domingo, 8 de fevereiro de 2015

PT reúne militância em noite de emoção e reflexão - Partido fez ato público em comemoração aos 35 anos da legenda nesta sexta, em Belo Horizonte.

Com Dilma, Lula, Pepe Mujica e Pimentel, PT celebra 35 anos
Com Dilma, Lula, Pepe Mujica, Pimentel e outros inúmeros convidados, PT celebra 35 anos.

A cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, foi palco das comemorações pelos 35 anos do PT, na sexta-feira (6). A noite teve um discurso quase unânime: o partido se unir contra a campanha de ódio, rebater boatos e compartilhar informação.
O evento teve início às 19h30, no Centro de Convenções Minas Centro, com a presença de integrantes do diretório nacional do PT, parlamentares, governadores, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da presidenta Dilma Rousseff, dirigentes de partidos aliados e do convidado especial, o presidente do Uruguai, José Mujica.
O governador do Piauí, Wellington Dias, fez um passeio pela memória do Brasil para lembrar os avanços conquistados graças à política de redução da desigualdade social e valorização do trabalhador pelo “modo petista de governar”.
“O que era o Brasil na época da fundação do PT e o que passou a ser com eleição do primeiro presidente operário do Brasil? Pessoas que não tinham o que comer, passaram a ter. Pessoas que não tinham água para beber, agora têm. Pessoas que não tinham energia, que não tinham emprego, agora têm”, comparou.
Para Dias, as conquistas alcançadas pelos governos do PT “mexem com muitos interesses”. “A disputa é porque temos um Brasil que melhorou, que está menos desigual”, afirmou.
Terceiro a discursar no ato público, o governador da Bahia, Rui Costa, reforçou o apelo para que o partido faça uma reflexão construtiva, para seguir no combate aos maus feitos. O petista pediu empenho na campanha pela reforma política aos “indignados” com os escândalos de corrupção.
“Por mais que alguns tenham errado, o povo olha para trás e se pergunta ‘como era minha vida antes do Lula, antes da Dilma, antes do PT?’ E eu posso dizer como era a vida do Nordestino, sem água, como está o povo de São Paulo, sem universidade, sem escola técnica, sem estrada”, ressaltou o governador baiano.
Rui Costa disse ainda que o PT é maior que as críticas e a campanha difamatória. “Eles podem bater, bater, bater, mas a força do PT está na força do povo”, declarou, exaltando a plateia de mais de 3 mil pessoas, lotação máxima do espaço.
A cobrança pelo embate político também esteve presente na fala do presidente nacional do PT, Rui Falcão. Segundo o dirigente, a continuidade do governo da presidenta Dilma precisa do apoio e do empenho da militância em desmentir boatos e espalhar os feitos dos governos do PT.
“Nossa primeira tarefa é defender o governo da presidenta Dilma. É nosso dever dar sustentação ao cumprimento do programa de governo, bem como responder aos ataques desferidos contra ela”, afirmou.
O presidente do partido pediu ainda que o aniversário do PT promova uma reflexão necessária para os desafios que o partido tem pela frente.
“A oposição, após a eleição, tentou aplicar um golpe. E as tentativas contra nós não cessaram. A mídia golpista tenta nos desestabilizar, investem contra a Petrobras, com o objetivo de fragilizar a empresa e aniquilar com a política de conteúdo nacional e afastar a Petrobras do controle único do pré-sal e forçar a privatização da empresa”, declarou.
Para o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, há hoje um clima de “caça às bruxas” contra petistas na tentativa de amedrontar e envergonhar o partido. Mas, segundo ele, o PT deve seguir orgulhoso por nunca ter mudado de lado. “Sempre estivemos do lado do povo brasileiro”, pontuou.
Chefes de Estado – No discurso durante o ato público, a presidenta Dilma Rousseff convocou a militância a combater a desinformação sobre as ações do governo federal. Para ela, a batalha da comunicação deve ser travada nos próximos quatro anos.
“Não podemos permitir que a falsa versão se firme. Nós temos que levar a nossa versão à opinião pública e dar exemplos”, reagiu Dilma.
O presidente do Uruguai, José Mujica, também falou aos militantes petistas durante a comemoração dos 35 anos do partido. Para Pepe, como é carinhosamente chamado, é importante lutar pela igualdade.
“Quando se luta pela igualdade, e quando se luta para que os pobres deixem sua condição, e quando se luta por repartir os bens da sociedade, inevitavelmente se pode afetar interesses poderosos que existem”, declarou.

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Dilma: temos que travar a batalha da comunicação, diz ao PT.


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A presidenta Dilma Rousseff convocou a militância a combater a desinformação sobre as ações do governo federal, em especial nos próximos quatro anos de seu segundo mandato. O chamado aconteceu,nesta sexta-feira (6), durante a cerimônia de comemoração dos 35 anos do PT, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
“Nós devemos enfrentar o desconhecimento e a desinformação sem tréguas. A luta deve continuar”, declarou durante o evento que contou com as presenças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT, Rui Falcão, o ex-presidente José Mujica (Uruguai),governadores, ministros, parlamentares e militantes de todo o País.
Para a presidenta, é preciso reagir aos boatos e travar a batalha da comunicação.
“Não podemos permitir que a falsa versão se firme. Nós temos que levar a nossa versão à opinião pública e dar exemplos”, reagiu Dilma.
A presidenta pediu à militância que desminta quando for dito que o governo vai acabar com as conquistas históricas dos trabalhadores, “digam que não é verdade! Nós temos políticas de valorização do salario mínimo”.
E quando for mencionada a crise da água, continuou, pediu para que as pessoas lembrem que, desde o início da maior estiagem dos últimos anos, o governo federal está apoiando, com investimentos de valor elevado, todos os governos que enfrentam problemas com estiagem.
Ajustes – Segundo a presidenta, os ajustes de “caráter corretivo” adotados nos primeiros meses do segundo mandato são necessários para garantir a continuidade da geração de emprego e renda, marcas dos governo do PT. “As mudanças que o Brasil espera para os próximos anos dependem da estabilidade da nossa economia”, explicou.
Segundo Dilma, a economia brasileira sofre influencias externas, de baixo crescimento e resseção e, no plano interno, pontuou “uma das piores secas” dos últimos tempos, que resultou no aumento da inflação e no preço da energia.
“A superação da miséria era apenas um começo e é por essas mudanças que a população brasileira voltou em nós”, declarou.
A presidenta garantiu que as mudanças de percurso vão dar mais “consistência” e mais “velocidade” ao processo de construção do Brasil, “para que a gente dê um salto para um país com muito mais desenvolvimento e muito pais oportunidades para o povo brasileiro”.

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Luta contra criminalização do PT não acabou, diz Lula.

Segundo o ex-presidente, partido precisa enfrentar as tentativas de ligar PT à corrupção.

¨A luta não acabou”. Enfatizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em discurso durante a celebração dos 35 anos do Partido dos Trabalhadores, nesta sexta-feira (6), no Centro de Convenções Minas Centro, em Belo Horizonte (MG). Para ele, o desafio do partido nos próximos meses é desmontar a tentativa de “criminalização” arbitrada contra o PT por parte da imprensa.
“O critério da mídia é a criminalização do PT desde que chegamos ao poder. Não importa se é verdade ou mentira”, disse o ex-presidente ao citar a ação massiva da mídia para desgastar o governo da presidenta Dilma Rousseff.
“O PT é motivo de orgulho e deve ser cada vez mais”, rebateu ao conclamar a militância.
O evento reuniu a presidenta Dilma, a Direção Nacional do PT, ministros, parlamentares,  militantes e convidados como o ex-presidente do Uruguai José Mojica e representantes de partidos aliados na capital mineira.
Em uma breve volta ao primórdios do partido, Lula lembrou a luta pela democracia e enfrentamento da repressão sobre os trabalhadores que culminou na criação do PT.
“No dia 10 de fevereiro 1980, algumas centenas de brasileiros e brasileiras começaram a escrever uma das mais belas páginas da história política do nosso País”, relembrou.
“Um tempo em que estávamos conquistando na prática e no aprendizado da luta cotidiana o direito de livre organização sindical e política da classe trabalhadora. Nesse ambiente de luta, com os pés firmes no chão e grandes sonhos na cabeça nasceu o nosso querido partido”, contou.
Segundo Lula, o PT é um partido que surgiu para para mudar o Brasil e é essa trajetória, desde a fundação, que justifica o orgulho e as lutas por causas populares que ainda estão por vir.
“Nós contribuímos para mudar esse pais. A história do PT é o nosso maior patrimônio e ninguém pode tirar, porque ela é a mais verdadeira”, disse Lula, arrancando lágrimas emocionadas da presidenta Dilma Rousseff.
Lula fez questão de demonstrar apoio à presidenta Dilma, em tom de conselho, pelo que chamou de “tomada de decisões difíceis”, para corrigir os muitos problemas herdados e garantir os avanços, lembrando que o mesmo aconteceu em 2003, quando ele assumiu o governo.
“Mas jamais traímos o compromisso com as camadas mais pobres da população”.
Reflexão – Para o ex-presidente, o PT não pode esquecer suas origens e se 

um partido de gabinete. “Há muito mais preocupação em vencer as eleições, em manter e reproduzir mandatos que em participar da vida interna do nosso partido”, apontou.
“Precisamos fazer uma reflexão para manter nossa sintonia histórica com os anseios da sociedade brasileira”.

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Em discurso, Falcão conclama PT a defender governo Dilma.

Em discurso pelos 35 anos do partido, presidente nacional defendeu reformas política, tributária e agrária, além da Petrobras.

Em discurso, o presidente nacional do PT, Rui Falcão,afirma ser tarefa do partido defender o governo da presidenta Dilma Rousseff.
“É nosso dever dar sustentação ao cumprimento do programa de governo, bem como responder aos ataques desferidos contra ela, além de nos contrapormos às pressões conservadoras, dentro e fora do Congresso Nacional”, diz.
Falcão também critica os ataques da imprensa e da oposição contra a Petrobras. Para ele, a ação tem como objetivo fragilizar a empresa, “aniquilar” com a política de conteúdo nacional e forçar a privatização da estatal.
Além disso, o dirigente defende as reformas política, tributária, agrária e também o ajuste econômico promovido pela equipe da presidenta Dilma. Para ele, é preciso barrar a aprovação do Projeto de Emenda Constitucional 352/2013 que oficializa o financiamento empresarial e o voto facultativo.

Leia a íntegra do discurso.

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