quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Falta de água em SP: racionamento é a marca do PSDB.

Enquanto o paulista sofre com a falta d'água, no condomínio de Alckmin as piscinas estão cheias e o chão é lavado três vezes por semana...


Enquanto o paulista sofre com a falta d’água, no condomínio de Alckmin, foto, as cinco piscinas estão cheias e o chão é lavado três vezes por semana…O modelo de gestão do PSDB.


Perguntar não ofende: por que será que somente agora, passado o primeiro turno e o tucano, Geraldo Alckmin, ter sido reeleito, que a grande imprensa começou a cobrir a a maior crise de abastecimento de água da história de São Paulo?

A resposta é óbvia. Eles tem lado, isso é cristalino.
Fosse Fernando Haddad o responsável pela gestão da Sabesp e teríamos helicópteros sobrevoando as represas desde o final do verão passado, diariamente, insuflando a população paulista a derrubá-lo.
Não haveria trégua, até que o petista estivesse vencido.
Se por conta da construção de ciclofaixas em Higienópolis, a imprensa quase crucificou o prefeito paulistano, imagine se fosse ele o responsável, ou melhor, o irresponsável pela maior barbeiragem administrativa de São Paulo.
Pois bem, o bloqueio midiático montado para enganar o povo do estado mais rico do Brasil, terra de gente trabalhadora com origem espalhada por todo o país, possibilitou a vitória em primeiro turno do causador da falta de água que atinge, principalmente, os mais pobres, Alckmin, que a reboque elegeu José Serra para o senado e montou uma bancada para o PSDB imune aos efeitos desta calamitosa administração.
Alckmin governa São Paulo pela terceira vez, somando 10 dos 20 anos a frente da hegemonia tucana no estado.
Faltou planejamento, seriedade e vergonha na cara, do governo paulista.
O povo está pagando pelo maior estelionato eleitoral das últimas décadas.
A Folha de São Paulo publicoup que no condomínio onde vive o governador, existem cinco piscinas cheias e os funcionários lavam o chão três vezes por semana! Um achincalhe com a coisa pública e o bem comum.
Em vez de arregaçar as mangas e trabalhar para evitar o pior, já que foi alertado diversas vezes sobre a falta de investimentos nesta área, Alckmin conseguiu que os maiores representantes da imprensa conservadora brasileira não publicassem uma só matéria, aprofundada e séria, que utilizasse a palavra “racionamento”, sabe-se lá a que preço. Apenas para evitar a lembrança do trauma que a sociedade passou por outra “grande obra” tucana, o racionamento de energia elétrica de FHC, em 2001.
O choque de gestão tucano levou a boa gente paulista a um estado de choque.
Como pode o leitor crer na cínica pretensão de imparcialidade e isenção da grande imprensa, principalmente se este for um leitor paulista? O jornalismo praticado pela grande mídia, deturpado e parcial, tem a mesma qualidade da água coletada no volume morto do Sistema Cantareira.
Como oferecer um cheque em branco para um grupo político-midiático-conservador capaz de ludibriar dezenas de milhões de pessoas em nome de uma disputa política, sem transparência e respeito ao povo?
Aécio Neves é o candidato a presidente pelo PSDB, e é quem mais defende Alckmin deste crime e, consequentemente, zomba da cara do paulista.
Será que, agravada a crise de abastecimento de água, a população vai exigir a responsabilidade política e criminal do governador ?
São Paulo merece ser tratado com respeito, os brasileiros dos outros estados também estão de olho nesta criminosa ação contra o bem comum da coletividade.
Racionamento é a marca do PSDB, a história se repete.


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Falácia conservadora: Democracias e Ditaduras.


A democracia americana é saudada por conservadoras, enquanto Cuba é demonizada pela mídia corporativa, tire suas próprias conclusões


A democracia americana é saudada por conservadores brasileiros, enquanto Cuba é demonizada pela mídia corporativa, tire suas próprias conclusões.


Se para o PSDB e seus repetidores, Cuba é uma ditadura sanguinária e a América, saudada como a grande democracia, o exemplo ou o espelho a ser venerado, reflitamos:

A “ditadura sanguinária” oferece saúde e educação, públicas e universais, a todos os seus habitantes, inclusive oferece bolsas de estudos para estudantes de outros países cursarem nas universidades cubanas.
O povo cubano é instado a participar de comitês que decidem como, quando e onde o pouco dinheiro será investido em suas localidades, exemplo de participação direta.
Havana envia ajuda humanitária a vários países que necessitem de apoio e solidariedade em situações de crise provocadas por epidemias, fome ou desastres naturais.
Por outro lado, a grande democracia não oferece saúde ou educação para seus cidadãos. Quem tiver dinheiro paga os estudos de seus filhos, quem não tiver, não garante o futuro de seus dependentes, é a lei de mercado regendo um bem social.
A democracia americana se ampara em um modelo que se limita ao direito de votar apenas, como um fim em si mesmo, em eleições complicadas e pouco democráticas. Todo o complexo orçamento do Estado é dominado pelo Congresso e pelas disputas violentas de lobbies de setores industriais poderosos, como a indústria do armamento, por exemplo.
O americano comum não dispõe de recursos públicos para custear, mesmo sob a forma de subsídio, educação e saúde, mas seu governo direciona centenas de bilhões de dólares para exportar guerras.
Os Estados Unidos enviam ajudas humanitárias em situações de crises, sejamos justos, mas enviam muito mais soldados e armamentos para fomentar a guerra, a divisão geopolítica e as disputas baseadas nos seus próprios interesses econômicos. Sob a frágil desculpa de que interveem em países para restaurar a democracia e proteger populações civis, o modelo de democracia que hipnotiza os conservadores brasileiros, ocupa com mão de ferro territórios, encampa as riquezas naturais dos países invadidos e oprime populações inteiras, que são as maiores vítimas de suas guerras em nome da democracia. Afeganistão e Iraque são os maiores exemplos de tamanho cinismo intervencionista.
O continente africano tem tem sofrido grandes convulsões sociais causadas pela fome, instabilidade política e por doenças, como o Ebola. Cuba foi um dos primeiros países a enviar médicos para ajudar a combater a essa doença.
Mas e os Estados Unidos, defensores da democracia, não provém de recursos mínimos para erradicar a fome e doenças que não ocorrem no Ocidente?
A solidariedade é o melhor dos valores que podem inspirar a sociedade e torná-la mais justa, fraterna e participativa.
Ser regido, tão somente por ofertas e procuras, transforma a todos e a tudo em meras mercadorias, desumaniza homens e mulheres e torna a vida insuportavelmente estéril e materialista.

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