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Governo de MG gasta dinheiro público para defender Aécio, não informa os valores e desinforma a população.
Se dizendo vítima de uma campanha que divulga “falsas informações sobre investimentos nas áreas da Saúde e Educação”, o governo do Estado de Minas Gerais pagou pela divulgação de um “Informe Publicitário” em veículos impressos e rádios para, novamente, tentar enganar a população sobre as ações do executivo estadual nestas áreas.
As “mentiras” que incomodam o governo de Minas são o não pagamento do Piso Salarial aos professores da rede estadual e o não cumprimento dos investimentos mínimos em Saúde e Educação.
Sobre o salário dos professores, o comunicado do governo diz que o valor real da hora/aula na rede estadual de ensino é de R$ 60,63.
A verdade é que o salário do professor estadual com Licenciatura Plena é de R$ 1.455,30 para 24 horas semanais, ou seja, R$ 15,16 a hora/aula. Valor muito inferior ao divulgado pelo governo do Estado.
Para comprovar, acessem a tabela no link a seguir ou peça um professor estadual seu contra cheque, já que as tabelas foram retiradas do site oficial. A lei que determina o subsídio atual é a Lei Estadual 21.058 de 26 de dezembro de 2013. http://sindutemg.org.br/novosite/files/08-01-2014-peb.pdf
Sobre os investimentos em Saúde e Educação, o Comunicado diz que o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) aprovou as contas das gestões Aécio em Minas. No entanto, o governo omite o fado de que os relatórios técnicos apontaram manobras para atingir os investimentos mínimos previstos pela Constituição. Um dos relatórios serviu como base para que, na semana passada, o Ministério Público Estadual (MPE) entrasse com ação contra o governo por ter maquiado as contas para atingir o investimento mínimo em Saúde.
Uma das maquiagens identificadas nos relatórios do TCE revela que o então governador Aécio Neves contabilizou como gastos em serviços de Saúde para a população, despesas com a erradicação da febre aftosa e outras doenças de animais; verbas para exposições agropecuárias; precatórios; construção de praças e até serviços de limpeza para o hotel de Araxá.
Na Educação, além de não cumprir a Lei que determina o pagamento do Piso Salarial no Estado, os governos tucanos desviaram cerca de R$ 8 bilhões do setor ao não investir o mínimo constitucional de 25%.
Governo de Minas se recusa a informar gastos em publicidade.
De acordo com o jornal Estado de São Paulo, “o governo mineiro se recusou nesta terça-feira, 21, a informar o custo da campanha publicitária, veiculada em diferentes veículos de comunicação de Minas Gerais, que indiretamente defendeu o candidato Aécio Neves (PSDB-MG).”
A recusa em informar os gastos com publicidade é uma prática recorrente do atual governo do Estado. No dia 14 deste mês, a Folha de São Paulo denunciou que o executivo mineiro “se recusou várias vezes nos últimos anos a divulgar informações sobre despesas que realizou para veicular publicidade oficial em três rádios e um jornal controlados pela família do presidenciável tucano Aécio Neves”.
É bom lembrar que quando o irmão era governador, Andrea Neves coordenava um grupo de assessoramento do governo que tinha como atribuições “estabelecer diretrizes para a política de comunicação” e “manifestar-se previamente sobre a relação de despesas com publicidade”.
Este é o modelo de gestão do candidato tucano que se diz preparado para governar o Brasil!
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TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
A farsa dos gastos em Saúde no governo Aécio Neves.
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