprido suas partes”.

Fonte: Bloco Minas Sem Censura.

http://www.ptmg.org.br/