quarta-feira, 15 de julho de 2015

Cunha, Gilmar Mendes e Paulinho se reúnem para discutir… impeachment!




Uma reunião que só no Brasil atual pode acontecer sem consequências políticas e legais. Um ministro da Suprema Corte reúne-se com o presidente da Câmara dos Deputados  mais um deputado que é de um pequeno partido, Solidariedade, mas de uma importante central sindical, a Força Sindical, Paulo Pereira, conhecido como Paulinho da Força.
O que discutem, qual é a pauta? O impeachment da presidenta, a votação de suas contas eleitorais no Tribunal Superior Eleitoral e as de seu governo no Tribunal de Contas da União. Na sobremesa, a discussão sobre o código de processo civil.
A chamada do jornal diz tudo. Na capa da Folha de S. Paulo de hoje: “Cunha discute impeachment com ministro do Supremo.”!!!!!
Fizeram uma avaliação da votação no TSE, segundo um parlamentar que pediu anonimato, falaram de um movimento para pedir ao TCU para adiar a votação para depois do recesso parlamentar. Trataram das condições para o impeachment, de um acordo entre Temer, Cunha, Renan e Aécio. Seria um parlamentarismo branco, tal como defendem Cunha e Serra.
Se isso não é golpe, estamos todos nos iludindo e caminhando para o cadafalso.

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¨O BRASIL VOLTARÁ A CRESCER E ESTARÁ EM POSIÇÃO ÚNICA NO MUNDO¨.





Mais uma entrevista com opiniões e fatos que desmentem a tese que a Petrobras está inviabilizada ou em crise final. Ou, pior, que não tem como manter-se como operadora única e com um mínimo de 30% de participação nas concessões do pré-sal, pretexto usado por José Serra para propor o fim ao modelo de partilha e a política do conteúdo nacional.
Wim Thomas, chefe da equipe de análise energética da Shell e membro do Conselho Mundial de Petróleo, em entrevista hoje na Folha, diz textualmente: o Brasil voltará a crescer e está em posição única no mundo. Poderá escolher no futuro se desejará usar energia fóssil ou renovável. Nem a queda do petróleo ou a crise na Petrobras mudam os planos da Shell para o país. A maioria das empresas, no mundo, teve de recuar (cortar investimentos, como a Petrobras fez) neste ano, por causa do preço do petróleo. O que vemos mundialmente é que, quando uma companhia entra em crise, mas possui um corpo técnico de qualidade emerge ainda mais forte.
Ele disse tudo isso referindo-se à “crise” na Petrobras.

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