terça-feira, 26 de maio de 2015

Minas Gerais prorroga campanha de vacinação contra a gripe até 5 de junho.


Meta é alcançar pelo menos 80% de cada grupo prioritário. A vacina é segura e só não deve ser tomada por pessoas com alergia grave a ovo e derivados.
Quem ainda não se vacinou contra a gripe, vai poder procurar uma unidade de saúde até o dia 5 de junho. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) decidiu estender o prazo da campanha para que os mineiros tenham mais tempo para se vacinar.
No total, 52% do público alvo previsto foi imunizado. Das crianças entre 6 meses e menos de 5 anos de idade, 568.200 foram vacinadas, isso representa 48,90% de cobertura. Entre as gestantes, 194.022 foram às unidades de saúde, cobertura de 43,67%. E 1.225.573 pessoas com 60 anos ou mais se vacinaram, o que representa 52% do total.
A meta é vacinar pelo menos 80% de cada um dos grupos prioritários para a vacinação, a fim de reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da gripe, na população alvo para a vacinação.
Sobre a vacina.
A vacina é segura e só não deve ser imunizado quem tem alergia grave a ovo e derivados. Para saber mais sobre a campanha contra a gripe em Minas acesse www.saude.mg.gov.br/gripe. Saiba quem deve se vacinar, formas de prevenção e confira, ainda, a galeria de imagens para compartilhar nas suas redes sociais e fazer parte da campanha.
Datas.
No dia 4 de junho, quinta-feira, feriado nacional, as unidades básicas de saúde não vão funcionar. No dia 5, sexta-feira, o funcionamento da unidade ficará a critério do gestor municipal.
Fonte e imagem: Agência Minas
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Rossetto: Mais Mercosul, mais Brasil no mundo.



Alguns defendem mudanças na relação do Brasil com o Mercosul, mas o bloco favorece a ampliação de emprego, bem-estar e renda nacional O Mercosul entra no debate nacional de maneira surpreendente. Algumas vozes têm defendido mudanças drásticas no rumo da posição brasileira em relação ao bloco. Essas vozes defendem que, em lugar do Mercosul, o […]
Alguns defendem mudanças na relação do Brasil com o Mercosul, mas o bloco favorece a ampliação de emprego, bem-estar e renda nacional
O Mercosul entra no debate nacional de maneira surpreendente. Algumas vozes têm defendido mudanças drásticas no rumo da posição brasileira em relação ao bloco. Essas vozes defendem que, em lugar do Mercosul, o Brasil deve estabelecer acordos bilaterais de livre comércio, principalmente com as grandes potências mundiais.
Propõe, na prática, o abandono da correta estratégia de dar ênfase à integração seguida pelo Brasil nos últimos 13 anos. Essas visões foram fortemente debatidas durante a última eleição presidencial, no ano passado. No programa vitorioso, a concepção de inserção do Brasil no mundo está escrita de maneira clara, como é possível ler a seguir:
“Junto à reconstrução das políticas econômicas e sociais, os governos Lula e Dilma tiveram de realizar uma profunda mudança na presença do Brasil no mundo. O segundo governo Dilma dará continuidade a esse processo, em sintonia com as transformações pelas quais vêm passando a cena internacional.
“A prioridade à América do Sul, à América Latina e ao Caribe se traduzirá no empenho em fortalecer o Mercosul, a Unasul e a Celac (Comunidade dos Países da América Latina e Caribe), sem discriminação de ordem ideológica.”
A realidade concreta comprova o acerto dessa política externa. O Mercosul foi, em 2013, o maior receptor dos investimentos estrangeiros diretos na América Latina e Caribe, recebendo 46,7% dos aportes de capital a toda a região.
No comércio entre os países do bloco, quase 85% dos produtos exportados pelo Brasil aos sócios do Mercosul são manufaturados. Em comparação, a média geral da exportação de produtos industrializados do Brasil representa só 48,5%. Ou seja, o Mercosul é um modelo de integração produtiva que favorece a ampliação do nível de emprego, do bem-estar e da renda nacional.
Além disso, a perspectiva do Mercosul transcende a dimensão econômico-comercial. Por um lado, está orientado pela concretização de direitos e da identidade cultural comunitária. Por outro, fortalece tanto a inserção do Brasil no mundo, como o seu poder de negociação com as grandes potências.
Os mecanismos e organismos de integração regional –Mercosul, Unasul e Celac– reforçam o papel ativo da região na promoção da estabilidade, da democracia e da conformação de um mundo multipolar.
Fica claro que quando nações de um mesmo continente comprometem o seu destino com estratégias econômicas comuns e integradas, o ambiente de cooperação e de paz nessa região se fortalece.
O país não diminui a importância do relacionamento com os Estados Unidos, com quem mantém –e seguirá mantendo– intensa interação econômica, científica e tecnológica. O mesmo vale pra União Europeia e para o Japão.
O pertencimento do Brasil aos Brics é hoje –e será cada vez mais– um importante vetor para a concretização dos interesses nacionais e os do Mercosul no mundo. O bloco congrega as principais potências emergentes e terá crescente influência no cenário internacional.
Um processo profundo e complexo de integração entre países assimétricos, como estamos realizando no Mercosul, requer trabalho e perseverança. A União Europeia, por exemplo, demandou mais de meio século para se consolidar, e somente foi concretizada pela persistência histórica e estratégica compartilhada entre as duas principais economias daquele continente.
O nosso governo, liderado pela presidenta Dilma e representado com competência pelo Itamaraty nas negociações internacionais, vai manter como estratégia uma política externa que assegura a projeção do Brasil no mundo e é base constitutiva do nosso projeto de nação.
(Artigo originalmente publicado pelo jornal “Folha de S. Paulo”, no dia 20 de maio de 2015)
Miguel Rossetto é ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República
Foto e fonte: Agência PT de Notícias
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Abertas as inscrições para o Enem 2015.



Começaram hoje (25) as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), estudantes de todo o país poderão fazer as inscrições até o dia cinco de junho.
Para fazer a inscrição no Enem 2015, o estudante deverá acessar o site oficial do exame. A inscrição só podem ser feitas na página do Enem 2015: http://enem.inep.gov.br/.  A taxa do exame é de R$ 63,00, sendo que o pagamento deve ser efetuado somente no Banco do Brasil, pelo guia da GRU Simples (Guia de Recolhimento da União) e deverá ser feito até o dia 10 de junho, sob pena de não confirmar a inscrição por falta de pagamento.
São isentos do pagamento da taxa, os concluintes do ensino médio em 2015, que estejam matriculadas em escolas da rede pública de ensino e aqueles que declararem e comprovarem a carência socioeconômica, bolsistas integrais em escolas particulares também podem solicitar o benefício da isenção.
No Enem de 2015, candidatos que sejam travestis e transexuais podem usar o nome social. A inscrição deve ser feita normalmente, no prazo previsto no edital. Posteriormente, entre 15 e 26 de junho, eles devem encaminhar, por meio do sistema do participante, na página do Enem na internet, cópia de documento de identificação, uma foto recente e o formulário preenchido, disponível online.
Algumas semanas antes da prova, os estudantes receberam nos e-mails cadastrados o confirmação de inscrição Enem 2015, que será enviado para o endereço eletrônico informado pelo estudante. A confirmação da inscrição será enviada somente por e-mail, então fique atento ao preencher os dados. Quem não receber, pode ter acesso ao cartão de confirmação 2015 no endereço eletrônico http://enem.inep.gov.br/, após a liberação do INEP.
Para mais informações acesse: portal.mec.gov.br

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PT tem 16,6 mil novos filiados em 2015.



Levantamento do jornal “Estado de S. Paulo” aponta que número de filiados cresceu nos primeiros cinco meses deste ano. Somente em abril, foram 10,8 mil novas adesões.
O Partido dos Trabalhadores registrou, somente nos primeiros cinco meses deste ano, um aumento considerável do número de filiados. De acordo com o jornal “Estado de S. Paulo“, em matéria publicada neste domingo (24), foram 16.640 novas filiações até a última sexta-feira (22).
Em comparação ao mesmo período do ano passado, o número é 81% maior. Nos cinco primeiros meses de 2014, o partido recebeu 9.187 adesões. Apenas em abril de 2015, foram 10,8 mil filiados – no mesmo mês de 2014, foram 384 filiações.
Para o secretário de Comunicação da legenda, José Américo, o aumento no número de filiações pode ser visto como uma defesa do partido. Ele também considera que a organização da legenda nas redes sociais também pode ter influenciado nas adesões.
“Setores da base social do PT saíram em defesa do partido. Para eles, a forma de reagir é a filiação”, explicou o dirigente, em entrevista ao jornal.
Atualmente, o PT conta com 1.740.110 filiados e está presente em 84% dos municípios brasileiros. Ao todo, são 3.206 diretórios municipais e 1.494 comissões provisórias.
Além disso, 149 mil novos filiados aguardam na fila para fazer cursos de formação política obrigatórios para a formalização de adesões ao PT.
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Não tenho temor disso, diz Dilma sobre impeachment.



Em entrevista ao jornal mexicano “La Jornada”, a presidenta disse acreditar que discussão sobre impeachment tem caráter de luta política.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, em entrevista ao jornal mexicano “La Jornada publicada neste domingo (24), não temer um processo de impeachment. Para ela, essa discussão tem um caráter de “luta política”.
“Eu acho que tem um caráter muito mais de luta política, entende? Ou seja, é muito mais esgrimido como uma arma política. Agora, a mim não atemorizam com isso. Eu não tenho temor disso, eu respondo pelos meus atos. E eu tenho clareza dos meus atos”, garantiu a presidenta.
Além disso, Dilma comentou o esquema de corrupção na Petrobras, denunciado pela Operação Lava Jato.
“A Petrobras tem 90 mil funcionários, quatro funcionários foram e estão sendo acusados de corrupção. Ninguém pode falar antes de ser condenado, mas todos os indícios são no sentido de que são responsáveis pelo processo de corrupção”, avaliou.
Ainda segundo a presidenta, há um certo “exagero” em análises que abordam um quadro de instabilidade em governos da América do Sul.
“Eu não acredito que a democracia engendre situações de paz dos cemitérios. A democracia engendra manifestações de rua, reivindicações, expressão de descontentamento. E nós, na América Latina, temos de cuidar muito, porque a raiz golpista sempre perpassa a cultura política dos países. Não dominantemente mais. Não, eu não acredito nisso”, disse Dilma.
Fonte: Agência PT de Notícias
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Patricia Rodrigues: As cotas e o 5º Congresso do PT.
Em 02 de Setembro de 2011, no 4° Congresso do Partido dos Trabalhadores as Mulheres ao som de “Partido, Partido, é das Trabalhadoras” acabava de ser aprovada a paridade de gênero nos espaços de direção do PT. Não só, o 4° Congresso avançava ao reconhecer também a necessidade da composição das direções com cotas de […]
Em 02 de Setembro de 2011, no 4° Congresso do Partido dos Trabalhadores as Mulheres ao som de “Partido, Partido, é das Trabalhadoras” acabava de ser aprovada a paridade de gênero nos espaços de direção do PT.
Não só, o 4° Congresso avançava ao reconhecer também a necessidade da composição das direções com cotas de negras (os) e jovens. A luta das mulheres do PT é a luta da própria história do Partido dos Trabalhadores, e das Trabalhadoras!
Vale lembrar que as cotas não são debate novo dentro das fileiras do PT e daquilo que o PT como partido de esquerda propunha e propõe para o Brasil, e negar esses avanços as vésperas da realização do 5° Congresso do PT não é razoável.
As cotas, como sabemos, são mecanismos de reparo histórico, de garantia de visibilidade das bandeiras e das opressões vivenciadas pelas mulheres, negros e negras numa sociedade como a Brasileira que se constituiu com base na reafirmação das desigualdades, na opressão patriarcal e racista.

De onde vem a contribuição à luta e a discussão sobre as cotas?
O Segundo Encontro Nacional do PT sobre o Movimento de Mulheres já se ocupava do debate acerca da participação das mulheres nos espaços de decisão, a criação da Secretaria Nacional de Mulheres do PT.
Em 1988 em pleno processo da Constituinte consolidou-se intenso debate feminista dentro e fora do PT, pautava-se desde a divisão sexual do trabalho, a luta por melhores condições de vida das mulheres, sua participação nos rumos da política e dos espaços públicos e a tripla opressão vivida pelas mulheres negras em sua condição de classe, racial e sexual.
Como fruto e reflexo da luta contra essas contradições o 1° Congresso Nacional do PT aprovara as cotas de 30% da presença das mulheres nos espaços de direção do partido.
A luta dos 30% não parou no debate interno partidário, podemos dizer que a aprovação da Lei 9.504/1997 que estabelece que pelo menos 30% de mulheres sejam inscritas para disputar os espaços do legislativos é fruto do acumulo das lutas das mulheres petistas e feministas. Assim como as cotas raciais nas universidades e no serviço público foram avanços necessários que também decorrem dessas lutas.
Por isso a indignação necessária contra quem defende a supressão da políticas de cotas no PT, com base muitas vezes em argumentos elitistas que nunca o PT ousou utilizar, de que a desqualificação de direções se deve a política de cotas ou de que as cotas e as discussões específicas de negros, negras, mulheres e jovens dividem a classe.
Ao contrário, a luta por superação desses processos dentro da classe trabalhadora significa a ciência de que a manutenção da desigualdade entre sexos, a manutenção da desigualdade entre negros dentro das fileiras da própria classe trabalhadora resulta ela sim na divisão desigual da classe, criando privilégios dentro da mesma e não contribui para o avanço do socialismo. Aprovar a manutenção das desigualdades entre os próprios trabalhadores (as), discutir qualquer projeto de desenvolvimento que não considere efetivamente a vida das mulheres com manutenção da iniquidade de “raça/etnia” não é uma luta que se pretende de fato transformadora.
OS AVANÇOS NECESSÁRIOS:
O atual desenvolvimento do debate sobre as cotas no 5° Congresso do PT deve caminhar não para sua negação, mas sim para os avanços e sua efetivação.

Os avanços podem significar mais do que a presença desses setores nos espaços de direção partidária, deveria apontar inclusive para os avanços da Reforma Política que o PT quer propor ao Brasil, com garantia de efetivação da eleição de mais mulheres e não somente a inscrição de suas candidaturas, com listas paritárias que permitam de verdade que a sub-representação de negros, mulheres e jovens não seja mais a realidade da política brasileira.
É com base nisso que deveríamos estar fazendo o debate das cotas no 5° Congresso do PT.
Porque a luta do PT sempre foi a luta pelas mudanças do Brasil e com ela se confunde, retroceder nas políticas de suas fileiras internas pode significar retrocessos para o Brasil.
Na Luta até que todas sejamos iguais!
Patricia Rodrigues é socióloga, feminista e militante do PT

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