“Coxinhar”, o verbo conjugado por Huck.

Negócios a parte, irregularidades aproximam ainda mais Huck e Aécio.

O jornal O Dia publicou em sua edição de hoje que Luciano Huck foi multado por irregularidades em um negócio referente a venda de sua mansão em Angra dos Reis.

A propriedade foi construída em área de licença ambiental.

Exemplo da hipocrisia de gente que se arvora em capturar um discurso ético e de bons costumes, mas que em seus negócios privados, não obedecem as leis que são feitas para serem cumpridas por todos nós, pobres mortais.

O apresentador Luciano Huck foi notificado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente a pagar uma multa ao Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) por não apresentar a documentação necessária para venda da sua mansão na Ilha das Palmeiras, no Saco do Petisco, Angra dos Reis. O auto de infração, em nome do artista, foi publicado nesta terça no Diário Oficial do Estado. O valor é de R$ 1.270,35.

A assessoria de imprensa do apresentador da TV Globo afirmou, em nota, que “caso essa multa seja relativa a ele, será quitada, uma vez que a casa foi vendida em 2012 e o processo data de 2014”. De acordo com a secretaria, a multa é devida porque a propriedade fica em área de licença ambiental.

Não é a primeira vez que a mansão de Huck é alvo de multas. Em 2011, a 1ª Vara Federal de Angra dos Reis condenou o apresentador a pagar R$ 40 mil por cercar de boias, sem autorização, a faixa costeira que ficava no entorno da sua casa na ilha, que também é de propriedade do artista. A mansão, que já recebeu visitas ilustres como Madonna, Mila Kunis e Demi Moore e era palco de festas da família Huck, foi vendida para um empresário. O DIA

O apresentador da Globo já manifestou diversas vezes o desejo de entrar para a política, também não é segredo algum suas ligações com representantes da direita.

Huck é amigo de Aécio Neves, a quem, mais de uma vez, ofereceu sua casa para encontros com personalidades da mídia e artistas, para homenagear e conseguir adesões políticas para o senador mineiro.

A colunista da revista Isto É, Gisele Vitória publicou que ambos pensavam em turbinar a popularidade do tucano no Rio de Janeiro:

Luciano Huck deve abrir os salões para o pré-candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves. Colaboradores do senador mineiro avaliam se é melhor o apresentador oferecer antes ou depois da Copa o jantar ao amigo em sua casa, no Rio de Janeiro. O evento estaria sendo planejado para o pré-candidato ganhar adesões de artistas e personalidades. E fortalecer sua popularidade no Rio de Janeiro.

As recentes pesquisas provam que esta amizade não rende bons frutos eleitorais entre cariocas.

Se por um lado um faz uso de área protegida para satisfazer seus luxos, planando acima da lei, o outro construiu aeroportos com dinheiro público de Minas Gerais para facilitar deslocamentos de familiares e amigos a terras da família em Cláudio e Montezuma, Minas Gerais.

Com a rápida desnutrição das intenções de voto do tucano, não seria surpresa alguma se Huck se agarrar a esperança de Marina Silva vencer o pleito presidencial. Não faltam afinidades e práticas pouco aceitáveis para quem se compraz em irregularidades, mas arrota princípios morais de fachada.

Coxinhar é, também, ato contínuo de hipocrisia e demagogia.

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Reflexos das eleições nas redes: um meme anticoxinha.

Episódio real mostrou que beneficiados pelo Fies são contra governo sem qualquer razão para serem…

Muitas vezes as pessoas adotam um discurso e nem ao menos se dão ao trabalho de saber o que significa aquilo a que acabaram de aderir.

Assim como no caso dos jovens estudantes de medicina, que desdenharam do governo que lhes possibilitou a oportunidade de estudar um dos cursos mais concorridos e caros, é possível encontrar novos proprietários de imóveis, ou quem tenha conseguido adquirir um carro zero, também achar que esteja tudo ruim. Apesar da vida do reclamante ter melhorado nos últimos anos.

Falta ao governo a capacidade de se comunicar, clara e abertamente, sem prescindir da politização do povo, sobre este novo Brasil, que vem sendo construídos há cerca de uma década. É preciso dizer que a bonança social não ocorreu espontaneamente, ungida pelas mãos invisíveis do deus mercado, foi uma escolha política que transportou o Brasil a este patamar.

Milhões saíram da pobreza para a classe média e, boa parte deste contingente, assimilou discurso conservador e da meritocracia da velha classe média.

Alguns milhões passaram a acreditar que suas elevações sociais se deram, exclusivamente, pelos seus méritos e que isto aconteceria, inevitavelmente, qualquer que fosse o cenário.

Desconsideram contextos políticos e sociais em que estavam inseridos. Ignoram a multiplicação de oportunidades que abriu as portas do bem estar social e do consumo para pessoas antes marginalizadas por uma política econômica excludente.

O espectro da candidatura de Marina turbinou as eleições e provocou uma forte mobilização da militância pró-Dilma.

Quem antes calava-se para as provocações de “apolíticos partidários”, por mais absurdo que este termo possa soar, hoje quem apoia o governo não se constrange em defender seu legado e dar lições morais que põe em xeque a falta de argumentos de quem aponta para todos os lados para dizer, sem ao menos ser capaz de tecer uma crítica construtiva: o país está um caos…

Sobra ódio de classe e falta leitura aos coxinhas de toda espécie.

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