Estão previstas reuniões na Câmara e fora, com direito a almoços e jantares com os candidatos. Cabos eleitorais de alguns candidatos estão posicionados nas principais entradas para conseguir a adesão de mais eleitores. A líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), definiu a eleição do novo presidente da Câmara como a "batalha central" para o futuro do país. Segundo ela, nessa disputa, cada segundo é importante. "Às vezes, a eleição da Mesa se define apenas no último segundo", disse. O PCdoB apoia o candidato do PT, Arlindo Chinaglia. Até agora, quatro deputados estão na disputa: Arlindo Chinaglia (PT-SP); Chico Alencar (Psol-RJ); Eduardo Cunha (PMDB-RJ); e Júlio Delgado (PSB-MG). Para ser eleito em primeiro turno, o candidato precisa ter maioria absoluta dos votos. Se os 513 votarem, serão necessários 257 votos para garantir a eleição na primeira disputa. Se isso não ocorrer, haverá segundo turno entre os dois mais votados, e o que receber o maior número de votos será eleito. Além do presidente, serão eleitos neste domingo dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes, que compõem a Mesa Diretora. Os nomes dos candidatos a esses cargos, no entanto, serão definidos apenas neste domingo, já que os cargos são designados aos partidos de acordo com o tamanho da bancada. Parlamentares novatos e reeleitos também vieram à Casa para receber botons identificadores e participar de um seminário realizado pela Câmara. Cada um recebeu credenciais e um kit com informações sobre a Casa, Regimento Interno, Constituição e outras publicações. Os novatos participam de reuniões de boas-vindas dos partidos e também entram em contato com lideranças da Casa. Fonte: Agência Câmara. *** *** *** PMDB indica Renan para disputar presidência do Senado.O PMDB oficializou nesta sexta-feira (30) o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como candidato do partido à presidência do Senado. A reunião da bancada do partido terminou com 15 dos 19 senadores pemedebistas se manifestando a favor da reeleição de Renan, que é o atual presidente da Casa.
Desde terça-feira (27), o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) anunciou que irá disputar a presidência, independentemente da indicação oficial do partido. Luiz Henrique já recebeu o apoio de representantes de seis partidos – PDT, PSDB, DEM, PSB, PP e PSOL – além de alguns colegas do próprio PMDB.
Como já tinha tomado a decisão “irrevogável” de entrar na disputa, Luiz Henrique optou por não participar da reunião do PMDB, e encaminhou uma carta aos colegas na qual comunicou a candidatura avulsa. Como, historicamente, a indicação do presidente é feita pelo partido com maior bancada, o senador Renan Calheiros criticou a decisão de Luiz Henrique de concorrer, mesmo não tendo o aval do PMDB. “É preciso respeitar a proporcionalidade, respeitar as indicações dos partidos. O Congresso não caminha por projetos pessoais, candidaturas avulsas. É fundamental não revogar as normas que fazem com que o Parlamento caminhe”, disse Renan depois de ter o nome oficializado. Criticado por ter demorado a assumir a candidatura à reeleição, Renan justificou que não poderia fazer o anúncio antes que seu partido tomasse a decisão, oficialmente. “O papel do presidente do Senado é complexo. Você não pode se colocar como candidato à reeleição, atropelando eventual legítimo interesse que porventura exista na própria bancada, como é o caso. Você primeiro precisa da indicação da bancada, do respeito à proporcionalidade para procurar os outros partidos, porque, quando antecipa essa decisão, as pessoas perguntam: 'e a manifestação do seu partido? Será que seu partido vai indicar você?'. Isso é fundamental, é o respeito ao estatuto, à regra e ao regimento do Senado Federal”, afirmou. Apesar de faltarem cerca de 48 horas para a eleição para a Mesa Diretora do Senado, Renan se disse “confiante”, e deve começar a ligar para os colegas em busca de apoio. Luiz Henrique, por sua vez, anunciou mais cedo que espera contar com 45 votos no próximo domingo (1º). Fonte: Agência Brasil. *** ** *** Candidatos à Presidência da Câmara participam de debate.Os quatro candidatos à Presidência da Câmara dos Deputados – Arlindo Chinaglia (PT-SP), Chico Alencar (Psol-RJ), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Júlio Delgado (PSB-MG) – aproveitaram o 3º Encontro Parlamentar realizado neste sábado (31) para dar as suas opiniões sobre a reforma política.
O evento era voltado a um debate entre deputados e cientistas políticos, mas os candidatos aproveitaram a oportunidade para falar sobre o tema com os professores Jairo Nicolau e Fabiano Santos.
Para o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o melhor jeito de sintonizar a Câmara com a sociedade é criar uma pauta de interesse do cidadão, que não necessariamente vai tratar de reforma política, mas de saúde e educação. "Na minha opinião, o caminho mais curto para falarmos com a sociedade é ter uma pauta que corresponda aos anseios populares, e reforma política eleitoral não é essa pauta", avaliou. Ele lembrou que, em 2007, foi levada a Plenário uma reforma política cuja votação emperrou já nos primeiros dois pontos - o financiamento público e o modelo de listas fechadas. O deputado Chico Alencar destacou como negativo o peso do dinheiro nas campanhas atuais e a subrepresentação das minorias. "Hoje, candidato competente é aquele competente em arrecadar e o candidato com chances é aquele que tem mais recursos", criticou. O deputado também cobrou novas formas de participação que permitam maior interação da sociedade. "Como criar formas para que as minorias também interfiram no processo?", questionou. Já o candidato do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), lembrou que a Comissão de Constituição e Justiça analisa, desde o final do ano passado, uma proposta de reforma política que ainda não teve a discussão iniciada por conta de obstrução de alguns partidos. Ele questionou esse movimento de obstrução e avaliou que a reforma política deveria começar por dois pontos: o modelo de eleição e o financiamento. "O modelo de eleição é fundamental para definir outro tema, o tempo de campanha. Será que há necessidade de 90 dias? Isso aumenta o custo da eleição", disse. O deputado Júlio Delgado (PSB-RJ), por sua vez, criticou a grande interferência do Executivo no trabalho dos parlamentares. "Temos duas medidas provisórias de ajuste trabalhista e previdenciário chegando à Casa, mas quantos projetos de iniciativa legislativa já não existem em tramitação aqui na Casa?", questionou. Os quatro candidatos concorrem à Presidência da Câmara em eleição marcada para este domingo (31), às 18 horas. Até lá, outros candidatos poderão surgir. Fonte: Agência Câmara |
TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
domingo, 1 de fevereiro de 2015
Câmara tem sábado movimentado em véspera de eleição - Deputados, cabos eleitorais, assessores parlamentares e jornalistas circulam pelos corredores da Câmara dos Deputados neste sábado (31), véspera da posse dos eleitos no ano passado e também da eleição da Mesa Diretora. Todos estão de olho na eleição, marcada para este domingo (1º/2), às 18 horas..
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