“QUEM DEU CREDIBILIDADE AO INACREDITÁVEL JEFFERSON? UMA IMPRENSA E UNS POLÍTICOS PREOCUPADOS COM SUAS CONVENIÊNCIAS E NÃO COM FATOS. VERGONHA!”
A seguir, trechos da defesa de Roberto Jefferson ao Supremo:
Certo é que as acusações contra o Defendente não se sustentam e são claramente improcedentes e destituídas de qualquer fundamento fático.
Com efeito e isso a todo tempo ficou dito e mostrado, sem contraste, que o Defendente andou sempre nos limites que a lei garante.
Como Presidente de partido político, o PTB, formulou acordo para a campanha eleitoral de 2004, eleição de vereadores, vice-prefeitos e prefeitos, com o Partido dos Trabalhadores – PT.
Não se tratava aí de apoio ao Governo Federal. A eleição era municipal.
No âmbito federal, o PTB apoiou, desde o 2º turno da eleição presidencial, em 2002, o candidato e a coligação que elegeu o Presidente Lula, detendo um ministério do governo, o do Turismo e compondo a base parlamentar de apoio, na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Isso é notório.
O acordo político para as eleições municipais de 2004 com o PT, envolveram, sim, doação financeira deste para o PTB, da ordem de R$ 20 milhões.
Essa doação aprovada por ambos os partidos tem apoio em lei e, naquele pleito, estava regulada pelas Resoluções do egrégio Tribunal Superior Eleitoral.
Era a Resolução nº 21.609/04, art. 3º, parágrafo único, inciso I, que considerou recurso, dinheiro em espécie e, a Resolução nº 20.987/02, art. 10, inciso IV, que indica doação de partido político como fonte de arrecadação.
Assim, os R$ 4 milhões pagos pelo PT, como parte do dito acordo, nada têm de irregular, dirá criminoso.
A origem desse recurso, que não se poderia presumir ilícita – como, de resto, a própria denúncia afirma que “ainda não foi identificada” (fl. 10) – segundo o PT, é fruto de recursos próprios seus e de empréstimos bancários.
Não se trata, portanto, como dito na denúncia, de propina.
É recurso lícito, fonte de arrecadação prevista em lei e destinada à eleição municipal de 2004.
Com o governo federal iniciado com a eleição vitoriosa de 2002, de que fazia e faz parte o PTB, suas bancadas, na Câmara e no Senado, desde então sempre votaram e conformaram sua base parlamentar de apoio.
E isso é conceitual e rudimentar na prática parlamentar e política, que aqui se quer criminalizar.
Mas crime não é.
Assim, nada de incomum, estranho ou ilícito, do Defendente, então Líder do PTB na Câmara, defender e votar a favor da reforma da previdência – como já pregava desde a Constituinte e da indispensável e urgente reforma tributária.
Nem de novo, desde que essa é a postura programática do PTB e de notória defesa, antes mesmo da Constituinte de 1987.
E se não sabe o acusador a origem daquele recurso, como afirmar que é ilícito e, por isso, atribuir ao Defendente que empenhou-se no seu branqueamento ou lavagem ?
MENSALÃO NÃO EXISTIU. "Mensalão não existiu", afirma jornalista Raimundo Pereira.O STF aceitou julgar o mensalão sem ter competência constitucional, diz Dalmo Dallari - 11/12/13.Coletiva de lançamento "A Outra História do Mensalão" - 1/3Coletiva de lançamento "A Outra História do Mensalão" - 2/3.Coletiva de lançamento "A Outra História do Mensalão" - 3/3.Balanço final do julgamento da AP 470 (Mensalão) - Plenárias STF.
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*** *** JÔ FEZ MUITO MAIS DO QUE DEFENDER A ¨BIOGRAFIA IMPECÁVEL¨ DE ZÉ DIRCEU.
Ele está certo ao recomendar cuidado com o que você lê na imprensa.
Deu a louca no Jô?
Nos últimos programas, ele tem dito coisas que não estão no roteiro do pessoal da Globo.
A última delas foi uma defesa da “biografia impecável” de Dirceu perante um pelotão de velhas senhoras furiosas.
Não vejo Jô, e para ser sincero não me interessa a razão pela qual ele tem saído do trilho da Globo.
Mas vi um vídeo de pouco mais de um minuto em que ele falou de Dirceu.
O que mais me chamou a atenção ali foi uma frase de Jô simples, banal, ordinária – mas ignorada por supostos sábios do país.
Jô disse mais ou menos o seguinte: “O sujeito vê uma notícia num jornal e já sai fazendo julgamento.”
Como dizia Danusa, per-fei-to.
Lembro de um celebrado voto, no Mensação, em que o magnífico juiz começava assim: “Não se passa um dia sem que a gente abra os jornais e encontre um escândalo.”
O juiz mostrou ser um mentecapto. Porque, sabemos todos, jornais mentem, jornais inventam escândalos, jornais fazem o diabo para liquidar seus inimigos.
Claro: não apenas jornais. Mas também revistas, rádios, telejornais.
Ou você lê com cuidado e senso de crítica a mídia ou você vira um revoltado online, ou um Lobão, e vai para Brasília lutar por coisas das quais não faz a mais remota ideia, como a emenda fiscal.
Não é de hoje esse comportamento da imprensa. Mas ele se exacerbou desde que o PT subiu ao poder. Aconteceu antes com Getúlio, na década de 50, e com Jango, nos anos 60.
Todo dia, sob Getúlio e Jango, você abria os jornais e encontrava escândalos. Lacerda consagrou a expressão “mar de lama”, contra Getúlio.
O tempo mostraria que grande parte da lama era inventada para sabotar governos com foco nos mais pobres.
Como por milagre, quando está no poder um amigo dos donos da mídia, a lama desaparece. O país parece que recebeu um fabuloso banho de Omo.
Aquele juiz que usou os escândalos noticiados pelos jornais em seu voto no Mensalão ficaria satisfeito, em sua ingenuidade boçal, ao ver que somos mais limpos eticamente que a Escandinávia.
Enquanto isso, a rapinagem grassaria sob sua toga monumental sem que ele tivesse ciência.
Felizmente, para a sociedade, surgiu a internet para colocar fim, na prática, ao monopólio das grandes empresas jornalísticas.
Nem Getúlio e nem Jango contaram com um contraponto ao massacre da imprensa. Visionário, Getúlio criou a Última Hora, e a entregou ao grande Samuel Wainer, mas era um jornal numa multidão de outros dedicados a tirá-lo do poder.
Não sei, repito, o que está acontecendo com Jô. Cansaço de ficar ao lado de sabotadores como Jabor, Merval et caterva?
Insatisfação com a Globo, que decidiu tirar sua plateia e pode suprimir também o sexteto?
Só Jô pode dar a resposta correta.
A mim, pouco importa.
O que quero sublinhar é seu acerto ao dizer, a seu jeito: amigos, tomem cuidado com o que lêem na imprensa.
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TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
domingo, 14 de dezembro de 2014
“JEFFERSON DECLARA QUE O TAL MENSALÃO NÃO É FATO É “PURA RETÓRICA”, ISTO É, NÃO EXISTIU! UMA FARSA.O “TENOR” QUERIA APENAS AS LUZES DA RIBALTA”
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