quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Dilma cresce e empata com Marina no 2º turno.



A agência de notícias da Confederação Nacional de Transportes (CNT) acaba de divulgar mais uma pesquisa CNT/MDA de intenção de voto para presidente da república.

As notícias são excelentes para Dilma. Ela cresceu no 1º turno, onde lidera com 38%, cinco pontos à frente de Marina, que marcou 33%.

No segundo turno, Dilma cresceu para 42,7%. Na pesquisa anterior, divulgada no dia 27 de agosto, a petista tinha 37,8%.  Marina tinha 43,7% e agora tem 45,5%.

A diferença entre as duas candidatas no segundo turno, que era de 5,9 pontos, agora é de apenas 2,8 pontos.

A aprovação pessoal da presidente registrou um crescimento substancial, de 47 para 52 pontos, criando uma atmosfera propícia para ela continuar ampliando seu eleitorado.

Quanto ao governo, a avaliação negativa caiu e passou de 28,8% para 23%. A atuação considerada ruim passou de 11,8% para 10,8%, e a péssima, de 17% para 12,2%. A avaliação positivo do governo passou de 33,1% no fim do mês passado para 37,5%.

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Abaixo, o texto divulgado pela CNT.

Dilma e Marina crescem e Aécio cai, segundo 121º rodada da pesquisa CNT/MDA

Dilma e Marina crescem e Aécio cai, segundo 121º rodada da pesquisa CNT/MDA.

Diferentemente da pesquisa anterior, as candidatas Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT) subiram na intenção espontânea de voto, segundo a 121ª Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (9). 

Dilma passou de 26,4% para 30,9% e Marina pulou de 18,6% para 25,8%. O candidato Aécio Neves (PSDB) caiu mais uma vez e foi de 11,3% para 10,1%.

A situação se repete na intenção estimulada de voto. Dilma, que antes tinha 34,2% das intenções, obtém 38,1% das respostas dos entrevistados. De 28,2%, Marina vai para 33,5%. E Aécio continua caindo. De 16%, ele chega a 14,7%. Numa simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PSB leva vantagem: Marina fica com 45,5% dos votos, e Dilma, com 42,7%. Noutro cenário, Dilma vence Aécio. Ela com 47,5%, ele com 33,7%. Em uma terceira possibilidade, Marina (52,2%) também ganha de Aécio (26,7%).

Apesar disso, a pesquisa revela que a maior parte dos entrevistados acredita que Dilma será a vencedora do pleito no próximo mês: 49% acreditam que ela ganhará as eleições. Em segundo lugar, está Marina (34,9%), e, em terceiro, Aécio (6,2%). Na mesma linha, Dilma lidera o limite de voto: 22,8% dos entrevistados disseram que ela é a única em que votaria. Marina tem 18,5% dessas intenções, e Aécio, 6,3%.

Em relação ao candidato em que o entrevistado poderia votar, o maior número fica com Marina Silva: 46,5%. Nessa categoria, Aécio tem 41,8%, e Dilma, 33,5%.

Além disso, a popularidade de Dilma cresceu. Segundo a pesquisa, a avaliação de governo era positiva para 33,1% no fim do mês passado. Hoje o indicador é de 37,5%. O percentual dos que consideraram seu governo ótimo variou de 6,8% para 7,7%. A performance considerada boa passou de 26,3% para 29,8%, e a regular de 37,4% para 39%.

A avaliação negativa, por sua vez, caiu e passou de 28,8% para 23%. A atuação considerada ruim passou de 11,8% para 10,8%, e a péssima, de 17% para 12,2%.

Em relação ao desempenho pessoal, Dilma sobe mais uma vez: de 47,4%, ela foi para 52,4% de aprovação. Já a quantidade dos que desaprovam passou de 47,4% para 42,9%.

Interesse do eleitorado.
Sobre o grau de interesse na eleição para presidente da República deste ano, o quadro se mantém estável em comparação com o último levantamento. De 20,7% em agosto, o percentual dos entrevistados que responderam ter muito interesse no pleito é de 20%. O número dos que têm interesse médio passou de 28,5% para 30,3%. Já os que têm pouco interesse variou de 28,9% para 28,8%. A quantidade de entrevistados que não possuem qualquer interesse passou de 21,6% para 20,8%.

Forma de governo.
Há poucas mudanças em relação à preferência na forma de atuar do próximo presidente no Brasil: de 5,6% na pesquisa anterior, agora são 8,3% que responderam que se deveria manter totalmente a forma atual. Já os que disseram que a maioria das ações deveria ser mantida passou de 23,5% para 24,6%; os entrevistados que desejam que a maioria das ações seja alterada mudou de 34,7% para 37,7% e os que querem que se mude totalmente a forma atual de governar passou de 35,2% para 28,4%.

Pesquisa.
Registrada no TSE sob o número BR – 00574/2014, a 121ª Pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.


Ana Rita Gondim

Agência CNT de Notícias


Confira a íntegra da pesquisa abaixo:




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O golpe da nova política.


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Não existe nada mais arrogante e falso do que a tal “nova política” de Marina Silva.

Arrogante porque pressupõe superioridade moral por parte de quem promete mudar as coisas.

Subentende-se que, no governo Marina, não haverá corrupção. Como não? Ela é do PSB, um partido tão ou mais corrupto como qualquer outro. O PSB é coligado ao PPS, uma legenda com os mesmos problemas morais enfrentados por qualquer outra.

A nova política é uma mentira.

Vender ao povo brasileiro que a corrupção vai acabar de uma hora para outra é enganá-lo.

A corrupção é um chaga contra a qual lutaremos ainda por muito tempo.

Para combatê-la, faz-se necessário uma série de medidas administrativas, como o fortalecimento das instituições e o aumento da transparência.

Isso já tem acontecido. Só que nada é fácil. As instituições que combatem a corrupção às vezes se tornam, elas mesmas, corruptas, como é o caso do Ministério Público e do Judiciário.

O governo federal pode fazer muito pouco para reduzir a corrupção no MP e no Judiciário, porque se o fizesse correria o risco de provocar instabilidade institucional.

A democracia precisa da independência de poderes. Cada macaco em seu galho.

O governo federal também pode fazer muito pouco para entrar na cabeça das pessoas e convencê-las a serem mais honestas e mais éticas.

O aperfeiçoamento moral de um povo é um processo que, em geral, coroa o amadurecimento sócio-econômico de todas as classes.

E tem a ver, seguramente, com a redução das desigualdades, pois dificilmente um país poderá ser considerado moralmente saudável se as diferenças nas oportunidades forem tão abissais como são no Brasil.

De um lado, crianças nas ruas, usando crack, passando necessidades e sofrendo todo o tipo de abuso físico e psicológico.

De outro, os proprietários das Organizações Globo figurando na lista dos mais ricos do mundo, com uma fortuna nascida do cadáver da nossa democracia, e do sofrimento de milhões de cidadãos cujas vidas foram prejudicadas pela ditadura.

Tem muita coisa errada no Brasil, com certeza!

Há muita coisa errada na administração federal.

Dilma é uma presidenta com inúmeros defeitos.

Seus melhores aliados admitem que ela é ruim de política. Não se expressa bem.

Seu governo promoveu um apagão político e comunicacional que pode ter sido uma das razões para as “jornadas de junho”.

Entendam: não digo que o único problema do governo é na comunicação.

Não, o que estou dizendo é que o problema na comunicação nasceu, dentre outras razões, da intransigência e inexperiência de Dilma, defeitos que se refletiram em vários outros setores da administração.

E a comunicação é uma via de mão dupla. Se o governo não consegue falar, ele também não consegue ouvir as demandas da sociedade.

Eu critiquei muito alguns aspectos das “jornadas”. Mas acho que houve um momento em que era preciso, sim, criticá-las, porque elas tomavam um rumo perigoso, que podia descambar para a instabilidade política, para o golpismo e para uma reação conservadora violentíssima.

Os manifestantes sentiram na pele, aliás, essa reação.

A mesma mídia que tanto aplaudiu as manifestações passou a criminalizar seus protagonistas de uma maneira aterrorizante.

Havia, quiçá, um plano de botar fogo no país para fazer o povo querer a vinda de um “homem forte”, de um conservador linha dura que pusesse ordem na casa.

Não seria a primeira vez que isso acontece na história. Os exemplos são muitos.

Entretanto, o mesmo mefistófeles democrático que produziu as jornadas de junho, também produziu as críticas que se fizeram a elas.

Críticas são fundamentais para o nosso amadurecimento democrático. E houve aprendizado. Em pouco tempo, as manifestações foram se tornando mais responsáveis, mais focadas e mais organizadas.

Eu estava em Brasília no dia 13 de junho de 2013. Era meu aniversário e saí de onde eu estava, num shopping próximo à esplanada, e resolvi acompanhar a multidão.

Havia uma grande alegria no ar.

Os jovens chegavam de todas as partes, carregando pequenos cartazes, protestando contra todo o tipo de coisa.

Havia inúmeras manifestações de humor, como um cartezete onde se lia: “Mais ruivas”.

Muitos cartazes contra a mídia e contra a Globo.

Quando a multidão engrossou, a alegria dispersa nas centenas de grupos se concentrou numa onda de euforia crescentemente agressiva, embora não violenta. Era uma agressividade antes hormonal. Um frenesi.

Diante dos veículos das emissoras, as pessoas gritavam: “Mí-dia fascista! Sensa-ciona-lista!”

Não havia ódio.

Havia euforia e uma exótica consciência de… classe, de geração?, que se traduzia num irreverente e altivo grito de guerra:

“Ih, fudeu, o povo apareceu!”

Desde então, quantos debates fizemos, em auditórios e, sobretudo, em bares, sobre o significado de tudo aquilo?

Admitimos os inúmeros erros dos governos Lula e Dilma, e do PT.

Apesar da tentativa da direita e da mídia de cooptar as manifestações, o conservadorismo foi um parasita minoritário, embora barulhento e astuto.

Desde os escritos de Tito Lívio que se conhece o golpe da extrema direita, de usar a intolerância de grupos de extrema esquerda para dividir e conquistar o poder.

Lá no meu antigo blog, o Óleo do Diabo, eu contei a história de Apius Claudius, um astuto aristocrata de extrema direita da Roma republicana, que ofereceu aliança com grupos de plebeus de extrema esquerda. O resultado, invariavelmente, é negativo para o lado popular.

Os plebeus perderam poder durante décadas.

Mas depois se recuperaram.

Entretanto, é bom deixar claro que o papo de “nova política” é tão velho que deve ter nascido antes mesmo da “velha política”.

A “nova política” é uma velha caquética, mal cheirosa e doente, disfarçada de mocinha.

Não existe velha ou nova política.

A política é uma só.

Dura, complexa, contraditória.

Os adultos devem ensinar os jovens a conhecê-la, a domar sua selvageria, a compreender seus caprichos.

Pretender que os jovens dêem aulas sobre política é fugir à responsabilidade imposta pela experiência.

A política é tão complexa por razão simples. O homem é complexo.

As melhores personalidades, os cérebros mais brilhantes, os espíritos mais altruístas, corrompem-se diante do poder.

E o mais complicado nisso tudo é que a gente não sabe o que é pior: se aquele que muda sua personalidade diante do poder, ou se aquele que não muda!

Os maiores cientistas políticos e filósofos escreveram inúmeros ensaios sobre a ética na política. Em geral, aceita-se que a ética individual não vale para a política. Ou nem sempre vale.

Esse é um ensinamento científico importante, que infelizmente não interessa à mídia ensinar, porque, se o fizesse, teria que ensinar muitos outros segredos aos cidadãos.

Em política, não se sabe o que é pior: fazer um pacto com o diabo, ou não fazê-lo!

Era exatamente isso que dizia Churchill, político conservador inglês, quando lhe perguntaram porque selara um pacto militar e político com Stálin, seu antípoda ideológico: para enfrentar Hitler, explicou, faria o pacto com o próprio diabo em pessoa.

Inveja, ambição, covardia, por exemplo, são vícios horríveis, que destroem e corrompem as melhores pessoas.

Quando nos aprofundamos no estudo da filosofia, no entanto, aprendemos que até mesmo esses vícios obedecem a necessidades psicológicas importantes para o desenvolvimento do espírito humano.

Uma pessoa totalmente desprovida de inveja, absolutamente vazia de ambições e sem qualquer tipo de medo, seria, em verdade, um monstro. Um autômato.

Daí a irritação tão comum que sentimos contra pessoas que se acham perfeitas.

Paradoxalmente, gostamos das pessoas também por seus defeitos.

E aí podemos voltar à política brasileira.

A gente conhece os defeitos de Dilma Rousseff. Mas também conhecemos suas virtudes. É uma mulher com grande honradez pessoal, profundamente comprometida com o desenvolvimento sócio-econômico do Brasil.

Uma eleição presidencial de um país ainda em processo de autoafirmação não é brincadeira.

O que está em jogo, inclusive, nem é apenas o Brasil, mas um processo que envolve todo o mundo emergente.

A direita política, hoje ancorada na candidatura Marina e em suas promessas de “autonomia do Banco Central”, “revisão da política de conteúdo nacional”, entre outras barbaridades, tem interesse em fazer do Brasil uma cunha para manter a hegemonia do mesmo tipo de ordem internacional que tanto sofrimento e fome causou no mundo nos últimos séculos.

Não foi só o Brasil que melhorou nas últimas décadas.

O mundo emergente, caminhando com suas próprias pernas, tirou centenas de milhões pessoas, quiçá bilhões, da miséria.

Mas se ficássemos esperando EUA, Europa e suas Ongs nos ajudarem, a nós da América Latina, a nós da África, a nós da Ásia, continuaríamos na situação desesperadora em que estávamos até meados da década de 90.

Quando se vota para presidente num país com a dimensão continental, econômica e política do Brasil, estamos também orientando o resto do mundo.

Que recado daremos ao resto do mundo?

Que estamos de saco cheio do PT, então resolvemos entregar o poder aos defensores da autonomia do Banco Central, aos que pregam a redução do número de eleições no país. Àqueles que preferem fazer egoístas acordos bilaterais com países ricos a articular novos blocos emergentes, com poder de influenciar e democratizar a nova ordem mundial?

É exatamente isso que Marina representa. Sua defesa enfática, e sem recuos, da autonomia do Banco Central, nada mais é do que uma bandeira antidemocrática e antipopular, porque entregará o pedaço mais importante da nossa soberania econômica em mãos de técnicos sob influência de bancos e mídia.

Seremos governados por editoriais da Economist. Por colunistas do Wall Street Journal. Por chantagens editoriais de jornalões nacionais decadentes.

Aqueles garotos que eu vi caminhando pelas largas avenidas da esplanada dos ministérios, pedindo uma mídia mais responsável e serviços públicos mais eficazes, não querem isso.

Não querem de jeito nenhum!

Com todos os seus defeitos, o governo Dilma é o único que oferece segurança de que as políticas sociais continuarão a ser aprofundadas, que não haverá retrocessos trágicos, como autonomia do Banco Central, e que permaneceremos protagonistas da grande mudança em curso na correlação internacional de forças.

A fundação do banco dos Brics, uma iniciativa brilhante de Dilma Rousseff, constitui um passo importante na consolidação da nossa soberania.

Em governos anteriores, devíamos ao mundo inteiro. Hoje temos mais de 400 bilhões de dólares em reservas, somos credores internacionais e sócios-fundadores do maior banco de investimento multinacional do planeta.

Marina Silva é queridinha das ongs europeias e da rainha da Inglaterra, todos saudosos dos tempos gloriosos do imperialismo britânico.

Não se engane, impetuoso jovem. Não se iluda, intrépida moça.

Queremos uma revolução no Brasil e no mundo. Para isso, porém, precisamos vencer a guerra mais sórdida e mais difícil de todas, a da informação.

Marina reclama de “perseguição”, Aécio processa 66 tuiteiros. Ora, eles não tem sequer ideia do que é enfrentar, dia e noite, a poderosa máquina de mentiras da mídia brasileira. Máquina esta que foi responsável pela mais incrível alquimia de nossa história, fazer nosso povo acreditar que o golpe de 64 era um golpe em prol da democracia.

Assistimos nossa amada pátria ser estuprada à nossa frente e nos venderam que se tratava de uma cópula de amor.

Não podemos deixar isso acontecer de novo.

Não podemos permitir que entreguem as rédeas da nação ao que há de mais velho e viciado em nossa política, enquanto nos vendem que se trata de uma coisa “nova”.



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O ridículo processo de Aécio contra tuiteiros.


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Desnecessário dizer que o Cafezinho é totalmente solidário com os tuiteiros agredidos por Aécio Neves, com esse esdrúxulo, ridículo e autoritário processo judicial.

Trata-se de uma atitude irresponsável de Aécio, de seus assessores, de seu partido e de sua banca de advogados.

Uma agressão à liberdade de expressão.

O sujeito ainda quer se presidente da república!

Imagina só. Se sem poder ele age assim, imagine se fosse presidente?

Reproduzo abaixo a íntegra dos processos de Aécio contra os tuiteiros. Mais abaixo, um vídeo de humor, mostrando o momento em que Aécio Neves descobre que sua atitude grotesca vazou na internet.

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Decisão do juiz que negou pedido de segredo de Justiça.


Íntegra do processo de Aécio Neves contra tuiteiros.


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