No programa Manhattan Connection exibido pela GloboNews no domingo retrasado (21), Diogo Mainardi fez suas apostas para o próximo ano. "Tenho uma previsão: Lula será preso em 2015". Os demais integrantes da bancada, todos alinhados à direita nativa e operando diretamente dos estúdios da emissora nos EUA, riram do palpite do "bovino", que ainda hoje se esconde em Veneza, na Itália. Eles deviam advertir o playboy travestido de jornalista que ele é quem pode ser preso se retornar ao Brasil. Há vários processos em curso contra o bravateiro oficial da famiglia Marinho. O último deles por estímulo ao preconceito contra os nordestinos.
Após a confirmação da vitória de Dilma Rousseff no segundo turno das eleições presidenciais, Diogo Mainardi não conteve o seu elitismo e vomitou seu ódio aos nordestinos. Afirmou que os eleitores da região são "bovinos", "atrasados" e "subalternos". O comentário, também obrado na GloboNews, rendeu milhares de críticas na internet. Uma das mais contundentes foi do jogador Hulk, nascido na Paraíba, ex-atacante da seleção brasileira e craque do time Zelit, da Rússia. Após listar dez artistas importantes nascidos no Nordeste, ele chamou Diogo Mainadi, a "anta", de preconceituoso e racista.
Temendo outras caneladas, o valentão até pediu perdão. "Peço desculpas ao Hulk e a todos que se sentiram ofendidos. Minha intenção era ofender a mixórdia petista que usou e abusou dos programas sociais do governo para rebanhar votos nas regiões mais pobres do País, em especial no Norte e no Nordeste". A falsa autocrítica, embalada na sua obsessão antipetista, não convenceu ninguém. Seis deputados federais denunciaram o fascistóide ao Ministério Público por "incitar posições racistas e discriminatórias na sociedade". O processo ainda está em curso e pode até resultar num pedido para que Diogo Mainardi deixe o seu luxuoso autoexílio em Veneza para prestar esclarecimentos no Brasil.
Pela representação dos deputados, o "jornalista" deverá ser investigado "pela prática do crime de racismo, agravado por ser cometido através de meio de comunicação social, tipificado no artigo 20, §2º da Lei 7.716/1989". Os parlamentares requerem ainda a responsabilização solidária da Globo Comunicação e Participações por dano moral coletivo, por instrumentalizar a ofensa à sociedade e ao convívio social; além da retratação pública do canal Globonews e a veiculação em sua programação de mensagens sobre igualdade regional, o povo nordestino e o nordeste. Os procuradores Aurélio Rios e Peterson de Paula receberam o documento e se comprometeram a tomar as medidas cabíveis.
Em meados de 2010, o fascista anunciou em sua coluna na "Veja", a revista do esgoto, que deixaria o Brasil. Num texto empolado, ele não explicou os motivos da sua decisão, que alegrou muita gente. Só deixou uma pista: "Tenho medo de ser preso". Na ocasião, o blogueiro Luis Nassif afirmou que seu temor era real. "Condenado a três meses de prisão por calúnias contra Paulo Henrique Amorim, ele perdeu a condição de réu primário. Há uma lista de ações contra ele. As cíveis, a Abril paga, como parte do trato. As criminais são intransferíveis. E há muitas pelo caminho. Há meses e meses meus advogados tentam citá-lo, em vão. Ele foge para todo lado”.
Será que agora, em 2015, ele será finalmente preso por seus crimes?
***
*** ***
PREVISÕES - 2.015: A ¨VEJA¨ DEFINHARÁ !
![]()
Na edição desta semana da "Veja", o jornalista José Roberto Guzzo, membro do conselho editorial da revista do esgoto, faz uma previsão bombástica: "É possível que 2014 acabe entrando para a memória política brasileira como o ano em que o Partido dos Trabalhadores morreu". O assalariado da famiglia Civita devia ser mais cuidadoso com suas apostas. Afinal, quem quase morreu neste ano foi o Grupo Abril – que demitiu inúmeros profissionais e fechou várias publicações. Há boatos, inclusive, de que a revista Playboy será a próxima vítima – talvez numa homenagem póstuma ao "playboyzinho" Aécio Neves, apoiado pelo império decadente. Pelo andar da carruagem, o mais provável é que a "Veja" definhe ainda mais em 2015 – devido à explosão da internet e à queda abrupta da sua credibilidade.
Em 2013, o Grupo Abril fechou quatro revistas: Alfa, Bravo, Lola e Gloss. Em junho deste ano, ele transferiu outros dez títulos títulos para a Editora Caras. No início de dezembro, a chacina prosseguiu com o anúncio da extinção da Info, especializada em tecnologia, que passou a ser digital. Na semana passada, pintou o boato de que a tradicional revista Playboy também será fechada. A direção da Abril nega esta medida drástica, mas indica que outra publicação masculina do grupo, a Men´s Health, não tem mais salvação. Segundo Leo Dias, do jornal O Dia, o retorno financeiro das duas revistas ficou muito abaixo do esperado em 2014.
Daí a pergunta que não quer calar para o apocalíptico José Roberto Guzzo: como anda a situação da "Veja", o principal panfleto da direita nativa? Será que dá para sustentá-la apenas com as benesses do governo tucano de São Paulo – que gasta fortunas com anúncios publicitários e ainda compra várias assinaturas? Como ficará a situação da "Veja" se a presidenta Dilma, que foi vítima desta publicação criminosa na semana das eleições, cumprir sua palavra e suspender a publicidade do governo federal? Sem mamar nas tetas do Estado, tão demonizado pelos neoliberais da marginal, ela sobreviverá? E se os anunciantes privados, como no restante do mundo, também migrarem para a mídia digital?
Para o jornalista Paulo Nogueira, que já trabalhou na Abril e hoje edita o blog Diário do Centro do Mundo, a situação da "Veja" é cada vez mais desesperadora. "À medida que o jornalismo digital vai se tornando dominante, as revistas de papel vão enfrentar uma escolha complicada. Uma saída é simplesmente fechar. A Abril fez isso com vários títulos. A outra é sobreviver na internet, mas em bases inteiramente diversas... A melhor imagem é a das carroças quando surgiram os carros. Passado algum tempo, não sobrou nenhum fabricante de carroça. Eu disse longo prazo. Mas longo prazo, na era da internet, costuma ser muito mais rápido do que o habitual”.
José Roberto Guzzo, o jagunço da famiglia Civita em guerra contra o governo Dilma, talvez tenha de mudar rapidamente suas previsões para os próximos anos!
***
*** *** ![]()
O “imortal” Merval Pereira será lembrado pela cara de nádega que fez na TV Globo quando foi confirmada a vitória de Dilma no segundo turno das eleições presidenciais, no final da noite de 26 de outubro. Ele não conseguiu esconder a sua frustração. Neste domingo (28), o blogueiro oficial da famiglia Marinho explicitou que continua abatido. Ele tem alucinações. Sem apresentar suas fontes ou qualquer prova, ele garantiu que “já aparecem relatos de que a presidente Dilma estaria deprimida, e que teria até mesmo chorado recentemente, depressão atribuída por pessoas próximas às dificuldades por que vem passando na montagem de seu novo ministério. Ela confessou depois que se sentia muito sozinha”.
Seu “relato jornalístico” foi motivo de piadas nas redes sociais. Merval Pereira foi chamado de lunático, doente, louco. Alguns até sugeriram que ele antecipe sua aposentadoria para cuidar da exaustão mental. Para o jornalista Paulo Nogueira, do imperdível blog Diário do Centro do Mundo, o serviçal da Rede Globo demonstrou mais uma vez que sofre de algum distúrbio. “Merval ingressou na categoria do vale-tudo em sua cavalgada feroz para combater Dilma. Jornalismo, não é. É mexerico, intriga e canalhice, tudo misturado. Em seu blog no Globo, ele trata de espalhar o boato de que Dilma está ‘deprimida’... Merval parece obcecado com Dilma. Acorda com Dilma, dorme com Dilma, sonha com Dilma”.
É compreensível. A eleição de 2014 deixou o “imortal” abatido. Na sua obsessão doentia contra o chamado “lulopetismo”, ele errou em todas as suas análises. Após a morte de Eduardo Campos, ele apostou suas fichas na “verde” Marina Silva. Garantiu que ela seria a próxima presidenta do Brasil. Frustrado, temeu pela vitória de Dilma já no primeiro turno. Desesperado, pregou o “voto útil” em Aécio Neves. Na reta final das eleições, o “imortal” se mostrava radiante com a possibilidade da vitória do tucano. Mas não deu certo! O playboy, agora nota zero da ‘Veja’, dançou. E Merval Pereira ficou com aquela cara de nádega, em uma das cenas mais patéticas e risíveis de 2014!
Para 2015, a tendência é que sua depressão se agrave. Talvez ele até seja internado – inclusive com direito à camisa-de-força. Pelo seu estado de exaustão mental, é muito difícil que aguente mais quatro anos de Dilma Rousseff e, para piorar, a possibilidade de Lula ser eleito em 2018 – o seu maior pesadelo na atualidade. A complexidade da política brasileira não cabe na visão maniqueísta do serviçal da Globo. Caso não seja internado, Merval Pereira também poderá tomar chá com outro deprimido, o ex-poeta Ferreira Gullar, recém-eleito para a decadente Academia Brasileira de Letras (ABL). Mas o “imortal” terá garantido o direito ao legítimo choro!
***
*** ***
MÍDIA MINIMIZA COLAPSO DA EUROPA.
![]()
Durante a campanha eleitoral, a mídia tucana evitou dar destaque para o agravamento da crise capitalista no mundo. O objetivo era eleitoreiro. Visava vender a imagem de que apenas o Brasil enfrentava dificuldades na economia. A culpa seria do “intervencionismo” do governo Dilma, que engessaria o “deus-mercado”. Aécio Neves era tratado como político moderno, capaz de destravar o crescimento econômico com suas propostas de austeridade fiscal, redução dos tributos das empresas eflexibilização trabalhista – entre outras receitas amargas do neoliberalismo. Passada as eleições, porém, o noticiário volta a destacar os efeitos nefastos da crise mundial, mesmo sem analisar as causas reais do caos capitalista.
Na sexta-feira (26), a Folha publicou uma série de reportagens sobre a “ressaca europeia”. O especial até tenta insinuar que o pior já passou, mas os dados apresentados são dramáticos. No caso da Grécia, por exemplo, o desemprego atinge 26% da população economicamente ativa – muito acima dos 5% verificados no Brasil. Segundo o repórter Leandro Colon, cinco anos após o colapso, o país “dá sinais tímidos de recuperação em meio à crise que abalou a Europa e levou o país a receber um socorro de € 240 bilhões do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do BCE (Banco Central Europeu)”. No segundo quadrimestre deste ano, ela saiu tecnicamente da recessão e a previsão é de que cresça entre 0,6% e 0,8%.
“O país pode estar retomando fôlego, mas ainda falta muito para devolver a mesma vida aos que sofreram e sofrem os reflexos da crise. A taxa de desemprego continua a mais alta do bloco europeu, em torno de 26%. Cerca de 70% dos desempregados (1,3 milhão de pessoas) não conseguem ocupação há mais de um ano – muitos vagam pelas ruas de Atenas. A dívida pública ronda os 175% do PIB (era de 129% em 2009) em um país cuja economia encolheu 25% nos últimos cinco anos”. Além da grave crise econômica, a Grécia atravessa intensa turbulência política. O parlamento poderá ser dissolvido nos próximos dias devido à sua total incapacidade para eleger o presidente do país.
Outro país analisado é a Irlanda, “o primeiro a deixar o programa de socorro financeiro da Europa”. A situação também é trágica. “No último dia 10, ao menos 30 mil pessoas foram às ruas contra a ‘water charge’, imposto sobre uso de água criado entre os compromissos para receber € 67 bilhões do FMI e do BCE. A Folha acompanhou a manifestação, marcada por confrontos com a polícia. O novo imposto impõe uma despesa anual de € 160 a € 208 por ano às famílias irlandesas e começa a valer a partir de janeiro. ‘Estão jogando no nosso colo uma consequência da crise. É uma forma de fazer a população pagar a dívida do país com a Europa’, diz Dean Mulligan, 23, um dos líderes do último protesto”.
A criação do imposto sobre o consumo da água se soma a outras medidas de austeridade fiscal impostas ao país pela “troika” neoliberal – FMI, Banco Central da Europa e União Europeia. Houve congelamento de 20% dos salários dos servidores públicos; retirada de direitos trabalhistas no setor privado; e redução dos gastos sociais. O desemprego vitima 10,7% da população economicamente ativa e “os jovens continuam deixando a Irlanda, ante a falta de perspectiva. Estima-se que 90 mil cidadãos por ano tenham saído desde 2008”, aponta a “otimista” reportagem da Folha.
Já na Espanha, o desalento da população é geral, apesar do governo de direita se jactar de que a economia voltou a crescer. Segundo o repórter Diogo Bercito, “quem não se gaba são os espanhóis que diariamente fazem fila nos centros de emprego. Mesmo com os avanços da economia, a porcentagem da população ativa sem trabalho é de 24%, o equivalente a 5 milhões. ‘Na minha idade, a única solução é voltar ao meu país natal’, afirma à Folha Nelly Galeas, 50, equatoriana, depois de ir ao posto pedir seguro-desemprego. ‘Não há oportunidade aqui’”. Diante deste quadro, o governo neoliberal de Mariano Rajoy – expressão do ganancioso capital – ainda propõe retirar direitos dos trabalhadores. “Para as autoridades espanholas, uma das razões pelas quais o país enfrenta o desemprego é a rigidez do mercado de trabalho, que encarece as contratações”.
Por último, a Folha analisa a situação de Portugal. Neste caso, nem o jornalista conseguiu amenizar o cenário dramático do país. O governo até cumpriu à risca as imposições da “troika”, mas não há sinais de recuperação da economia. “Portugal teve de levar a cabo cortes com violentos custos sociais, inclusive nas pensões e na proteção a desempregados. Funcionários públicos tiveram salários reduzidos e o imposto de renda subiu. Mas diversas de suas fraquezas, incluindo um alto desemprego, persistem”.
A série de reportagem sobre a “ressaca europeia” poderia servir para a Folha relativizar os impactos da crise econômica no Brasil e até para desaconselhar a adoção do receituário neoliberal, proposto nas eleições pelo tucano Aécio Neves. Mas aí já seria pedir demais ao jornalão da famiglia Frias.
*
|
TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Previsões-2015: Mainardi será preso.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário