quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Dilma: Medidas do novo mandato não atingirão os programas sociais.

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A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (22), durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, que o governo terá que anunciar medidas “drásticas”, mas garantiu que “isso não significa [mexer com] os programas sociais”. “Teremos que ter controle maior sobre outros gastos e fazer algumas reformas.”

Na saída do evento, Dilma Rousseff admitiu que pretende abrir o capital da Caixa Econômica Federal, mas disse que esse é um processo “demorado”. A informação foi confirmada por assessores da Presidência da República.
Ainda sobre os programas sociais, no café da manhã, a presidenta citou o exemplo do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que cria estímulos para diversos setores com linhas de investimento diferenciadas. “É possível balancear, reduzindo a zero o subsídio, mantendo apenas os de áreas melhores”, explicou.
Apesar de antecipar o cenário econômico difícil a partir do próximo ano, a presidenta mostrou otimismo e afirmou ter certeza de que o Brasil sentirá uma recuperação, independentemente dos resultados de outras economias. “A inflação não saiu do controle. O Brasil continua com grandes reservas e estamos tomando providências para melhorar nossa produtividade”, destacou.
Perguntada sobre o valor que será buscado pelo governo para o ajuste fiscal no próximo ano, a presidenta não confirmou que a cifra seja de R$ 100 bilhões, como foi divulgado na imprensa paulista. Segundo ela, o assunto ainda não foi discutido pelo governo e é preciso esperar. “Não vou discutir quais medidas tomar de forma teórica. O tempo de vocês é um e o meu é outro”, afirmou.
Ao analisar o cenário mundial, Dilma Rousseff afirmou que o processo de crise que atingiu todos as nações perdurou por mais tempo do que o estimado pelo mercado internacional e a recuperação da economia internacional “anda de lado”, mesmo para os Estados Unidos “que têm uma economia muito dinâmica”.
A presidenta reconheceu os problemas enfrentados pelos países emergentes, mas, ao comentar a situação do Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), negou que a Rússia esteja vivendo “à beira de uma crise econômica”. Segundo ela, a economia russa passou por uma turbulência monetária, “mas tem reservas suficientes”.
Para a presidenta, o mundo ainda passará por uma nova turbulência, mas não haverá uma grande crise com especulações sobre moedas e países. “Não acho que o Brics terá grande problema. O problema do Brics não é financeiro. Não há nenhum na beira da catástrofe. Todos têm reservas, são todos países [que] de uma forma ou de outra estão numa situação estável”, avaliou.
Fonte: Agência Brasil

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RENATO RABELO ANALISA OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DE 2.014.


O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, faz um balanço dos acontecimentos políticos de 2014. Renato destacou a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, mas também alerta para o crescimento do conservadorismo das forças de direita. Além disso, o presidente fala sobre as expectativas para 2015.

Renato Rabelo analisa os principais acontecimentos de 2014.


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DILMA ANUNCIA NOVOS NOMES DE SEU MINISTÉRIO.

A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira (23) novos nomes do seu ministério. São eles:
Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação); Cid Gomes (Educação); Edinho Araújo (Portos); Eduardo Braga (Minas e Energia); Eliseu Padilha (Aviação Civil); George Hilton (Esporte); Gilberto Kassab (Cidades); Helder Barbalho (Pesca e Aquicultura); Jaques Wagner (Defesa); Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento); Nilma Lino Gomes (Políticas de Promoção da Igualdade Racial); Valdir Simão (Controladoria-Geral da União); e Vinícius Laje (Turismo).
A presidenta agradeceu a dedicação dos ministros:
Celso Amorim (Defesa); Cesar Borges (Portos); Clélio Campolina Diniz (Ciência, Tecnologia e Inovação); Edison Lobão (Minas e Energia); Eduardo Lopes (Pesca e Aquicultura); Gilberto Occhi (Cidades); Henrique Paim (Educação); Jorge Hage (CGU); Luiza Bairros (Políticas de Promoção da Igualdade Racial); Moreira Franco (Aviação Civil); e Neri Geller (Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
A posse dos novos ministros será realizada no dia 1º de janeiro.

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