sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Fernando Pimentel vai ampliar Bolsa Família em Minas.



Proposta do candidato a governador pela coligação Minas Pra Você é que estado complemente o valor per capita atual, de R$ 77, para R$ 100, num período de quatro anos.

Belo Horizonte (24 de setembro) – O candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), pretende, se eleito, ampliar o valor do benefício do Bolsa Família em Minas Gerais. Atualmente, o valor per capita pago pelo Bolsa Família, maior programa social do governo federal, é de R$ 77.
A proposta de Pimentel é selar uma parceria com o governo federal para complementar esse valor e fazer com que chegue a R$ 100 por pessoa em um período de quatro anos. Ou seja, o estado entraria com R$ 23 reais per capita para complementar o Bolsa Família.
Atualmente, alguns estados brasileiros, como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo já assinaram parcerias com o governo federal para complementar o Bolsa Família, tal como Pimentel pretende fazer em Minas.
Segundo Pimentel, a complementação seria uma forma de estimular o consumo e desenvolver a economia mineira, tal como aconteceu no Nordeste brasileiro. “O aumento de renda é uma forma de inclusão social. Mas, acima de tudo, é uma maneira eficaz de movimentar a economia”, diz o candidato.
No Nordeste, a implementação do Bolsa Família aumentou o poder de consumo da população e impulsionou a economia da região, que deu um salto nos últimos anos.
A proposta de Pimentel é que, em Minas, a complementação de renda atinja principalmente as regiões mais vulneráveis do ponto de vista social e econômico. A expectativa é de todas as mais de 1,1 milhão de famílias mineiras contempladas com o Bolsa Família estejam recebendo o complemento num prazo de quatro anos.
Os recursos estimados para o programa de complementação de renda em Minas são de R$ 400 milhões por ano, valor que, segundo o candidato, ajudará a impulsionar a economia do estado e melhorar a vida das pessoas.
Adotado em 2003 no Brasil, o Bolsa Família melhorou a qualidade de vida de 50 milhões de brasileiros. Segundo dados oficiais, foi responsável por tirar 36 milhões de pessoas da pobreza extrema.
Sua importância na economia é inegável. Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cada R$ 1 aplicado pelo Bolsa Família gera um aumento de R$ 1,78 no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O PIB brasileiro é a soma de todas as riquezas geradas pelo país.
“O Bolsa Família não é apenas um programa de inclusão social. É também um motor para movimentar a economia. É o queremos fazer em Minas: impulsionar a economia das regiões mais vulneráveis e, dessa forma, melhorar a qualidade de vida das pessoas”, explicou o candidato.


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Plebiscito Constituinte teve 7,5 milhões de votos sim.



Cerca de 7,5 milhões de brasileiros disseram “sim” ao Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana – o que representa 97,05% dos votos feitos em urnas por todo o País, instaladas durante a Semana da Pátria (1 a 7 de setembro). A organização da campanha pretende entregar as assinaturas aos presidentes dos três poderes, em um ato público a ser realizado em Brasília, nos dias 14 e 15 de outubro.

“Levando em consideração a voz contrária e a mídia tradicional que não deu espaço, como se esse debate não tivesse a mínima importância, mostramos que o Brasil está apto para ter uma constituinte nova”, avaliou o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas. Para ele, conseguir quase 8 milhões de assinaturas, tendo como obstáculo a blindagem da mídia e um baixo orçamento, foi um resultado espetacular.

O sindicalista comparou a votação com o Plebiscito realizado na Escócia, sobre a separação do Reino Unido, onde 4 milhões de pessoas participaram, ou seja, a metade do Plebiscito Constituinte.

Mais de 40 mil urnas foram espalhadas por todo o território nacional, registrando 6.009.594 votos. Além disso, 1.744.872 pessoas participaram da votação pela plataforma virtual. A coordenadora da campanha Paola Estrada disse que o número de votos virtuais poderia ter sido ainda mais expressivo. Durante o período de votação, o site registrou mais de 5 milhões de acesso, entretanto sofreu ataques e tentativas de hackeamento, que atrapalharam a finalização de muitos votos.

Dificuldades em São Paulo – Apesar de ter sido o estado que mais recolheu assinaturas (2.617.703), São Paulo enfrentou alguns problemas. De acordo com o grupo, o governador tucano Geraldo Alckmin impediu que as urnas fossem colocadas nas escolas estaduais. “Faz parte do processo de enfrentamento contra o nosso plebiscito. Afinal de contas, ele [Alckmin] é defensor do financiamento empresarial de campanha, um dos pontos que queremos mudar com a reforma política”, explicou Freitas.

Em contrapartida, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou a bandeira da Reforma Politica a todos os eventos em que esteve presente este ano. Ele alertava sobre a necessidade de mudar o atual sistema político, incluindo medidas polêmicas como a democratização da mídia e a adoção do financiamento exclusivamente público das campanhas eleitorais.

Para João Paulo Rodrigues, da direção nacional do Movimento Sem Terra (MST), mais do que uma consulta, o plebiscito é fruto de manifestação, de protesto e de luta. Para ele, o instrumento deu uma injeção de ânimo no grupo para realizar uma grande plenária com militantes e movimentos sociais em Brasília, no próximo mês.

Rodrigues diz que o ato será a oportunidade de fazer uma organização de campanha politico-pedagógica, debatendo com a sociedade a importância de se fazer a reforma política. “Essa reforma vai privilegiar os trabalhadores, os sem terra, as mulheres, os homossexuais. Enfim, todos aqueles que não se sentem representados na política”, completou.

Os votos contrários não chegaram a 200 mil. Brancos (0,20%) e nulos (0,17%) somados ficaram abaixo de 30 mil votos.

Por Camila Denes, da Agência PT de Notícias.


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Pimentel: Nota Social beneficiará população de baixa renda.



Proposta do candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), será voltada para famílias que integram o Cadastro Único do governo federal.

Belo Horizonte (25 de setembro) – O candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), pretende, se eleito, implantar no estado um programa inédito no país: o Nota Social, voltado para a população de baixa renda.

O programa é simples. Quando o cidadão fizer uma compra, pedirá a nota fiscal. Posteriormente, com a nota fiscal em mãos, poderá ir, por exemplo, a uma casa lotérica e resgatar em dinheiro o que pagou de ICMS sobre o produto adquirido.

Inicialmente, a meta do Nota Social é atingir 1,1 milhão de famílias mineiras registradas no Cadastro Único – o cadastro do governo federal que já mapeou as famílias em vulnerabilidade no país.

O Nota Social, contudo, terá alcance bem mais amplo do que a redução da pobreza e inclusão social. Seu objetivo é também movimentar a economia, já que o dinheiro resgatado pela população será usado para novas compras.

“Além de funcionar como um programa de redução da pobreza, a Nota Social tem como objetivo aquecer a economia e reduzir as desigualdades regionais”, diz Pimentel. “É uma questão de justiça tributária”, completou.

“Ao resgatar o imposto, a pessoa vai voltar a gastar o dinheiro, fazendo uma nova compra. Assim, o programa atuará em várias frentes ao mesmo: redução da pobreza, inclusão econômica e social e aquecimento da economia”, completa.

O Nota Social vai aquecer principalmente a economia das regiões mais pobres do estado – aquelas que concentram as famílias do Cadastro Único.

“Essa é uma medida de forte impacto social e econômico. Ela intensifica negócios e o desenvolvimento regional e, paralelamente, dialoga com outras medidas, como a complementação do Bolsa Família, que também adotaremos no estado, se eleitos”, diz Pimentel.

A proposta do candidato em relação ao Bolsa Família é complementar o valor per capita pago pelo governo federal hoje, de R$ 77. A complementação por parte do estado será de R$ 23, fazendo com que o valor per capita atinja R$ 100. Outros estados da região Sudeste, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, já adotaram essa medida.


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Pimentel lamenta falta de propostas e desespero de adversário.


Candidato a governador pela coligação Minas Pra Você diz que, em respeito aos mineiros, manterá sua campanha em alto nível e sem baixarias.

Belo Horizonte (25 de setembro) – O candidato a governador pela coligação Minas pra Você, Fernando Pimentel (PT), afirmou hoje “lamentar” que a “ausência total de propostas e o desespero” do adversário façam com que o eleitor mineiro tenha de ver e ouvir baixarias na reta final da campanha eleitoral.

“A ausência total de propostas da campanha adversária e o desespero que está tomando conta do nosso adversário fazem com que o eleitor mineiro tenha de assistir esse debate triste. É lamentável”, disse o candidato em coletiva à imprensa antes de participar de encontro com empresários e representes do Sindicato do Comércio Lojista de Belo Horizonte (Sindilojas-BH) na manhã de hoje.

Pimentel assegurou que sua campanha, em respeito aos mineiros e mineiras, manterá o foco na discussão de propostas que beneficiem a população. “Nós vamos manter o nível. Não vamos rebaixar nossa campanha”, assegurou.

O candidato assegurou que continuará ouvindo os mineiros e trabalhando para apresentar soluções para os problemas que afligem a população, como saúde, educação e segurança.

“A nossa campanha é de propostas para Minas Gerais. É uma campanha de debate, para levar ao eleitor as melhores opções para ele escolher. Infelizmente, não é o que o adversário está fazendo”, frisou.

Segundo Pimentel, as agressões que vêm sendo feitas pelo candidato do PSDB não condizem com a tradição da política mineira.

“Ele (o candidato do PSDB) está com um comportamento lamentável. Acho que se esqueceu totalmente como é feita a política em Minas Gerais. Então, está destoando completamente da nossa história, das nossas tradições. Nós estamos reagindo judicialmente quando ele passa do limite e vamos manter o nível da nossa campanha”, ressaltou.

Pimentel lidera todas as pesquisas de intenção de votos para governador realizadas até agora no estado. Segundo ele, isso mostra que suas propostas estão sendo assimiladas e bem recebidas por mineiros e mineiras.

Simplificação de impostos.

Sempre com o foco nas propostas, o candidato se comprometeu, com os lojistas de Belo Horizonte, a criar, se eleito, uma comissão de simplificação e modernização da legislação tributária do estado.

A comissão terá a participação de empresários, representantes do Fisco estadual, advogados tributaristas e outros segmentos da sociedade para discutir a legislação tributária de Minas Gerais.

“A questão do ICMS é muito grave em Minas. Nós temos o ICMS mais alto do país para a maioria dos produtos e isso prejudica o comércio varejista. Além de alto, temos uma legislação arcaica, obsoleta, que prejudica o trabalho dos empresários, com muitas exigências e obrigações acessórias”, explicou.

Pimentel lembrou que, em sua gestão a frente da Prefeitura de Belo Horizonte, foi criada uma comissão semelhante, que obteve resultados positivos no trabalho realizado.

“No caso de Belo Horizonte, nós conseguimos de fato melhorar a legislação. Foi um trabalho muito bacana. É possível fazer a mesma coisa no governo do estado”, frisou.

Segundo o candidato, a criação da comissão vai ao encontro da sua proposta de governo, em que a gestão das políticas públicas será feita de forma compartilhada com a sociedade civil.

“É importante ouvir as pessoas, ter um governo participativo, que incorpore as sugestões e as propostas de quem está de fato vivendo o problema para, assim, resolvê-lo”, argumentou.


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Justiça Eleitoral concede direito de resposta a Fernando Pimentel.






Candidato da Coligação Minas Pra Você terá direito a um minuto no horário eleitoral tucano para responder a acusações julgadas inverídicas e ofensivas.

Belo Horizonte (25 de setembro) – A Justiça Eleitoral concedeu direito de resposta ao candidato da Coligação Minas Pra Você ao governo estadual, Fernando Pimentel (PT), no programa do candidato do PSDB, Pimenta da Veiga.

Conforme a decisão tomada nesta quinta-feira pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), a propaganda de Pimenta da Veiga mentiu a respeito de Pimentel. O horário eleitoral tucano sugeria envolvimento de Pimentel com “fraude em licitação” e “desvio de dinheiro público”, acusações, segundo a Justiça, “sabidamente inverídicas e ofensivas”.

O voto da juíza Maria Edna Fagundes Veloso diz não haver “qualquer dúvida quanto ao caráter ofensivo” das acusações de Pimenta da Veiga. “A referida propaganda ultrapassou o limite do debate democrático”, observa a juíza. Pela legislação eleitoral, o direito de resposta é concedido quando há “imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica”.
Pimentel terá, agora, direito a um minuto no programa eleitoral do adversário. A decisão veio no dia em que o ex-prefeito de Belo Horizonte reafirmou seu compromisso com uma campanha limpa e de alto nível. “A nossa campanha é de propostas e de debate para levar ao eleitor as melhores opções. Infelizmente, não é o que o adversário está fazendo”, apontou.
Pimentel considerou “lamentável” o comportamento de Pimenta da Veiga. “Acho que ele se esqueceu totalmente como é feita a política em Minas Gerais. Então, está destoando completamente da nossa história, das nossas tradições. Nós estamos reagindo judicialmente quando ele passa do limite e vamos manter o nível da nossa campanha”, assegurou.


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