Candidato a governador é recebido com festa em evento do setor e confirma propostas de terminar hospitais regionais, construir centros de saúde e implantar equipes de saúde da família
Belo Horizonte (10 de setembro) – O candidato a governador pela coligação Minas pra Você, Fernando Pimentel (PT), reafirmou na noite de ontem (9), em Belo Horizonte, seu compromisso com o fortalecimento do setor de saúde em Minas Gerais. “Nenhum mineiro e nenhuma mineira vai estar a mais de 80 km de um centro de especialidades médicas (CEMs). Vamos construir um em cada uma das 77 microrregiões de saúde no estado. Essa é a nossa meta e ela é possível”, frisou. O candidato reforçou sua proposta de finalizar as obras dos nove hospitais regionais que ainda não foram entregues pelo governo do estado e colocar uma equipe de saúde da família para cada 2 mil mineiros e mineiras. “É possível e nós vamos fazer. É só dar prioridade à Saúde, cumprir o que está na Constituição e gastar o orçamento que tem de ser gasto”, ressaltou Pimentel. “Dos nove hospitais regionais prometidos, nenhum foi entregue. Não tem Samu na região metropolitana e nem no Sul de Minas. Isso é uma vergonha”, disse. A citação à Constituição Federal tem uma razão simples: de acordo com a Constituição, 12% da arrecadação de impostos estaduais têm de ser investida em ações e serviços públicos de Saúde. Esta obrigação, no entanto, vem sendo descumprida pelo governo estadual. O candidato participou de uma grande plenária da Saúde, com a participação de gestores, trabalhadores, usuários, prefeitos, deputados, vereadores e militantes do setor. O candidato foi recebido com festa no local por centenas de pessoas e garantiu que, se eleito, o governo colocará o pé na estrada para ouvir e solucionar os problemas do estado. “Vamos fazer um governo em que o governador e os secretários vão estar empenhados em viajar muito. Acho que aquela Cidade Administrativa vai ficar meio vazia, porque nós vamos circular o estado inteiro para ouvir e resolver as demandas de toda a população”, disse. Para a prefeita de Governador Valadares, Elisa Maria Costa (PT), presente ao evento, o governo do estado foi pouco atuante nos municípios e as prefeituras contaram apenas com o apoio do governo federal. “Há uma ausência grande do governo de Minas em muitas cidades. Tivemos pouco apoio do estado para expandir as ações da saúde da família. Em Valadares, conseguimos expandir agora por causa do Programa Mais Médicos, do governo federal, que para nós foi um sucesso”, afirmou. A falta de diálogo do governo do estado com os servidores da saúde também foi lembrada pelos profissionais durante a plenária. “A discussão do nosso plano de carreira está parada desde 2012. O governo não sabe fazer gestão participativa e nem insere os servidores nos processos e espaços decisórios. Isso é o que queremos mudar com a eleição de Pimentel em Minas”, declarou Cleber Rangel Silva, funcionário da Diretoria de Promoção da Saúde de Minas. Os investimentos insuficientes na estrutura e a ausência de diálogo com os servidores acaba atingindo diretamente o usuário do Sistema Único de Saúde, que sente na pele o descaso do governo com setor. Segundo Rubens Ribeiro Leite, usuário do SUS, um dos grandes problemas que a população enfrenta são as consultas especializadas, que ficam concentradas apenas nas grandes cidades. “As pessoas não podem viajar 12, 13 horas para vir a Belo Horizonte se consultar. Por isso, a proposta de Pimentel (dos 77 centros de especialidades médicas) é excelente, porque encaminha o usuário do interior ao atendimento próximo”, explica. Durante a plenária, Pimentel falou com os participantes da necessidade de mudança do modelo atual de gestão do estado. Segundo o candidato, um novo governo terá que ouvir a população e agir de forma regionalizada. “O povo de Minas Gerais quer mudar e o resultado das pesquisas está mostrando isso. Minas quer um governo como nós fizemos em Belo Horizonte e vamos fazer de novo. Um governo participativo, democrático, aberto, em que o cidadão de fato é personagem do processo de decisão do governo e não é um agente externo”, disse. *** *** ***
Um ano de greve na Educação de Minas: marca do PSDB.
Ausência de diálogo com os professores, sucateamento das estruturas físicas das escolas estaduais, não pagamento do Piso Salarial Nacional, não cumprimento da Constituição que exige o investimento de 25% do PIB em Educação e 300 dias de greve dos servidores da Educação. Este é o legado do PSDB que o candidato Pimenta da Veiga (PSDB) defende e se propõe a manter caso se eleja governador do Estado.
Desde janeiro de 2003, ano em que Pimenta da Veiga já residia em Goiás, onde construiu patrimônio, incluindo investimentos imobiliários e fazendas, o PSDB é responsável por paralizações na rede estadual de ensino que contabilizam 300 dias sem aulas para os alunos do Estado. Naquele ano, o ex-governador Aécio Neves suspendeu Projeto de Lei que tramitava na ALMG estipulando o Plano de Carreira para os servidores. Enquanto isso, distante da realidade de Minas, Pimenta da Veiga inaugurava seu escritório de advocacia em Brasília e prestava serviços para clientes ilustres. Em 2011, após greves anuais que tentaram, em vão, conquistar avanços na Educação mineira, os servidores, sem canais de diálogo com o PSDB, realizaram uma paralisação de 112 dias, um recorde histórico negativo. Acuado pela exposição nacional que o movimento adquiriu, revelando para o Brasil a relação autoritária do governo de Minas com os servidores da Educação, o governo prometeu, por escrito, negociar com os educadores e pagar o Piso Salarial para a categoria. Com o fim da greve, o então governador Antônio Anastasia não cumpriu o acordo, gerando a indignação dos trabalhadores que promoveram a campanha “Governo sério cumpre o que faz. O Governo de Minas não cumpriu o que assinou”. Enquanto isso, Pimenta da Veiga, alheio às demandas dos servidores estaduais, seguia entre Brasília e Goiás, administrando seus investimentos em gado de corte e realizando consultorias jurídicas para clientes ilustres. Diretório Estadual do PT de Minas Gerais. *** *** ***
Datafolha: Fernando Pimentel abre 11 pontos e Pimenta cai.
Com campanha limpa, candidato a governador pela coligação Minas Pra Você segue disparado na liderança na pesquisa divulgada hoje pela Globo
Belo Horizonte (10 de setembro) – Pesquisa realizada pelo instituto Datafolha e divulgada hoje pela Rede Globo de Televisão mostra que Fernando Pimentel (PT), candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, mantém ampla vantagem na intenção de voto dos mineiros em relação ao segundo colocado, Pimenta da Veiga (PSDB). Segundo a pesquisa, realizada nos dias 8 e 9 de setembro, Pimentel aparece com 34% das intenções de voto. O índice representa uma alta de dois pontos percentuais em relação à última pesquisa, realizada nos dias 2 e 3 de setembro, quando o candidato aparecia com 32%. Já Pimenta da Veiga, em queda, aparece com 23%, um ponto percentual a menos em relação à última pesquisa, quando tinha 24%. Tarcísio Delgado, do PSB, aparece na terceira colocação, com 3%. Os outros candidatos somam 6%. Num eventual segundo turno, Pimentel também venceria com folga o candidato tucano. O ex-prefeito de Belo Horizonte aparece com 42% das intenções de voto, ante 29% do tucano. Pimenta da Veiga está entre os líderes da rejeição na pesquisa Datafolha. Segundo a sondagem, 12% dos entrevistados não votariam nele de maneira nenhuma. A queda na pesquisa e a alta rejeição coincidem com o período de ataques e baixarias dos adversários na televisão e nas redes sociais. “A pesquisa confirma que o eleitor mineiro quer uma campanha limpa e sem baixarias, como estamos fazendo. As mineiras e os mineiros querem ouvir propostas para solucionar problemas cotidianos dos últimos 12 anos nas áreas de saúde, educação, segurança e mobilidade urbana”, disse Pimentel. O candidato voltou a lembrar que pesquisas são “retratos do momento”, e garantiu que continuará rodando o estado e trabalhando para mostrar suas propostas a todos os mineiros e mineiras. “É preciso humildade e trabalho. Vamos seguir nesse caminho”, apontou. A pesquisa ouviu 1.295 eleitores e foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 00080/2014. O índice de confiança é de 95%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. |
TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Pimentel confirma compromisso com saúde dos mineiros.
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