quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Dilma ou Aécio: agora é preto no branco!

Um país perdido em um tempo não tão distante está sendo reapresentado como virtuoso, você lembra?
Um país perdido em um tempo não tão distante, está sendo reapresentado como virtuoso, você lembra?
A parte de qualquer análise de acertos ou erros dos candidatos durante a campanha, da desmoralização das pesquisas eleitorais ou do partidarismo exacerbado desempenhado, despudoradamente, por setores da mídia, as eleições desembocam no mesmo ponto em que tem chegado desde 1994, ou seja, na polarização PT X PSDB.
O segundo turno será às claras, “preto no branco”, não tem subterfúgios ou camuflagens que possam escamotear discursos ou abrir espaços para candidaturas do tipo linhas auxiliares fazerem o trabalho sujo de atacar e correr para a barra da saia da imprensa conservadora.
Dilma e Aécio representam dois projetos distintos de Brasil.
PT e PSDB se enfrentam, mais uma vez, pela hegemonia política e para ditar os rumos da economia do país.
Não apenas isto.
É muito mais: para definir o futuro de milhões de famílias, dos horizontes dos mais jovens e das perspectivas mais imediatas dos mais velhos.
Se por um lado o discurso de Aécio e do PSDB prognosticam um choque de gestão, com redução de salários e corte de gastos e investimentos públicos para o Brasil ampliar sua capacidade produtiva, ou a margem dos ganhos do mercado, Dilma e o PT apostam na fórmula do crescimento econômico com inclusão social, fórmula que retirou milhões da pobreza e fez crescer os postos de trabalhos formais de maneira consistente.
São receitas que se opõe e se combatem mutuamente, na vida real das pessoas, nos espaços de decisão do poder público.
Não há meio termo: ou se distribui renda, multiplicam-se oportunidades para as classes menos favorecidas, para ampliar a capacidade do Estado gerar bem estar social, através de políticas inclusivas; ou se investe em políticas que estimulem o crescimento econômico, baseado em “medidas impopulares”, à medida para oferecer lucros maiores para o grande capital, estrangeiro e nacional, com o desestímulo ao conteúdo nacional e à valorização dos salários.
Aécio é filiado a esta pregação neoliberal, os membros de sua equipe econômica são notórios defensores desta política nociva aos interesses do trabalhador, que tem arrasado alguns países na Europa e fracassou na América Latina nos anos 1990, inclusive no Brasil de FHC.
Dilma situa-se no campo dos defensores das políticas inclusivas e geradoras de bem estar, mas precisa corrigir alguns rumos e recuperar a capacidade industrial brasileira, responsável por milhares de empregos. Sua missão é mais apropriada para colocar o Brasil no rumo do crescimento econômico, mas sem retirar direitos trabalhistas ou sacrificar a vida dos mais pobres.
O povo brasileiro está à véspera de tomar uma decisão histórica.
Recuar ao passado de poucas lembranças positivas, ou avançar na consolidação das políticas sociais que determinam as melhoras nos indicadores do país? São as opções disponíveis e que têm se apresentado nos últimos 20 anos.
Agora é Dilma ou Aécio, PT ou PSDB, o jogo era esse, desde o começo.
Qual Brasil o eleitor vai confirmar?

Palavras Diversas

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