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O Estado fechou o ano com déficit e o novo governador terá que priorizar investimentos. Esta foi a tônica da primeira reunião com o secretariado, realizada nessa sexta-feira (2) por Fernando Pimentel (PT) no Palácio Tiradentes.
Balanço das contas do Estado atualizado no Portal da Transparência aponta uma diferença de cerca de R$ 1,5 bilhão nos cofres públicos entre receita e despesa. Dados publicados no dia 1º de janeiro mostram que o governo arrecadou, em 2014, cerca de R$ 70 bilhões, enquanto os gastos que ficaram somaram R$ 71,5 bilhões. A diferença é parecida com o valor do empréstimo contraído pelo Estado junto ao Banco do Brasil, R$ 1,76 bilhão, que não caiu nos cofres do Executivo, apesar de decisão judicial que determinava o repasse até dezembro. O ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP), aliado de Aécio Neves, deixou o cargo reclamando que não tinha verba, para fazer pagamento de empreiteiras - Ver abaixo.
Despesas.
Ainda segundo informações disponibilizadas no site da Secretaria da Fazenda, até novembro do ano passado, os gastos maiores foram detectados nos fundos de incentivo e apoio. Nesse caso, a despesa foi de R$ 12,4 bilhões, aproximadamente, e a receita, de R$ 8,7 bilhões. No final de dezembro, a arrecadação com os fundos chegou a R$ 9,76 bilhões, ainda insuficiente para fechar no azul.
Segundo fontes que compuseram o governo passado, o balanço do último semestre de 2014 surpreendeu até mesmo o antigo secretariado, pelo fato de o saldo negativo ser “maior do que o previsto”. Procurado pela reportagem, o atual governo informou, via assessoria de imprensa, que os números do Portal da Transparência estão corretos, mas podem ser atualizados até o 10º dia útil de cada mês. O número divulgado pelo Transparência foi atualizado no dia 1º de janeiro, podendo sofrer alterações, com a entrada de novas receitas. O governo ainda informou que os secretários de Fazenda ou Planejamento não concederiam entrevista.
No último dia 30 de dezembro, o ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP) havia dito que o governo deixaria um superávit de R$ 200 milhões em 2014 e que contaria com as entradas de receitas de 2014 em janeiro deste ano.
A situação econômica do Estado, um dos principais assuntos discutidos na 1ª reunião do secretariado do novo governador, Fernando Pimentel (PT), na manhã de dessa sexta-feira (2), na Cidade Administrativa, foi mantida sob sigilo pela nova gestão. Na ocasião, ele agradeceu aos titulares das pastas por terem aceitado o convite para governar ao seu lado e teria dito, também, que os deputados estaduais ou federais que assumirão secretarias devem aguardar a publicação de suas licenças.
A conversa com os novos titulares ocorreu a portas fechadas e durou cerca de duas horas, na sala de reuniões Tomás Gonzaga, no Palácio Tiradentes. De acordo com o recém-nomeado subsecretário de Comunicação do governo estadual, Ronald Freitas, nem o governador nem seus secretários se pronunciaram sobre a reunião. Segundo ele, o encontro foi apenas uma conversa para “repassar as diretrizes” da nova gestão.
“Para todos”
Nessa sexta-feira, a sala onde ocorreu a reunião com os novos secretários de Estado já contava com a foto do novo governador na parede. Em sua conta no Facebook, o petista divulgou a nova marca do governo de Minas com a frase “Um governo de todos”. Na publicação da rede social, Pimentel afirmou que a logomarca expressa o “símbolo do que será a administração”. “Uma Minas Gerais muito mais aberta e generosa. Um governo de todos os mineiros e mineiras”, completou o novo governador.
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GOVERNO TUCANO DE MINAS DÁ CALOTE EM CONSTRUTORAS, QUE COBRAM A DÍVIDA.
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Após 12 anos à frente do governo de Minas Gerais, o PSDB e seus aliados entregarão o poder ao PT na quinta-feira (1º) com R$ 200 milhões em caixa, mas sofrendo cobrança pública pelos débitos que deixaram para trás.
O governo admite que recorreu a um artifício fiscal ao usar o superávit financeiro do exercício de 2013 para fechar as contas de 2014. E, mesmo assim, débitos ficarão pendentes, em valor total não informado.
Na semana de encerramento do atual governo, o Sicepot-MG (Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado) publicou em jornais mineiros uma carta que enviou ao governador Alberto Pinto Coelho (PP), cobrando o pagamento de R$ 350 milhões por obras realizadas para o Estado.
Os empreiteiros dizem que obtiveram do governador a promessa de quitação do débito até 20 de dezembro. "Manifestamos nossa indignação com os acontecimentos que vem ocorrendo e pedimos a máxima urgência na quitação das dívidas, conforme prometido", encerra a carta, assinada pelo presidente do Sicepot-MG, Alberto Salum.
A Folha pediu esclarecimentos ao governo, que, em nota, informou que avisou o Sicepot que o pagamento aos seus associados depende da liberação de recursos de operação de crédito (R$ 1,3 bilhão) contratada junto ao Banco do Brasil.O governo alega que desde agosto o Estado está apto a receber o recurso. Na Folha.
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TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
A turma do Aécio deixou um rombo no cofre para Fernando Pimentel.
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