A discussão (e boatos) sobre o preço da gasolina, que surgiu com força nos últimos dias e já desmentimos aqui, retoma também o debate sobre mobilidade urbana. A cultura do carro, bastante enraizada na sociedade, traz algumas consequências indesejadas para o dia a dia da vida urbana. Engarrafamentos intermináveis e poluição são só os problemas mais visíveis que as grandes cidades têm enfrentado. Às vezes não percebemos outras consequências significativas que esse estilo de vida nos trouxe. A adoção exclusiva do carro como meio de transporte nos priva, por exemplo, de um convívio próximo com a cidade que vivemos, com as pessoas que moram próximas de nós, com os parques e ruas pelos quais não passamos quando não podemos escolher outros trajetos.
Por isso, é importante pensar outras alternativas para a mobilidade, já que pensar a mobilidade também depende de nós e não só dos governantes. Nós somos o trânsito e podemos mudá-lo. Para isso não é necessário – e seria bem difícil – abandonar por completo o automóvel. Mas o uso consciente se faz urgente. Por que não oferecer carona aos colegas de trabalho ou pegar carona com eles? Por que não optar pela bicicleta aos finais de semana ou por ir a pé até o supermercado mais próximo? E que tal usar o transporte público sempre que for possível? A mudança é gradual e quanto mais pessoas optarem por meios alternativos, mais o trânsito fluirá e mais as pessoas irão conviver e viver a cidade.
Algumas cidades já oferecem outros modais, além das tradicionais formas de transporte público (como ônibus, trem e metrô). Vários municípios brasileiros já oferecem bicicletas públicas para alugar e Recife está implementando um sistema de compartilhamentos de carros, com aluguel por quilometragem.
O modelo de um carro por pessoa, como vemos diariamente, torna-se cada vez mais insustentável. Carros compartilhados, caronas, bicicletas, metrô, ônibus e seus próprios pés estão aí para solucionar esse problema e melhorar a vida de todo mundo.
Se, por diversas razões, é impossível para você deixar de lado o carro, você ainda assim pode ajudar a melhorar a mobilidade urbana. Que tal fiscalizar se o orçamento destinado para o transporte público de sua cidade está sendo corretamente investido? Esse é o nosso papel de cidadão. Para te ajudar nessa tarefa, o Muda Mais tá produzindo uma matéria que logo logo vai ao ar. Fique ligado!
Fonte: Muda Mais
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*** *** Bolsa Família: revisão cadastral segue até 12 de dezembro.
Informações de 580 mil famílias ainda precisam ser atualizadas pelas prefeituras. Só devem comparecer as famílias que foram avisadas no extrato do benefício.
Brasília, 5 – A revisão cadastral do Bolsa Família termina no dia 12 de dezembro. Apenas os beneficiários que receberam avisos no extrato de pagamento do programa sobre a necessidade de atualização dos dados devem comparecer.
A atualização cadastral é um dos mecanismos de controle do Bolsa Família . Qualquer alteração – como mudança de endereço ou de renda, localização da escola dos filhos para acompanhamento da frequência escolar ou composição familiar – deve ser comunicada à gestão municipal. E, a cada dois anos, o responsável pelo benefício precisa atualizar ou confirmar seus dados junto à prefeitura, para que continue recebendo o pagamento do programa.
Até outubro, 674,1 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família já haviam atualizado suas informações junto às prefeituras de todo o país. Esse total representa 53,7% do público de 1,2 milhão que deve passar pelo processo de revisão dos dados em 2014. Cerca de 580 mil famílias ainda devem atualizar seus cadastros em todo o país.
Revisão Cadastral
O que é: atualização do cadastro das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. É um processo obrigatório e de rotina, que ocorre todo ano. As informações devem ser atualizadas ou confirmadas a cada dois anos para que as famílias continuem recebendo seus benefícios.
Objetivo: A Revisão Cadastral garante que as informações declaradas pelas famílias no Cadastro Único estejam atualizadas. Com dados de maior qualidade, é possível avaliar se o beneficiário do Bolsa Família ainda atende às condições necessárias para continuar a fazer parte do programa. E, dependendo das mudanças na situação da família – como, por exemplo, alteração de renda, mortes ou nascimentos -, ela pode ter direito a um valor diferente daquele que recebia antes de atualizar o cadastro.
Quem deve fazer: famílias com mais de dois anos sem nenhuma atualização no Cadastro Único, tendo como base o final do ano anterior. Elas têm até o dia 12 de dezembro de 2014 para fazer o recadastramento, independentemente do mês em que se apresentaram pela última vez.
Como funciona: Anualmente, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) envia às prefeituras a lista das famílias que precisam atualizar os dados naquele ano. As prefeituras, por meio da coordenação local do Bolsa Família, são responsáveis por organizar o processo e garantir quer todas as famílias participem do processo. Para apoiar o trabalho das gestões municipais, o MDS repassa recursos a elas por meio do Índice de Gestão descentralizada (IGD).
Como as famílias são informadas: As famílias são convocadas por meio de cartas e informações nos extratos de saque dos benefícios. Muitas prefeituras também fazem convocações locais.
Prazo: os responsáveis familiares têm até o dia 12 de dezembro de 2014 para procurar a gestão do Bolsa Família em sua cidade e fazer a atualização dos dados existentes no Cadastro Único. Elas podem comparecer em qualquer data até o prazo final.
Documentos necessários:
Quem não atualizar o cadastro até 12 de dezembro, dentre as famílias convocadas, poderá ter o benefício bloqueado. Se, após 60 dias do bloqueio, ainda não fizer a atualização, o benefício será cancelado.
Legislação: disciplinada pelo Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007 e pela Portaria GM/MDS nº 376, de 16 de outubro de 2008.
Veja aqui: Situação da Revisão Cadastral por município
Central de Atendimento do MDS:
0800-707-2003
Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
Fonte: MDS
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O sucesso do MEI: 175 mil pessoas saíram da informalidade em Setembro.
Um novo formato de trabalho tem aquecido a nossa economia. Os jovens e seus projetos startups, profissionais liberais, empreendedores e trabalhadores autônomos têm agora um grande incentivo para sair da informalidade. Através do Microempreendedor Individual (MEI) eles passam a ter o próprio negócio formal por um baixo custo tributário mensal, além de poder emitir nota fiscal, negociar empréstimos com menos burocracias e garantir aposentadoria.
O balanço de setembro de 2014 revela a eficiência desse projeto, sancionado pelo ex-presidente Lula, em 19 de dezembro de 2008, por meio da Lei Complementar nº 128 de 22 de dezembro de 2008. Só em setembro de 2014, 175 mil novos empreendedores fizeram adesão ao MEI. Os microempreendedores individuais já representam 72% de todos os negócios criados nos primeiros nove meses do ano, segundo o IBGE.
Mesmo com o incentivo do governo e os benefícios destinados ao MEI para formalizar o negócio, é preciso preocupação em manter a microempresa ativa e rentável. Antes de gerar o CNPJ é recomendável fazer um levantamento de mercado e traçar um plano de negócios. Analisar os concorrentes e hábitos de consumo do público alvo também se enquadram como fundamentais nesse estudo.
Para auxiliar os microempreendedores na administração e troca de informações, o Sebrae criou o site “O Negócio é o Seguinte“, uma espécie de rede social do microempreendedor individual com objetivo de prestar consultoria sobre os processos fundamentais de uma empresa. O conteúdo é destinado para que os pequenos negócios se mantenham em funcionamento e prosperem. Vale a pena conferir e acompanhar as dicas que irão auxiliar em diversas questões do dia dia.
Se você tem interesse no assunto e quer saber mais sobre como ter o seu próprio negócio com pequenos custos e grandes benefícios clique aqui. Esclareça suas dúvidas e seja um novo empresário de sucesso no seu ramo de atuação. A economia do país agradece!
Fonte: Muda Mais
*** *** *** Istoé terá de indenizar Pimentel em R$60 mil.
Revista da Editora Três, que publicou reportagens ligando o governador eleito em Minas Gerais ao chamado ‘mensalão’, sem apresentar provas, praticou “abusos” e distorceu “fatos”, no entendimento do juiz Geraldo David Camargo, da 30ª Vara Cível da Justiça de Minas Gerais; processo é referente a uma matéria de 2013 e outras duas desse ano.
Minas 247 – A revista Istoé, da Editora Três, foi condenada em decisão proferida nesta quarta-feira 12 a indenizar no valor de R$ 60 mil o governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). O processo é referente a uma reportagem de 2013 e outras duas de 2014, que relacionavam, sem apresentar provas, o petista ao chamado ‘mensalão’.
“Não se pode negar que os réus (revista e repórter) excederam, e muito, no direito de informação, praticaram abusos, distorcendo fatos, atribuindo em manchetes jornalísticas a condição do autor (Pimentel) de mensaleiro, ou seja, envolvimento no escândalo político de chamado Mensalão do PT, que deu causa à Ação Penal 470″, disse o juiz Geraldo David Camargo, da 30ª Vara Cível da Justiça de Minas Gerais, em sua decisão.
Segundo ele, o fato criou “uma situação danosa e sem mínimo suporte em prova ou evidência, a principal fonte que cita – o Ministério Público Federal, pelo Procurador Patrick Martins – nega o evento investigativo contra o autor”. Na matéria de 2013, a chamada de capa da revista foi a seguinte: “Exclusivo: Como o coordenador da campanha de Dilma, o ex-prefeito mineiro Fernando Pimentel, operou o Caixa 2 para pagamentos no Exterior”.
Nesse ano, a revista deu como destaque: “A um passo de virar réu: Ministério Público só aguarda conclusão de inquérito para denunciar o ex-prefeito Fernando Pimentel à Justiça”. A segunda reportagem de 2014 tinha como chamada: “Fruet mira Pimentel: Documentos sigilosos da CPI dos Correios mostram pelo menos 71 telefonemas que relacionam o coordenador da campanha de Dilma ao mensalão”.
Para o advogado Raul Borelli, que atuou no caso em favor de Pimentel, “o direito de informar e a liberdade de expressão são essenciais para o Estado Democrático de Direito. Contudo, devem ser exercidos de forma responsável, não podendo ser aplicados de maneira absoluta e isolada. Antes, devem levar em consideração as garantias da inviolabilidade da vida privada, da honra e da imagem do indivíduo”. O escritório Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques atuou a favor do governador eleito no processo.
Confira aqui a íntegra da decisão do juiz.
Fonte: Brasil247
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TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Tá reclamando da gasolina? Nós somos o trânsito e podemos mudá-lo.
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