segunda-feira, 11 de maio de 2015

Mata Atlântica receberá R$ 20 milhões para recuperação da vegetação.


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e o Ministério do Meio Ambiente lançaram nesta terça-feira (5) o programa BNDES Restauração Ecológica, que vai financiar, com recursos não reembolsáveis, projetos de recuperação da vegetação nativa em biomas como a Mata Atlântica, os Pampas e o Cerrado.
A primeira fase do programa contará com recursos de R$ 20 milhões e começará com foco na Mata Atlântica, bioma que era atendido pelo programa BNDES Mata Atlântica, já encerrado.
A Mata Atlântica é considerada prioritária por estar próxima da população urbana, por ser a que possui menor vegetação nativa remanescente e também por seu papel na manutenção do abastecimento de água na região Sudeste.
O presidente do banco, Luciano Coutinho, considerou o programa um passo inicial para aumentar a escala da restauração ecológica no Brasil: “Temos um imenso desafio pela frente, e esse desafio é de 12 milhões de hectares nos próximos 20 anos, de recuperação no Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa. É um superdesafio, e esse é um pequeno passo inicial. Um passo que temos muito orgulho de fazer e ao qual se sucederão outros”.
As regras para se candidatar ao financiamento serão divulgadas no site do banco, e o prazo para submeter um projeto vai até o próximo dia 3 de julho. As iniciativas deverão propor a recuperação de áreas com entre 200 e 400 hectares, sem a necessidade de serem contínuas.
As áreas a serem recuperadas poderão ser em unidades de conservação, de posse ou domínio público, em Reserva Particular do Patrimônio Natural constituídas voluntariamente, em Reserva Legal e em Assentamentos da Reforma Agrária ou em Territórios Quilombolas, em terras indígenas reconhecidas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e em áreas de preservação permanente (APP).
Os candidatos também poderão financiar a aquisição de sementes, mudas, insumos, máquinas e equipamentos, cercas, viveiros de espécies nativas, mão de obra, pesquisas, estudos e serviços técnicos para a execução, manutenção e monitoramento da restauração, entre Todos os biomas brasileiros poderão ser contemplados, com atual exceção da Amazônia, que já conta com o Fundo Amazônia.

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Gasmig vai expandir rede de gás natural e ampliar número de clientes.


Em entrevista à Agência Minas, o presidente da Companhia, Eduardo Ferreira, destaca a retomada de obras na capital e RMBH e as metas para a sequência de trabalho.
O gás natural é um combustível mais econômico, limpo e menos poluente, com diversas vantagens e benefícios, como a redução do consumo global de energia e a diminuição do custo de seguro, transporte e armazenagem. Em Minas Gerais, a distribuição canalizada do insumo energético é feita exclusivamente pela Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), responsável pelo atendimento a segmentos industrial, residencial, gás natural liquefeito, automotivo e termelétrico, uso geral e residencial.
Universalizar o uso do gás natural em Minas Gerais é um dos objetivos centrais apontados pelo atual presidente da Gasmig, Eduardo Ferreira. A recente retomada de obras em Belo Horizonte, após alinhamentos com a prefeitura municipal, reforça esse propósito. Trabalhos também estão em andamento para testes na rede de distribuição e sua consequente ampliação.
Em entrevista à Agência Minas Gerais, o presidente da Companhia destaca avanços em pesquisa para a expansão da rede de gás natural, que vai chegar a novos bairros da capital e RMBH. Além disso, com muita entrega e dedicação, a Gasmig pretende alcançar uma meta ousada: saltar de 2,5 mil para pelo menos 80 mil clientes até 2018. Confira a entrevista:
Agência Minas Gerais: Como a retomada de obras será importante para o adensamento da rede de distribuição da Gasmig?
Eduardo Ferreira: A retomada é fundamental para manter em dia o cronograma de obras e também a nossa meta de acolher cerca de 80 mil clientes até 2018, demanda que já pode ser atendida com a rede que temos construída. Atualmente, temos mais de duas mil unidades domiciliares que já consomem gás natural na Grande BH e cerca de 500 clientes comerciais e industriais em todo o Estado.
Agência Minas Gerais: Neste momento, por que as recomposições e ajustes são estratégicos? Eles vão ampliar a rede de gás natural residencial, comercial ou ambos?
Eduardo Ferreira: A atuação da Gasmig, hoje, em Belo Horizonte, visa à ampliação da sua rede, atendendo tanto os clientes residenciais quanto comerciais. A recomposição asfáltica e das calçadas é primordial para manter a qualidade das vias para a população, a organização da cidade e a segurança de pedestres e motoristas. Os ajustes são importantes porque a Gasmig preza pela prestação de um serviço de qualidade, colocando, em primeiro lugar, a segurança de todos. Portanto, a Companhia faz questão de fazer os reparos que julga necessários, a partir das suas próprias vistorias de rotina ou das análises feitas pelos órgãos competentes.
Agência Minas Gerais: A capital mineira, atualmente, com o trabalho da Gasmig, conta com uma boa margem desta alternativa energética? Quanto já se avançou e quanto ainda se quer avançar no aperfeiçoamento desses processos?
Eduardo Ferreira: A Gasmig já tem aproximadamente 70 km de redes de gás natural canalizado em Belo Horizonte, construídas dentro das mais modernas técnicas de engenharia (método não destrutivo para execução das linhas) e com os mais sofisticados materiais. Até o final do ano, vamos executar mais 20 km de redes, ampliando a oferta para quase toda a região Centro-Sul de Belo Horizonte e mais o Vila da Serra em Nova Lima. Dispomos de capacidade para ligar até 100 mil clientes até o fim de 2015. Além disso, vamos continuar com o processo de expansão, até 2017, para outros bairros, como Gutierrez, Prado, Padre Eustáquio, Graça, Cidade Nova, Floresta, entre outros. E não pararemos por aí. Pretendemos universalizar o gás natural canalizado como insumo energético para diversos outros bairros de BH e Região Metropolitana ao longo dos anos seguintes.
Agência Minas Gerais: Que intervenções estão previstas também para a RMBH?
Eduardo Ferreira: No bairro Vila da Serra, em Nova Lima, já concluímos as obras para instalação da rede de gás natural. No momento, apenas aguardamos a liberação de alvarás em alguns trechos da capital para fazer a ligação, disponibilizando o insumo energético aos moradores daquela região. Também temos estudos para expansão da rede em Contagem, Betim e Santa Luzia, por exemplo, além de cidades do interior do Estado, como Juiz de Fora, Ipatinga e Poços de Caldas.
Agência Minas Gerais: “Minas movida a gás natural” é a visão da Gasmig. Quais são os planos para a sequência de trabalho da atual presidência para avançar nesse objetivo?
Eduardo Ferreira: A extensão da rede de distribuição de gás natural em Minas Gerais é muito inferior a outros estados como o Rio e São Paulo. Isso sem considerar que o território mineiro é muito maior. Temos, atualmente, 2,5 mil clientes e queremos atingir pelo menos 80 mil até 2018. Portanto, há um gigantesco trabalho pela frente na expansão da nossa rede e na captação de clientes. Nesse sentido, estamos revendo todos os projetos de expansão da malha, além de novas proposições para ampliação da malha de distribuição a outras regiões do estado de Minas que ainda não são atendidas, e o próprio adensamento da rede para atendimento a consumidores residenciais e comerciais em cidades que já integram nossa malha de distribuição. É importante salientar que o gás natural é insumo energético extremamente competitivo e sustentável ambientalmente se comparado a outras fontes energéticas. Portanto, há um grande mercado a ser conquistado em Minas Gerais.

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