quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O viúvo da ditadura e a fraqueza do Congresso em defender as mulheres.

Como explicar que um deputado tenha sido eleito com um discurso de ódio exacerbado contra gays, mulheres e minorias? O Congresso vai consentir com suas violências?

Como explicar que um deputado tenha sido eleito, um dos mais votados, com um discurso de ódio exacerbado contra gays, mulheres e minorias? O Congresso vai consentir com suas violências?

Jair Bolsonaro é o machão do Congresso, deputado que participou, recentemente, de uma sessão tumultuada, em que uma senadora foi ofendida pelo xingamento de “vagabunda”, gritado por arruaceiros arregimentados pela oposição, para interromper uma votação do parlamento, agora virou suas baterias contra a deputada Maria do Rosário com a frase tosca:
“Fica aí, Maria do Rosário, fica. Há poucos dias, tu me chamou de estuprador, no Salão Verde, e eu falei que não ia estuprar você porque você não merece. Fica aqui pra ouvir.”
A melhor definição para os chiliques de Bolsonaro veio de Jean Wyllys, ao chamá-lo de viúvo da ditadura:
“A Corregedoria e o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados não podem mais tolerar os abusos deste deputado viúvo da ditadura militar.”
Bolsonaro deve ser tratado como ele é:
Um ser abjeto, conforme o dicionário de português bem define:
Característica do que é baixo (vil); que contém ou expressa baixeza; que merece desprezo; ignóbil: comportamento abjeto.

s.m. Pessoa que possui essa característica; quem expressa baixeza; sujeito desprezível; canalha.
Sem mais nem menos.
O Congresso deveria, em nome do respeito as mulheres, abrir processo por quebra de decoro e cassar seu mandato.
Uma casa que representa o povo brasileiro, homens e mulheres, deveria repudiar este tipo de atitude com veemência e tratá-la de maneira exemplar.
Como uma forma de mostrar que a violência contra a mulher é deplorável e deve ser punida com rigor.
Todas as mulheres deveriam rechaçar uma covardia como a cometida por este deputado, machão com mulheres.
Os homens, deveriam fazer o mesmo, em nome de suas mães, irmãs, filhas ou esposas.

https://blogpalavrasdiversas.wordpress.com/…/o-viuvo-da-d…/…

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BOLSONARO ASSUME QUE É ESTRUPADOR.

A confissão de Bolsonaro


Bolsonaro infringiu o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.

CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.


Art. 5º Atentam, ainda, contra o decoro parlamentar as seguintes condutas, puníveis na forma deste Código:

III - praticar ofensas físicas ou morais nas dependências da Câmara dos Deputados ou desacatar, por atos ou palavras, outro parlamentar, a Mesa ou Comissão ou os respectivos Presidentes;
Parágrafo único. As condutas puníveis neste artigo só serão objeto de apreciação mediante provas.

Segue a prova inconteste da quebra de decoro parlamentar:

Art. 10. São as seguintes as penalidades aplicáveis por conduta atentatória ou incompatível com o decoro parlamentar:

I - censura, verbal ou escrita;
II - suspensão de prerrogativas regimentais por até 6 (seis) meses;
III - suspensão do exercício do mandato por até 6 (seis) meses;
IV - perda de mandato.

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Em nota, Secretaria de Mulheres do PT repudia agressão de Bolsonaro à Maria do Rosário.



A Secretaria Nacional de Mulheres do PT divulgou nota, nesta terça-feira (9), em repúdio à agressão sofrida pela deputadafederal Maria do Rosário (RS) no plenário da Câmara dos Deputados.
Após discursar sobre a conclusão dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, que busca resgatar a memória da País ao investigar e relatar crimes cometidos durante a ditadura militar, a parlamentar foi ofendida pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido por seu sexismo. O parlamentar afirmou que não a estruparia porque ela não merece.
No texto, a secretaria presta solidariedade à deputada petista e saúda a iniciativa dos deputados Fernando Ferro (PT-PE) e Amauri Teixeira (PT-BA) que se prontificaram a ingressar com representação contra Bolsonaro no Conselho de Ética da Casa por quebra de decoro parlamentar.
“Prestamos nossa solidariedade à deputada Maria do Rosário e a todas as nossas companheiras que sofrem com o sexismo tão presente em diversos espaços da política, mas não deixam de lutar por um mundo livre de preconceitos. Não nos calarão!”, afirma o documento
Leia a íntegra:
Nota Pública da Secretaria Nacional de Mulheres do PT
Às vésperas da comemoração do Dia Internacional dos Direitos Humanos e da apresentação do relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), a Deputada Federal Maria do Rosário, que durante mais de três anos chefiou a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, realizou pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados saudando o importante passo que o Brasil dá no resgate da nossa memória, no acesso à verdade, e na concretização da justiça. Repudiou ainda recentes manifestações golpistas, e homenageou a luta das famílias dos desparecidos políticos.
Após seu pronunciamento, a deputada foi mais uma vez agredida por Jair Bolsonaro, demonstrando que apesar dos avanços no processo de consolidação democrática em nosso país, seguimos convivendo com demonstrações diárias de desrespeito aos mais básicos direitos humanos até mesmo no Congresso Nacional. O referido parlamentar, conhecido por sua concepção autoritária e posturas homofóbicas, mostrou outra vez mais sua misoginia ao gritar com a deputada e assediá-la moralmente dizendo que só não a estupraria porque ela não merecia. Sua atitude merece o repúdio da sociedade brasileira e a devida responsabilização.
O compromisso inalienável com a liberdade de expressão não deve ser confundido com manifestações criminosas, o respeito é elemento básico de uma democracia substantiva, portanto não podemos aceitar que aqueles que deveriam representar o povo brasileiro, representem na prática o atraso e agridam o preceito constitucional da igualdade entre homens e mulheres.
A política segue sendo um dos espaços de maior disseminação do machismo e no qual as mulheres são constantemente ofendidas, suas falas cerceadas e/ou ignoradas. Isso ocorre por vários motivos, mas também por esses serem espaços ainda dominados por homens, cientes disso, as mulheres do PT conquistaram a paridade de gênero em suas instâncias e defendem uma reforma política com paridade, para que cenas como essas não se repitam, para que as mulheres tenham voz e vez.
Saudamos a iniciativa dos deputados federais Fernando Ferro e Amauri Teixeira que prontamente informaram que ingressarão com representação no Conselho de Ética da Câmara contra o agressor, e à proposta da deputada Jô Moraes de alteração do regimento da Comissão de Ética que colocaria como agravante a violência contra as mulheres. Não podemos aceitar que os crimes praticados por este deputados fiquem novamente impunes.
Prestamos nossa solidariedade à deputada Maria do Rosário e a todas as nossas companheiras que sofrem com o sexismo tão presente em diversos espaços da política, mas não deixam de lutar por um mundo livre de preconceitos. Não nos calarão!
Secretaria Nacional de Mulheres do PT
Da Redação da Agência PT de Notícias

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Deputados prometem levar Bolsonaro ao Conselho de Ética.


Deputado ofendeu Maria do Rosário (PT) no plenário da Câmara dos Deputados.

A ex-ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) foi agredida pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) no plenário da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (9). Após discurso da petista, o parlamentar afirmou  que não a estupraria  porque ela não merece.
Maria do Rosário havia falado sobre a ditadura militar brasileira (1964-1985), por ocasião da entrega do relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), e pelo Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado na quara-feira (10).
Ela enalteceu o papel dos que lutaram pela democracia e pediu a responsabilização de todos os agentes de estado envolvidos nos crimes de lesa humanidade, cometidos durante o período.
“Às vésperas do Dia Internacional dos Direitos Humanos, viva a democracia, viva os lutadores pela paz, viva os que enfrentaram a ditadura e viva as forças armadas de hoje, que são parte da democracia e não são avessas ao estado democrático de direito”, afirmou Maria do Rosário.
A deputada não aguardou o pronunciamento do deputado Bolsonaro, que a chamou pelo microfone, pedindo para ela ficar e ouvir.
Pela atitude, os deputados Jô Moraes (PCdoB-MG), Fernando Ferro (PT-PE), Amauri Teixeira (PT-BA) e Jean Wyllys (PSOL-RJ), informaram que vão representar contra o Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara, por quebra de decoro parlamentar.
Para o deputado Jean Wyllys, a Corregedoria e o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados não podem mais tolerar os abusos do deputado do PP. Segundo ele, os parlamentares que entrarão com mais uma representação esperam que os órgãos competentes da Casa tomem medidas contra os sucessivos abusos cometidos por ele.
“Essa frase materializa uma mentalidade misógina, machista e de estímulo à violência sexual contra a mulher”, frisou Wyllys.
“Faremos mais uma representação na Corregedoria e no Conselho de Ética da Câmara e esperamos que, desta vez, a Casa tome providências concretas contra os abusos que este deputado vem provocando”, concluiu.
Por Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias.

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O ESTRUPADOR.




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