sábado, 7 de fevereiro de 2015

Há tentativa de criminalizar o PT, adverte Rui Falcão - Presidente da legenda vê “coincidência” entre nova fase da Operação Lava Jato e aniversário do partido, marcado para esta sexta.


O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, criticou a forma com que o Secretário de Finanças da legenda, João Vaccari Neto, foi conduzido a depor na Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (5). Para ele, a operação tenta criminalizar o PT e os dirigentes da legenda.
“Trata-se de uma tentativa de criminalização, uma coisa induzida, que vem sendo feita há muito tempo, com interesse de criminalizar o PT e os nossos dirigentes”, afirmou Falcão, a jornalistas.
Vaccari prestou depoimento na manhã desta quinta à Polícia Federal na nova fase da Operação Lava Jato. “Todas as perguntas feitas pelo delegado foram esclarecidas. Respondi a tudo com transparência, lisura e total tranquilidade”, enfatizou o tesoureiro.
Falcão ainda insinuou que a escolha da data para o depoimento de Vaccari teria sido realizada de forma a prejudicar o encontro nacional do partido, marcado para acontecer nesta sexta-feira (6), em Belo Horizonte (MG). O evento marca os 35 anos do PT e contará com a presença da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Foi uma coincidência que deveria chamar a atenção de todos”, ressaltou o presidente do partido.
O dirigente petista reforçou que todas as doações recebidas pela legenda são legais e declaradas na Justiça. Falcão ressaltou não haver intranquilidade em relação ao tesoureiro do partido, João Vaccari Neto.
Além disso, o petista voltou a declarar apoio a Vaccari. “Não há nenhuma razão para não apoiá-lo, já que vem cumprindo suas tarefas com correção, transparência e lisura. (Vaccari) Depôs na Polícia Federal, respondendo a todas as perguntas sem deixar dúvida. Sequer foi indiciado”, garantiu o presidente.

***
***
***

Todas as dúvidas foram esclarecidas à PF, afirma Vaccari.

A defesa do dirigente divulgou nota pública na qual reitera sua inocência e a lisura de sua gestão no PT.

O tesoureiro nacional do PT, João Vaccarri Neto, deixou, no início da tarde desta quinta-feira (5), o prédio da Superintendência Regional da PF em São Paulo, onde prestou depoimento durante a manhã, no âmbito da Operação Lava Jato.
Segundo o dirigente, os questionamentos em relação às apurações em curso, feitos pelo delegado Maurício Moscardi,  foram prontamente respondidos, sem dificuldades.
“Todas as perguntas feitas pelo delegado foram esclarecidas. Respondi a tudo com transparência, lisura e total tranquilidade”, enfatizou Vaccari.
O advogado de Vaccari, Flávio D’Urso, divulgou nota pública na qual afirma que o dirigente ansiava pela oportunidade de dar esclarecimentos na investigação e demonstrar as impropriedades publicadas pela imprensa em relação ao caso.
“O PT não tem caixa dois, nem conta no exterior, não recebe doações em dinheiro e somente recebe contribuições legais ao partido, em absoluta conformidade com a Lei, sempre prestando as respectivas contas às autoridades competentes”, diz o documento.
Leia a íntegra:

NOTA PÚBLICA

João Vaccari Neto, secretário de Finanças do Partido dos Trabalhadores – PT, por sua defesa, vem a público para dizer que há muito ansiava pela oportunidade de prestar os esclarecimentos que nesta data foram apresentados à Polícia Federal, para de forma cabal, demonstrar as inúmeras impropriedades publicadas pela imprensa nos últimos meses, envolvendo seu nome.
Reitera, mais uma vez, que o Partido dos Trabalhadores – PT, não tem caixa dois, nem conta no exterior, que não recebe doações em dinheiro e somente recebe contribuições legais ao partido, em absoluta conformidade com a Lei, sempre prestando as respectivas contas às autoridades competentes.
Sua defesa registra ainda, que o Sr. Vaccari permanece à disposição das autoridades, para prestar todos e quaisquer esclarecimentos, e que sua condução coercitiva, desta data, entendeu-se desnecessária, pois bastaria intimá-lo, que o Sr. Vaccari comparece e presta todas as informações solicitadas, colaborando com as investigações da operação “Lava Jato”, como sempre o fez.

São Paulo, 05 de fevereiro de 2015.

Prof. Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso

***
***
***

Em nota oficial, PT rebate acusações.

No documento, PT reitera só receber doações oficiais com registro na Justiça Eleitoral.

O Partido do Trabalhadores divulgou nota na qual rebate informações divulgadas, nesta quinta-feira (5), relativas às investigações no âmbito da Operação Lava Jato. No documento divulgado pela assessoria de imprensa, o partido reitera que recebe apenas doações legais, todas  declaradas junto à Justiça Eleitoral ao contrário do que acusam setores da imprensa.
De acordo com o texto, novas declarações de um ex-gerente da Petrobras, amplamente divulgadas, feitas em delação premiada, têm o objetivo de envolver o partido em acusações, sem apresentar provas. “Não merecem credito”, diz o documento.

Leia a íntegra:

“NOTA OFICIAL

A assessoria de imprensa do PT reitera que o partido recebe apenas doações legais e que são declaradas à Justiça Eleitoral. As novas declarações de um ex-gerente da Petrobras, divulgadas hoje, seguem a mesma linha de outras feitas em processos de “delação premiada” e que têm como principal característica a tentativa de envolver o partido em acusações, mas não apresentam provas ou sequer indícios de irregularidades e, portanto, não merecem crédito. Os acusadores serão obrigados a responder na Justiça pelas mentiras proferidas contra o PT.
Assessoria de imprensa do PT”


Da Redação da Agência PT de Notícias.

Nenhum comentário: