quinta-feira, 30 de abril de 2015

Dilma usará redes sociais para falar ao povo no 1º de Maio.


Segundo ministro, presidenta não usará a cadeia de rádio e tevê comumente usada na ocasião.
A presidenta Dilma Rousseff usará as redes sociais para falar à população no dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador, em vez da tradicional cadeia nacional de rádio e tevê.
A informação foi divulgada pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, nesta segunda-feira (27), após reunião de coordenação política marcada no Palácio do Planalto.
“Nós optamos, por meio de uma decisão coletiva, de toda a coordenação política – coletiva e unânime –, que ela (Dilma) deveria valorizar as redes sociais e dialogar com a sociedade brasileira por meio delas”, disse.
De acordo com o ministro, é uma forma de valorizar outros modais de comunicação.
“A presidenta não precisa, necessariamente, se manifestar apenas por meio das cadeias nacionais”, afirmou.
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VI Encontro de Movimentos Sociais de Minas Gerais.


O VI Encontro de Movimentos Sociais de Minas Gerais que acontecerá nos dias 1 a 3 de maio, na Praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O tema do encontro desse ano é “Povo mineiro tem pressa de um projeto popular”. A participação da militância petista é imprescindível para construir ao lado de outras correntes progressistas, com movimentos do campo e da cidade, uma frente política e social para defesa da democracia, das pautas dos trabalhadores (as) e das reformas estruturais.
Também fazem parte do encontro atos relacionados aos trabalhadores, homenagem e debates no dia 30 de abril.
As inscrições estão sendo feitas somente pela internet no site:  http://migre.me/pCSnx
Acesse também a página do Encontro no facebook!
Confira abaixo a programação completa:

             30 de abril – Quinta-feira
14h – Na cidade administrativa presidente Tancredo Neves Gramado, entre os prédios Minas e Gerais – Comemoração do dia do Trabalhador
19h – Debate sobre terceirização e PL 4330 promovido pela OAB e CUT (Faculdade de Direito da UFMG – Praça Afonso Arinos)

             01 de maio – Sexta-feira
07:30h – Missa do trabalhador  (Praça da Cemig em Contagem)
10h – Abertura do VI Encontro de Movimentos Sociais de Minas Gerais  (Praça Assembleia Legislativa, onde ocorrerá todo encontro de 01 a 03 de maio)
10:30h – Formação de núcleos de organização do encontro
12:30h – Almoço
15h – Ato de rua
19h – Jantar
20h – Cultural

             02 de maio – Sábado
7h – Café
8:30h – Elementos para conjuntura e orientação para trabalho em grupos
9h – Trabalho de grupo
12h – Almoço
14h – Oficinas

– Oficina 1 – Terceirização / PL 4330
– Oficina 2 – Petrobrás, pré sal e luta política
– Oficina 3 – Papa Francisco e os movimentos populares: terra, trabalho e moradia
– Oficina 4 – Luta pela educação e pelo Piso dos professores
– Oficina 5 – Reforma agrária
– Oficina 6 – Reforma urbana
– Oficina 7 – Constituinte para a reforma política
– Oficina 8 – Transmissão ao vivo
– Oficina 9 – Produção colaborativa de comunicação
– Oficina 10 – Estêncil
– Oficina 11 – Tarifa de energia
– Oficina 12 – Meio ambiente, água e mineração
– Oficina 13 – Democratização dos meios de comunicação
Além de outras  10 oficinas

17h – Plenária de síntese da conjuntura e calendário de lutas
19h – Jantar
20h – Cultural
            Dia 03 de maio – Domingo
7h – Café
7:30h – Intervenção na cidade
10h – Plenária mulheres
12h – Almoço

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“Dilma vai vetar”, diz Lula sobre PL 4330.



Para o ex-presidente, projeto que trata da terceirização é retrocesso. Texto está em tramitação no Senado e foi aprovado pela Câmara.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, na terça-feira (28), o Projeto de Lei 4330, aprovado na Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado Federal. O texto regulamenta a terceirização e permite, na atual forma, que todas as atividades-fim sejam terceirzadas.
“Tranquilamente, a companheira Dilma vai vetar”, afirmou Lula, ao participar de simpósio que relembrou os 35 anos da Greve de 1980, em São Bernardo do Campo (SP). Na época, 140 mil metalúrgicos paralisaram as atividades por campanha salarial durante 41 dias.
Na segunda-feira (27), a presidenta Dilma Rousseff disse que o projeto de lei da terceirização não pode representar a perda de direitos trabalhistas ou de arrecadação de impostos para o Estado.
“A terceirização tem de estar ancorada em duas exigências. De um lado, o pagamento de impostos, porque nós não podemos virar um país em que ninguém paga imposto”, afirmou a jornalistas durante visita a municípios de Santa Catarina que foram atingidos por um tornado.
Para Lula, a atual proposta que regulamenta a terceirização é um retrocesso que remete ao período anterior ao governo de Getúlio Vargas. O governo do ex-presidente foi responsável, na década de 40, por criar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
“Estamos voltando a 1930, tentando estabelecer uma relação de trabalho com um só ganhador, o patrão, e milhões de perdedores, os trabalhadores”, declarou no simpósio.
“Com essa lei eles querem voltar ao passado, quando a classe trabalhadora era tratada da forma mais perversa possível”, completou Lula.
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Medidas do governo garantem atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência.
Em março de 2015, a assinatura de uma portaria interministerial tornou mais humano o atendimento às mulheres vítimas de violência. A portaria faz parte do Programa Mulher: Viver Sem Violência, sancionado pela presidente Dilma Rousseff, em 2013, e prevê duas medidas: que o IML (Instituto Médico Legal) passe a considerar a coleta de material e os exames clínicos do paciente feitos no hospital do SUS para possível processo criminal – isso evita que a vítima passe pelo constrangimento de ser examinada duas vezes após sofrer violência, além de acelerar o processo -; e institui o Grupo de Trabalho de Saúde da Mulher com Deficiência e Mobilidade Reduzida, para garantir atendimento que leve em consideração as especificidades de cada paciente, além da capacitação de profissionais.
O Programa Mulher: Viver sem Violência foi criado para ampliar a integrar os serviços públicos existentes voltados às mulheres em situação de vulnerabilidade. Em 2013 e 2014, 27 estados brasileiros aderiram ao programa, e foram recebidas 200 mil denúncias de violência corridas em 3.416 municípios.
O programa prevê a ampliação da Central de Atendimento à Mulher – o Disque 180, organização e humanização do atendimento às vítimas de violência sexual e a implantação e manutenção de Centros de Atendimento às mulheres em situação de violência no campo e na floresta (inclusive nas fronteiras com Bolívia, Uruguai, Paraguai e Guiana Inglesa).
É importante salientar que o acesso aos serviços de saúde e de abrigamento será feito pela logística de transporte gratuito vinculada ao Disque 180 e à Casa da Mulher Brasileira, que também passou a contar com Delegacias especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), juizados e varas, defensorias e promotorias, equipe psicossocial e equipe para orientação de emprego e renda, depois da criação do Programa Mulher: Viver Sem Violência.
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Leonardo Boff: Reduzir maioridade penal é forma de “vingança da sociedade contra os jovens”



Para teólogo, a “prisão é a pior escola que existe”; em programa de TV, ele também disse que hoje quase todas as religiões estão “doentes de fundamentalismo”: “E aí, o atraso. Porque as pessoas ficam rígidas, excluem, não dialogam”
O teólogo, filósofo e escritor Leonardo Boff defendeu ontem (28) a manutenção da maioridade penal ao participar do programa Espaço Público da TV Brasil. Ele disse ser a favor da reeducação dos jovens quando cometem crimes. Boff acha que a prisão é a pior escola que existe. Por isso, segundo o teólogo, a redução da maioridade penal para 16 anos, como previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171/93, em tramitação na Câmara dos Deputados, “seria uma espécie de vingança que a sociedade faz contra os jovens”.
De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 111 mil adolescentes estão sob medida socioeducativa. Desses, 88 mil cumprem prestações de serviços e 23 mil estão internados cumprindo penas com privação de liberdade. Do universo de adolescentes em privação de liberdade, 63% cumprem pena por furto, roubo ou tráfico de drogas e 0,01% praticou atos contra a vida.
Boff é um dos iniciadores da chamada Teologia da Libertação – que trabalha pelo direito dos pobres, o direito à vida e à liberdade – ganhou vários prêmios na luta em favor dos marginalizados. Foi ordenado sacerdote da Igreja Católica, mas deixou a igreja pelas posições consideradas polêmicas levantadas pela Teologia da Libertação. Atualmente, ele assessora comunidades de base e ministra cursos em universidades brasileiras e estrangeiras.
“Hoje quase todas as religiões estão doentes, doentes de fundamentalismo e aí, o atraso. Porque as pessoas ficam rígidas, excluem, não dialogam”, disse. “A função principal da religião é dar aquela aura que o ser humano precisa para dar um sentido mais profundo da vida”, destacou ao analisar a situação atual das religiões no mundo.
O teólogo elogiou a atuação do papa Francisco por representar um projeto de uma igreja sem pompas e aberta ao diálogo com a sociedade. “Esse papa eu logo o saudei como um papa da salvação, porque a Igreja estava absolutamente desmoralizada pelos escândalos financeiros, pelos pedófilos. Nenhum cardeal europeu queria ser candidato porque enfrentavam uma crise terrível e tiveram que buscar alguém de fora. Então, eu acho que o nome dele Francisco é mais que um nome, é o símbolo de um projeto. Projeto de uma Igreja simples, aberta a todo mundo”.
Para Boff, há uma diferença desse papa em relação aos antecessores. De acordo com ele, Francisco está aberto a discutir questões como a relação homoafetiva, pois “abriu brechas que permitem à Igreja ser mais flexível”.
O teólogo defendeu, durante o programa, o PT como um partido voltado à políticas sociais e criticou a atuação do juiz Sérgio Moro, na Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras. “Acho que ele não está fazendo justiça. Ele está só vazando coisas do PT e não dos demais partidos”, disse. “A Justiça brasileira não é uma Justiça justa. É uma Justiça partidista”, acrescentou.

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