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Domingo é o Dia Internacional do Mulher e o PTMG resolveu fazer uma homenagem diferente, gravamos vídeos das nossas deputadas, ex-deputadas, secretarias e da presidenta do diretório falando da luta diária da mulher, não só na política como na vida também.
A ex-deputada Maria do Carmo Lara também deixou sua mensagem, confira:
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“Queremos uma reflexão e um número maior de mulheres no mundo da política”
Domingo é o Dia Internacional do Mulher e o PTMG resolveu fazer uma homenagem diferente, gravamos vídeos das nossas deputadas, ex-deputadas, secretarias e da presidenta do diretório falando da luta diária da mulher, não só na política como na vida também.
Confira o que a deputada estadual Geisa Teixeira fala para todas as mulheres.
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“Queremos paridade entre homens e mulheres”
Domingo é o Dia Internacional do Mulher e o PTMG resolveu fazer uma homenagem diferente, gravamos vídeos das nossas deputadas, ex-deputadas, secretarias e da presidenta do diretório falando da luta diária da mulher, não só na política como na vida também.
O primeiro que vamos divulgar vai ser o da Rita Calazans que é a secretária de mulheres do PTMG, da uma olhada ai:
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Fazer político feminino ainda está por ser construído.
Cida de Jesus
Simone de Beauvoir
Vamos progredindo, é verdade. Foram muitas as conquistas, desde a década de 1930, quando as brasileiras alcançaram o direito do voto. E mesmo que ainda tímida, a presença feminina tem sido ampliada na luta popular, no debate público, nas direções partidárias, nos postos de comando e instâncias de decisão. Não por acaso, elegemos e reelegemos nossa presidenta, o que muito nos orgulha, como mulheres e petistas. Mas ainda é pouco.
Se considerarmos que as mulheres representam a maioria do eleitorado brasileiro, cerca de 52%, verificaremos que o número de eleitas é totalmente desproporcional. Segundo ranking divulgado pela União Interparlamentar (UIP), o Brasil ocupa a 117ª posição em participação feminina na política, ficando atrás de países como Ruanda, Bolívia e África do Sul. Dos 513 deputados federais, apenas 51 são mulheres e dos 81 senadores, apenas 12.
Já em Minas, onde as mulheres também superam 50% do eleitorado, a bancada feminina na Assembleia Legislativa conta com somente sete deputadas, em um universo de 77 parlamentares. Para se ter uma ideia, em 180 anos de existência, o Legislativo Mineiro teve apenas 31 deputadas. Essa discrepância nos leva a um questionamento: afinal, que espaço as mulheres estão conquistando na política? Sobretudo a nós, militantes e dirigentes partidários, cabe identificar os entraves, apontar caminhos e executar ações concretas para transformar essa realidade.
A obrigatoriedade das agremiações partidárias destinarem 30% de suas candidaturas às mulheres foi um avanço, mas ainda insuficiente para que haja uma igualdade de gênero na política. Isso prova que somente políticas afirmativas desta natureza não são capazes de promover uma maior conscientização da importância da participação feminina na luta social e política, inclusive entre as próprias mulheres. Fato é que, não raro, os partidos enfrentam dificuldades para o preenchimento das cotas em tempos de eleições, tendo que lidar com o desinteresse e a desmotivação de suas filiadas. Por que isso acontece?
Sem a pretensão de uma análise científica, do âmbito das ciências sociais e políticas, pela minha experiência na militância, atuação partidária e como mulher, arrisco-me a antecipar algumas causas. Há que se admitir que o ambiente político não costuma ser acolhedor com as mulheres. Pelo contrário, muitas vezes, chega a ser hostil e até agressivo, principalmente se disputamos os espaços de liderança. E o fato de sermos minoria já nos coloca em posição de desigualdade nesta disputa.
É também comum a desconfiança em relação à capacidade da mulher atuar na política. Questiona-se, por exemplo, se quando eleita, conseguirá conciliar as funções domésticas, profissionais e políticas. Ou, ainda, se terá condições emocionais para enfrentar as pressões de uma campanha eleitoral e mesmo do próprio mandato. Sem contar gracejos, assédios e uma certa condescendência protetora, que acabam por desmotivar a participação feminina. Instala-se, assim, um jogo do poder excludente, que leva muitas a desistirem.
O fato é que se as cotas cumpriram o papel de inserir as mulheres no processo eleitoral, não deixam de representar uma visão utilitarista de participação, que, na maioria das vezes, acaba limitada por estereótipos masculinos. Como bem destacou a ex-ministra Maria do Rosário, em entrevista, ainda precisamos construir um fazer político caracterizado pela condição feminina. Para tanto, são necessárias instituições fortes, que promovam o empoderamento das mulheres. Isso implica em mudanças nas relações de poder e na existência de espaços democráticos, participativos e de organização feminina. Sem dúvida, os partidos políticos, instituições ainda essencialmente masculinas, têm papel fundamental nesta tarefa.
Que tenhamos claro: a missão de construir de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária, em que todas as classes, culturas, raças, etnias e gêneros sejam respeitados em suas diversidades e direitos, é de todos nós. E nenhum projeto decisivamente humano se constrói sem mulheres e homens na mesma caminhada.
Cida de Jesus é socióloga e presidente do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais.
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Direitos de Igualdade entre Homens e Mulheres.
Por Mara Frois.
Nesta semana que antecede o Dia Internacional da Mulher, nós mulheres do Brasil ganhamos um grande presente! A aprovação,pelo Congresso Nacional, do projeto de leique altera o Código Penal e inclui o feminicídio na lista de homicídios qualificados, além de colocá-lo entre os crimes hediondos, com pena de 12 a 30 anos de prisão. Esta conquista tem de ser comemorada como todos os outros avanços que buscaram reduzir as desigualdades homem-mulher, herança histórica, que vem desde os tempos antigos dos homens das cavernas, passando por sociedades basilares da civilização ocidental, como Grécia e Roma.
Contudo, passamos a enxergar e a nos incomodar com este comportamento há pouco mais de um século, contra milênios de existência anterior de ideias e atitudes que colocam o sexo masculino em um patamar elevado na sociedade, subjugando o sexo feminino, não admitindo a igualdade de direitos para o homem e a mulher, gerando violência física e moral, morte de inúmeras mulheres na história, que ficaram impunes ou foram punidos com menor rigor.
Nos tempos atuais, homens e mulheres têm os mesmos direitos, sendo que a inferioridade moral da mulher, em certos países, advém do domínio injusto e cruel que o homem assumiu sobre ela. É resultado das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza, pois, entre os homens moralmente pouco adiantados, a força faz o direito.
O homem não pode subjugar a mulher, quer física ou moralmente, pois são diferentes em suas funções perante a sociedade apenas quanto à natureza da organização física de cada um. As desigualdades fundadas pela ignorância e pela força bruta desaparecerão com o progresso e a aplicação da justiça.
Por tudo o que lemos, a Lei do Feminicídio não é um tratamento desigual dado às mulheres, e sim, uma correção do rumo da história da humanidade, para proteger as que foram subjugadas, humilhadas por séculos. É uma lei que necessita, urgentemente, ser implantada para reforçar outras conquistas como a Lei Maria da Penha.
A igualdade da mulher não é mais uma concessão da força à fraqueza, é um direito fundado sobre as próprias leis da Natureza, sendo que há muito abrimos a era da emancipação legal da mulher, da igualdade e da fraternidade.
A paridade entre ambos os sexos tem de ser reconhecida no âmbito das residências, nos trabalhos, na sociedade, na política, e em todos os locais onde exista uma mulher e um homem. E este é um momento especial, quando se apresenta uma maior oportunidade de avançarmos nesta luta, pois, temos tendo no mais alto posto de comando do País uma mulher, uma vencedora que chegou aonde chegou por competência e méritos próprios, e que dia a dia se esforça por ver colocado em prática o Princípio da Constituição Federal que diz que todos são iguais perante a Lei.
Mara Frois é Advogada e Assessora da Secretaria de Mulheres do Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais.
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“Sigamos sempre fortes e unidas, na busca incansável pelos nossos direitos”
Domingo é o Dia Internacional do Mulher e o PTMG resolveu fazer uma homenagem diferente, gravamos vídeos das nossas deputadas, ex-deputadas, secretarias e da presidenta do diretório falando da luta diária da mulher, não só na política como na vida também.
A presidenta do PTMG Cida de Jesus, também deixou sua mensagem para todas as companheiras, pelas lutas nos espaços políticos, combate ao machismo e a lógica patriarcal que todas nós vivem.
Confira o vídeo:
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TERRAS ALTAS DA MANTIQUEIRA = ALAGOA - AIURUOCA - DELFIM MOREIRA - ITAMONTE - ITANHANDU - MARMELÓPOLIS - PASSA QUATRO - POUSO ALTO - SÃO SEBASTIÃO DO RIO VERDE - VIRGÍNIA.
domingo, 8 de março de 2015
“8 de março dia de relembrar a caminhada e busca das mulheres”
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