terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Datafolha: Lula é considerado o melhor presidente da história do Brasil.


Pesquisa mostra, também, crescimento da popularidade do PT em todo o País.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi considerado o melhor presidente do Brasil por 64% dos entrevistados pela pesquisa Datafolha, divulgada em 8 de dezembro. O mesmo levantamento mostrou que o Partido dos Trabalhadores cresceu na preferência dos brasileiros.
O reconhecimento pelas realizações do governo Lula é registrado em todos os segmentos e é maior entre os jovens, com 64%, e 46%, entre os mais velhos. A região com maior aprovação foi a Norte (62%), seguida por Nordeste (68%). Entre os mais escolarizados, o petista teve o reconhecimento de 41%, e 36%, entre os mais ricos, a frente dos 32% de FHC.
Partido – Um comparativo feito pelo blog “O Cafezinho”, do jornalista Miguel do Rosário, mostra a recuperação da popularidade do PT entre os eleitores. Foi observado um crescimento de seis pontos percentuais entre a pesquisa realizada no dia 1º de setembro – um mês antes do primeiro turno das eleições – que mostrava o partido com 16% de preferência, para 22% no levantamento feito neste mês.
Entre as mulheres, a popularidade passou de 13% para 21%; e entre os mais jovens, com até 24 anos, passou de 12% para 21%.
O PT permanece, ainda, como o partido preferido dos mais ricos e com maior escolaridade. Entre os entrevistados com ensino superior, o PT garantiu 16% de preferência, contra 14% do PSDB. E entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, o PT levou 17%, contra 13% do PSDB.
Até mesmo na região Sudeste, onde o PSDB conquista os melhores resultados nas urnas, a preferência pelo PT foi de 22%, a frente dos 9% para os tucanos.
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Encontro com Pimentel sinaliza que próximo governo focará em diálogo, educação e responsabilidade fiscal.
Deputados do Bloco Minas sem Censura se encontraram com o governador eleito Fernando Pimentel nesta última terça-feira, dia 10 de dezembro, para debater sobre o início da nova gestão estadual. Estamos deixando para trás este tempo tenebroso, que foram os últimos 12 anos de imposição do governo tucano sobre os mineiros e vamos inaugurar um novo período, no qual o diálogo, a participação popular e a educação estarão no centro das atenções.
O posicionamento é claro: dialogar sempre em favor dos mineiros e não abraçar nenhuma causa que seja contrária aos interesses de nosso povo. Por isso, nos mantemos contrários às medidas que a base governista, de forma dissimulada, tenta colocar em votação nesta casa. Temas como a PEC 69 e o Orçamento Impositivo. Por entendermos que a próxima gestão já terá sérias dificuldades para administrar a Herança Maldita deixada pelo governo atual. Temos a obrigação responsável de dizer não a propostas como estas, para evitar prejuízos maiores às contas do estado de Minas Gerais.
A posição do governo é no mínimo curiosa em relação aos temas propostos. Afinal, eles possuem maioria para votar qualquer um dos projetos que defendem. No entanto, tentam nos pressionar para votar algo em algo que vai contra aquilo que cobramos em todas as sessões nos últimos anos. Uma gestão responsável, que pense no povo de Minas e nos recursos que o estado detém. Hoje infelizmente estes recursos se converteram em uma dívida gigantesca, que precarizou setores essenciais, como a saúde, a segurança e educação.
A decisão de se manter contra as irresponsabilidades dos que hoje compõem o governo contou com a inteira aprovação de Fernando Pimentel. O encontro teve presença de todos os deputados do Bloco Minas Censura, que há 12 anos faz oposição ferrenha às arbitrariedades do governo “Faz de Contas”, além de cinco novos deputados eleitos.
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Por unanimidade, TSE aprova contas da campanha de Dilma.


Decisão acaba com polêmica aberta por técnicos do tribunal. Aprovação foi feita com ressalvas.
A prestação de contas da campanha da candidata reeleita pelo PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após julgamento que se estendeu por quase quatro horas na noite desta quarta-feira (10), por unanimidade, os ministros da Corte consideraram não ter havido falhas suficientes na documentação apresentada para reprovar as contas.
Apesar do alarde criado em torno do voto do relator Gilmar Mendes, o ministro se posicionou a favor da aprovação, embora com ressalvas. O voto foi acompanhado por todos os demais ministros do TSE. “Nem toda irregularidade enseja na reprovação das contas do candidato”, ponderou Mendes. Segundo ele, as falhas encontradas são apenas vícios formais, causados por erros técnicos.
“Não se constatou doações de fontes vedadas ou utilização de recursos que não tenham sido contabilizados. Também não foi verificado a presença de vícios graves que apontassem a prática de ilícitos eleitorais”, sustentou Gilmar Mendes.
O ministro recomendou que o processo seja enviado para análise de órgãos como Receita Federal, Tribunal de Contas da União (TCU), Secretaria de Fazenda Estadual de São Paulo e Secretaria de Fazenda Municipal de São Bernardo do Campo, municípios onde estão localizadas empresas que prestaram serviço à campanha. “Voto pela aprovação com ressalvas das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff. Essa conclusão não confere chancela para impedir investigações futuras”, concluiu o relator.
Para o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, o parecer técnico apresentado na segunda-feira (8) não tem consistência para ser levado em consideração. “O que temos de consistente está abaixo dos 10%, o que levaria, no máximo, a aprovação com ressalvas das contas”, justificou.
Segundo o advogado da campanha do PT, Arnaldo Versiani, a maior irregularidade apontada gira em torno de 8% do total de garantias apresentadas e refere-se a despesas contratadas antes das duas primeiras prestações parciais de contas, pagas posteriormente, razão pela qual não haviam sido informadas à época.
De acordo com Versiani, alguns serviços ou produtos emitem notas ou boletos após a prestação efetiva do serviço, por isso, os pagamentos não constam na primeira ou na segunda prestação parcial de contas.
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