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Na Palestina, o sistema capitalista mundial está decidindo a nova sociedade escravista moderna que quer construir.
A HUMANIDADE ESTÁ VIVENDO UMA GUERRA PERMANENTE DO SISTEMA CAPITALISTA, PROLONGADA NO TEMPO E ASSASSINA EM SUA TAREFA DE DESTRUIÇÃO. PERMANENTE COMO TAMBÉM É A REVOLUÇÃO SOCIALISTA PELA QUAL LUTA UMA PARTE CONSCIENTE DA HUMANIDADE. Enquanto acontecia a Copa do Mundo de futebol, na Palestina, o SISTEMA CAPITALISTA MUNDIAL DECIDIA A NOVA SOCIEDADE ESCRAVISTA MODERNA QUE QUER CONSTRUIR. O problema não é Israel ou Palestina, o sionismo ou o Hamas, nem a concretização da alternativa mais lógica de “Dois Povos, um Estado”; o problema é como o imperialismo está pressionando com a guerra mundial, no Iraque, na Líbia, Palestina, Síria e Ucrânia, para definir seu futuro como império mundial. E faz isso em meio a uma imensa crise econômica e política em seu interior, que tenta resolver pela via militar contra a humanidade. O imperialismo está definindo, internamente, a direção que vai dar a resposta contrarrevolucionária à revolução permanente mundial que se desenvolve em distintas formas, características e condições nacionais, mas com um mesmo sentido de liberação nacional, popular e social.
E por essa condição de instabilidade do planeta é que o presidente Vladimir Putin gira o mundo fazendo alianças econômicas, políticas e militares estratégicas, assim como a República Popular da China. Isso confirma a gravidade e a profundidade da crise mundial, que tem a ver com uma estrutura superior em construção que supera as direções atuais, mas que, ao mesmo tempo, avançam e amadurecem impulsionadas e sustentadas pelas massas do mundo e sua consciência socialista. Nós dedicamos estas “reflexões” ao povo palestino, que luta por sua Independência a qual não poderá ficar nas mãos de uma burguesia ainda em improvável processo de construção; dedicamos também a essa maioria semi-silenciosa de milhões de judeus-israelenses que não concordam com a selvageria nazi-sionista de seu governo, agente e “porta-aviões de terra” do imperialismo na área; dedicamos também ao povo da Ucrânia que se sublevou contra a opressão do sistema capitalista europeu e das máfias da velha burocracia, que quer negociar porque teme que ESTAS FAÍSCAS VIREM O INCÊNDIO QUE MANDARÁ PELOS ARES A COEXISTÊNCIA PACÍFICA E OS ACORDOS POR BAIXO DOS PANOS: esta política burocrática pesa na balança que o enfrentamento com o imperialismo é uma “guerra de desastre final”, ao mesmo tempo que este, por sua vez, desenvolve essa guerra “por partes” a cada dia em todo o mundo. Ou não é guerra o que faz, e inclusive com viés econômico, contra a Argentina através dos FUNDOS ABUTRES (com o perdão destas aves de rapina que cumprem importante função de limpar a natureza)? O fundo, o real, é que o confronto não é entre Putin e Obama como governos ou indivíduos, mas sim A HISTÓRIA E SEU PROGRESSO, QUE JUSTIFIQUE SUA EXISTÊNCIA E PAPEL NA NATUREZA, E A NOVA SOCIEDADE SOCIALISTA. Por isso o massacre em Gaza contra o povo Palestino se agiganta, porque o povo não retrocede; e, defendendo seus direitos nacionais, é como se defendessem os direitos de todos os povos do mundo.
Há momentos desta estapa em que o curso da história faz uma reflexão e se prepara para enfrentar o imperialismo unipolar. O BRICS+A é uma deles, as viagens de Putin e do presidente da China pela América Latina é outro, a crise na Palestina e a intervenção do Egito impondo uma paralização nos assassinatos nazi-sionistas na Palestina e em Gaza, é outro.
Não basta “denuncia e repudiar”, isso não faz diferença pro sistema. É preciso reagir organizando os povos e derrotando-o em seu próprio covil. A ausência de uma Internacional Comunista de Massas, de partidos marxistas revolucionários de massas, de Centrais Sindicais que assumam a defesa do trabalhador desde o campo da LUTA DE CLASSES, as enormes contradições dos auto-proclamados partidos e organizações de esquerda, o surgimento de diversas organizações sociais, como o invento das ONGs, a crise dos Partidos Comunistas do mundo, sem saída na medida em que não fazem o balanço em perspectiva acerca do stalinismo e sua função no Estado Operário, a crise final da socialdemocracia, dos Partidos Socialistas do mundo, tudo isso, somado a outras centenas de elementos que não podemos incorporar neste espaço, são a base necessária para REDISCUTIR UMA VEZ MAIS a etapa de transição e a construção da nova direção revolucionária da humanidade.
O povo Palestino e sua digna luta pelo direito a sua nação sem conflitos com os demais, é a mesma luta, que saudamos, dos milhões que no Chile, Colômbia, Costa Rica e Argentina manifestaram-se metendo alegria às derrotas esportivas na Copa. A HUMANIDADE NÃO SE SENTE DERROTADA PELAS TRANSNACIONAIS IMPERIALISTAS, seja ADIDAS, NIKE etc… Do mesmo modo que o povo Palestino não se sente derrotado pelo novo massacre assassino com o qual o imperialismo e o sionismo querem mostrar ao mundo que estão dispostos a impor seu modelo de sociedade escravizada. Só assim se explica toda a fúria contra o povo palestino. Ou seja, não é pelo significado cultural, político, social ou econômico atual da Palestina, mas sim pelo exemplo que o povo Palestino dá de um nível da consciência humana que tem a segurança de que é preciso acabar com o putrefato regime capitalista e construir uma nova sociedade, o socialismo.
Eliseo Ramirez – 15 de julho de 2014.
Pela Direção Nacional do POR (Trotskista-Posadista) argentino.
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Solidariedade com o Povo Palestino.
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