Pesquisa Vox divulgada hoje aponta vitória do candidato a governador pela coligação Minas Pra Você já no primeiro turno.
Belo Horizonte (30 de setembro) – Pesquisa do instituto Vox Populi divulgada hoje na imprensa confirma que o candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), venceria a eleição em Minas Gerais já no primeiro turno.
Segundo a pesquisa, Pimentel aparece com 41% das intenções de voto – uma vantagem de 23 pontos percentuais em relação ao segundo colocado, o candidato do PSDB Pimenta da Veiga, que registrou 18%. Tarcísio Delgado (PSB) alcançou 3% das intenções de votos.
Pimentel subiu três pontos percentuais em relação à última pesquisa Vox, divulgada em 9 de setembro. Já o candidato do PSDB caiu um ponto.
Quando se contabiliza apenas os votos válidos (desconsiderando-se votos em brancos, nulos e indecisos), a vantagem de Pimentel é ainda maior: o candidato chega a 64%, ante 28,1% de Pimenta da Veiga e 4,6% de Delgado, confirmando, mais uma vez, a vitória no primeiro turno.
Desde o início da campanha eleitoral, Pimentel está à frente de todas as pesquisas eleitorais divulgadas até o momento.
“Estamos percorrendo todo o estado e ouvindo os mineiros e mineiras. Estamos com os pés no chão e trabalhando, com humildade e carinho, para mostrar nossas propostas em áreas como saúde, educação e segurança. E temos feito uma campanha de alto nível, sem ódio e sem baixarias, ao contrário do nosso adversário. Nossa campanha respeita os mineiros”, diz Pimentel.
As pesquisas, segundo Pimentel, mostram que o caminho seguido até agora está sendo assimilado pela população e servem de estímulo para que ele continue trabalhando mais ainda até o dia da eleição.
“A pesquisa que realmente importa é a das urnas, em 5 de outubro. Até lá, continuaremos apresentando propostas e ouvindo os mineiros e mineiras”, garante.
A pesquisa Vox Populi foi realizada entre os dias 27 e 29 de setembro e ouviu 2,4 mil eleitores em 127 municípios. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número MG-00163\2014.
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Proposta de Pimentel para educação: piso nacional, diálogo com professores e ensino integral.
Propostas do candidato a governador da coligação Minas Pra Você incluem também revitalização das escolas, das universidades estaduais e ampliação do ensino técnico.
Belo Horizonte (30 de setembro) – Melhoria da infraestrutura da Rede Estadual de Ensino, implementação das escolas de tempo integral, fortalecimento da carreira de magistério e pagamento do piso nacional salarial aos professores, ampliação da oferta de educação infantil e de ensino técnico em todo o estado e fortalecimento das universidades estaduais.
Essas são as principais propostas do candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), para o setor de educação – uma das maiores preocupações dos mineiros.
Para viabilizar suas propostas, Pimentel afirma que irá investir 25% da arrecadação do estado no setor, como determina a Constituição Federal – o que não ocorre hoje.
“A educação foi vista, pelo governo tucano, apenas como fonte de despesas. Isso é um erro. A educação deve ser encarada como um investimento nas pessoas, nas regiões, no estado e no país”, ressaltou Pimentel.
O candidato lembra que, hoje, a situação das instalações físicas das escolas públicas estaduais é precária. “Mais de 50% das escolas estaduais do ensino médio não têm laboratório de ciências. Mais da metade não tem salas de leitura e 80% não têm nem almoxarifado”, lamenta.
“Então, como vai melhorar o ensino se não tem infraestrutura, se você não paga o piso do salário nacional dos professores e se não cumpre o percentual de 25% previsto na Constituição?”, questiona.
Diálogo
O candidato assegurou que, se eleito, vai abrir um espaço de diálogo permanente com os educadores para discutir a reestruturação e valorização das carreiras da categoria.
Além de pagar o piso nacional aos professores, ele se comprometeu a apoiar a formação destes profissionais e respeitar os princípios constitucionais para formação de quadros da educação, com a realização de concursos públicos.
Para ampliar o acesso à educação infantil, o candidato disse que vai estabelecer parcerias com os municípios para a construção de unidades de educação nos moldes das UMEIs (Unidades Municipais de Educação Infantil), criadas durante sua gestão à frente da Prefeitura de Belo Horizonte.
“A educação infantil é uma função dos municípios e, para isso, eles recebem recursos do governo federal. Mas nós vamos ajudar os municípios, por meio do estado, a fazer os projetos, construir e a manter essas escolas. Isso é fundamental para termos educação de boa qualidade”, afirmou.
Quando foi prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel criou o Programa Primeira Escola, por meio do qual foram construídas 37 unidades municipais de Educação Infantil, as UMEIs, na cidade. Hoje, a capital conta com 68 UMEIs, que atendem mais de 23 mil crianças de zero a seis anos de idade.
Centros integrais
No ensino fundamental, o candidato pretende ampliar a educação integral/integrada, com permanência dos alunos na escola por pelo menos sete horas ao dia, atingindo 20% das matrículas da rede pública.
A ideia é construir, em parceria com os municípios, 63 Centros de Ensino Múltiplo, com projeto arquitetônico adequado, para a oferta de educação em tempo integral, articulando a educação profissional, a ciência e tecnologia, a cultura, o esporte e promovendo o desenvolvimento local e sustentável.
Já a universalização da oferta de ensino profissional e técnico será possível, segundo Pimentel, por meio da parceria com o governo federal e o fortalecimento do Pronatec, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego.
O ensino superior também será fortalecido por Pimentel. O candidato disse que vai qualificar as instituições estaduais de educação superior, fortalecendo os vínculos entre ensino, pesquisa e extensão e reformulando as carreiras docentes.
A proposta é dotar a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e a Unimontes de orçamentos próprios, melhorar a infraestrutura e ampliar a oferta de vagas nestas instituições, observando-se a reserva para os estudantes oriundos das escolas públicas, autodeclarados pretos, pardos e indígenas.
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Cultura: Pimentel propõe regionalizar ações e democratizar acesso.
Candidato a governador quer potencializar as diversidades regionais e rever Lei Estadual de Incentivo, além de reconstruir o sistema de comunicação do estado e implantar Vale Cultura.
Belo Horizonte (30 de setembro) – Usar a cultura como fator de inclusão social e desenvolvimento econômico de Minas Gerais. Essa é uma das principais propostas do candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), para o setor.
O programa do candidato e ex-prefeito de Belo Horizonte propõe uma mudança de prioridades na área a partir da regionalização do planejamento e da participação da sociedade civil na gestão das políticas públicas culturais.
Com este novo foco, Pimentel afirma que também irá atender antigas demandas do setor, como a revisão da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC), a ampliação do Fundo Estadual de Cultura e a reconstrução do sistema de comunicação pública do estado.
“Queremos iniciar em Minas um novo ciclo na cultura, que promova nossa diversidade e assegure o exercício dos direitos culturais de todos os mineiros e as mineiras, de todas as regiões do estado. A cultura é uma poderosa ferramenta da inclusão social e fomento da atividade econômica”, afirmou Pimentel.
O candidato propõe um esforço de gestão para descentralizar as ações e incentivar a diversidade das manifestações artísticas do estado, partindo do pressuposto de que a cultura pode e deve ser indutora do desenvolvimento socioeconômico regional.
A descentralização das ações do governo, incluindo a cultura, se dará por meio da criação dos Territórios de Desenvolvimentos, regiões que, a partir de cidades-polo, coordenarão iniciativas de todos os setores do governo para promover as vocações e o desenvolvimento regional.
“Vamos trabalhar para articular a cultura como outros setores, como educação, saúde e a juventude, e assim gerar impactos econômicos para os Territórios”, explicou o candidato.
A ideia é mapear as vocações de cada região com a participação das comunidades locais, dos artistas, gestores e dos conselhos de cultura e, a partir disso, construir programas de fomento.
A partir dos territórios, o governo de Pimentel pretende fortalecer o crescimento da economia criativa. Segundo o candidato, “a cultura será um grande indutor do desenvolvimento das regiões, fomentando as identidades locais e promovendo a diversidade”.
Incentivo e acesso.
Um ponto de destaque do programa de cultura de Pimentel é a proposta de uma revisão da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC) e do Fundo Estadual de Cultura, com a participação dos representantes do setor.
A LEIC vem sendo alvo de uma série de reclamações dos artistas nos últimos anos, que criticam a falta de transparência e de critérios para sua aplicação e a centralização dos recursos em poucas regiões do estado.
O Fundo Estadual de Cultura, considerado insuficiente para fomentar os projetos em todo o estado, será fortalecido. Como política de ampliação do acesso à cultura, o programa prevê a adoção, no estado, do Vale Cultura junto às grandes empresas do estado, criando uma programação especial para os trabalhadores.
Pimentel também pretende aumentar o acesso da população à programação artística do Palácio das Artes, com ações de integração do complexo cultural da Fundação Clovis Salgado ao cotidiano da cidade e à vida urbana.
Além disso, o candidato afirma que irá implantar no estado os Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUS) e os Pontos de Cultura, do governo federal, com o intuito de conectar as diversas culturas regionais de Minas à cultura desenvolvida no Brasil e no mundo.
Comunicação pública.
Para Fernando Pimentel, a mudança no cenário cultural exigirá também uma nova visão das estatais TV Minas e Rádio Inconfidência. Segundo o candidato, estes veículos terão que funcionar como ferramentas da integração territorial, com foco na promoção e divulgação da cultura produzida em todas as regiões do estado.
A plataforma do candidato prevê a criação da Empresa Mineira de Comunicação, reunindo a Rede Minas e a Rádio Inconfidência, de acordo com a proposta aprovada na 3ª Conferência Estadual de Cultura.
O programa de governo propõe, ainda, a implementação do Conselho de Comunicação para que a população possa sugerir, acompanhar e cobrar dos veículos uma política de comunicação adequada.
“Vamos construir um sistema de comunicação democrático, transparente, de promoção da informação pública e de interesse de todo cidadão e de toda cidadã de Minas Gerais”, afirmou.
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*** ***Pesquisa Ibope confirma: Dilma lidera em Minas Gerais.
Pesquisa Ibope divulgada na noite desta terça-feira, (30), confirma a liderança da presidenta Dilma Rousseff entre os eleitores de Minas Gerais. Com 36% das intenções de voto, a candidata à reeleição ampliou sua vantagem em relação ao segundo colocado, Aécio Neves, que se manteve com 31%. Em queda nas últimas pesquisas, Marina Silva atingiu 17% no voto estimulado.
Os candidatos Eduardo Jorge (PV), Eymael(PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi(PCB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria(PSTU) não atingiram individualmente 1%, mas juntos somam 1%.
Dilma Rousseff foi a única candidata que registrou aumento nos índices de intenção de voto em comparação com a pesquisa anterior, realizada entre 20 e 22 de setembro. Naquele levantamento, Dilma atingiu 33%. Agora, 36%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo.
O levantamento foi realizado entre os dias 27 e 29 de setembro em 115 municípios. Foram entrevistados 2.002 eleitores. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) sob o número 00164/2014.
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Ibope/Rede Globo: Pimentel atinge 45% das intenções de voto e deve vencer no 1º turno.
Nova pesquisa divulgada hoje pela Rede Globo de Televisão aponta vantagem de 20 pontos percentuais do candidato a governador pela coligação Minas Pra Você.
Belo Horizonte (30 de setembro) – Faltando cinco dias para as eleições para o governo de Minas, mais uma pesquisa indica a vitória do candidato a governador Fernando Pimentel (PT), da coligação Minas Pra Você, em primeiro turno.
Pesquisa Ibope encomendada e divulgada hoje pela Rede Globo de Televisão mostra Pimentel com 45% das intenções de voto, ante 25% de Pimenta da Veiga, candidato do PSDB e segundo colocado. A diferença, portanto, é de exatos 20 pontos percentuais, alta de um ponto percentual em relação ao último levantamento, divulgado em 23 de setembro.
Tarcísio Delgado mantém a terceira colocação, mas oscilou um ponto para baixo e está com 3%. Os demais candidatos, juntos, somam 3%.
Pimentel venceria no primeiro turno porque seu índice de intenção de votos (45%) é maior do que todos os demais candidatos somados (32%).
A pesquisa mostra que Pimentel, que virou alvo de ataques e mentiras da campanha do PSDB nas últimas semanas, cresceu um ponto percentual em relação à última pesquisa Ibope.
O candidato do PSDB permaneceu estacionado em 25% – o que comprova que os mineiros preferem uma campanha limpa e sem baixarias.
Num eventual segundo turno, a pesquisa também aponta a vitória de Pimentel, que teria 46% das intenções de votos, ante 27% do segundo colocado.
Já o tucano Pimenta da Veiga permanece como líder no percentual de rejeição. Segundo o Ibope, 15% dos eleitores não votariam em hipótese alguma no tucano – alta de dois pontos percentuais em relação à última pesquisa.
“Recebemos os resultados com alegria. Eles mostram que os mineiros e mineiras estão acolhendo nossas propostas para melhorar a vida da população e estão confiantes em uma nova atitude em Minas, uma nova forma de governar, pautada no diálogo e no carinho com as pessoas”, disse o candidato.
Pimentel reafirmou que recebeu a pesquisa como um reconhecimento de sua trajetória política e de seu trabalho como prefeito de Belo Horizonte.
Em sua gestão, a cidade ganhou e ampliou programas que mudaram a vida de milhares de pessoas, como o Vila Viva, o Centro de Especialidades Médicas (CEM), orçamento participativo e as UMEIs (escolas de ensino infantil).
O candidato voltou a assegurar, contudo, que seguirá trabalhando firme e ouvindo os mineiros e mineiras até o fim da campanha, mantendo a linha propositiva e o respeito a todos os mineiros.
“A eleição é só no dia 5 de outubro. Vamos continuar com o pé no chão e trabalhando”, afirmou.
A pesquisa ouviu 2.002 eleitores entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. O índice de confiança é de 95%. Está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o número 00164/2014.
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Firme e propositivo, Pimentel vence debate na Rede Globo.
Sereno, candidato a governador pela coligação Minas Pra Você apresenta propostas para melhorar a vida dos mineiros.
Belo Horizonte (1º de outubro) – Debate entre os candidatos ao governo de Minas realizado na noite de terça-feira (30) e encerrado na madrugada dessa quarta-feira pela Rede Globo de Televisão confirmou o que os mineiros já estão mostrando nas pesquisas de intenção de voto: Fernando Pimentel (PT) é o mais preparado para governar o estado.
Tranquilo e seguro, Pimentel mais uma vez levou o debate para o ponto que realmente interessa à população: propostas para áreas prioritárias, como saúde, educação, segurança, desenvolvimento econômico, transporte e cultura.
O candidato deixou claro que, se eleito, assumirá a responsabilidade de resolver os problemas que afligem os mineiros e mostrou que sua experiência como prefeito de Belo Horizonte e ministro do governo federal será fundamental na busca por parcerias e soluções para que Minas Gerais retome o caminho da prosperidade com justiça social.
Sem perder a calma em momento algum – essencial para quem pretende governar um estado como Minas Gerais – Pimentel falou, sempre com coerência, de praticamente todas suas principais propostas para o estado.
Na educação, por exemplo, Pimentel voltou a defender o pagamento do piso salarial nacional para os professores e a aplicação dos 25% das receitas do estado no setor, como determina a Constituição Federal, mas que não é cumprido em Minas.
De acordo com o candidato, a verba será usada para melhorar os equipamentos públicos.
“Ao todo 610 escolas estaduais mineiras não têm esgoto sanitário nem água tratada. E 90% das escolas não têm sequer bibliotecas e almoxarifados. Nós vamos criar os centros integrados de ensino múltiplo, que vão reunir o ensino fundamental, médio e ensino técnico. Tudo no mesmo equipamento”, afirmou.
As Unidades Municipais de Ensino Infantil (UMEI’s), criadas por ele na Prefeitura de Belo Horizonte, serão expandidas para todo o estado, bem como as escolas de ensino integral. Pimentel também pretende criar escolas técnicas, já que o atual governo não fez nenhuma durante os últimos 12 anos.
Na Cultura, Pimentel criticou o uso pelo atual governo das leis de incentivos estadual e federal em benefício próprio. De acordo com ele, 80% dos recursos são destinados para a Região Central do estado, em detrimento das outras.
“O governo do estado utiliza as leis de incentivo para promover seus próprios projetos, deixando à margem os produtores culturais”. O mesmo, de acordo com ele, acontece com a TV Minas e a Rádio Inconfidência, que estão sucateadas. Ambas serão resgatadas e fortalecidas, gerando informação de qualidade e regionalizada para os mineiros.
Segurança e saúde.
Na área de segurança, Pimentel lembrou que os índices de violência no estado são assustadores. De acordo com ele, a taxa de homicídios entre jovens, por exemplo, cresceu 54% nos últimos 10 anos.
“É preciso comprar viaturas, armamentos, aumentar o efetivo e usar tecnologia. A polícia tem de ir pra rua bem equipada, bem treinada e motivada. Policiais e delegados precisam ter a carreira valorizada”, frisou, lembrando que também é responsabilidade do governo coordenar ações integradas entre as polícias civil e militar.
Pimentel também falou do programa Polícia Presente, onde os policiais estarão perto e em contato permanente com a comunidade.
Na área de saúde, Pimentel reforçou mais uma vez a necessidade de concluir os nove hospitais regionais prometidos pelo governo do PSDB, cujas obras ainda não estão prontas, e criar os 77 Centros de Especialidades Médicas (CEMs) no estado, no formato do CEM de Belo Horizonte, construído quando ele foi prefeito da capital.
“Nosso objetivo é que o mineiro não tenha que ficar mais de 80 km distante de um hospital ou de um CEM”, afirmou. Os CEMs serão capacitados para consultas médicas e realização de exames especializados. “É cruel o que ocorre hoje. Muitos mineiros têm de percorrer 500 km ou 600 km para realizar uma consulta médica. Vamos acabar com isso”, ressaltou.
Habitação e energia elétrica.
Inspirado no Vila Viva – programa implantado por Pimentel quando prefeito de Belo Horizonte – o Minha Casa, Minha Vida, programa de habitação popular lançado pela presidenta Dilma Rouseff (PT), também vai ser prioridade para o candidato, que pretende fortalecer parcerias com municípios e governo federal.
“O Minha Casa, Minha Vida é um caminho a ser seguido. Mais de um milhão de moradias já foram entregues pelo governo federal e outras 3 milhões estão contratadas. Minas, por questões políticas, não quis ser parceira do governo federal no programa. Existem casas construídas há meses mas sem morador, já que falta, por exemplo, a ligação de água e luz da Copasa e da Cemig. Se eleitos, vamos resolver isso”, garantiu.
Questionado sobre a tarifa da energia elétrica cobrada em Minas, Pimentel alertou que essa é uma das causas para a fuga das empresas para outros estados. Ele também desmascarou o adversário tucano quanto à tarifa social implantada pelo atual governo.
“Enquanto o Rio de Janeiro cobra 18% na alíquota de energia, Minas cobra 30%. Vamos reduzir isso. E a tarifa social que o governo menciona só existe na ficção, já que beneficia um número muito restrito de famílias”, lembrou.
O candidato encerrou sua participação deixando uma mensagem de esperança para os mineiros. “Vamos, juntos, construir uma Minas Gerais melhor. Com a participação de todos, isso é possível”, afirmou.
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Caminhada da Vitória com Fernando Pimentel, Antônio Andrade e Josué Alencar.
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Proposta de Pimentel: estado terá Nota Social.
Programa, que beneficiará 1,1 milhão de famílias de baixa renda, terá também a missão de impulsionar a economia do estado.
Belo Horizonte – (1º de outubro) – O candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), pretende, se eleito, implantar a Nota Social no estado, programa voltado para a população de baixa renda. A iniciativa é pioneira no país.
O programa Nota Social é simples e funcionará da seguinte maneira: quando o cidadão fizer uma compra, pedirá a nota fiscal. Posteriormente, com a nota fiscal em mãos, poderá ir, por exemplo, a uma casa lotérica e resgatar, em dinheiro, o que pagou de ICMS sobre o produto adquirido.
“Além de funcionar como um programa de redução da pobreza, a Nota Social também tem como objetivo aquecer a economia e reduzir as desigualdades regionais”, diz Pimentel.
“Ao resgatar o imposto, a pessoa vai voltar a gastar aquele dinheiro, fazendo uma nova compra. Assim, estaremos aquecendo a economia e, paralelamente, reduzindo o peso dos impostos sobre a população”, completa.
Inicialmente, o programa vai atingir 1,1 milhão de famílias mineiras registradas no Cadastro Único – o programa do governo federal que mapeou as famílias em estado de extrema pobreza no país.
Minas será o primeiro estado brasileiro a implantar um programa econômico e social nesses moldes.
A Nota Social vai aquecer principalmente a economia das regiões mais pobres do estado – aquelas que concentram as famílias do Cadastro Único –, cumprindo o papel de reduzir as desigualdades econômicas e sociais.
“Essa é uma medida que tem impacto social e econômico. Ela intensifica negócios e o desenvolvimento regional porque dialoga com outras medidas, como a complementação do Bolsa Família, que também implantaremos no estado”, diz Pimentel.
A proposta do candidato em relação ao Bolsa Família é complementar o valor per capita pago pelo governo federal hoje, de R$ 77. A complementação por parte do estado seria de R$ 23, fazendo com que o valor per capita chegasse a R$ 100.
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Pimentel vai estimular parceria entre universidades e setor produtivo.
Candidato a governador pela coligação Minas Pra Você vai dobrar orçamento da Fapemig e incentivar inovação para colocar economia mineira no século 21.
Belo Horizonte – (1º de outubro) – Aliar o conhecimento das universidades ao setor produtivo e incentivar as pesquisas que levem à inovação e novas tecnologias. Essa é uma das propostas do candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), para o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais.
Segundo Pimentel, o estado ainda não soube usar as universidades para incrementar o setor produtivo, o que explica, em parte, a pouca diversificação da economia mineira.
“Temos 11 universidades e seis escolas técnicas federais em Minas, todas com produções científicas de grande valor mas, infelizmente, pouco aproveitadas pelo Estado. Não podemos abrir mão disso”, diz o candidato.
A aproximação entre conhecimento e mercado vai, segundo Pimentel, gerar inovação e agregar valor aos produtos mineiros.
“A inovação é uma das marcas que darei ao meu governo, dentro de um projeto de desenvolvimento econômico e social. Vamos precisar do conhecimento gerado por estas instituições”, ressalta.
Para incentivar o desenvolvimento de pesquisas em prol da inovação na indústria, Pimentel propõe um aumento dos investimentos estaduais nas universidades e a criação de editais específicos da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais (Fapemig) para pesquisas tecnológicas.
A ideia é dobrar o orçamento da Fapemig em quatro anos. O candidato também promete fortalecer a infraestrutura científica das universidades estaduais, dotando-as de equipamentos e laboratórios modernos e certificados junto a agências reguladoras nacionais e internacionais.
Tudo isso com o objetivo de promover a inovação que, segundo Pimentel, “está no centro do círculo virtuoso de crescimento que se estabelece entre a produtividade, o desenvolvimento tecnológico, o crescimento econômico e a geração de renda e emprego”.
A partir destas ações, Pimentel acredita que a economia de Minas vai, afinal, entrar em um novo patamar – o da sociedade do conhecimento, focada nas Tecnologias de Informação e Conhecimentos (TICs), no uso da bio e da nanotecnologia e de um novo padrão energético baseado em energias renováveis.
Além da aproximação do setor do conhecimento ao empresarial, o candidato defende uma revisão da carga tributária do estado. Considerada excessivamente alta, a tributação, segundo Pimentel, também contribui para a estagnação estrutural da indústria mineira.
Conforme Pimentel, a indústria está fortemente centrada em setores do século 20 e ainda é incapaz de se inserir em uma economia do conhecimento, típica do século 21.
“Se tiramos o café e o minério de ferro, o PIB mineiro despenca da terceira para 14ª posição entre os estados brasileiros. Falta uma política tributária capaz de manter as empresas que aqui estão e atrair novos investimentos”, disse.
Regionalização.
De acordo com Pimentel, as pesquisas acadêmicas também terão papel importante na construção do modelo de governo regionalizado, um dos pilares do seu programa.
A ideia é usar o conhecimento das universidades nas regiões onde elas estão inseridas para aprofundar ações específicas, de acordo com a vocação econômica e social de cada uma.
“Em cada região do estado teremos programas diferenciados na saúde, segurança, educação e desenvolvimento econômico. Enfim, em todas as áreas de atuação do governo, de acordo com as características de cada lugar. Por isso, essa parceria é fundamental”, afirmou.
A proposta de Pimentel é desenvolver as vocações regionais do estado, com a ajuda dos centros de
conhecimento de cada localidade, em articulação com instituições como a Fapemig e o Sebrae – órgão público que participa de vários arranjos produtivos locais no estado.
“Vamos trabalhar a potencialidade econômica de cada região, estimulando e criando cadeias produtivas mais alongadas e, principalmente, introduzindo tecnologia e inovação nas cadeias produtivas. Usaremos, pra isso, a enorme rede de instituições de ensino federais que hoje operam em Minas”, explicou.
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quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Vox Populi: Pimentel dispara e abre 23 pontos de vantagem.
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