terça-feira, 10 de março de 2015

‘Panelaço’ fracassou em seu objetivo, avalia PT.




Movimentos foram convocados por meio de materiais sofisticados, patrocinados por adversários, com a meta de diminuir o alcance do pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff.
As manifestações que aconteceram em algumas cidades brasileiras durante pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff foram orquestradas para impedir o alcance da mensagem, mas fracassaram em seus objetivos. A avaliação é do secretário nacional de Comunicação do PT, José Américo Dias, e do vice-presidente e coordenador das redes sociais da legenda, Alberto Cantalice.
A comprovação do curto alcance do protesto veio pelas próprias redes. A hashtag#DilmadaMulher, em apoio à presidenta, tornou-se uma das mais usadas pelos internautas e entrou para o trending topics do Twitter, durante a fala da presidenta em cadeia nacional de rádio e tevê.
O chamado “panelaço”, realizado por moradores de bairros de classe média , como Águas Claras (DF), Morumbi e Vila Mariana, em São Paulo, e Ipanema, no Rio, foram mobilizados durante o final de semana por meio das redes sociais, conforme monitoramentos do PT.
“Tem circulado clipes eletrônicos sofisticados nas redes, o que indica a presença e o financiamento de partidos de oposição a essa mobilização”, afirma José Américo.
“Mas foi um movimento restrito que não se ampliou como queriam seus organizadores”, completa.
O secretário avalia que apesar da intensa convocação e dos investimentos na divulgação do protesto, a mobilização não repercutiu nas áreas populares e perdeu o alcance.
Para Cantalice, a movimentação via internet tem ligações com outras reações ao governo, oriundas de setores que pretendem um golpe contra a atual gestão.
“Existe uma orquestração com viés golpista que parte principalmente dos setores da burguesia e da classe média alta”, define o vice-presidente.
Ele avalia que essas reações são semelhantes às que estimularam as chamada “Marchas da Família”, com o apoio da grande mídia, e se tornaram os baluartes do golpe que derrubou o presidente João Goulart.
“Hoje, reciclados, investem em novas formas de atuação buscando galvanizar os setores populares”.
O protesto dos moradores de áreas nobres foi ironizado na internet. O perfil do Facebook “Sem Panelaço” publicou levantamento no qual mostra que a manifestação se restringiu a poucos bairros de regiões ricas da capital paulista.
No Twitter, o panelaço virou piada. “Minha amiga agora: Aqui no Nordeste, nenhum panelaço. Acho que é porque não tem mais panela vazia por aqui”, postou Camila Moreno em seu microblog.
Ajustes – Durante pronunciamento em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, a presidenta Dilma defendeu o ajuste fiscal, que vem sendo implementado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
Ela atribuiu a necessidade de ajustes à persistência da crise internacional e aos efeitos da seca que afeta as regiões Nordeste e Sudeste, tranquilizou a população e negou que o País viva um crise nas “dimensões que dizem alguns”.
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Frente Parlamentar debate reforma do Ensino Médio.


Iniciativa foi lançada pela deputada petista Luizianne Lins (PT-CE). Grupo pretende discutir ações que melhorem a vida dos jovens brasileiros.
Lançada na última quinta-feira (5) por iniciativa da deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), a Frente Parlamentar em Defesa das Políticas Públicas de Juventude pretende trazer ao debate a reforma do Ensino Médio.
“É importante repensar o modelo do Ensino Médio no Brasil. Temos investimentos importantes, mas os números de evasão ainda são desafiadores, bem como o descompasso entre idade e série. Qual a carga horária ideal? O que fazer nessa carga horária? Qual o conteúdo a ser trabalhado?”, ressalta a parlamentar.
Luizianne diz que, além da reforma do Ensino Médio, está na pauta para iniciar os trabalhos da Frente a revisão do Plano Nacional de Juventude.
“Em alguns casos, parece que nós ainda temos escolas do século XIX, professores do século XX e alunos do século XXI. Como atingir, então, as reais necessidades dessa nova geração que está aí? São perguntas e desafios importantes que a Frente vai procurar tratar e discutir com os demais parlamentares e com o conjunto da representação da sociedade civil interessada no tema”, explica.
A deputada entende que é preciso fazer discussões que avancem a Educação em em todos os estados brasileiros. “Essa Frente irá repercutir as políticas públicas do ponto de vista do Congresso Nacional, já que vai se tornar uma frente mista. A senadora Fátima Bezerra (PT-RN), membra da comissão vai recolher as assinaturas necessárias no Senado”, destacou.
Também participaram do lançamento da Frente os deputados federais Aliel Machado (PCdoB/PR), vice-presidente da frente; o deputado Reginaldo Lopes (PT/MG); Gabriel Medina, secretário nacional de juventude da Secretaria Geral da Presidência da República; Mirele Cardoso, representante da União Nacional dos Estudantes (UNE); Angela Guimarães, presidente do Conselho Nacional da juventude; Djair Soares, representante da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas.

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Deputada Margarida Salomão repudia “humor” com assassinato de mulheres



“Nada temos a dizer em termos da liberdade de expressão, mas a liberdade das pessoas se expressarem não é a liberdade de ofender, de magoar e, particularmente, de insultar a luta das mulheres contra a violência exercida contra elas mesmas”, afirmou a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG) em repúdio a duas manifestações recentes que usaram o “feminicídio como metáfora política”.
A deputada, em Plenário nesta segunda (09), rechaçou a charge de Chico Caruzo publicada na capa do jornal “O Globo”, neste domingo, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Para ela, o desenho, que representou a presidenta Dilma Rousseff antes prestes a ser decapitada, foi elaborado em um “momento de infelicidade extrema” do chargista, à véspera da sanção da lei que agrava a penalidade do feminicídio.
Outro ato criticado foi a manifestação de Alexandre Infante, juiz federal de Minas Gerais e diretor da Ajufe (Associaçao dos Juízes Federais do Brasil). Ele publicou em seu perfil no Twitter um “comentário absolutamente alucinado”, segundo Margarida Salomão, insinuando que a presidenta ao sancionar a lei do feminicídio, estaria legislando em benefício próprio. “Um juiz é alguém que deve ter compostura, que deve ter reserva na sua expressão, que não deve abusar da sua prerrogativa para fazer uma piada de péssimo gosto e lamentável”, criticou.
Margarida lembrou que a Lei do Feminicídio resultou de uma luta travada no plenário. Ela destacou também que a sociedade brasileira não só comemora as conquistas da história recente no Dia da Mulher, mas também assinala as lutas que permanecem: contra a violência, contra a desigualdade de remuneração, contra a falta de oportunidades e contra a falta de espaço na política.
“Repudiando a violência simbólica, pois a violência que se exerce contra as mulheres não é apenas a física, repudiando o caráter antidemocrático e a falta de compostura nessas expressões, eu trago aqui a manifestação como deputada, como mulher e como cidadã brasileira de absoluto desgosto “, encerrou o pronunciamento.
Fonte: Assessoria de Comunicação Deputada Margarida Salomão.
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